O Sol deve continuar abrasador e sem previsão de chuva para os próximos dias. Na zona rural de Juazeiro e Petrolina a situação é de calamidade. O Instituto Nacional de Metrologia (Inmet) divulgou que, no Brasil, centenas de cidades estão há mais de 130 dias sem chuva. Com isso, mais de 12 milhões de brasileiros foram afetados e não veem uma gota de chuva há mais de três meses.
Informação, através da Defesa Civil, é que em Juazeiro a última chuva intensa no município aconteceu no mês de abril, quando os órgãos de meteorologia registraram um volume de cerca de 100mm.
A sensação térmica em Juazeiro e Petrolina é mais de 40 °C nesta época do ano. Segundo meteorologistas, além da estiagem neste ano, fatores humanos contribuem com o aumento da temperatura na região. Até o próximo mês de outubro o município, de acordo com a Defesa Civil, continua em situação de emergência, através do Decreto do Governo Federal. O decreto deve ser renovado.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, também reconheceu que quatro cidades de Pernambuco, estão em situação de emergência por conta do enfrentamento a estiagem na região. Os municípios são: Afrânio, Jatobá e Petrolina, no Sertão; e Caruaru, no Agreste do estado.
A portaria foi assinada por Wolnei Wolf Barreiros , secretário nacional de Proteção e Defesa Civil. O mesmo decreto também reconhece situação de emergência em municípios dos estados de Alagoas, Paraíba e Sergipe.
De acordo com dados do Monitor de Secas, nos últimos anos, houve a intensificação da seca no oeste do estado devido às anomalias negativas de precipitação. O monitor mostra que a situação passou de seca fraca (S0) para seca moderada (S1).
Com esse decreto do Governo Federal, os municípios podem solicitar recursos ao MIDR para ações de enfrentamento da emergência. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD).
Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.
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