25 de outubro, é comemorado o Dia do Sapateiro. A data é uma homenagem a dois irmãos, os santos Crispim e Crispiniano, que durante o dia pregavam o cristianismo, e à noite, para sobreviver, trabalhavam como sapateiros. Moldado na arte de fabricar e consertar sapatos, a profissão é uma das mais antigas.
A necessidade de produzir sapatos surgiu quando o homem percebeu que precisava proteger os pés dos obstáculos do solo, do frio e de outras ameaças.
A profissão não está extinta, mas é considerada ameaçada, visto que, com as indústrias da moda ditando as regras e fazendo produtos praticamente descartáveis, o trabalho dos sapateiros já não é tão usual. Porém, apesar dos tempos modernos, ainda há quem recorra a um sapateiro, seja para um conserto, ou uma engraxadinha.
Em Juazeiro, alguns profissionais resistem e seguem fazendo o que mais amam. Fazer ou recuperar sapatos.
Ao longo dos anos, aliás, de décadas – já que a arte passa de pai para filho, eles vão sobrevivendo como artesões e até deram nome ao local onde estão fixados: Baixa dos Sapateiros.
Por RedeGN/Foto: Divulgação