Robinson Almeida afirma que o PT não fará nenhum movimento para desestabilizar o mandato de Adolfo Menezes

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O deputado estadual Robinson Almeida afirmou que os deputados do PT têm “plena convicção” de que o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD), reúne as melhores condições para presidir a Casa Legislativa pelos próximos dois anos.

Em conversa com a imprensa na noite de segunda-feira (20), durante o lançamento do programa Ouro Negro 2025, voltado para a valorização dos blocos afros, de samba, afoxés e blocos indígenas no Carnaval de Salvador, o deputado comentou a decisão do PSD, liderado pelo senador Otto Alencar, de apoiar por unanimidade a reeleição de Menezes à presidência da Casa no próximo dia 3 de fevereiro, assim como a proporcionalidade na disputa pela primeira vice-presidência, cujo candidato ao cargo é o líder do governo Rosemberg Pinto (PT).

De acordo com Robinson Almeida, a tese da proporcionalidade nos cargos da Mesa Diretora sempre foi defendida pelos deputados da Federação Brasil da Esperança (PT-PCdoB-PV), bancada que reúne 17 parlamentares. Ele descartou de forma veemente que o colega Rosemberg Pinto esteja se colocando ao posto com o objetivo de assumir a presidência da Casa de forma automática, num eventual impedimento de Adolfo Menezes de exercer o mandato.

“Nós defendemos que Adolfo tenha um mandato de dois anos, que Adolfo seja o nosso presidente pleno. Não partirá do PT, nem da sua bancada, nenhum movimento para desestabilizar o mandato do deputado Adolfo. Nós estamos apoiando com convicção que ele é o que reúne as melhores condições para presidir a Casa Legislativa nos próximos dois anos”, frisou.

Sobre a mudança do Regimento Interno, que está em vias de ser alterado antes da eleição da Mesa Diretora para regulamentar que uma nova eleição seja convocada pelo vice-presidente do Legislativo num prazo de 24 horas em caso de vacância do cargo, o petista considerou necessário que haja um debate entre os deputados para regulamentar o que ele chamou de “vazio regimental”.

“As regras, as pessoas votam sabendo. Agora, em relação aos prazos, aos ritos, creio que ainda haverá muita conversa porque 24 horas é possível organizar uma eleição tecnicamente convocada a quórum? Então, eu creio que são sugestões que precisam ser amadurecidas e a casa ter um regramento que seja, ao mesmo tempo, democrático, mais funcional e acho que a gente vai chegar ao entendimento que teremos uma votação de uma chapa única para dirigir a Assembleia no dia 3 de fevereiro”, pontuou.

Conforme mostrou ao Política Livre na segunda-feira, antes da reunião do PSD, Rosemberg se mostrou contrário à mudança no Regimento e admitiu que não planeja chegar à vice-presidência para “apenas coordenar o processo eleitoral”.

Carine Andrade/Política Livre

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