Éden confirma nome de Sandro Magalhães para disputar presidência do PT, depois de renunciar à reeleição

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O presidente do Partido dos Trabalhadores da Bahia, Éden Valadares, que optou por não concorrer à reeleição ao comando da legenda no Estado, afirmou, nesta quarta-feira (12), que sua decisão foi pautada pelo compromisso da renovação dos quadros do PT na Bahia, “que tem como maior entusiasta o senador Jaques Wagner”. Em entrevista à Rádio Baiana FM, Éden destacou a importância de dar oportunidade ‘a novos e qualificados quadros que possam contribuir e enriquecer o debate interno para o PT se aproximar cada vez mais da nova classe trabalhadora e da nova realidade promovida pelas transformações sociais desde a fundação da legenda, há 45 anos’.

O foco do presidente do PT agora, segundo ele, é cumprir seu mandato e coordenar a eleição interna ‘mais democrática, participativa e de maior unidade possível’. “Esperamos fazer um grande PED (Processo de Eleição Direta), um grande processo de mobilização, transparente, limpo, com igualdade de disputa entre as correntes e que a gente produza sempre a maior unidade possível sempre tendo um partido mais junto da classe trabalhadora, mais renovado, mais inovado e cada vez mais na luta. Renovar, inovar, atualizar é preciso sempre”, destacou.

O dirigente estadual citou alguns nomes que já lançaram suas candidaturas como exemplo de oxigenação, a exemplo de Liu, do MST, Ellen Coutinho, membro do Diretório Nacional do PT e diretora da Fundação Perseu Abramo, e Sandro Magalhães, presidente do PT de Serrinha. “Então já fico feliz. O que penso é que se já cumpri meu ciclo, Jonas também cumpriu, Everaldo também cumpriu, esses nomes são lembrados, claro, porque eles são ex-presidentes do PT, mas penso, insisto, que é hora de a gente dar oportunidade a novas pessoas para formar novas lideranças e seguir o desafio de renovar, inovar, modernizar e aproximar o PT dessa nova classe trabalhadora que hoje é muito diferente da classe trabalhadora do tempo em que a gente fundou o PT em 1980 para agora em 2025. E mesmo quando a gente chegou com Jaques Wagner em 2007 para cá o perfil da classe trabalhadora também mudou muito e nada mais natural do que o PT se modernizar, inovar, se atualizar para seguir dialogando, representando e liderando essa classe trabalhadora”.

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Éden, que já cumpriu tarefas diferentes no movimento estudantil, na UNE, nos governos do Estado e no Federal, onde foi chefe de gabinete da presidente Dilma Rousseff, coordenou as campanhas de Jaques Wagner, de Rui Costa e de Jerônimo Rodrigues, foi secretário da Juventude do PT, disse estar honrado com seu trabalho à frente do PT, ‘como o de dar transparência e um controle maior sobre as finanças da legenda, sanar e profissionalizar as finanças de campanha, do Fundo Partidário e de um processo mais democrático de distribuição do Fundo Eleitoral’.

O presidente do PT também citou os avanços promovidos pelo partido na comunicação, interagindo mais com a militância e desenvolvendo uma relação de maior proximidade com a imprensa. “Tivemos um desafio grande, acho que nisso nós avançamos muito, é atualizar a comunicação do PT. Quando nós chegamos na presidência, a gente vivia muito atrasado, era um partido muito analógico e a gente fez investimento grande de contratação de pessoal, de qualificação da nossa equipe, de participação dos dirigentes nesse processo de comunicação, sobretudo nas mídias digitais, de aproximar o PT da sua militância também em digital”, disse Éden, acrescentando que agora, por meio dos Encontros Territoriais do PT, a legenda irá avançar na territorialização do partido no estado.

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