Moro defende Renata Abreu como candidata ao governo de SP no lugar de Arthur do Val

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Presidenciável do Podemos, Sergio Moro defende que Renata Abreu, presidente da sigla, seja a candidata ao Governo de São Paulo no lugar de Arthur do Val, o Mamãe Falei, que entregou seu pedido de desfiliação do partido nesta terça-feira (8).

Além dele, o senador Álvaro Dias (PR), também uma liderança do partido, propõe o nome da deputada federal. Com o apoio das forças majoritárias do Podemos, ganha força a possibilidade de que ela seja a escolhida.

“A candidatura da presidente Deputada Renata Abreu unifica todas as forças e lideranças do partido. A presidente é aclamada por toda a base política do Podemos. Marcharemos unidos. Muito importante São Paulo ter pela primeira vez uma mulher no Palácio dos Bandeirantes”, diz Thiago Milhim, presidente do diretório paulista do Podemos.

Moro e Dias devem fazer o convite publicamente a Do Val nas redes sociais nas próximas horas.

Caso se confirme, a escolha do Podemos por Renata Abreu frustra a expectativa do MBL de indicar alguém do grupo para o lugar de Do Val. Eles defendem os nomes de Heni Ozi Cukier e Rubinho Nunes, que nesse cenário manteriam suas candidaturas a senador e deputado federal.

As lideranças do Podemos também acreditam que a candidatura de Renata tende a unificar o partido no estado, retirando prefeitos e deputados do Podemos que atualmente estão apoiando Rodrigo Garcia (PSDB).

Arthur do Val, o Mamãe Falei, viajou ao leste europeu com a justificativa de que ajudaria a população ucraniana.

Em áudios divulgados na sexta-feira (4), ele afirma que as ucranianas são “fáceis” de pegar por serem pobres —e que a fila de refugiados da guerra tem mais mulheres bonitas do que a “melhor balada do Brasil”.

“Elas olham [para ele, Arthur] e vou te dizer: são fáceis porque elas são pobres. E aqui, cara, minha carta do Instagram, cheio de inscritos, funciona demais. Funciona demais. Depois eu conto a história”, disse o deputado nos áudios.

Fábio Zanini, Folhapress/Foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados/Arquivo

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