
Profissionais da Unidade Pernambucana de Atendimento Especializado (UPAE) de Petrolina estão enfrentando atrasos salariais. Segundo uma funcionária (que prefere o anonimato), a situação se agravou após a não realização da licitação para nova gestão da unidade, que segue sem contrato vigente na atual administração estadual.
Além da questão salarial, a estrutura da unidade enfrenta graves problemas. Equipamentos estão sucateados, cadeiras de atendimento quebradas e os computadores não atendem mais à demanda. Os valores pagos por consulta também não sofrem reajuste há mais de quatro anos.
“Foram reduzidos mais da metade de todos os atendimentos, consultas, procedimentos e cirurgias. Não existe mais mutirão como antes. As filas estão enormes, tanto para consultas quanto para procedimentos cirúrgicos. A Secretaria Estadual de Saúde paga por produção, ou seja, só repassa o valor com base na quantidade de atendimentos realizados. Mas sem contrato e com a estrutura do jeito que está, fica inviável manter o ritmo que tínhamos antes”, relatou. O espaço segue aberto para esclarecimentos por parte da gestão estadual ou da administração da unidade.
Foto: Ascom