
Oficialmente federados desde terça-feira, PP e União Brasil demonstram falta de alinhamento em pelo menos sete estados. Em Acre, Bahia, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Roraima e Amapá, enquanto um dos partidos apoia o governo estadual, o outro atua na oposição. A reportagem é do jornal “O Globo”.
Na maior parte desses casos — seis dos sete estados —, o PP tem se aliado aos Executivos locais, fortalecendo vínculos políticos e ocupando espaços nas administrações estaduais. A Bahia é o exemplo mais expressivo dessa divergência: o ex-prefeito de Salvador ACM Neto, uma das principais lideranças do União Brasil, é o principal opositor do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e já se movimenta como pré-candidato ao governo em 2026.
Em contrapartida, o PP baiano vem estreitando laços com a gestão petista, atuando na Assembleia Legislativa como parte da base governista. O cenário evidencia os desafios de harmonizar estratégias regionais dentro da nova federação. O próprio governador, no entanto, tem minimizado o impacto político dessa desarticulação.
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