Alguns petistas estão preocupadíssimos com as gestões que o governador Rui Costa (PT) passou a fazer no sentido de escolher seu secretário de Educação, Jerônimo Rodrigues, para candidato do partido ao governo baiano.
Acham que será mais um erro político a ser debitado na conta da sigla, mergulhada repentinamente num rio pedregoso há três semanas, quando o senador Jaques Wagner auto-abortou sua candidatura à sucessão estadual.
Há três preocupações com a opção de Rui, que vem sendo nos bastidores corroborada por Wagner como forma de evitar mais conflitos com o governador. A primeira é o completo desconhecimento de Jerônimo pelo eleitorado.
A segunda, o fato de ter tido um desempenho sofrível em sua pasta, especialmente durante a pandemia, que contribuiu para jogar a avaliação sobre o setor na Bahia para uma linha inferior à da superfície.
Seria um passivo que pode ser explorado de maneira devastadora pela campanha adversária de ACM Neto, candidato do DEM a governador. Além disso, contaria contra o virtual candidato petista seu perfil pessoal.
Ele é considerado retraído e ruim de palanque – o oposto, por exemplo, do secretário de Relações Institucionais, Luiz Caetano, que começou a semana como favorito no PT e pode acabar sendo batido pelo colega de secretariado.
Sobre essa característica de Jerônimo dizem que não tem Sidônio nem gênio da lâmpada que dê jeito! Aliás, sob este quadro, não espanta que o movimento ‘Volta Wagner” continue firme, forte e silencioso. Política Livre