
Em nome do atual reitor Telio Nobre Leite, a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) manifestou profundo pesar pelo falecimento da renomada arqueóloga e pesquisadora Niède Guidon, aos 92 anos, ocorrido ontem (4). “Sua trajetória está profundamente entrelaçada à história da Univasf, especialmente por sua atuação no Sul do Piauí, no município de São Raimundo Nonato e na região da Serra da Capivara”, destacou Telio.
“Pioneira e visionária, Niède foi uma articuladora estratégica e entusiasta incansável da proposta que originou o primeiro curso de graduação em Arqueologia em uma universidade federal, contribuindo de forma decisiva para a consolidação do campo acadêmico na área. Ao longo de mais de duas décadas de parceria entre a Univasf e a Fundação Museu do Homem Americano (FUMDHAM), sua dedicação possibilitou a formação de profissionais altamente qualificados, tanto na graduação quanto na pós-graduação, além de impulsionar significativamente a produção científica em Arqueologia”, reforça a nota.
Telio lembrou, ainda, que a arqueóloga foi homenageada em 2018 com o título de Doutora Honoris Causa, concedido pelo então reitor e atual superintendente do HU-Univasf, Julianeli Tolentino (foto).
“O falecimento de Niède Guidon representa uma perda irreparável para a ciência, a cultura e a memória histórica do Brasil e do Mundo. Seu legado permanecerá vivo nas pesquisas, nos sítios arqueológicos que ajudou a preservar e nas inúmeras vidas que inspirou com sua paixão e compromisso. A Univasf se solidariza com os familiares, amigos, colegas e todos que foram tocados por sua vida e obra, reiterando seu profundo respeito e gratidão”, encerra a nota.
Foto: Ascom Univasf/arquivo