Editorial: A vida no país e a tal da normalidade

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Porque a vida, a vida só é possível reinventada”.

Cecília Meireles

E foram tempos difíceis, tempo que foi preciso de fato se “reinventar”, e ainda estamos tentando sair desses tempos sombrios, que deixaram muitas sequelas nas vidas de muitos brasileiros e brasileiras. Estamos tentando sair e voltar a tal da “normalidade”, porque sabemos que não está sendo fácil, porque o vírus, mesmo que de maneira mais tímida, ainda circula entre nós, principalmente entre os que ainda não se imunizaram e se recusam a fazê-lo, não cumprindo as etapas vacinais que deveriam protegê-los e também a toda a sociedade.

Vivemos então, o dilema, da sonhada normalidade, que aos poucos vai se moldando na vida pessoal e profissional de todos. Na vida daqueles que deixaram de trabalhar, e que consequentemente viram suas vidas “reviradas”, perderam seus empregos, e tiveram que se limitar a um espaço entre a escrivaninha e o computador, dentro de casa, para dar conta do serviço e ainda lidar com o estresse contínuo de um isolamento.

Passados mais de 2 anos da pandemia, e estamos respirando um pouco mais, pelo menos, deixando de lado aquele medo e a falta de esperança, insistentes, quando se falava de PANDEMIA cada vez mais crescente em nosso país. Os números de óbitos estão caindo de maneira considerável, segundo informações de órgãos oficiais, que chegam até nós através de um trabalho árduo do jornalismo profissional do nosso país, mas os infectologistas e profissionais da área sempre alertam para os cuidados, porque o vírus e suas variantes ainda circulam no país.

Recusar a imunização, o uso de máscaras, os cuidados básicos do dia-a-dia, vai continuar sendo a porta de entrada desse vírus que já matou mais de 650 mil brasileiros e brasileiras em 2 anos de pandemia. Ignorar tudo isso é continuar matando sem assumir a responsabilidade, que é sempre bom lembrar, é de todos.

Mas o cenário atual não é tão ruim. Estamos com mais de 80% da população vacinada com as duas doses e chegando a um percentual cada vez maior com a dose de reforço. Os registros de casos e mortes estão caindo, essa é a tendência, e aos poucos a tal da normalidade que parecia um sonho distante, está cada vez mais real. Apesar das sequelas, e de que de fato precisamos adotar “a reinvenção” para continuar a vida, estamos

caminhando para um futuro bom, onde o medo não faz morada, a esperança nunca morre, e a VIDA continua!

FELIZ DIA DA VIDA!

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