Produtoresde acerola da Cooperparaíso recebem selo de certificação orgânica
Dezenas de produtores de acerola de Sobradinho, apoiados pela Cooperativa Agroindustrial Vale do Paraíso (Cooperparaíso), receberam na semana passada, o tão esperado selo de produção orgânica emitido pela IBD Certificação Orgânica, instituição reconhecida pelo Ministério da Agricultura que, há algum tempo já vem avaliando o manejo de plantio desses produtores.
Como os produtores já estão exportando suas acerolas por meio da Sono Brasil, uma empresa de exportação que comercializa essas acerolas, principalmente para mercados europeu e norte americano; esse selo orgânico chega em uma boa hora, uma vez que esses mercados estão cada vez mais exigentes na compra de produtos orgânicos os quais, precisam sobretudo, terem o selo de certificação.
A parceria da Cooperparaíso com o IBD, vai garantir, que em breve, outros produtores também sejam contemplados com os certificados. Lembrando que essa importante conquista conta ainda com o apoio do governo da Bahia que financia o projeto de produção da cooperativa por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR).
A exportação das acerolas orgânica dos produtores vinculado à Cooperparaíso está essencialmente voltada em torno das frutas verdes, utilizadas na extração do concentrado de vitamina C, utilizada nas indústrias farmacêuticas, de cosméticos, alimentícias e de conservantes.
Esse ano, por causa da pandemia do novo coronavírus, o volume de exportação da fruta se manteve estável, mas agora com a produção organicamente reconhecida, os produtores vão se animar com o futuro desse projeto que em breve vai armazenar e processar um volume de acerola bastante considerado com inauguração da indústria já instalada no interior de Sobradinho.
Os dirigentes da Cooperativa acreditam que a certificação orgânica vai valorizar ainda mais a produção de acerolas das famílias, o que também é bom para o projeto da entidade que está focada na geração de emprego e fortalecimento da economia da cidade de Sobradinho a partir da produção agrícola.
Ascom/Cooperparaíso
UPB defende aprovação do novo Fundeb, com aumento da contribuição da União na educação
PEC será votada esta semana na Câmara com previsão de dobrar aporte do governo federal no setor até 2026.
Nesta semana a expectativa dos prefeitos se viram para o plenário da Câmara dos Deputados, onde entra em votação a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 15/2015, que torna permanente o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). A matéria é defendida pelos prefeitos como “essencial” para o financiamento da educação e prevê a ampliação gradual do aporte da União ao Fundeb.
“Os municípios sempre ficaram com uma parte maior do financiamento da educação, tendo a fatia menor do bolo tributário. A nossa defesa do Fundeb passa por essa correção histórica e que vai permitir que o fundo seja permanente, garantindo mais qualidade à educação”, explica o presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB) e prefeito de Bom Jesus da Lapa, Eures Ribeiro. Atualmente a União contribui com 10% dos investimentos no Fundo, mas a PEC prevê que o aporte do governo federal tenha uma elevação gradual e chegue a 20% em 2026, com um escalonamento.
Eures Ribeiro, que também é vice-presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), afirma que o texto é fruto de uma intensa negociação e que o Movimento Municipalista continua discutindo com os deputados pontos importantes. “Entendemos que quanto mais ampla for essa discussão, mais condições teremos de focar no ensino, na qualidade do aprendizado. No Brasil, sempre se achou que o problema da educação é o financiamento, temos que vencer essa fase e caminhar na busca da excelência”, defende o gestor.
PRF detém 35 pessoas e apreende mais de meia tonelada de drogas em PE, BA e AL
Operação gerou prejuízo de cerca de R$2 milhões ao crime organizado.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) deteve 35 pessoas por tráfico de drogas e apreendeu 532,7 Kg de entorpecentes durante a Operação Carcará II, nos estados de Pernambuco, Bahia e Alagoas. As ações foram realizadas entre os dias 2 a 19 de julho, com foco no combate ao crime em rodovias que fazem ligação com a região conhecida como "Polígono da Maconha", localizada no Sertão pernambucano.
Ao todo, foram apreendidos 515,7 quilos de maconha, 15 quilos de pasta base de cocaína e dois quilos de skunk, o que representa um prejuízo estimado de R$ 2 milhões ao crime organizado. Nesse período, também foram apreendidos 39 veículos adulterados, sendo 26 roubados, resgatados 175 pássaros silvestres e recolhidas 3.311 peças de vestuário, carteiras e bonés com indícios de falsificação.
Além dos três estados participantes, a operação também contou com PRFs da Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Sergipe, Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul, especializados no enfrentamento ao narcotráfico. Todos os detidos foram encaminhados a delegacias de Polícia Civil de cada região.
A segunda fase da Operação Carcará foi realizada logo após a Muçambê III, que ocorreu de forma integrada entre a PRF, Polícia Federal (PF) e a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE). Na ocasião, foram erradicados 538,8 mil pés de maconha no Sertão do estado, que poderiam produzir 180 toneladas da droga.
Ascom PRF
Crônica: Saudades da Lagartixa
Nunca irei esquecer o destino cruel de minha amiga lagartixa (in memoriam).
Lembro-me de quando a vi pela primeira vez na parede do banheiro de casa. Levamos um grande susto. Eu, por não esperar encontrar aquele bichinho tão branquinho e com os olhos esbugalhados olhando pra mim e ela por não esperar encontrar um ser tão grande com as calças arriadas se preparando para... tomar banho. Ao me ver ela correu por uma fresta no forro de madeira de meu banheiro e desapareceu.
Depois desse nosso primeiro encontro, sempre nos deparávamos um com o outro até que me acostumei com aquele simpático e inofensivo bichinho.
A lagartixa era bem branquinha, tão branquinha que chegava a ser transparente, dava até para ver seu pequeno intestino e algumas artérias dentro dela. Tinha os olhos arregalados e uma língua veloz e certeira na hora de comer pequenos insetos como aleluias, moscas e pernilongos.
Sempre nos encontrávamos, acredito que ela ficava esperando em sua toca até eu aparecer na porta e toda feliz e faceira descia pela parede para me ver.
O mais interessante era que essa amiguinha gostava de ouvir minha voz. Ela ficava paradinha me encarando enquanto eu falava sobre minha vida, minhas alegrias e tristezas do dia-a-dia.
Quantas vezes eu acordava no meio da madrugada com vontade de fazer xixi e ficava conversado com ela por horas, até o amanhecer. A lagartixa podia até não falar comigo, mas também tinha histórias para “contar”. Como na vez que minha prima de São Paulo chegou para passar um final de semana em casa e no primeiro dia que entrou no banheiro para tomar banho ao se deparar com a lagartixa aprontou um berreiro e saiu seminua desesperada dizendo que tinha um bicho enorme tentando morde-la.
Foram muitas histórias legais... até o dia em que entrei no banheiro e não a vi na parede, pensei que a lagartixa estava em outro cômodo da casa e quando fechei a porta do banheiro ouvi um barulho que nunca mais esquecerei
“Creeeecccc!!!
Foi o fim trágico de minha amiga lagartixa... amassada no batente da porta. Não tenho remorsos de meu pequeno assassinato, até porque foi um acidente, foi sem querer!
No mais... hoje estou feliz... porque encontrei uma nova amiguinha: uma barata que mora em baixo da pia da cozinha.
Rodrigo Alves de Carvalho nasceu em Jacutinga (MG). Jornalista, escritor e poeta possui diversos prêmios literários em vários estados e participação em importantes coletâneas de poesia, contos e crônicas. Em 2018 lançou seu primeiro livro individual intitulado “Contos Colhidos” pela editora Clube de Autores.
Se Aliança der errado, terei opção para 2022 bem diferente de 2018, diz Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste domingo (19) que, se a criação do partido Aliança pelo Brasil não der certo para 2022, ele já pensa em uma alternativa.
Apesar de dizer que teria saída, Bolsonaro não detalhou o que pretende fazer caso seu novo partido não seja formalizado até a eleição presidencial que será realizada daqui a dois anos.
“Estamos nos preparando para 2022, fiquem tranquilos que o partido irá sair. Lógico que sempre temos uma alternativa se der errado, mas será bem diferente de 2018. Pode acreditar na democracia, nós vamos mudar o Brasil com as armas da democracia”, afirmou.
A declaração foi dada a apoiadores na frente do Palácio Alvorada.
A Aliança pelo Brasil foi lançada em novembro de 2019, com a presença de Bolsonaro, após o rompimento do presidente com a sigla que o elegeu, o PSL —o oitavo partido em sua carreira política.
Desde então, a Aliança acumulou metas não cumpridas e reveses na Justiça que acabaram sendo agravados pela pandemia do novo coronavírus.
Até o dia 9 deste mês, apenas 15.721 das 492 mil assinaturas de apoio exigidas pela legislação haviam sido validadas pela Justiça Eleitoral, 3,2% do mínimo necessário.
A lei estabelece que a validação das assinaturas expira em dois anos, ou seja, a sigla tem de reuni-las até o início de dezembro de 2021 caso não queira perder, progressivamente, as já acumuladas.
O presidente, antes da declaração, tirou do bolso uma caixa de hidroxicloroquina, remédio que ele diz estar tomando para combater os sintomas da Covid-19. Bolsonaro, que está afastado Palácio do Planalto desde que contraiu coronavírus, agitou a embalagem, enquanto os simpatizantes aplaudiam e gritavam.
Nem a hidroxicloroquina nem o vermífugo Annita (nome comercial da nitazoxanida), outro remédio que ele afirma estar usando, têm eficácia comprovada no tratamento da doença.
Fernando Haddad, candidato a presidente pelo PT derrotado em 2018, ironizou Bolsonaro em uma rede social, depois da afirmação dele de que está fazendo uso do remédio contra vermes. “Bolsonaro diz que está tomando vermífugo. Isso pode matá-lo”, afirmou o petista no Twitter.
O encontro do presidente com apoiadores durou cerca de 30 minutos. Eles fizeram orações, rezaram um Pai-Nosso e ainda cantaram o Hino Nacional.
Os bolsonaristas aproveitaram a presença do mandatário no gramado do Alvorada para jogar objetos para o presidente, como bonés e caneta. Um espelho d’água separava público e presidente.
Não houve distanciamento social entre os apoiadores, como recomendam as autoridades sanitárias para evitar a disseminação do novo coronavírus. Alguns tiraram a máscara para falar com o presidente, que estava mais distante.
Dezenas de apoiadores do Bolsonaro já tinham se reunido em uma manifestação pró-governo na manhã deste domingo. O público criticou STF (Supremo Tribunal Federal), Congresso e governadores.
No encontro, Bolsonaro disse ainda que o Brasil está mudando, mesmo com a pandemia do novo coronavírus. Ele aproveitou para elogiar os ministros, destacando o nome do ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello.
“O Brasil está mudando, demos azar como essa pandemia, mas vamos sair dessa. Temos um excelente time de ministros, a começar pelo da Saúde, está dando certo”, afirmou.
Folha de S.Paulo/Foto: Isac Nóbrega/PR
Rui Costa anuncia novos leitos de UTI em Jequié, Juazeiro e Senhor do Bonfim
O governador Rui Costa (PT-BA) anunciou, sábado (18), que abrirá 20 novos leitos de UTI nesta semana em Jequié. Também estão nos planos do petista inaugurar 20 leitos em Juazeiro e outros 20 em Senhor do Bonfim.
Durante uma live com a pré-candidata à prefeitura de Salvador pelo Partido dos Trabalhadores, Major Denice, Rui lembrou que a maior média de ocupação alcançada pelo estado foi de 84%, sendo que algumas cidades chegaram a 100%. Contudo, a abertura de novos espaços de atendimento tem ajudado a reduzir o índice.
Vitória da Conquista terá 20 novos leitos de UTI no Hospital Geral da cidade. “Estamos ampliando a capacidade de atendimento onde vai tendo crescimento de infectados em cada região e torcendo que, até o fim de julho, a gente consiga reverter e ter uma curva descendente", afirmou Rui.
Fonte: BNews
Pico da curva de Covid-19 ficou para trás na Região Nordeste, afirmam especialistas
O Nordeste do país vê cada vez mais longe o pico da curva de contaminação da Covid-19. De acordo com o Ministério da Saúde, a região registrou queda no número de mortes pelo novo coronavírus na comparação entre as duas últimas semanas epidemiológicas.
Entre os especialistas, há um consenso: os meses mais difíceis parecem ter ficado para trás. É o que explica a infectologista Melissa Medeiro. “A gente tem visto que essa nossa curva passou e estamos na descendente, diferente de alguns estados que ainda estão em curva ascendente, principalmente no Centro-Oeste e no Sul do Brasil e de outros que estão entrando em estabilização. Enquanto a gente estava vivendo o nosso pico, o pessoal do Rio Grande do Sul tinham casos esporádicos. Isso hoje se inverteu”.
Na última reportagem do levantamento feito pelo Brasil 61 sobre o panorama da Covid-19 nas cinco regiões do país, você vai ver como está a situação epidemiológica em cada um dos nove estados nordestinos e as perspectivas de retomada da atividade econômica.
Ceará
No Ceará, o número de óbitos caiu 31% na comparação entre as duas primeiras semanas do mês. De 1º a 7 de julho, o estado registrava uma média diária de 42 vítimas pela Covid-19. No entanto, entre os dias 8 e 14, a média caiu para 29. Já o número de casos novos por semana teve queda de 64%. Foram 664 ocorrências nos primeiros sete dias de julho contra 235 na semana seguinte. Os dados são do Integra SUS, da Secretaria da Saúde do estado.
Até o momento, o Ceará registra 146.064 casos confirmados da Covid-19. Ao todo, 7.166 pessoas perderam a vida pela doença desde o início da pandemia. A taxa de ocupação das UTIs é de cerca de 71%, índice bem melhor do que há dois meses, quando os hospitais do estado tinham fila de espera para leitos e o sistema de saúde chegou ao colapso.
Desde junho, está em vigor um plano de reabertura econômica, que tem quatro fases. A capital, Fortaleza, já passou para o nível 3, após estabilização nos indicadores e se os números continuarem caindo, o avanço para a próxima fase está próximo, de acordo com o governador Camilo Santana. “Se os indicadores continuarem como estão, os números caindo, a procura assistencial diminuindo, Fortaleza entrará na quarta fase, mas sem aulas presenciais, cinemas, bares, academias nem shows”, destacou em entrevista recente a um jornal do estado.
Com o arrefecimento da pandemia na capital, a preocupação se volta para o interior. Por causa disso, o governador Camilo Santana publicou um decreto na última sexta-feira que mantém medidas de distanciamento social mais rígidas para cinco municípios, que ficam no sul do estado: Juazeiro do Norte, Iguatu, Crato, Barbalha e Brejo Santo.
Segundo a infectologista Melissa Medeiros, o mês de maio foi o pior para o sistema de saúde cearense. Ela confirma que Fortaleza já passou pelo pico da Covid-19, e que a atenção está voltada para os municípios do interior. “Principalmente no Centro-Sul e no Cariri, a gente tem visto um aumento de casos. Eles estão passando pelo pico agora, a onda que Fortaleza já viveu”, avalia.
O executivo local já investiu mais de meio bilhão de reais no combate ao coronavírus. O maior gasto é com material hospitalar: cerca de R$ 140 milhões.
Maranhão
Desde o começo de junho, o estado retomou as atividades de vários setores do comércio. Medidas como uso obrigatório de máscaras valem para todos os cidadãos. Eventos que causem aglomeração continuam proibidos, tais como shows, cinema, casos noturnas e jogo de futebol, por exemplo. O último decreto do governador, Flávio Dino, ampliou a suspensão das aulas até 2 de agosto. Apesar disso, a Secretaria de Educação de São Luís pretende retomar as atividades presenciais apenas em setembro.
O estado superou os 105 mil casos de coronavírus. Desses, 2.640 morreram, segundo a Secretaria de Saúde. O Maranhão foi o primeiro estado do país a decretar o bloqueio total. A capital, São Luís, chegou a ter mais de 95% dos leitos de UTI ocupados no fim de maio. Hoje, é o índice é de 65 %. Em Imperatriz, segunda cidade mais populosa, o índice está em 63%. Nas demais regiões, cerca de 45% dos leitos estão ocupados.
Recentemente, Dino afirmou que o Maranhão tem “um quadro de estabilidade”, o que se observa nas estatísticas. De acordo com o Ministério da Saúde, o estado não teve aumento, tampouco redução nas mortes na comparação entre as duas últimas semanas epidemiológicas.
Bahia
A prefeitura de Salvador e o governo do estado pretendem atuar juntos para estabelecer um protocolo de segurança e um cronograma da retomada da economia, afirmou ACM Neto. A expectativa é de que a primeira fase de flexibilização para o retorno do comércio ocorra próxima semana, segundo o próprio prefeito soteropolitano.
Com o avanço da Covid-19 pelo interior do estado, diversos prefeitos de municípios baianos decretaram toque de recolher nos últimos dias para tentar conter a disseminação do vírus. Moradores de Ilhéus, Barreiras e Cansanção, por exemplo, estão proibidos de circular pelas ruas entre às 20h e às 5h. Nessas cidades, só os serviços e atividades considerados essenciais podem funcionar.
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 1.931 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +1,6%), 47 óbitos (+1,7%) e 4.840 curados (+4,9%). Dos 122.169 casos confirmados desde o início da pandemia, 104.544 já são considerados curados, 14.785 encontram-se ativos e 2.840 tiveram óbito confirmado de Covid-19. A taxa de ocupação de leitos de UTI é de 79%, de acordo com a Secretaria de Saúde.
Pernambuco
O estado tem 77.423 casos confirmados da Covid-19 e 5.869 óbitos. De acordo com a Secretaria de Saúde local, o estado registrou queda nos principais indicadores sobre a evolução da pandemia na comparação entre as duas últimas semanas epidemiológicas (nº 27 e 28º). De 28 de junho a 4 de julho, 221 pessoas morreram no estado por causa da Covid-19. Já entre 5 e 11 de julho, foram 130 óbitos, queda de 41%.
Graças à redução no número de casos, a prefeitura de Recife desativou, nesta semana, quatro dos sete hospitais de campanha que foram construídos para o atendimento aos pacientes com o novo coronavírus.
Em Pernambuco, o Plano de Monitoramento e Convivência com a Covid-19, que estabelece a retomada da atividade econômica, está em vigor. Algumas macrorregiões de saúde, como são os casos de Recife e da Zona da Mata já estão na 5ª etapa de retomada.
O Agreste do estado, que passou por restrições mais severas nas últimas semanas graças à expansão do coronavírus, conseguiu avançar no plano de retomada na última segunda-feira (13). Os municípios da região puderam reabrir o comércio de rua, salões de beleza, shoppings e as igrejas e templos religiosos.
Ao todo, o governo já gastou mais de R$ 300 milhões em ações de combate ao novo coronavírus.
Paraíba
Batizado de “Novo Normal Paraíba”, o plano de retomada gradual das atividades é balizado por indicadores como a quantidade percentual de novos casos, a letalidade (óbitos), a ocupação da rede hospitalar e o percentual de isolamento social. Os 223 municípios podem ser classificados em quatro bandeiras: vermelha, laranja, amarela e verde. Cada classificação permite o funcionamento de atividades específicas.
De acordo com a última atualização, a capital João Pessoa e a maioria dos municípios do estado, por exemplo, está na bandeira amarela, o que lhes permite abrir o comércio e o funcionamento do transporte coletivo municipal. Já as cidades de Santa Rita, Bayeux, Princesa Isabel, Matureia e Bonito de Santa Fé estão na bandeira laranja, em que somente os serviços essenciais podem funcionar. A boa notícia é que nenhum município do estado está mais classificado na bandeira vermelha.
A flexibilização tem sido possível devido à taxa de ocupação dos leitos de UTI estaduais. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, o índice é de 50%. Além disso, a Paraíba teve 8% menos mortes por Covid-19 na comparação entre as duas últimas semanas epidemiológicas, de acordo com o Ministério da Saúde.
Segundo os dados mais recentes, são 66.347 casos confirmados e 1.446 óbitos por causa da Covid-19. Ao todo, o executivo local gastou mais de R$ 80 milhões para combater a pandemia.
Alagoas
Assim como os estados vizinhos, Alagoas tem apresentado tendência de desaceleração da curva de contaminação. Dados do Ministério da Saúde apontam que o número de óbitos diminuiu 8% e a quantidade de casos caiu 6% na comparação entre a Semana Epidemiológica 28 e a Semana Epidemiológica 27.
Até esta sexta-feira, são mais de 49 mil casos confirmados e 1.230 óbitos pelo novo coronavírus. O percentual de leitos de UTI ocupados é de 62%, de acordo com as autoridades em saúde.
Em Alagoas, o distanciamento social controlado ocorre em cinco fases. A capital Maceió avançou para a fase amarela e pode reabrir, a partir de segunda-feira (20), shoppings, comércio ambulante e nas praias, além dos salões de beleza e barbearias, templos, igrejas e demais instituições religiosas e lojas ou estabelecimentos de rua, permitidos desde a fase anterior, a laranja. Os municípios do interior continuam nas fases mais restritas (vermelha e laranja), de acordo com o último decreto do governador Renan Filho.
Recentemente, o governador afirmou que houve melhora nos indicadores do coronavírus no interior e que as atividades nos municípios poderão ser flexibilizadas. "Para ser sereno e prudente eu digo que está muito mais perto de abrir o interior do que antes”, disse.
Rio Grande do Norte
Há pouco mais de um mês, o governo do estado admitia que o sistema de saúde havia colapsado. Os hospitais da Região Metropolitana de Natal chegaram a ficar com todos os leitos de UTI ocupados. Nas últimas semanas, a rede de saúde conseguiu respirar um pouco mais. A taxa de ocupação dos leitos de UTI é de 88%, atualmente. Há uma semana, era de 94%.
Entre todos os estados da região, o Rio Grande do Norte foi o que mais conseguiu reduzir o número de mortes na comparação entre as últimas semanas epidemiológicas. De acordo com o Ministério da Saúde, a queda foi de 38%. O número de casos também caiu: 56%. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde Pública, até esta sexta-feira (17) eram 41.424 casos confirmados e 1.532 óbitos em decorrência da Covid-19.
Kleber Luz, infectologista e professor na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), afirma que os estados nordestinos já passaram pelo pico da Covid-19. “Nós estamos vendo agora uma redução no número de casos graves em relação ao número de leitos. Alguns hospitais, principalmente os privados, já começam fechar setores que antes estavam reservados para pacientes com a Covid-19. A doença parece estar entrando em uma fase de contenção, de arrefecimento no número de casos e, consequentemente, no número de mortes, avalia”
Há duas semanas, o governo lançou o plano de retorno às atividades, em três fases. A última delas está prevista para começar em agosto. A governadora Fátima Bezerra decidiu reabrir, primeiramente, salões de beleza e barbearias. Para isso, o comércio deve respeitar o protocolo de segurança, com uso de máscara e disponibilização de álcool em gel para funcionários e os clientes. Algumas cidades, como a capital Natal decidiram não seguir o decreto do estado e vão flexibilizar o comércio de acordo com protocolos próprios.
Sergipe
Em Sergipe, o governo estadual deu início à retomada da atividade econômica no dia 29 de junho. O plano prevê a reabertura gradual em três fases. A primeira delas é a laranja, conhecida como “controle”. Desde o fim de junho, os salões de beleza, barbearias, escritórios, livraria e clínicas da área da saúde estavam em funcionamento.
No entanto, uma decisão da Justiça Federal na última semana determinou que a flexibilização do comércio fosse suspensa. A juíza responsável pela decisão argumentou que não há margem de segurança na quantidade de leitos de UTI que permita a reabertura. O avanço, segundo ela, só vai poder acontecer quando a ocupação for inferior a 70%.
A rede privada chegou a ficar sem leitos na última semana, conforme apontava o painel da Secretaria de Saúde local. Hoje, a taxa de ocupação das UTIs nos hospitais particulares está em 94%. Já os hospitais da rede pública registram ocupação de 81%.
De acordo com a última atualização, o estado tem 41.226 casos do novo coronavírus confirmados e 901 óbitos.
Piauí
Batizado de Pro-Piauí, o plano de retomada das atividades econômicas está em vigor no estado. No último dia 6, os setores de saúde humana e animal, automotivo e da construção civil puderam voltar a funcionar. No entanto, cada estabelecimento tem que tomar medidas preventivas para minimizar os riscos de contaminação. É necessário, também, que o dono do comércio apresente uma estratégia de segurança sanitária ao governo.
O plano de retomada tem quatro fases: 0,1, 2 e 3. Na última delas, todas as atividades vão ser liberadas. Atualmente, o estado está entre a fase 0 e a 1, com a liberação apenas do que é essencial e dos setores permitidos com a reabertura gradual.
Estado da região Nordeste com menor número de casos, o Piauí conseguiu diminuir a média de óbitos na comparação entre as duas últimas semanas epidemiológicas, de acordo com o Ministério da Saúde. A redução foi de 11%, a segunda melhor, atrás apenas do Rio Grande do Norte.
De acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde do Piauí (SES-PI), são 38.568 casos confirmados. Mais de 1,6 mil pessoas morreram no estado em decorrência da doença. A ocupação dos leitos de UTI está em 69%.
Fonte: Correio Braziliense
Eleições Municipais: Comícios e eventos com aglomerações podem ser proibidos
Projeto de Lei (PL 3602/2020) em tramitação na Câmara dos Deputados prevê a proibição de comícios e eventos que promovam aglomerações durante as eleições municipais deste ano. Segundo a proposta, esses eventos ficam impedidos de ocorrer enquanto durar o estado de calamidade pública decretado por conta da pandemia do novo coronavírus, que se encerra em 31 de dezembro deste ano. A proposta é de autoria do deputado federal Túlio Gadêlha (PDT-PE).
De acordo com o projeto, caberá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) editar um regulamento com medidas que garantam a segurança sanitária de mesários e eleitores durante a votação, o que inclui ações que estabeleçam o distanciamento social. O regulamento deverá ser divulgado pelo menos 30 dias antes do primeiro turno.
Eduardo Stranz, consultor da Confederação Nacional de Municípios (CNM), diz que a proposta se adequa a realidade vivida no país, mas afirma que candidatos de municípios pequenos, onde os comícios é a principal plataforma de campanha, poderão ser prejudicados. “No interior do Brasil, a eleição ainda ocorre com visitas de porta em porta, com a realização de comícios, através do contato físico com o eleitor”, disse.
Na justificativa de apresentação do projeto de lei, Gadêlha alega que há unanimidade entre especialistas de saúde em relação a medidas de isolamento social para evitar o contágio da Covid-19. Além disso, o parlamentar cita que, mesmo com um eventual controle da pandemia, é preciso garantir que novos surtos não aconteçam.
“Precisamos ter a consciência de que, tão importante quanto conter o atual surto, é essencial evitar que surjam novos. Mesmo que nos próximos meses o surto mais grave seja controlado, apenas a manutenção de medidas sanitárias corretas garantirá a preservação da nossa saúde”, defende.
No começo deste mês, o Congresso Nacional promulgou a Emenda à Constituição que adiou o primeiro e segundo turno das eleições deste ano para os dias 15 e 29 de novembro, respectivamente, por conta da pandemia. Segundo o calendário eleitoral, as votações iriam ocorrer em 4 e 25 de outubro. Foram meses de discussão, que envolveu o Congresso Nacional, especialistas de saúde e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para se chegar a um consenso.
Proposta de adiamento das eleições deste ano altera datas do calendário eleitoral
De acordo com a emenda, os prazos determinados no calendário eleitoral, como o registro de candidaturas e o início da propaganda eleitoral, também foram adiados. Caso julgue necessário, a partir de solicitação da Justiça Eleitoral, o Congresso Nacional pode estabelecer novas datas nas eleições em cidades com alta incidência do novo coronavírus. A data limite para realização do pleito foi fixada em 27 de dezembro deste ano.
Expectativa
O analista político Creomar de Souza diz que é bastante provável que alguns candidatos das eleições deste ano vão utilizar, durante a campanha, o discurso de negação à pandemia. Ele acredita que esses políticos vão insistir na realização de eventos que geram aglomerações. “Algumas lideranças políticas vão manter os comícios e as aglomerações, pois a negação da pandemia tem um aspecto eleitoral importante. Dizer que não tem problema ou afirmar que é reduzido, é parte de um discurso que gera um impacto considerável em parte do eleitorado”, afirma.
Tramitação
A matéria ainda não começou a ser discutida na Câmara dos Deputados. Por conta da pandemia e da implementação das Sessões Deliberativas Remotas (SDRs), a maior parte das propostas encaminhadas por deputados federais e senadores são votadas e discutidas diretamente no plenário, sem a discussão nas comissões das respectivas casas.
Correio Braziliense
Casa Nova registra o 6 óbito por coronavírus (Covid-19).
Neste domingo (19/07) o município de Casa Nova, região Norte do estado registrou mais um óbito por coronavírus (Covid-19). O boletim da prefeitura não divulgou as informações da vítima.
Foi registrado também, mais 1 caso da doença. Segundo a Secretaria de Saúde, o novo caso foi detectado através de teste rápido.
Com a atualização dos dados, o município contabiliza 180 pessoas contaminadas pela doença, com 125 curas clínicas e 6 óbitos.
Casa Nova tem hoje, 2.486 notificações para a COVID-19, sendo que 2.306 já foram descartados. Dos 49 infectados, um está internado e os outros 48 em isolamento domiciliar.
Do total de casos confirmados, 168 foram através de testes rápidos e 12 diagnosticados por exames laboratoriais.
Fonte da informação: Portal Casa Nova
Bahia registra 1.931 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas
Marcos Palmeira acompanha entrega de trator conseguido por Zó e Daniel Almeida em Remanso
O líder político e pré-candidato a prefeito de Remanso, Marcos Palmeira (PC do B), acompanhou a entrega na tarde de sexta-feira (17/07), de um trator com implementos para a comunidade ribeirinha de Malhadinha, obtido através de emenda parlamentar do Deputado Daniel Almeida e apoio do Deputado Estadual Zó.
Flavinho da Malhadinha, representante da Associação falou da importância do trator para os pequenos produtores da região e a disposição de servir a todos sem “diferenças partidárias ou políticas. Esse trator vai servir à comunidade e dar muita força aos pequenos produtores locais que nunca tiveram apoio”.
Marcos Palmeira, ressaltou a importância do trabalho que “gera riquezas e abre novas oportunidades. O papel de um bom gestor é incentivar, apoiar e contribuir com novos instrumentos para melhorar a capacidade de produzir”.
Quem acompanhou Marcos Palmeira foi a vereadora Renata Rosal (PC do B) ressaltando e agradecendo o apoio de Zó e Daniel Almeida: “Dois deputados que fazem por merecer o voto de Remanso”.
Por Manoel Leão/Foto: Divulgação
Bolsonaro espera se curar da covid-19 para voltar a viajar pelo país
Como revelou o Blog do Vicente na última semana, uma das primeiras agendas pós-covid do presidente será no Parque Nacional da Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato (PI), onde ele visitará o Museu do Homem Americano. A viagem também incluirá uma passagem por Campo Alegre de Lourdes (BA), a 66km de São Raimundo. No município baiano, presenciará a inauguração de uma adutora que levará à cidade as águas do Rio São Francisco. Para concluir o pequeno “tour” nordestino, ele deve sobrevoar de helicóptero um trecho da Ferrovia Transnordestina entre Piauí e Pernambuco. A viagem pode ser nesta quinta-feira, caso o mandatário esteja curado do novo coronavírus até lá.
A região virou um ponto estratégico para Bolsonaro conquistar mais votos. O presidente viu na ida a Penaforte (CE), em junho, para inaugurar um dos trechos da obra de transposição do Rio São Francisco, uma forma de ganhar pontos com a população mais pobre do Nordeste, reduto ainda dominado pelo PT. A leitura é a mesma para as pessoas que estão ao seu redor e também para a base aliada no Congresso Nacional, sobretudo o Centrão. Não à toa, o convite para a viagem, nesta semana, partiu do presidente nacional do PP, o senador Ciro Nogueira (PI).
Visitas
Em live nas redes sociais na última quinta-feira, Bolsonaro destacou a importância das viagens para uma melhor aceitação do seu governo. O presidente frisou que os ministros foram ordenados a concluir obras. Segundo ele, “pelo menos dois dias por semana, vamos inaugurar obras”. “Vamos voltar para o Nordeste todo. A questão de inaugurar obras não é inaugurar para aparecer. É para mostrar que está fazendo”, frisou. “Porque, se depender da mídia local, não aparece. O Ministério do Desenvolvimento Regional tem 20 mil obras no Brasil.”
O chefe do Executivo prometeu mais visitas pelo país em agosto. No Vale do Ribeira, região do litoral sul de São Paulo, onde foi criado, ele pretende ir a municípios como Pariquera-Açu, Batatal e El Dorado. O mandatário também quer passar em São Vicente e em Santos. Em todas as cidades, pretende vistoriar o andamento de obras, como a recuperação de pontes e a conclusão de um conjunto habitacional. Além disso, vai viajar ao Mato Grosso, onde deve visitar cidades como Sinop, Sorriso e Nova Ubiratã.
“Vamos levar este Brasil para a frente. Temos tudo para dar certo. Temos um problema seríssimo pela frente, que é a destruição de empregos. É uma realidade. Vamos jogar pesado aí. Vamos correr atrás”, disse.
Expectativa
Para os defensores do chefe do Executivo, o fato de ele sair mais de Brasília para criar uma agenda positiva pode contribuir para que o governo volte a ver a economia apresentando bons resultados, mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus. Alguns são mais otimistas e dizem que os indicadores positivos já estão aparecendo.
“O Brasil voltou a figurar entre os 25 países mais confiáveis para investimento estrangeiro, conforme voto dos CEOs das 500 maiores empresas do mundo. No mês de junho, a arrecadação do Brasil foi maior até do que a do mês de junho do ano passado, mostrando que o país vai voltando à normalidade e que, se Deus quiser, nós vamos colher bons frutos ainda este ano, em que pese a pandemia”, diz o deputado Coronel Tadeu (PSL-SP).
A vice-líder do governo no Congresso, deputada Bia Kicis (PSL-DF), acrescenta que “o Brasil, hoje, tem conseguido se destacar com relação ao resto do mundo, até mesmo diante da Bolsa de Valores, dando resultado altamente positivo”. Ela lembra que “com o desemprego, as pessoas desempregadas têm sido assistidas” e que os R$ 600 do auxílio emergencial “têm movimentado a economia”.
“Nós ficamos muito felizes ao ver que temos um homem da estatura do ministro Paulo Guedes, do seu conhecimento, da sua sabedoria, para dirigir a política econômica do país num momento tão complicado, num momento de tantas perdas, num momento tão difícil para todo o planeta. O Brasil, então, destaca-se na política econômica”, afirma. (AF)
Brasileiros poderão ganhar na maior loteria do mundo!
***Aviso: a Mega Millions está oferecendo um jackpot acumulado com mais de US$ 83 milhões***
Fonte: /www.correiobraziliense.com.br
www.thelotter.com/pt/brasileiros-adotar-powerball-eua/?tl_affid=12797&utm_source=taboola&utm_medium=referral&utm_campaign=4924584&utm_content=2905201146&chan=1548+-+Brazil+-+PT#/tblciGiDMYEM0LU-tAXWXpoKt6zl9Nk1gLV3j9hfE70opK6n6OyDk_T0
Morre Dom Henrique Soares, bispo de Palmares, vítima da covid-19
Faleceu na noite do último sábado (18/7) o bispo da Diocese de Palmares, dom Henrique Soares da Costa, 57 anos, em decorrência da Covid-19. Ele assumiu o posto há seis anos. Dom Henrique estava desde o dia 4 de julho na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital Memorial São José, no Recife (PE). No último dia 16, ele apresentou dificuldade para respirar e queda na oxigenação sanguínea. Por causa do quadro delicado, o religioso precisou ser entubado.
Dom Henrique Soares da Costa nasceu no dia 11 de abril de 1963 em Penedo, Alagoas. Aos 18 anos de idade ingressou no seminário de Maceiro e em 1984 concluiu o bacharelado em Filosofia pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal). No período de 1985 a 1989 foi noviço no Mosteiro de São Bento, na cidade do Rio de Janeiro, e no mosteiro Trapista de Nossa Senhora do Novo Mundo. Regressou para o Seminário de Maceió em 1990, onde iniciou a faculdade de Teologia. No ano seguinte, foi para Roma e concluiu a Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana, com mestrado em Teologia Dogmática.
Em 1º de abril de 2009 foi nomeado pelo Papa Bento XVI como bispo auxiliar da arquidiocese de Aracaju. Foi ordenado bispo no dia 19 de junho de 2009, por dom Antônio Muniz Fernandes, arcebispo de Maceió. Seu lema episcopal era “In Christo Pascere” – “Apascentar em Cristo”.
No dia 19 de março de 2014, o Papa Francisco o nomeou bispo da diocese de Palmares. No Regional Nordeste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB NE2), era presidente da Comissão Regional Pastoral para Cultura e Educação.
Correio Braziliense
Platô da infecção abre chance para deter doença no Brasil
Ainda que a epidemia do novo coronavírus no Brasil mostre tendência de uma estabilização, como destacou a Organização Mundial de Saúde (OMS), não representa que a sociedade possa abandonar as medidas de precaução. Ontem, o organismo internacional avaliou que, no momento, o Brasil tem uma “janela de oportunidade” para que, com medidas efetivas, consiga frear a progressão da covid-19, conforme salientou o diretor de emergências sanitárias Michael Ryan.
“Há um platô. O Brasil tem, agora, a oportunidade de frear a doença e conter a transmissão do vírus, de tomar o controle”, avisou.
Este platô não indica uma curva de descida na infecção, mas somente que o número de pessoas atingidas e de mortes tende a se estabilizar. “O Brasil está sustentando o patamar mais alto de casos e óbitos a que chegou desde o início. Isso é péssimo. Se comparamos com ondas, é como um tsunami que não passa. Trata-se de uma média nacional, resultado de variações para cima e para baixo em cada cidade, a maioria para cima”, alerta o sanitarista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Distrito Federal, Claudio Maierovitch.
Na avaliação do diretor médico da Dasa, Gustavo Campana, diferenças no isolamento e nas medidas de restrição de cada localidade influenciam nas curvas. “Essas diferentes curvas vistas no Brasil têm relação com hábitos de isolamento de cada uma das regiões. A gente teve menor isolamento no Norte e no Nordeste, daí porque tiveram o pico precocemente. No Sul, a gente sabe de várias cidades que tiveram isolamento mais forte no começo e, por isso, demorou mais para subir”, observou.
Fator que influencia diretamente na formação do platô é a taxa de transmissão do vírus, que, segundo a OMS, tem demonstrado queda desde o fim de junho. O índice varia de 0,5 a 1,5, atualmente, sendo que, na fase de maior explosão de casos, estava entre 2 e 1,5. Taxas acima de 1 indicam que a transmissão do vírus ainda ocorre de forma descontrolada.
Outro comportamento que mostra que o coronavírus avança descontrolado pelo país é a velocidade com que se alastra em municípios do interior. Desde a semana 24, a distribuição de casos entre metrópoles e cidades menores se igualou e, atualmente, 57% das infecções novas ocorrem no interior.
“Experimentamos a consequência das diversas ondas de chegada do vírus no contexto geográfico. Em diferentes lugares, a epidemia está em estágios também distintos. E como não conseguimos realmente controlar, tende a ficar estável, mas em um nível alto. Em certo sentido, é o que ocorre nos Estados Unidos, mas lá as ondas ficam mais perceptíveis. Aqui, aparentemente é mais contínuo”, explicou o pesquisador José Alexandre Diniz Filho, professor do Departamento de Ecologia da Universidade Federal de Goiás (UFG).
Média alta
Ontem, pelo quarto dia consecutivo, o Brasil confirmou mais de mil mortes pelo novo coronavírus em 24 horas. Foram 1.163 novas mortes pela covid-19 e, com isso, o país soma 77.851 vítimas da doença. Também foram contabilizadas 34.177 infecções e, no total, 2.046.238 brasileiros foram diagnosticados positivamente com o vírus.
É justamente pelo comportamento heterogêneo da doença no país que não se consegue baixar os números de mortos e infectados coletados diariamente. No fechamento da semana epidemiológica 28, a observação é de que há uma acentuada aceleração de novos casos de covid em estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, Pernambuco, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul. Em mais da metade das unidades federativas, as mortes continuam crescendo ou não conseguiram desacelerar nos incrementos.
Das 27 unidades da Federação, 20 já acumulam mais de mil mortes cada. A última a atingir o patamar foi Goiás, que registrou, ontem, 1.029 óbitos. Quem lidera o ranking nacional é São Paulo, com 19.377 óbitos pelo novo coronavírus. O Rio de Janeiro é o segundo, com 11.919 vítimas fatais da doença. Os dois são os únicos estados que têm mais de 10 mil mortes.
Em seguida estão Ceará (7.165), Pernambuco (5.869), Pará (5.448), Amazonas (3.118), Bahia (2.738), Maranhão (2.640), Espírito Santo (2.174), Minas Gerais (1.904), Rio Grande do Norte (1.526), Paraíba (1.446), Alagoas (1.365), Paraná (1.292), Mato Grosso (1.268), Rio Grande do Sul (1.166) e Sergipe (1.088), Piauí (1.065) e Distrito Federal (1.060). Atualmente, apenas os EUA têm números absolutos mais altos do que o Brasil.
SBI orienta abandonar a cloroquina
O resultado de dois estudos internacionais atestando a ineficácia da cloroquina e da hidroxicloroquina para a aplicação fora da bula, conforme vinham recomendando o Ministério da Saúde e sugerindo o presidente Jair Bolsonaro, levaram a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) a revisar o posicionamento quanto à indicação do medicamento. A contra-indicação da entidade veio 24 horas depois de a pasta pressionar a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e outros dois institutos federais de pesquisa para que divulgassem e recomendassem o uso das substâncias no tratamento precoce de pacientes da covid-19.
“É urgente que a hidroxicloroquina seja abandonada no tratamento de qualquer fase da covid-19”, diz nota da SBI, divulgada ontem.
O documento dos infectologistas solicita que o próprio ministério reavalie a orientação de tratamento para que não gaste dinheiro público em tratamentos que “são comprovadamente ineficazes e podem causar efeitos colaterais”. E indica que a verba federal seja usada em medicamentos que comprovadamente “são eficazes e seguros para pacientes com covid-19 e que estão em falta, tais como anestésicos para intubação de pacientes que precisam ser submetidos à ventilação mecânica”.
Anteriormente, a SBI deixava a critério dos profissionais de saúde e dos pacientes a decisão do uso da substância, a depender do quadro clínico do caso. A decisão da entidade, segundo a nota divulgada, se baseia em ensaios publicados em importantes revistas médicas, nos quais foram avaliadas a eficácia e a segurança da hidroxicloroquina, mesmo em pacientes com os primeiros sintomas da covid-19.
Segundo a SBI, um dos estudos avaliou pacientes em 40 estados americanos e três províncias do Canadá e não constatou benefício clínico –– observou-se apenas efeitos colaterais, como diarreia e vômito. A outra pesquisa, na Espanha, também não confirmou a redução da carga viral.
Probabilidade
Questionado sobre uma possível mudança na orientação do ministério, o secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos, Hélio Angotti Neto, afirmou que a pasta “provavelmente” acatará. “Se mudará as orientações? Provavelmente sim. Da nossa parte, não há problema nenhum em mudar a orientação”, disse, em coletiva de imprensa.
A possibilidade de mudar a orientação veio um dia depois de a pasta pressionar a Fiocruz para divugar e recomendar a cloroquina e sua derivada. Ofício enviado pelo secretário de Atenção Especializada à Saúde, Luiz Otávio Franco Duarte, solicitou que houvesse “ampla divulgação desse tratamento, considerando que ele integra a estratégia do Ministério da Saúde para reduzir o número de casos que cheguem a necessitar de internação hospitalar para tratamento de síndromes de pior prognóstico”. O documento também foi enviado para o Instituto Evandro Chagas e para o Instituto Fernandes Figueira.
Correio Braziliense
UNEB em Senhor do Bonfim aborda sobre o papel de uma liga acadêmica
O Departamento de Educação (DEDC), Campus VII da UNEB através da Liga Acadêmica de Cuidados Paliativos (LACPU) realiza a segunda live do “Bate Papo da LACPU” com o tema “Qual o papel de uma liga acadêmica?”. A discussão acontece nesta terça-feira (21), às 19h30, com transmissão pelo perfil do Instagram @lacpucuidados.
A live irá esclarecer alguns questionamentos como: o que é uma liga? Qual seu papel na universidade? Como se dá o processo de criação? O que uma liga faz? Assim, para elucidar as dúvidas, a live conta com a participação do enfermeiro pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) e ativista de cuidados paliativos, Daniel Rodrigues, com mediação do estudante do curso de Enfermagem do Campus VII da UNEB e diretor de comunicação da LACPU, Ailton Oliveira.
A série “Bate Papo da LACPU” acontece toda terça-feira, às 19h30, pelo mesmo perfil.
Lorena Simas
Coordenadora do Núcleo de Assessoria de Comunicação (NAC-DEDC/UNEB)
Região Norte registra queda de 20% no número de mortes pela Covid-19
Brasil 61 fez um levantamento do panorama da pandemia da Covid-19 em cada um dos estados. Confira.
A julgar pelos últimos indicadores, a região Norte do país já passou pelo pior momento da pandemia da Covid-19. Após os sistemas de saúde do Amazonas e do Pará, por exemplo, entrarem em colapso há pouco mais de dois meses, as taxas de ocupação de leitos de UTI seguem diminuindo, bem como o número de casos e mortes. De acordo com o Ministério da Saúde, a região teve queda de 20% nos óbitos registrados entre as duas últimas semanas epidemiológicas.
Nos estados do Pará, Amazonas, Amapá, Roraima e Acre, o pico da curva ficou para trás, afirmam especialistas, mas o momento é de atenção em Rondônia e, sobretudo, em Tocantins. Dando continuidade à série que aponta o estágio da pandemia em todas as regiões do país, o Brasil 61 traz um panorama do que ocorre nos sete estados da região Norte.
Para Helena Brígido, infectologista e vice-presidente da Sociedade Paraense de Infectologia (SPI), a pandemia desacelerou na região. “Podemos afirmar, sem retirar a vigilância, que a região Norte já passou pelo pico. Ainda não é para retirar as estratégias de vigilância, precisamos nos manter atentos, mas ocorreu uma desaceleração. Isso nos dá um alívio muito grande, porque o sofrimento foi intenso, com muitas mortes”, lembra.
Pará
Na região Norte, o Pará é o estado com mais casos confirmados do novo coronavírus. São 135.164. Ao todo, 5.448 óbitos foram registrados, de acordo com as autoridades de saúde locais. O governo do estado foi um dos primeiros a adotar o bloqueio total (lockdown) no país. Em meados de maio, Belém e mais 15 cidades enfrentaram restrições severas de circulação.
O sistema de saúde da capital do estado chegou a entrar em colapso e houve fila para internação dos pacientes nos hospitais. Dois meses depois, o problema parece contornado e o pico ficou para trás. De acordo com o Ministério da Saúde, o estado teve redução de 13% no número de mortes na comparação entre a Semana Epidemiológica 28 e a Semana Epidemiológica 27. Além disso, a taxa de ocupação de UTIs é de 59,8%, percentual bem inferior ao registrado semanas atrás.
Desde o fim de maio, está instituído o Projeto Retoma Pará, que regula a volta da atividade econômica no estado com protocolos de segurança. Recentemente, o governador Helder Barbalho determinou que a região do Araguaia eleve as medidas de restrição. Já as regiões do Carajás e Marajó Ocidental tiveram as regras flexibilizadas.
Amazonas
O sistema de saúde do estado foi o primeiro a entrar em colapso no país, entre abril e maio deste ano. Os cemitérios de Manaus, por exemplo, chegaram a registrar filas de caixões para o enterro. No entanto, o pior já passou, apontam os números. De acordo com a Secretaria de Saúde, a ocupação dos leitos de UTI passou dos mais de 95% há dois meses para cerca de 30%. O estado também registra queda consistente no número de mortes nas últimas semanas.
De acordo com o Ministério da Saúde, são 28% menos óbitos novos na comparação entre as duas últimas semanas epidemiológicas. Atualmente, o Amazonas acumula 88.025 casos e 3.095 mortes pela Covid-19.
Iniciado em 1º de junho, o plano de retomada da economia no estado tem quatro ciclos. Na última semana, a reabertura chegou ao último estágio. As aulas nas escolas particulares presenciais voltaram em Manaus. Em 3 de agosto será a vez das instituições de ensino superior reiniciarem as atividades. Ainda não há previsão de retorno das aulas na rede pública de ensino. Pelo cronograma, cinema, teatro e o turismo de pesca só vão poder voltar em setembro.
Amapá
Nesta semana, o governador Waldez Góes ampliou as medidas de distanciamento social até 31 de julho. Boa parte das atividades não essenciais podem funcionar, mas shoppings e eventos que gerem aglomeração de pessoas devem continuar fechados. O chefe do executivo acredita que ainda não é o momento de relaxamento total, mesmo com a melhora nos indicadores.
Segundo a Secretaria de Vigilância Sanitária (SVS), a taxa de infecção por Covid-19 vem diminuindo no estado. O pico parece ter sido em maio. No dia 8 daquele mês, o laboratório que analisa os testes para diagnóstico recebeu 717 amostras. Pouco mais de um mês depois, em 12 de junho, chegaram apenas três amostras.
"Nós iremos manter todas as regras estabelecidas no decreto anterior, prorrogando a quarentena por uma questão de segurança sanitária. Nos últimos quinze dias tivemos resultados bem positivos, mas isso não significa relaxamento, pois precisamos manter a cautela para evitar uma segunda onda de contaminação”, destacou Góes.
O estado tem o que comemorar. A taxa de ocupação de leitos atual é de 30,6%, uma das menores do país. Na rede privada, o percentual é ligeiramente superior, com 34,3% da capacidade utilizada. A exemplo do que ocorre na maior parte dos
vizinhos da região Norte, o estado teve redução na quantidade de óbitos pelo novo coronavírus, ao se comparar as duas últimas semanas epidemiológicas. Queda de 9%, de acordo com o Ministério da Saúde.
Ao todo, são 33.004 casos confirmados e 493 mortos pela Covid-19. De acordo com o Portal da Transparência, o Amapá já gastou R$ 33,2 milhões em ações de enfrentamento à pandemia.
Rondônia
Em Rondônia a situação epidemiológica é incerta. Isso porque os indicadores de óbitos variam a depender da análise. De acordo com o Ministério de Saúde, por exemplo, houve queda de 4% no número de novas mortes no estado. Isso se comparadas as semanas epidemiológicas 27 e 28.
Já segundo dados do Covid-19 Brasil — projeto que reúne especialistas de diversas universidades do país — quando se analisa a média móvel de mortes, Rondônia apresenta alta. Os números mais recentes das autoridades locais indicam 28.654 casos confirmados e 677 mortes pela Covid-19. A taxa de ocupação de leitos de UTI é de 72,3% na Macrorregião I e de 78,7% na Macrorregião II.
Desde 15 de junho o estado retoma, gradualmente, as atividades econômicas. No começo, cada município foi classificado em uma das quatro fases de abertura. A melhoria na classificação vai levar em conta a taxa de ocupação de leitos em cada localidade. Se ficar acima de 80%, só pode funcionar o que é essencial. Caso o índice fique abaixo deste patamar, a cidade passa para a fase 2, chamada de distanciamento social seletivo. Nesta etapa, cultos religiosos, shoppings, concessionárias, academias, salões de beleza, lojas de rua e outros podem funcionar.
Na fase 3, todo o comércio pode abrir. Na fase 4, é a vez dos bares, restaurantes e eventos com mais de 10 pessoas. De acordo com o governador do estado, o coronel Marcos Rocha, não há intenção alguma de decretar bloqueio total no estado. “Eu não gostaria de fechar nenhum comércio, ou seja, não concordo com a questão de ‘lockdown’. Para ser sincero, não acredito que sejam os comércios que estão causando contaminação. O que se tem percebido é o desrespeito de pessoas que vão para balneários, churrascos, festas. Estamos tomando todas as atitudes cabíveis, mas está difícil”, disse.
Roraima
Roraima é o estado da região que mais teve queda no número de vítimas por causa da Covid-19. Dados do Ministério da Saúde mostram que caiu em 60% o número de mortes na comparação entre as duas últimas semanas epidemiológicas (nº 27 e nº 28). A quantidade de novos casos também diminuiu, em 46%.
Desde o início da pandemia, 24.397 pessoas já contraíram a doença no estado. A taxa de ocupação dos leitos de UTI está em 72%, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES-RO). Graças à desaceleração da pandemia no estado, a prefeitura da capital Boa Vista anunciou um plano para a retomada do comércio. A volta será feita de forma escalonada.
A partir de segunda-feira (20), o comércio varejista, as atividades de prestação de serviço em geral, clínicas e consultórios médicos, shoppings, salões de beleza (por agendamento), mercados públicos, comércios e igrejas podem voltar a funcionar. Quinze dias depois, bares e restaurantes, academias e o uso de espaços públicos poderão voltar. Já os eventos que causam mais aglomeração, como cinema, teatro e festas só devem voltar do 31º do plano até o fim do decreto de emergência.
Acre
No Acre, a pandemia também parece esfriar nas últimas semanas. Na comparação entre as duas últimas semanas epidemiológicas, o estado teve a maior queda no número de óbitos pela Covid-19. A redução foi de 30%, segundo dados do Ministério da Saúde. O número de casos confirmados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-AC) é de 16.865, dos quais 447 evoluíram para óbito. A taxa de ocupação de leitos de UTI está em 28%.
No dia 22 de junho, o governador do estado, Gladson Cameli, decretou a retomada gradual das atividades do comércio. O decreto N° 6.206 define, por classificação em cores (vermelho, laranja, amarelo e verde), as condições para a retomada econômica nas três regionais que dividem o estado. São critérios para mensurar esses níveis de risco, entre outros, o número de contaminados pela Covid-19, a capacidade do sistema de saúde e o índice de isolamento social. De acordo com o Portal da Transparência do Acre, o governo já gastou R$ 29,6 milhões em ações de enfrentamento ao novo coronavírus.
Tocantins
Tocantins é, atualmente, o estado que mais inspira preocupação entre os sete da região Norte. Isso porque, as autoridades de saúde locais viram o número de óbitos crescer em 50% na comparação entre as últimas duas semanas epidemiológicas (nº 27 e nº 28).
Nos últimos 30 dias, o estado saltou de pouco mais de sete mil para cerca de 16 mil casos da Covid-19, um aumento de 124%. De acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO), são 16.672 pessoas infectadas. Último estado a registrar a primeira morte pelo novo coronavírus, Tocantins já tem 278 óbitos.
Para a infectologista Helena Brígido, Tocantins está em um estágio diferente da pandemia, porque o coronavírus demorou mais a se expandir pelo estado. “Ao se observar o panorama da região Norte com o panorama do Sudeste ou Sul, por exemplo, é bem diferente de quando iniciou, como se expandiu e como está agora. E isso pode ser diferente dentro da mesma região. Em Tocantins, o número de casos começou a aumentar um pouquinho depois e é como se seguisse a onda, porque os primeiros casos foram no Amazonas e depois no Pará”, avalia.
Após crescimento de 200% no número de casos, a capital Palmas limitou o horário de funcionamento do comércio, incluindo os supermercados. Das 20h às 5h da manhã, os estabelecimentos devem ficar fechados. A proibição vale até 27 de julho, exceto para as atividades de serviços médicos e hospitalares, farmácias e laboratórios, serviços funerários, serviços de táxi e aplicativos, transporte de cargas, principalmente de alimentos serviços de telecomunicação, serviços de delivery e postos de combustíveis.
Desde o início da pandemia, o governo do Tocantins já gastou R$ 59,6 milhões em ações de combate à Covid-19. Os dados estão no Portal da Transparência do estado.
Agência do Rádio
João Sereno faz live no sábado (25) no CanalYouTube / sincroniafilmes e joaosereno
"Assim, eu fico quando você aparece..." Esse é o convite que o músico, poeta e compositor João Sereno faz no próximo sábado (25) durante a live 'Um bom som pra você'.
A transmissão, pelo canalYouTube / sincroniafilmes e de joaosereno começa a partir das 20h e promete momentos incríveis da trajetória desse artista juazeirense, que é parceiro e tem músicas gravadas com nomes como Dominguinhos, Maciel Melo e Flávio Leandro.
Na live, onde terá o acompanhamento luxuoso da sanfona de Ivan Greg, da bateria de Celso Rodrigues e do baixo de Luiz Maia, João Sereno vai cantar músicas conhecidas do público a exemplo de Mania do tempo, Coitado de eu, Tempo Menino, Aurora e o Sol e Sapateiro.
Para resgatar os festejos juninos, da mais autêntica tradição nordestina, João Sereno também vai fazer um momento todo especial reverenciando São João e São Pedro com muita alegria e forró no pé. A live é uma realização da Sincronia Filmes com direção de Alexandre Justino e apoio da Clas Comunicação e Marketing. Durante o evento o público pode participar fazendo doações ao artista através de pick pay.
Vacina contra a Covid-19 começa a ser testada em voluntários de cinco estados e do DF
O Instituto Butantan deu início ao cadastro dos profissionais de saúde interessados em participar da terceira de testes da vacina contra a Covid-19 que está em desenvolvimento na unidade. A vacina é produzida em parceria com o laboratório chinês Sinovac Biotech. A aplicação da vacina em voluntários deve ter início na próxima segunda-feira (20). Ao todo, 12 centros de pesquisa, localizados em cinco estados e no Distrito Federal, serão responsáveis pelo monitoramento e recrutamento dos participantes da pesquisa.
A inscrição dos profissionais de saúde interessados em receber a vacina foi aberta no começo da semana, por meio de uma plataforma virtual criada pelo Butantan. Após registro no site, os interessados devem procurar algum centro de pesquisa envolvido no estudo, que estão presentes nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, além do DF. Cerca de nove mil trabalhadores que atuam na linha de frente da pandemia devem participar dessa fase do estudo.
Nesta etapa da pesquisa, o Instituto Butantan verificará a eficácia, segurança e o potencial da vacina, intitulada CoronaVac, na produção de anticorpos contra a Covid-19. O cadastro dos voluntários ocorre menos de uma semana após a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) aprovar a realização dos testes da vacina no país. As duas primeiras fases da pesquisa, realizadas em voluntários na China, apresentaram bons resultados e 90% das pessoas que a receberam, desenvolveram anticorpos capazes de neutralizar a Covid-19. A vacina é fabricada com vírus morto, mesma tecnologia utilizada na vacina contra gripe, por exemplo.
Segundo o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, o grande diferencial da CoronaVac, em relação a outras vacinas em desenvolvimento, é o fato dela induzir uma resposta imune mais eficaz contra a infecção da Covid-19.
“Essa é uma vacina mais completa do que aquelas que induzem apenas a produção de anticorpos, isso explica o nosso entusiasmo a respeito da parceria feita com a Sinovac”, explica.
A Universidade de São Paulo (USP) é uma das instituições que integram a pesquisa. Esper Kallás, epidemiologista e professor na Faculdade de Medicina da universidade afirma que um dos motivos do Brasil integrar a terceira etapa de pesquisas da vacina é o fato do país possuir uma alta quantidade de casos da doença.
“É uma satisfação enorme que o país tenha esse grande número de pesquisadores envolvidos em vários estudos para a vacina da Covid-19. Infelizmente, o Brasil está sendo colocado na fase 3 da pesquisa pela situação epidêmica”, disse o pesquisador.
Expectativa
O desenvolvimento da CoronaVac foi anunciado há pouco mais de um mês pelo governo de São Paulo. Caso esta etapa da pesquisa seja bem sucedida o Butantan estima que a vacina possa estar disponível no mercado até meados de 2021. Todos os participantes do estudo terão o nome em sigilo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que, atualmente, existem mais 160 vacinas contra o novo coronavírus em estudo, sendo que 23 já estão na fase de testes clínicos.
Fonte da informação: Agência do Rádio/Foto: Divulgação
Artistas do Vale do São Francisco fazem Live durante o período de isolamento social
Pop, Rock, Rumba, Ijexá e muitos outros gêneros farão parte do Show (live), intitulado “Canções que geram amor”, do artista petrolinense Dom Pilé, neste sábado (18), às 19h30min, no Canal youtube/sincroniafilmes. A iniciativa, da Produtora Sincronia Filmes, através do Projeto Vale Apresentar, é ajudar a classe artística local que teve seus shows cancelados devido a pandemia do novo corona vírus (Covid-19) e divulgar os shows dos artistas durante o período de isolamento social.
Natural de Petrolina, Pilé é filho de dona Albertina, enfermeira que dedicou 40 anos de sua vida a ajudar as pessoas. É o único dos três filhos que não seguiu os passos da mãe. Acredita que sua arte também é curativa, acalenta os corações e a mente das pessoas através de sua música.
“Vivo em meio à arte desde meus nove anos de idade. Eu estudava na terceira série quando fui escalado pra fazer um trabalho de teatrinho na escola. De lá pra cá nunca parei. O teatro fez parte da minha história por 21 anos, depois assumi a música profissionalmente”, relembra o artista.
São 16 anos cantando nos bares e restaurantes de Petrolina e Juazeiro. Pilé explica que a música para ele é apenas uma porta de entrada para o aprendizado de outros segmentos artísticos. “Fiz uma turnê nacional em 2011 com o Teatro de Tábuas, da cidade de Campinas-SP”.
O artista foi premiado em 2014 no Festival Nacional Edésio Santos da Canção, na cidade de Juazeiro, como o Melhor Intérprete, defendendo a canção ‘Hipérbole’ de Marcelo Sol Posto. Em 2019, recebeu do Júri Técnico o prêmio de Melhor Cantor da região, evento promovido pelo Portal Zap; e em menos de uma semana foi convidado a subir ao palco e dividir a canção, Caravana, com o Mestre Geraldo Azevedo em seu show realizado logo após a final do Festival Edésio Santos.
De acordo com o idealizador, Alexandre Justino, esse projeto foi a forma que a produtora, juntamente, com os amigos dos artistas do Vale do São Francisco tiverem de ajudar e divulgar os trabalhos por meio da internet. Ele convoca toda população para participar. “As lives acontecem nas noites dos sábados. Disponibilizamos um número para o público realizar doações de alimentos e estamos abertos para quem quiser contribuir e colocar sua marca”, explica o produtor.Prezados (as) amigos (as),
Ascom Vale Apesentar
Por Lidiane Cavalcante/DRT: 3946/BA/GRADUADA EM COMUNICAÇÃO SOCIAL - JORNALISMO EM MULTIMEIOS - UNEB/MESTRE EM EDUCAÇÃO CULTURA E TERRITÓRIOS SEMIÁRIDOS-UNEB