Bahia registra 1.575 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 1.575 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +1,5%), 47 óbitos (+1,9%) e 594 curados (+0,8%). Dos 105.763 casos confirmados desde o início da pandemia, 73.730 já são considerados curados, 29.550 encontram-se ativos e 2.483 tiveram óbito confirmado.
Os casos confirmados ocorreram em 398 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (41,08%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Gandu (2.660,25), Itajuípe (2.322.97), Ipiaú (2.005,54), Lauro de Freitas (1.739,57) e Itabuna (1.656,01).
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 209.099 casos descartados e 98.366 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas deste domingo (12).
Na Bahia, 11.305 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Todos os dados estão disponíveis no Painel Epidemiológico. Para acessar o boletim completo, clique aqui.
Taxa de ocupação
Na Bahia, dos 2.378 leitos disponíveis do Sistema Único de Saúde (SUS) exclusivos para coronavírus, 1.546 possuem pacientes internados, o que representa uma taxa de ocupação de 65%. No que se refere ao total de leitos de UTI adulto, dos 926 leitos dedicados à Covis-19, 749 possuem pacientes internados, compreendendo uma taxa de ocupação de 81%. A região Extremo-Sul da Bahia possui a maior taxa de ocupação, com 100% dos leitos de UTI ocupados, seguida da região Sul, com 85%.
Cabe ressaltar que o número de leitos é flutuante, representando o quantitativo exato de vagas disponíveis no dia. Intercorrências com equipamentos, rede de gases ou equipes incompletas, por exemplo, inviabilizam a disponibilidade do leito. Ressalte-se que novos leitos são abertos progressivamente mediante o aumento da demanda.
Óbitos
A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) contabiliza 2.483 mortes pelo novo coronavírus.
2437º óbito – mulher, 73 anos, residente em Uruçuca, portadora de hipertensão arterial e diabetes, foi internada dia 17/06 e foi a óbito dia 19/06, em unidade da rede pública, em Ilhéus;
2438º óbito – homem, 51 anos, residente em eira de Santana, sem informação de comorbidade, foi internado dia 02/06 e foi a óbito dia 07/07, em unidade da rede pública, em Feira de Santana;
2439º óbito – homem, 72 anos, residente em Coração de Maria, sem comorbidades, foi internado dia 13/06 e foi a óbito dia 10/07, em unidade da rede filantrópica, em Salvador;
2440º óbito – homem, 67 anos, residente em Salvador, portador de diabetes, foi internado dia 10/06 e foi a óbito na mesma data (10/06), em unidade da rede pública, em Salvador;
2441º óbito – homem, 45 anos, residente em Jaguarari, portador de doença do sistema nervoso, data de admissão não informada, foi a óbito dia 21/06, em unidade da rede pública, em Petrolina, Pernambuco;
2442º óbito – homem, 85 anos, residente em Camamu, sem informação de comorbidade, data de admissão não informada, foi a óbito dia 07/07, em unidade da rede pública, em Camamu;
2443º óbito – homem, 95 anos, residente em Salvador, portador de hipertensão arterial e doença renal crônica, foi internado dia 15/06 e foi a óbito dia 17/06, em unidade da rede privada, em Salvador;
2444º óbito – mulher, 52 anos, residente em Pindobaçu, portadora de hipertensão arterial e diabetes, foi internada dia 08/07 e foi a óbito dia 09/07, em unidade da rede pública, em Pindobaçu;
2445º óbito – homem, 94 anos, residente em Manoel Vitorino, sem informação de comorbidades, foi internado dia 02/07 e foi a óbito dia 07/07, em unidade da rede pública, em Jequié;
2446º óbito – homem, 71 anos, residente em Piraí do Norte, sem comorbidades, foi internado no dia 06/07 e foi a óbito na mesma data (06/07), em unidade da rede pública, em Santo Antônio de Jesus;
2447º óbito – homem, 53 anos, residente em Cabo de Santo Agostinho, sem comorbidades, foi internado dia 23/06 e foi a óbito dia 27/06, em unidade da rede privada, em Salvador;
2448º óbito – mulher, 69 anos, residente em Lagoa Grande, sem comorbidades, data de admissão não informada, foi a óbito dia 01/07, em unidade da rede pública, em Juazeiro;
2449º óbito – mulher, 110 anos, residente em Rio do Pires, portadora de hipertensão arterial, data de admissão não informada, foi a óbito dia 05/07 em domicílio, em Rio do Pires;
2450º óbito – homem, 86 anos, residente em Ipecaetá, sem informação de comorbidades data de admissão não informada, foi a óbito dia 07/07, em unidade da rede pública, em Ipecaetá;
2451º óbito – mulher, 87 anos, residente em Feira de Santana, portadora de diabetes e doença cardiovascular, foi internada dia 02/07 e foi a óbito dia 09/07, em unidade da rede pública, em Feira de Santana;
2452º óbito – homem, 62 anos, residente em Pindobaçu, sem informação de comorbidades, data de admissão não informada, foi a óbito dia 11/07, em unidade da rede particular, em Remanso;
2453º óbito – mulher, 86 anos, residente em Castro Alves, portadora de diabetes, data de admissão não informada, foi a óbito dia 08/07, em unidade da rede pública, em Castro Alves;
2454º óbito – mulher, 89 anos, residente em Jequié, portadora de diabetes, data de admissão não informada, foi a óbito dia 11/07, em unidade da rede pública, em Jequié;
2455º óbito – mulher, 82 anos, residente em Itacaré, sem comorbidades, foi internada dia 06/07 e foi a óbito dia 07/07, em unidade da rede pública, em Ilhéus;
2456º óbito – homem, 81 anos, residente em Cairu, portador de doença cardiovascular, foi internado dia 17/06 e foi a óbito dia 04/07, em unidade da rede pública, em Ilhéus;
2457º óbito – homem, 57 anos, residente em Jequié, sem comorbidades, data de admissão não informada, foi a óbito dia 04/07, em unidade da rede privada, em Jequié;
2458º óbito – homem, 62 anos, residente em Jequié, portador de doença renal crônica, data de admissão não informada, foi a óbito dia 10/07, em unidade da rede pública, em Jequié;
2459º óbito – homem, 82 anos, residente em Salvador, portador de hipertensão arterial, foi internado no dia 29/06 e foi a óbito dia 06/07, em unidade da rede filantrópica, em Salvador;
2460º óbito – homem, 61 anos, residente em Dias D’Ávila, portador de diabetes, foi internado dia 25/06 e foi a óbito dia 06/07, em unidade da rede pública, em Salvador;
2461º óbito – homem, 87 anos, residente em Cruz das Almas, sem informação de comorbidades, foi internado dia 06/07 e foi a óbito dia 09/07, em unidade da rede pública em Cruz das Almas;
2462º óbito – mulher, 85 anos, residente em Pojuca, portadora de diabetes, data de admissão não informada, foi a óbito dia 11/07, em unidade da rede pública, em Catu;
2463º óbito – mulher, 88 anos, residente em Pojuca, portadora de hipertensão arterial. Internada dia 23/06, foi a óbito dia 08/07, em hospital da rede privada, em Salvador;
2464º óbito – homem, 71 anos, residente em Ituberá, portador de diabetes mellitus e doença cardiovascular. Internado dia 13/06, foi a óbito dia 23/06, em hospital da rede pública, em Ilhéus;
2465º óbito – homem, 35 anos, residente em Itabuna, portador de obesidade. Sem informação acerca da data de internação, foi a óbito dia 10/07, em hospital filantrópico, em Itabuna;
2466º óbito – mulher, 76 anos, residente em Candeias, portadora de obesidade e doença cardiovascular. Internada dia 09/06, foi a óbito dia 26/06, em hospital da rede privada, em Salvador;
2467º óbito – homem, 71 anos, residente em Valença, portador de hipertensão arterial. Internado dia 17/04, foi a óbito dia 01/07, em hospital da rede pública, em Salvador;
2468º óbito – homem, 65 anos, residente em Salvador, sem comorbidades. Sem informação acerca da data de internação, foi a óbito dia 26/05, em hospital da rede pública, em Salvador;
2469º óbito – mulher, 75 anos, residente em Lauro de Freitas, portadora de hipertensão arterial e diabetes mellitus. Internada dia 02/07, foi a óbito dia 04/07, em hospital da rede pública, em Salvador;
2470º óbito – homem, 73 anos, residente em Itabuna, portador de hipertensão arterial e diabetes mellitus. Foi a óbito dia 01/07, em seu domicílio, em Itabuna;
2471º óbito – homem, 53 anos, residente em Itaberaba, sem comorbidades. Internado dia 23/06, foi a óbito dia 03/07, em hospital da rede pública, em Salvador;
2472º óbito – mulher, 70 anos, residente em Salvador, portadora de hipertensão arterial. Internada dia 24/06, foi a óbito dia 06/07, em hospital da rede pública, em Salvador;
2473º óbito – mulher, 80 anos, residente em Salvador, portadora de diabetes mellitus e doença do sistema nervoso. Internada dia 18/05, foi a óbito dia 24/05, em hospital da rede pública, em Salvador;
2474º óbito – homem, 35 anos, residente em Laje, sem informação acerca da existência de comorbidades. Também sem informação sobre a data de internação, foi a óbito dia 08/07, em hospital da rede pública, em Santo Antônio de Jesus;
2475º óbito – homem, 47 anos, residente em Cotegipe, portador de doença renal crônica. Internado dia 26/06, foi a óbito dia 06/07, em hospital da rede pública, em Barreiras;
2476º óbito – criança, 10 anos, residente em Salvador, portador de obesidade e de outras comorbidades. Internado dia 05/07, foi a óbito dia 07/07, em hospital da rede pública, em Salvador;
2477º óbito – homem, 88 anos, residente em Mata de São João, portador de hipertensão arterial. Internado dia 29/06, foi a óbito dia 06/07, em hospital da rede pública, em Salvador;
2478º óbito – mulher, 88 anos, residente em Feira de Santana, portadora de hipertensão arterial e outras comorbidades. Internada dia 04/07, foi a óbito dia 06/07, em hospital da rede pública, em Salvador;
2479º óbito – mulher, 63 anos, residente em Lauro de Freitas, portadora de doença renal crônica. Internada dia 01/07, foi a óbito dia 06/07, em hospital da rede pública, em Salvador;
2480º óbito – mulher, 40 anos, residente em Salvador, portadora de diabetes mellitus e hipertensão arterial. Internada dia 26/06, foi a óbito dia 06/07, em hospital da rede pública, em Salvador;
2481º óbito – homem, 69 anos, residente em Dias D´Ávila, portador de diabetes mellitus. Internado dia 19/06, foi a óbito dia 22/06, em hospital da rede pública, em Dias D´Ávila;
2482º óbito – homem, 85 anos, residente em Lauro de Freitas, portador de diabetes mellitus e hipertensão arterial. Internado dia 28/06, foi a óbito dia 09/07, em hospital da rede pública, em Salvador;
2483º óbito – homem, 65 anos, residente em Salvador, sem informações sobre quais comorbidades era portador. Internado dia 30/06, foi a óbito dia 07/07, em hospital da rede pública, em Salvador.
Secom
Cirurgias eletivas voltam a ser realizadas em Salvador
Com protocolos bem definidos, médicos se adaptam à Covid-19 e voltam a operar.
Com as devidas adaptações ao “novo normal”, diversas cirurgias eletivas, que estavam praticamente paralisadas nos últimos meses devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), voltaram a ser realizadas nos hospitais da capital baiana. Se até há pouco, apenas cirurgias de emergência estavam autorizadas, a partir dos últimos dias, procedimentos eletivos, com prioridade para os oncológicos e mais urgentes, também passaram a ser oferecidos nas redes pública e particular. Entre as medidas adotadas para dar segurança aos pacientes e profissionais, em obediência a protocolos muito bem definidos por cada unidade de saúde, destaca-se a triagem de pacientes com suspeita de Covid-19.
A redução dos atendimentos eletivos, justificada pela necessidade de dar prioridade ao tratamento da Covid-19, associada ao temor do contágio, provocou uma drástica redução no número de consultas, exames e cirurgias. O impacto disso, infelizmente, foi a morte de muitas pessoas em casa ou o agravamento de quadros de saúde pela falta da devida assistência médica. Para o coordenador do Instituto Baiano de Cirurgia Robótica (IBCR), urologista Nilo Jorge Leão, a retomada é importante sobretudo nos casos em que a espera pode implicar em riscos para o paciente. “Há casos de pacientes uro-oncológicos, por exemplo, que não podiam mais aguardar, já que tumores tratados em estágio inicial têm chances de cura muito maiores”, frisou o especialista.
Ele admite que a pandemia de Covid-19 continua a todo vapor. “Na Bahia, ainda vivemos o platô do pico, ou seja, possivelmente já ultrapassamos o dia do maior número de casos e maior número de óbitos diários, mas ainda não estamos vivenciando um decréscimo significativo. Já existem alguns indícios de redução, mas de maneira geral, ainda há muita contaminação. Neste cenário, há muitas cirurgias eletivas atrasadas, inclusive oncológicas e cardíacas, as quais demandam celeridade no procedimento. Por esta razão, a retomada das cirurgias eletivas nos hospitais onde o IBCR atua não podia ser adiada por mais tempo”, explicou Nilo Jorge Leão.
Segurança em foco - Na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), um dos locais onde o médico trabalha, as cirurgias oncológicas pelo SUS estão a todo vapor, pois já estava havendo prejuízo no tratamento de alguns tipos de câncer. Nos hospitais privados, os casos em que o adiamento poderia causar prejuízos aos pacientes estão sendo priorizados. Em todas as unidades, há protocolos para rastreio de contágio pela Covid-19 nos pacientes que vão se submeter à cirurgia eletiva, principalmente as oncológicas.
“Nos Hospitais São Rafael, Aliança (HA) e Cardiopulmonar (HCP), ambos da Rede D’Or, por exemplo, tem sido exigido o exame RT-PCR para detecção da Covid-19, além da tomografia de tórax antes do procedimento cirúrgico. Na rede pública, não há disponibilidade desses exames para todos. O que se faz é uma triagem de sintomas e a orientação de que os pacientes façam isolamento por 14 dias antes de se submeter à cirurgia, além de testes como aferição de temperatura e anosmia (verificação de olfação). Nos casos suspeitos, o exame para detecção de Covid-19 é realizado”, explicou Nilo Jorge Leão.
O urologista e cirurgião conta, ainda, que em Hospitais como o Aliança e o Santa Izabel, as cirurgias oncológicas e outras que não podem aguardar mais do que quatro semanas estão sendo autorizadas com relativa normalidade. “Nessas unidades, a tomografia do tórax e o PCR são realizadas duas horas antes da cirurgia. Obviamente, quando o paciente testa positivo para a Covid-19, a cirurgia eletiva é adiada”, destacou. No São Rafael, a princípio, estão sendo operados os pacientes que não podem aguardar mais do que 15 dias. Caso tivessem que aguardar mais tempo, a efetividade do tratamento poderia ficar comprometida. Vale destacar que devido à redução dos atendimentos ambulatoriais nos últimos meses, o número de cirurgias ainda está reduzido. “Não tenho dúvidas de que a demanda reprimida é grande e que nos próximos meses teremos um número crescente de procedimentos”, concluiu o médico.
Ascom: Cinthya Brandão/Entrevista sugerida: Dr. Nilo Jorge Leão
Executivo quer fazer reforma administrativa antes das eleições de 2022
O Governo Federal pretende fazer a reforma administrativa antes do término do mandato do presidente Jair Bolsonaro, em 2022. A reforma pretende mudar os direitos dos futuros servidores públicos federais. Entre os pontos a serem modificados adiantados pelo governo, estão a revisão dos salários iniciais, a redução no número de carreiras e o aumento no prazo para o servidor atingir a estabilidade.
De acordo com o Executivo, as mudanças não afetarão os servidores atuais, mas quem tomar posse após a eventual aprovação da reforma.
Nesta semana, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cobrou do governo federal o envio da proposta, que, segundo ele, pode melhorar a gestão da administração pública.
Reforma tributária com IVA Dual ameniza perda de recursos de estados e municípios, defende deputado Luis Miranda
Cidades e estados brasileiros se adequam à chegada do 5G no país
Por conta da pandemia, governo federal prorroga prazo para conclusão de obras do PAC
Frente Parlamentar da Reforma
Recentemente, parlamentares favoráveis a um Estado mais enxuto e eficaz criaram a Frente Parlamentar da Reforma Administrativa. O grupo é formado por 12 deputados e dois senadores. O coordenador da frente, deputado Tiago Mitraud (Novo-MG), defende que há áreas do funcionalismo público brasileiro que são “ineficientes e defasadas”.
“Gastamos milhões e milhões de reais por ano simplesmente para processar folha de pagamento. A gente tem até hoje na folha de pagamento do Estado brasileiro soprador de vidro, especialista em vídeo cacete”, pontua o parlamentar.
“Quando conseguirmos transmitir para a população que uma mudança na gestão e estrutura do Estado, vai resultar em mais foco, mais esforço, mais recurso, para aquilo que faz a diferença e o brasileiro não está tendo, acho que fica compreensível essa mensagem que queremos transmitir”, completa Mitraud.
Prioridades
A Frente Parlamentar da Reforma Administrativa defende alguns pontos prioritários na reforma do serviço público. Alguns deles são desburocratização dos atos do Poder Público; desempenho e desenvolvimento por competência; modelos de carreiras; novas formas de acesso e seleção; políticas e diretrizes para a remuneração e benefícios; segurança jurídica e ambiente para inovação; entre alguns outros temas.
“O problema do serviço público brasileiro é a qualidade desse serviço ao usuário. Não é tanto a quantidade de servidores, nem tanto o recurso alocado nas diversas áreas, é a forma de gerir esses meios para termos um resultado mais positivo. Nunca nos incomodamos no Brasil, de maneira séria, com a boa gestão pública”, destaca o vice-presidente da Frente Parlamentar da Reforma Administrativa, senador Antônio Anastasia (PSD-MG).
O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Administração (Consad), Fabrício Santos, avalia que a abrangência nacional da reforma administrativa é um dos principais fatores para a eficácia da proposta. Santos cita como exemplo a reforma previdenciária.
“A reforma da previdência, por si só, se tivesse sido realizada na sua abrangência nacional, ela poderia permitir quase dobrar a capacidade de investimento por recursos próprios dos estados. Mas isso não foi feito. Isso é um grande exemplo, que se a gente não tiver no debate como premissa a abrangência nacional, claro que respeitando a autonomia federativa, nós não teremos de fato uma grande reforma de estado”, destaca o presidente do Consad.
Agencia do Rádio
Operação da Seres recaptura violadores da Lei Maria da Penha
A Operação Argos entrou na sua nona fase. A ação - da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, por meio da Executiva de Ressocialização (Seres) - foi deflagrada nesta sexta (10.07) direcionada, desta vez, aos violadores com determinação judicial para prisão domiciliar por medida protetiva, baseada na Lei Maria da Penha.
Com o acompanhamento em tempo real pelo Centro de Monitoramento Eletrônico de Reeducandos (Cemer/Seres), foram verificados dois homens violando o perímetro de exclusão de área nos bairros de Afogados e Coelhos. Eles estavam próximos às residências das vítimas.
A equipe, com integrantes do Cemer; Escola Penitenciária de Pernambuco; Cotel; gerências de Gestão de Pessoas e de Inteligência e Segurança Orgânica; e Superintendência de Segurança Penitenciária, conduziu os dois violadores à Delegacia da Mulher, em Santo Amaro. “Estamos numa época de isolamento social por conta do novo coronavírus, muitas mulheres vítimas dos seus companheiros estão em casa com seus filhos. A lei tem de ser respeitada, os agressores devem manter a distância e o Centro de Monitoramento Eletrônico está aí para recapturá-los no momento da infração”, ressaltou o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.
A Operação Argos iniciou os trabalhos no dia 24 de abril e recapturou um total de 77 violadores, entre homens e mulheres, em sua maioria, beneficiados judicialmente com a prisão domiciliar em virtude da pandemia do novo coronavírus.
Após rompimento da barragem em Brumadinho (MG), sobreviventes pedem justiça e punições mais duras
Vinte e cinco de janeiro de 2019, 12h28. Foi nesse momento que a vida dos quase 40 mil habitantes do município de Brumadinho (MG) foi completamente transformada. Nesse dia, o Brasil assistiu a barragem na mina Córrego do Feijão se romper, matando ao menos 270 pessoas. Até hoje, onze ainda estão desaparecidas. Desde então, Josiana Resende, 32 anos, amarga a perda da irmã, Juliana, e do cunhado Denis. Na tragédia, o casal deixou órfão um casal de gêmeos, que tinha apenas dez meses na época – hoje, é Josiana que ajuda na criação dos bebês e mantém viva a memória dos pais.
“A cidade mudou completamente. Nos primeiros dias, parecia cena de guerra. Tudo muito tumultuado, as pessoas procurando por seus familiares que estavam desaparecidos, na esperança de encontrá-los ainda com vida”, lembra a técnica de enfermagem, com voz embargada. “Mas a dimensão da tragédia-crime ninguém tinha, até que as pessoas foram entendendo melhor o que aconteceu”, diz.
Josiane perdeu ainda vários amigos naquele dia – ela era funcionária da Vale, mineradora estatal responsável pela barragem. “Eu trabalhava no posto de saúde da mina e perdi praticamente a equipe toda. Como eu trabalhava de plantão, eu não estava lá. Por isso estou viva hoje”, emociona-se. No momento da ruptura, mais de 400 funcionários da companhia trabalhavam no local. “É esse o sentimento que fica, de confiança quebrada, de ter sido traída pela empresa.”
Apesar do sentimento constante de luto, Josiane ainda tem esperança. “Espero que o governo dê o apoio que a gente precisa e que as leis se tornem mais rígidas, ou que pelo menos a fiscalização seja mais eficaz para que outras famílias não passem pelo que estamos passando hoje. Tem que melhorar mesmo.”
Como uma tentativa de resposta ao rompimento em Brumadinho, em 2019, e em Mariana (MG), em 2015 (que matou quase 20 pessoas, sendo o maior desastre ambiental até então), um projeto de lei que institui a Lei de Segurança das Barragens (PL 550/2019) pode ganhar fôlego no Senado. Proposto pela senadora Leila Barros (PSB-DF), o texto estabelece maior controle sobre as barragens e endurece penas em caso de crimes ambientais, prevendo infrações e sanções que a lei que estabelece a Política Nacional de Segurança das Barragens (PNSB – Lei nº. 12.334/2010) não apresenta.
Entre as medidas previstas pelo PL original, estão a alteração de alguns conceitos, como os de barragem e de quem pode ser o empreendedor da barragem, e o acréscimo de mais “etapas” antes, durante e depois da obra, como ouvir órgãos de proteção e defesa civil e a população da área parcialmente afetada na elaboração do Plano de Ação de Emergência (PAE), para definir medidas de segurança e procedimentos de evacuação em caso de emergência.
Outra mudança sugerida pelo texto do Senado é a obrigação de o órgão fiscalizado exigir do empreendedor da obra a contratação de seguro ou apresentação de garantia financeira para a cobertura de danos a terceiros e ao meio ambiente, em caso de acidente ou desastre nas barragens.
“Nós não vamos amenizar o sofrimento, a dor daqueles que perderam seus entes queridos nessas tragédias, mas estamos respondendo a toda sociedade, a todos que ficaram chocados e estarrecidos com as cenas de violência e destruição a que assistimos”, comenta a autora do projeto, Leila Barros.
O texto passou pela avaliação dos deputados federais e, em maio deste ano, retornou ao Senado. A Câmara dos deputados fez acréscimos – afrouxando algumas medidas, endurecendo outras. Uma das propostas da Casa, talvez a mais significativa, é a proibição de construir novas barragens pelo método de alteamento a montante, que é quando se forma uma espécie de escada cujos degraus são feitos a partir dos rejeitos da mineração – semelhante ao modelo operado nas barragens rompidas em MG. Essa previsão, considerada mais severa, não está no texto original da senadora Leila Barros.
Hoje, 68 barragens operam dessa forma, segundo dados da Agência Nacional de Mineração (ANM) – mais da metade em Minas Gerais. O prazo para que as que ainda operam nesses moldes sejam descaracterizadas vai até 2027, dependendo da capacidade, como determina a Resolução 13 da autarquia.
A Agência mostra também outro dado preocupante: atualmente, são 838 barragens com algum nível de risco – 738 são classificadas como “sem emergência”, 39 estão no “nível 1”, seis no “nível 2” e quatro no “nível 3”, sendo esse último o nível com maior potencial de danos e risco de rompimento. Dessas, três são operadas pela mineradora estatal Vale e todas estão localizadas no estado mineiro.
Barragens em MG
Minas Gerais é o estado com o maior número de barragens (das 838 obras, 364 estão concentradas na unidade federativa). Ainda restam, na unidade federativa, 49 obras de alteamento a montante, nos moldes das barragens rompidas em Mariana e Brumadinho. Segundo a ANM, a fiscalização é feita por meio de relatório preenchido pelas próprias mineradoras e disponibilizado para a Agência.
Ouro Preto (MG) é um dos municípios com maior número de barragens em risco iminente (níveis 2 e 3). No final de junho, segundo informações da prefeitura local, a Vale (responsável pela operação da maior parte das barragens) entregou a primeira remessa de materiais para incremento dos recursos que serão utilizados para atender as comunidades, como equipamentos de proteção individual (capacetes resgate, óculos, capuz de segurança), ferramentas, mantas e colchões, entre outros. Esses equipamentos, destinados à Defesa Civil do município, serão aplicados em ações de rotina e salvamento.
Já no município de Rio Acima (MG), existe um plano de ação traçado, que foi elaborado logo após o rompimento da barragem na mina de Córrego do Feijão, em Brumadinho. Atualmente, o município conta com oito barragens, sendo três na categoria de risco nível 1.
De acordo com o coordenador municipal de Proteção e Defesa Civil da cidade, Márcio Eduardo, uma delas está passando por reforço para ser descaracterizada, por se tratar de barragem pelo método de alteamento a montante, e outra está em fase final desse procedimento.
“O município de Rio Acima trabalha com um Plano de Ação de Emergência das Barragens de Mineração (PAEBM). Nesse documento, temos todas as etapas do que deve ser feito em possível rompimento de barragem”, adianta. O PAEBM é um documento técnico que deve ser elaborado pelo empreendedor da obra de barragem, no qual estão identificadas as situações que possam colocar em risco a integridade da barragem, além de estabelecer ações para minimizar os danos com perdas de vida, às propriedades e às comunidades próximas à barragem.
Texto na Câmara
O texto aprovado na Câmara dos Deputados modifica algumas propostas do texto original, proposto pela senadora Leila Barros. Os deputados federais alteraram algumas punições em caso de danos causados por acidente, incidente ou desastre com as obras. Em alguns deles, os deputados endureceram as sanções, como embargo da obra ou da atividade (no texto do Senado, esse embargo pode ser provisório), demolição da obra e apreensão de minérios, bens e equipamentos, entre outros.
Outra regra mais severa versa sobre multa. O valor sugerido pelos deputados federais é superior ao sugerido pelos senadores – pode variar de R$ 2 mil até R$ 1 bilhão. O texto também lista mais obrigações às construtoras, como a atualização periódica do plano de segurança para a obra, e a obrigatoriedade de a empresa notificar a Defesa Civil ao observar qualquer alteração nas barragens, além da criação de uma zona de salvamento, de segurança secundária e de um mapa de inundação.
Porém, a obrigação de as barragens de alto risco contratarem seguro contra desastres ambientais foi retirada do texto aprovado pelos deputados federais. O senador Carlos Viana (PSD-MG), em sessão virtual, afirmou ter muito respeito pelo trabalho dos deputados, mas foi enfático ao lembrar que o Senado é a casa de origem do projeto. “Nós deveremos, sim, rediscutir os pontos importantes e manter as mudanças que a gente entenda que estejam equilibradas para o País.”
A autora do projeto defende também a publicidade dos relatórios de fiscalização das empresas responsáveis pelas obras e o monitoramento em tempo real da estabilidade da barragem, utilizando o acionamento automático de sirenes, rotas de fugas e alarmes em caso de acidente – o que não foi apreciado pela Câmara dos Deputados. “Isso para evitar o que ocorreu em Brumadinho e Mariana, onde a população não recebeu o alerta de evacuação das áreas atingidas”, lembra Leila Barros.
O diretor de Relações Institucionais do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Rinaldo Mancin, reforça a avaliação da senadora. “Sem dúvidas, os avanços dessa instrumentação e dos alertas são fatores que reforçam a segurança e, numa eventual emergência, o acionamento desses alarmes podem mobilizar a comunidade a ser evacuada”, pontua.
Na opinião do diretor, no entanto, o projeto pode gerar alguns custos adicionais ao setor de mineração. “Descaracterizar uma barragem a montante é algo pouco testado ainda no mundo, diferentemente de uma barragem de água, em que você pode abrir a ‘torneirinha’ e deixar a água ir embora devagar. No nosso caso, estamos falando de rejeitos, que, em alguns casos, podem ser até tóxicos. Vamos ter que passar por uma profunda reformulação de como construir barragens”, reflete.
Apesar disso, Mancin elogia o projeto. “O PL é positivo para a sociedade brasileira e para a mineração. O setor se mostra convergente com a última versão, aprovada pela Câmara dos Deputados, e a nossa expectativa é que sejam mantidos os termos aprovados pelos deputados.”
O diretor da Agência Nacional de Mineração, Eduardo Leão, reforça outro ponto importante, na opinião dele, em relação ao projeto vindo da Câmara. Esse texto faz a menção ao Fundo Nacional do Meio Ambiente, acrescentando um inciso ao artigo 5º da lei original (Lei 7.797/1989).
Caso aprovado, o artigo em questão, que trata das áreas onde serão consideradas prioritárias as aplicações de recursos financeiros, fica acrescido de “recuperação de áreas degradadas por acidentes ou desastres ambientais”. “Faltava realmente essa base legal. O PL ajuda bastante na nossa atuação para descaracterização, contingenciamento e atuação em emergências com barragens”, destaca.
Atribuições da ANA
O superintendente de Fiscalização da Agência Nacional de Águas (ANA), Alan Lopes, esclarece que as barragens rompidas em Minas Gerais eram de contenção de rejeitos de mineração. A responsabilidade pela segurança das barragens de Mariana e Brumadinho era das empreendedoras (Samarco e Vale, respectivamente) e a fiscalização da segurança, nesses casos, é da ANM.
“No caso de barragem de cumulação de água para diferentes usos, como irrigação e abastecimento público, a responsabilidade de fiscalização é da ANA em rios da União”, diferencia. Ele reforça que a prefeitura não tem atribuição de fiscalizar as barragens, mas pode ser responsável por barramentos em que atua como empreendedora.
“Nesse caso, elas têm várias obrigações perante a lei para evitar acidentes. Ela precisa elaborar plano de segurança de barragem, efetuar inspeções periódicas, executar inspeções especiais em casos de anomalias e fazer revisão periódica das barragens, reavaliando os projetos iniciais”, elenca. Em caso de dano potencial alto, Alan Lopes acrescenta que a prefeitura pode ser obrigada a ter um Plano de Ação Emergencial (PAE).
Outra atribuição da prefeitura relacionada a barragens, prevista em outra lei, é a de que municípios precisam organizar e estruturar órgãos de defesa civil e elaborar planos de contingência para eventuais acidentes em barragens. “Essa é uma deficiência grande em vários locais do País, mas é muito importante que os municípios estejam preparados para atender a população e minimizar os dados de um eventual acidente, mesmo que isso seja responsabilidade do empreendedor. É importante ter implementado esse plano em cada prefeitura”, ressalta.
As barragens que não atenderem aos requisitos de segurança, mesmo que sejam de acumulação de água, devem ser desativadas. “As prefeituras também devem estar atentas a isso”, conclui.
A Agência Nacional de Águas (ANA), segundo a Política Nacional de Segurança das Barragens (PNSB), cria regras para a acumulação de água, de resíduos industriais e a disposição final ou temporária de rejeitos. A estatal é responsável, também, por organizar, implantar e gerir o Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens (SNISB) e receber denúncias dos demais órgãos ou entidades fiscalizadores sobre qualquer não conformidade que implique em risco imediato à segurança ou qualquer acidente ocorrido nas barragens, entre outros.
Reparos
A geógrafa e moradora de Brumadinho Alexandra Andrade Costa, de 39 anos, também foi uma das vítimas da tragédia-crime da Vale, como é conhecido o episódio em MG. Ela conta que, no desastre, perdeu o irmão mais velho, que “era como um segundo pai”, um primo muito próximo e mais de 70 pessoas amigas e conhecidas.
“É lamentável a situação ocorrida em nossa cidade. O município mudou muito - para pior. Antes, era conhecido por suas belezas naturais, pelo turismo e pelo maior museu a céu aberto da América Latina. Hoje, é lembrada pela tragédia-crime da Vale”, lamenta.
Ela conta que a população aumentou muito após o ocorrido por causa do pagamento do auxílio emergencial. O benefício se estendeu a pessoas que moravam, até 25 de janeiro, a até um quilômetro da calha do Rio Paraopeba até a cidade de Pompéu. Para Alexandra, isso abalou ainda mais os nativos. “Antes morávamos em uma cidade tranquila e, de uma hora para outra, ela se transformou todinha. Perdeu a característica de lugar tranquilo. O trânsito ficou horrível, filas enormes em bancos, supermercados, lotéricas. Familiares desolados tentam retomar as vidas, mas sem saber como e por onde começar”, relata Alexandra.
Nessa segunda-feira (6), o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, esteve em Minas Gerais e assinou o Acordo de Multa Ambiental, em conjunto com a mineradora Vale, na Cidade Administrativa do governo mineiro, em Belo Horizonte. O ato, segundo Salles, teve o objetivo de destinar o valor das multas decorrentes dos danos causados pelo rompimento em Brumadinho a ações ambientais no estado.
Durante o ato, o ministro frisou que a aplicação da multa de R$ 250 milhões foi uma das primeiras medidas tomadas pelo governo na época da ruptura. O anúncio, feito hoje, é para que essa multa seja revertida em investimentos para sete parques nacionais do estado, já que, na avaliação dele, o turismo é uma das pautas de interesse do governo.
“Isso vai arrumar os parques e deixar em condições de visitação, com toda infraestrutura necessária, além de investir em treinamento de pessoas e na geração de empregos”, disse o ministro em coletiva. O primeiro montante, de R$ 150 milhões, será aplicado em até três anos.
Agência do Rádio/Fotos: Divulgação
Brasileiro não resiste Russo e deixa escapar a chance de ser campeão peso-galo no UFC 251
Brasileiro tem boa atuação, mas sente o volume dos golpes do russo, principalmente no primeiro e quinto rounds, e acaba sofrendo o nocaute técnico. Yan diz que seu plano deu certo.
– Meu plano era fazer exatamente o que eu fiz. Cansá-lo nos dois primeiros rounds e depois partir para o nocaute. Ser campeão tão jovem me motiva muito, e agora quero ir para casa comemorar com a minha família – disse o russo após a luta.
A luta
A disputa teve início com os dois lutadores na curta distância e se movimentando pouco, e Yan desferindo jabs. Aldo respondeu com um chute forte na perna do russo, que respondeu com um duro golpe de direita no rosto do brasileiro. Aldo deu mais um chute baixo que derrubou Yan, e completou com um gancho de direita na cabeça. O russo diminuiu o ímpeto, e Aldo ganhou confiança para aplicar uma combinação de jab e direto. Yan conectou um direto de direita, e Aldo, ao tentar catar a perna do russo, acabou por baixo no chão. Yan aproveitou para acertar golpes de cima para baixo, afetando a costela do brasileiro que acusou o golpe, faltando pouco para ser nocauteado. O brasileiro foi salvo pelo gongo.
No segundo round, Aldo mostrou estar recuperado e começou a aplicar chutes fortes nas pernas de Yan. O russo apostava no boxe e seguia na custa distância. O brasileiro conectou um bom gancho na linha de cintura e o russo respondeu com uma tentativa de direto, que Aldo desviou com uma boa esquiva. A luta era tensa, pois ambos os atletas mostravam velocidade e força nos golpes, e qualquer um poderia cair. Aldo passou a minar a linha de cintura de Yan com chutes e socos. O russo perdia a precisão e Aldo aproveitava para pontuar.
O terceiro round teve o início no mesmo ritmo que o round anterior. Aldo buscava atacar a linha de cintura de Yan, que se protegia e atacava com combinações potentes de jab e direto. Com dois minutos de luta, Aldo acertou uma sequência de golpes que abalaram Yan. Aldo foi para cima para tentar capitalizar, mas o russo se defendeu bem. O brasileiro mirava seguidamente a linha de cintura do russo, que buscava contra-golpear, e voltou a ter um bom momento após acertar uma cotovelada giratória e abalar Aldo com uma sequência de diretos.
No quarto round, Petr Yan começou a atacar com mais volume, tentando acuar José Aldo e impedir que seus golpes o incomodassem como no início do round anterior. O brasileiro encurtava a distância para lutar no clinche, mas o russo golpeava com velocidade. O combate se mantinha equilibrado, e Aldo se defendia dos ataques de Yan, e não chutava mais. O russo conseguiu catar a perna do brasileiro e derrubar, ficando por cima no chão. Aldo montou a guarda, mas Yan levantou-se e passou a desferir golpes de cima para baixo, como no round inicial, terminando em posição de domínio.
Por Globesporte.com/Foto: Getty Images
Miguel Coelho anuncia que prefeitura distribuirá Ivermectina para tratamento do Coronavírus
Em reunião com o corpo técnico da saúde, o prefeito de Petrolina (PE), Miguel Coelho, anunciou que a ivermectina será usada pelo município como medicação no uso para combate ao coronavírus. Miguel disse que o medicamento ainda está em processo de compra e a licitação deve ser finalizada na semana que entra.
“De todos é o que está dando os melhores resultados no trabalho preventivo, porque ele ajuda a reduzir a carga viral de quando uma pessoa for contaminada pela Covid. É óbvio que a gente não vai distribuir para todo mundo sem regramento”, ressaltou.
O gestor frisou que a prescrição do vermífugo será para todos os pacientes que desenvolverem o sintomas da Síndrome respiratória aguda grave ou qualquer sintoma da síndrome gripais. Ele disse que após a assinatura, o remédio deverá ser distribuído nos primeiros 10 e 15 dias.
O prefeito também anunciou a abertura de um Centro de tratamento para a Covid-19, no município, até o dia 20 de julho.
Fonte: www.edenevaldoalves.com.br/Foto: Divulgação
Sem público, Fluminense e Flamengo se enfrentam na final do Estadual
Fluminense x Flamengo se enfrentam neste domingo (12), no Maracanã, às 16h (horário de Brasilia), no primeiro jogo da final do Campeonato Estadual. O clube que sair vitorioso levará vantagem para a segunda partida da decisão, que será disputada na próxima quarta-feira (15).
Assim como aconteceu na final da Taça Rio, na quarta (8) passada, também não haverá presença de público no estádio. Esta medida foi anunciada pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) no final de junho, quando confirmou que independente da Prefeitura do Rio de Janeiro liberar a venda de ingressos, os jogos finais seriam disputados sem torcedores no local da partida.
A dupla Fla x Flu é a maior vencedora do Campeonato Estadual, que começou em 1906. Os flamenguistas já gritaram campeão 35 vezes, seguido dos tricolores que acumulam 31 conquistas.
Em relação ao time que começa jogando, o técnico Odair Hellmann deve manter praticamente a mesma equipe que conquistou a Taça Rio na última quarta-feira (8), no Maracanã. A única mudança deverá ser no setor defensivo. O zagueiro Nino sofreu uma entorse no joelho esquerdo no treinamento da última sexta-feira (10) e não foi relacionado. Desta forma, Digão e Luccas Claro lutam pela vaga para atuar ao lado de Matheus Ferraz na zaga.
Para enfrentar o Flamengo havia a esperança do retorno do atacante Fred. O camisa 9 desfalcou o tricolor na última partida após sentir dores no pé. Desta vez, o jogador descobriu um problema oftalmológico no olho esquerdo e precisará passar por uma cirurgia. Sendo assim, Evanilson deve ganhar nova oportunidade.
O meio-campista Paulo Henrique Ganso vive a mesma situação de Fred, ele não foi relacionado na final da Taça Rio, após sentir dores na região lombar, e permanece sem condições de jogar.
Pelo lado rubro-negro, o técnico português Jorge Jesus também deverá manter quase todos os 11 titulares que empataram com o Fluminense de 1 a 1, na final da Taça Rio, e que acabaram sendo derrotados nos pênaltis por 3 a 2. A exceção será no ataque, Bruno Henrique sentiu dores na panturrilha na´última partida e provavelmente será poupado. O treinador português tem duas opções para posição, Pedro que mais centralizado ou Micheal com características de velocidade, atuando pelos flancos.
As prováveis escalações
Fluminense: Muriel; Gilberto, Matheus Ferraz, Luccas Claro ou Digão e Egídio; Dodi, Hudson e Yago; Nenê, Marcos Paulo e Evanilson. Técnico: Odair Hellmann.
Flamengo: Diego Alves; Rafinha, Rodrigo Caio, Léo Pereira e Filipe Luís; Arão, Gerson e Everton Ribeiro; Arrascaeta, Pedro ou MIchael e Gabigol. Técnico: Jorge Jesus.
Agência Brasil/Foto: Daniel Basil/Portal da Copa
Famílias têm papel fundamental na relação da criança com mundo digital
Durante a pandemia de covid-19, os dispositivos eletrônicos com acesso à internet se tornaram um elemento fundamental na vida de muitas crianças brasileiras.
Os tablets, celulares, smart TVs (televisor com acesso à internet) e os vídeogames se tornaram o único passatempo de muitas crianças e adolescentes, que estão confinados em casa há mais de 100 dias. Helena Sérvio de apenas um aninho e três meses, é um exemplo de crianças que se divertem com os dispositivos eletrônicos com acesso à internet.
Para construir uma relação saudável, criativa e segura das crianças com o mundo digital, as famílias têm papel fundamental, diz a pesquisadora do programa Criança e Natureza, do Instituto Alana, Maria Isabel Amando de Barros. Segundo ela, para começar, pais, mães e responsáveis também precisam rever os hábitos digitais.
“Somos um verdadeiro espelho para as crianças. Nesse sentido, é muito bom compartilhar com elas que vários desafios estão postos também para nós: sentimos que a internet "rouba" tempo de outras atividades como sono, alimentação, atividade física e lazer. Muitas vezes não temos clareza sobre os pensamentos, sentimentos ou impulsos que nos levam a pegar o celular e temos muito a aprender para, de fato, usar a tecnologia a nosso favor”.
É assim que a consultora imobiliária Carla Christiane de Carvalho Pereira procura orientar seu filho Caio, de 10 anos, e a filha Clara, de 8. “Oriento a pesquisar sobre significado das coisas, manuais, configuração da televisão, do celular, dos eletrodomésticos. Acho importante, já que eles têm essa facilidade com a tecnologia”.
Carla diz que faz acertos com eles e direciona os conteúdos a serem vistos, sempre com muito diálogo. Para jogos e navegação eles só podem ficar até as 21h. “Não tenho muito regra de quantidade de horas, mas não pode usar nenhum tipo de tecnologia durante as refeições, durante as lições, não podem levar para o banheiro. São pequenas restrições, para educação mesmo. O restante do dia é liberado”.
Ela conta que sabe o que eles acessam e quando tem algo que não acha adequado, conversa com eles. “O Youtube deles é monitorado, sei o que consomem. O Caio vê muito tutorial de vídeogame, já a Clara vê músicas e desafios. As crianças nasceram preparadas para essa era digital, a preparação que a gente tem que fazer é na absorção de conteúdo. Quando o Caio vê um vídeo que tem muito palavrão, ou linguagem e conteúdo impróprios, converso com ele. Quantos aos canais da Clara, verifico quem a está seguindo e digo que só pode segui-la quem tem até 12 anos, então ela mesma fica atenta. Acho que a vigilância existe, mas é adaptável. Então, eu trabalho a questão do discernimento ao receber esses conteúdos, sempre com muito diálogo”.
Segundo a pesquisadora do Instituto Alana, os responsáveis devem seguir esse caminho, o do diálogo. “As pesquisas mostram que a principal estratégia para ajudar as crianças a terem bons hábitos é mediar sua relação com o mundo digital de forma construtiva, ou seja, mostrando os desafios e analisando como suas ferramentas podem nos ajudar a ter experiências online onde prevaleçam as conexões significativas, os aprendizados com sentido e a diversão saudável”.
Maria Isabel explica que essa mediação ativa é diferente para cada faixa etária e deve ser adequada a cada criança, de acordo com sua individualidade e interesses. Deve também ser baseada no diálogo, na escuta e reflexão com a própria criança sobre a forma como ela se apropria das tecnologias.
“Há que se avaliar qual caminho faz mais sentido em cada fase da infância: dosar o tempo, considerar a qualidade do conteúdo, combinar onde e como os dispositivos podem ser acessados e, acima de tudo, fazer do mundo digital uma experiência compartilhada entre crianças e adultos, pais, mães e filhos, educadores e estudantes”, diz a pesquisadora. Para ela, “há outro aspecto importante: a construção de um sólido repertório de interesses, habilidades e rotinas offline, que certamente irão ajudar a criança a desenvolver a autorregulação em relação ao uso do ambiente digital”.
Dessa forma, a consultora financeira Luciana Flávia Bonsembiante busca conduzir o filho Enzo, de 6 anos, no mundo digital. “Digo para ele ver conteúdos educativos, como os aplicativos de leitura, jogos voltados para a idade dele, incentivo também para a criatividade, ele adora gravar vídeo e tem um canal no Youtube, então eu procuro incentivar essa parte também”.
Quanto ao tempo, ela diz que há horários determinados para usar as telas. “Cerca de uma hora durante a manhã e mais uma hora à noite. A tarde é voltada para o estudo e algum tipo de educação física. A gente orienta sobre os conteúdos inadequados, sobre conversas com estranhos e, graças a Deus, nunca tivemos nenhum tipo de contratempo em relação a ele conversar com qualquer tipo de pessoa. Ficamos muito atentos porque é um perigo na época de hoje. Fora de casa, a utilização é muito esporádica, ele tem o próprio celular, mas geralmente evito que ele saia de casa com o aparelho”.
Ela conta que às vezes o filho quer ficar mais um pouco com o celular, mas aí ela o chama para outras atividades. “Gosto muito de brincar com ele de quebra-cabeça, lego, ele adora montar e desmontar coisas e assim vai. É muito disciplinado e é bem obediente”.
Tempo de exposição às telas
No caso de crianças até 2 anos, a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda evitar exposição às telas. Para crianças de 2 a 5 anos, a recomendação é de até uma hora por dia, sempre com supervisão. Esse tempo pode ser estendido até duas horas por dia para crianças de 6 a 10 anos. Já crianças e adolescentes entre 11 e 18 anos devem limitar seu tempo online a duas ou três horas por dia.
“Entretanto, as pesquisas também mostram que o tempo de tela não é a medida mais relevante ou a única variável a ser considerada quando pensamos em cuidar da relação que as crianças estabelecem com o mundo digital. Afinal de contas, passar uma hora assistindo sozinho filmes violentos, permeados por mensagens publicitárias, é completamente diferente de assistir em família a um documentário sobre música ou vida selvagem”, pondera a pesquisadora.
Maria Isabel acrescenta que é fundamental avaliar e refletir a intenção do tempo de tela: por que a criança vai ter essa experiência, o que ela vai aprender ou vivenciar com ela, a qualidade do conteúdo acessado e ainda se esse tempo de tela está impedindo que a criança realize atividades importantes como dormir, se alimentar, brincar ao ar livre e interagir com outras crianças e adultos.
Dieta digital
A pesquisadora Maria Isabel considera que uma forma de avaliar se um conteúdo digital é bom é semelhante a quando escolhemos o que vamos comer. “Numa boa dieta digital prevalecem conteúdos sem violência gratuita, conteúdos publicitários, notícias falsas, mensagens discriminatórias e desafios perigosos”.
Ela orienta que bons conteúdos são aqueles em que há respeito à privacidade e à identidade online. “São aqueles vinculados aos produtos e plataformas que respeitam nossa capacidade de desconectar e nos ajudam a encontrar espaço e oportunidades para brincar, criar, ler, desenhar, jogar, entre inúmeras possibilidades de encontros significativos conosco e com o outro. Em suma, bons conteúdos digitais são aqueles que trazem mais autoria - em oposição àqueles de uso mais passivo -, são acessados com intenção e nos fazem bem”.
Responsabilidade
Na visão da pesquisadora, a responsabilidade com o ambiente digital não é apenas do usuário. “É muito importante também percebermos - e compartilharmos esse aspecto com as crianças - que a responsabilidade por uma relação saudável, criativa e segura com o ambiente digital não é apenas do usuário. É também do governo, das empresas e das plataformas de tecnologia. É fundamental advogarmos por um ambiente digital mais humano, que proteja nossa privacidade, resguarde nossa capacidade de desconectar e fortaleça nossos laços sociais”, defende Maria Isabel.
Para contribuir com esse debate, o Instituto Alana, com o apoio do Nic.Br, da Safernet Brasil e do portal Lunetas, está realizando o evento “Ser Criança no Mundo Digital – série de conversas online”. Os diálogos serão transmitidos pelo Instituto Alana. A estreia da série de conversas foi no dia 26 de junho, e os dois primeiros episódios podem ser acessados em Episódio 1 e Episódio 2.
Agência Brasil/Foto de Tassiane
Casa Nova decreta Toque de Recolher a partir desta segunda-feira (13)
Em virtude do aumento do número de casos de pessoas contaminadas pelo novo coronavírus em toda região e seguindo a recomendação do Governo do Estado, a Prefeitura de Casa Nova decidiu decretar Toque de Recolher a partir desta segunda-feira, dia 13, das 20:00 horas até às 5:00 horas da manhã do dia seguinte.
Neste horário, toda a população deve ficar em casa, só devendo sair em caso de extrema necessidade ou urgência comprovada, como questões de saúde.
O objetivo desta medida é continuar preservando a saúde e a vida de toda a população, além do atendimento aos munícipes, uma vez que a taxa de ocupação das UTI's está altíssima em todas as cidades da região.
"Eu quero dizer a vocês que irei está atento nesses próximos três dias, analisando o comportamento do vírus em nossa cidade, como também a taxa de ocupação nos leitos de UTI, para que segunda-feira a gente possa passar se iremos, além do toque de recolher, aumentar o Decreto com outras atitudes que precisem ser tomadas", alertou o prefeito Wilker Torres.
Ascom
Prefeitura atualiza lista de bairros com casos confirmados da covid-19 em Petrolina
A Prefeitura de Petrolina confirmou dois novos casos positivos da covid-19, ambos por exames analisados laboratorialmente. Os pacientes são um homem de 31 anos e uma mulher, de 77. Com esses novos positivados, Petrolina chegou ao total de 1.501 casos do novo coronavírus – destes, 168 são detentos da Penitenciária Dr. Edvaldo Gomes. Dos testes, são 1.162 confirmações por testes rápidos da prefeitura e 337 casos diagnosticados através de exames laboratoriais. A boa notícia é que as curas clínicas aumentaram para 604.
Petrolina confirmou mais uma morte por covid-19. Trata-se de uma mulher, de 77 anos. Ela tinha histórico de comorbidades e faleceu no Hospital Universitário (HU). Com isso, o total de óbitos totaliza 36. A prefeitura aguarda o resultado da análise do material biológico que foi coletado de uma mulher de 64 anos que faleceu no HU, sem histórico preexistente de comorbidades. O boletim deste sábado também traz o resultado negativo para covid-19 de uma mulher de 48 anos que faleceu no último dia 7 de julho no bairro Fernando Idalino.
Bairros
Os dados deste sábado mostram um aumento no número de bairros e comunidades com casos confirmados da covid-19, pulando de 108 para 114 localidades, incluindo a Penitenciária Dr. Edvaldo Gomes, com 168 casos confirmados até o momento.
Texto: Duda Oliveira
Bahia registra 3.002 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 3.002 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +3,0%), 53 óbitos (+2,2%) e 1.210 curados (+1,7%). Dos 104.188 casos confirmados desde o início da pandemia, 73.136 já são considerados curados, 28.616 encontram-se ativos e 2.436 tiveram óbito confirmado.
Os casos confirmados ocorreram em 397 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (41,72%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Gandu (2.586,18), Itajuípe (2.318,09), Ipiaú (1.900,90), Lauro de Freitas (1.701,27) e Itabuna (1.626,47).
O boletim epidemiológico contabiliza 104.188 casos confirmados, 204.428 casos descartados e 101501 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas deste sábado (11).
Na Bahia, 11.188 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Todos os dados estão disponíveis no Painel Epidemiológico (bi.saude.ba.gov.br/transparencia/).
Taxa de ocupação
Na Bahia, dos 2.378 leitos disponíveis do Sistema Único de Saúde (SUS) exclusivos para coronavírus, 1.535 possuem pacientes internados, o que representa uma taxa de ocupação de 65%. No que se refere aos leitos de UTI adulto, dos 926 leitos exclusivos para o coronavírus, 733 possuem pacientes internados, compreendendo uma taxa de ocupação de 79%. A região Extremo-Sul da Bahia possui a maior taxa de ocupação, com 100% dos leitos de UTI ocupados, seguida da região Sul, com 84%.
Cabe ressaltar que o número de leitos é flutuante, representando o quantitativo exato de vagas disponíveis no dia. Intercorrências com equipamentos, rede de gases ou equipes incompletas, por exemplo, inviabilizam a disponibilidade do leito. Ressalte-se que novos leitos são abertos progressivamente mediante o aumento da demanda.
Desde esta sexta-feira, 10 de julho, a Sesab divulga mais uma ferramenta estatística para avaliar a tendência, denominada de média móvel, como pode ser vista na figura 4 do boletim (página 19). Nos últimos sete dias, verifica-se uma tendência de aumento mais evidente nos casos confirmados, enquanto que os casos ativos apresentam-se com evolução mais discreta.
Óbitos
A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) contabiliza 2.436 mortes pelo novo coronavírus.
2384º óbito – homem, 92 anos, residente em Salvador, portador de diabetes mellitus e hipertensão arterial. Internado dia 11/06, foi a óbito dia 20/06, em hospital da rede privada, em Salvador;
2385º óbito – homem, 64 anos, residente em Ilhéus, sem comorbidades. Foi a óbito dia 22/06, em seu domicílio, em Ilhéus;
2386º óbito – homem, 40 anos, residente em Eunápolis, portador de hipertensão arterial, diabetes mellitus e obesidade. Internado dia 04/06, foi a óbito 20/06, em hospital da rede privada, em Eunápolis;
2387º óbito – homem, 72 anos, sem comorbidades, residente em Jacobina. Internado dia 07/06, foi a óbito dia 30/06, em hospital da rede pública, em Salvador;
2388º óbito – mulher, 85 anos, residente em Salvador, portadora de hipertensão arterial. Internada dia 28/06, foi a óbito dia 07/07, em hospital da rede pública, em Salvador;
2389º óbito – homem, 86 anos, residente em Nova Ibiá, sem informações acerca de comorbidades. Foi a óbito dia 10/07, em seu domicílio, em Nova Ibiá;
2390º óbito – homem, 76 anos, residente em Salvador, portador de hipertensão arterial. Internado dia 06/07, foi a óbito dia 08/07, em hospital da rede pública, em Salvador;
2391º óbito – mulher, 67 anos, residente em Ubaitaba, portadora de diabetes mellitus, hipertensão arterial, obesidade e doença respiratória crônica. Internada dia 27/06, foi a óbito dia 08/07, em hospital da rede pública, em Vitória da Conquista;
2392º óbito – mulher, 95 anos, residente em Salvador, sem informação acerca da existência de comorbidades. Internada dia 08/07, foi a óbito no mesmo dia (08/07), em hospital da rede pública, em Salvador;
2393º óbito – homem, 67 anos, residente em Salvador, portador de hipertensão arterial. Internado dia 22/06, foi a óbito dia 07/07, em hospital da rede pública, em Salvador;
2394º óbito – homem, 98 anos, residente em Salvador, portador de demências, incluindo Alzheimer e hipertensão arterial. Internado dia 19/06, foi a óbito dia 22/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
2395º óbito – homem, 78 anos, residente em Ilhéus, portador de diabetes mellitus. Internado dia 20/06, foi a óbito dia 07/07, em hospital da rede privada, em Ilhéus;
2396º óbito – homem, 65 anos, residente em Salvador, fumante. Internado dia 05/07, foi a óbito 07/07, em hospital da rede pública, em Salvador;
2397º óbito – homem, 68 anos, residente em Ilhéus, sem comorbidades. Internado no dia 22/06, foi a óbito no mesmo dia (22/06), em unidade da rede pública, em Ilhéus;
2398º óbito – mulher, 80 anos, residente em Salvador, portadora de diabetes mellitus e doença renal crônica. Internada dia 25/06, foi a óbito dia 07/07, em hospital da rede pública, em Salvador;
2399º óbito – homem, 48 anos, residente em Salvador, portador de hipertensão arterial. Internado dia 30/06, foi a óbito dia 07/07, em hospital da rede pública, em Salvador;
2400º óbito – mulher, 55 anos, residente em Salvador, portadora de diabetes mellitus, hipertensão arterial e obesidade. Internada dia 14/06, foi a óbito 22/06, em hospital da rede pública, em Salvador;
2401º óbito – homem, 62 anos, residente em Salvador, sem comorbidades. Foi a óbito dia (02/07), a caminho do hospital, em Lauro de Freitas;
2402º óbito – homem, 76 anos, residente em Salvador, portador de hipertensão arterial. Internado dia 08/07, foi a óbito dia 09/07, em hospital da rede pública, em Salvador;
2403º óbito – mulher, 85 anos, residente em Manoel Vitorino, portadora de hipertensão arterial e neoplasias. Internada dia 30/06, foi a óbito dia 07/07, em hospital da rede pública, em Jequié;
2404º óbito – mulher, 87 anos, residente em Serra Preta, sem informações acerca da existência de comorbidades. Internada dia 07/07, foi a óbito no mesmo dia (07/07), em hospital da rede pública, em Serra Preta;
2405º óbito – mulher, 34 anos, residente em Teodoro Sampaio, portadora de obesidade. Internada dia 27/06, foi a óbito dia 07/07, em hospital da rede pública, em Salvador;
2406º óbito – homem, 93 anos, residente em Jequié, portador de diabetes mellitus e hipertensão arterial. Internado dia 24/06, foi a óbito dia 09/07, em hospital da rede pública, em Jequié;
2407º óbito – mulher, 81 anos, residente em Salvador, portadora de hipertensão arterial. Internada dia 28/06, foi a óbito dia 03/07, em hospital da rede pública, em Salvador;
2408º óbito – homem, 54 anos, residente em Salvador, portador de hipertensão arterial e diabetes mellitus. Internado 26/06, foi a óbito dia 03/07, em hospital da rede pública, em Salvador;
2409º óbito – homem, 42 anos, residente em Cândido Sales, portador de diabetes mellitus. Sem informação acerca da data de internação, foi a óbito dia 08/07, em hospital da rede pública, em Cândido Sales;
2410º óbito – homem, 67 anos, residente em Salvador, portador de doença cardiovascular e diabetes mellitus. Internado dia 02/07, foi a óbito 06/07, em hospital da rede pública em Salvador;
2411º óbito – mulher, 68 anos, residente em Salvador, portadora de diabetes mellitus e hipertensão arterial. Internada dia 29/06, foi a óbito dia 03/07, em hospital da rede pública, em Salvador;
2412º óbito – homem, 31 anos, residente em Salvador, portador de obesidade e doença cardiovascular. Internado dia 17/06, foi a óbito dia 03/07, em hospital da rede pública, em Salvador;
2413º óbito – homem, 67 anos, residente em Salvador, portador de diabetes mellitus e hipertensão arterial. Internado dia 16/06, foi a óbito dia 03/07, em hospital da rede pública, em Salvador;
2414º óbito – homem, 77 anos, residente em Dias D´Ávila, sem comorbidades. Internado dia 26/06, foi a óbito dia 03/07, em hospital da rede pública, em Lauro de Freitas;
2415º óbito – mulher, 42 anos, residente em Salvador, portadora de doença renal crônica. Internada dia 27/06, foi a óbito dia 01/07, em hospital da rede pública, em Salvador;
2416º óbito – homem, 72 anos, residente em Salvador, portador de doença hepática. Internado dia 21/05, foi a óbito dia 30/05, em hospital da rede pública, em Salvador;
2417º óbito - mulher, 65 anos, residente em Salvador, sem informações acerca de comorbidades. Sem informação também sobre a data de internação, foi a óbito dia 28/06, em hospital da rede privada, em Salvador;
2418º óbito – homem, 63 anos, residente em Castro Alves, portador de diabetes mellitus. Internado dia 08/07, foi a óbito dia 10/07, em hospital da rede pública, em Santo Antônio de Jesus;
2419º óbito – homem, 71 anos, residente em Salvador, portador de hipertensão arterial e diabetes mellitus. Internado dia 25/06, foi a óbito dia 01/07, em hospital da rede pública, em Salvador;
2420º óbito – mulher, 66 anos, residente em Simões Filho, portadora de neoplasias, hipertensão arterial, demências, incluindo Alzheimer. Internada dia 03/07, foi a óbito dia 05/07, em hospital da rede pública, em Simões Filho;
2421º óbito – homem, 32 anos, residente em Salvador, sem informações acerca de comorbidades. Internado dia 26/06, foi a óbito dia 02/07, em hospital da rede pública em Lauro de Freitas;
2422º óbito – homem, 61 anos, residente em Serrinha, portador de neoplasias. Internado dia 20/06, foi a óbito dia 24/06, em hospital da rede privada, em Salvador;
2423º óbito – mulher, 60 anos, residente em Salvador, portadora de hipertensão arterial e obesidade. Sem informação acerca da data de internação, foi a óbito dia 09/07, em hospital da rede pública, em Salvador;
2424º óbito – homem, 88 anos, residente em Salvador, sem informações acerca de comorbidades. Internado dia 25/06, foi a óbito dia 04/07, em hospital da rede pública, em Salvador;
2425º óbito – homem, 68 anos, residente em Jaguaquara, portador de diabetes mellitus. Sem informação acerca da data de internação, foi a óbito dia 09/07, em hospital da rede pública, em Itabuna;
2426º óbito – homem, 60 anos, residente em Valença, portador de diabetes mellitus e hipertensão arterial. Internado dia 20/06, foi a óbito dia 08/07, em hospital da rede pública, em Ilhéus;
2427º óbito – homem, 93 anos, residente em Taperoá, portador de doença cardiovascular. Internado dia 01/07, foi a óbito dia 09/07, em hospital da rede privada, em Santo Antônio de Jesus;
2428º óbito – mulher, 87 anos, residente em Itabuna, sem comorbidades. Internada dia 02/07, foi a óbito no mesmo dia (02/07), em hospital da rede pública, em Itabuna;
2429º óbito – homem, 59 anos, residente em Sobradinho, portador de hipertensão arterial. Sem informação acerca da data de internação, foi a óbito dia 09/07, em hospital da rede pública, em Salgueiro (Pernambuco);
2430º óbito – homem, 79 anos, residente em Valença, sem informações acerca de comorbidades. Também sem informações sobre a data de internação, foi a óbito dia 08/07, em hospital filantrópico, em Valença;
2431º óbito – homem, 65 anos, residente em Dias D´Ávila, portador de hipertensão arterial e doença renal crônica. Internado dia 30/06, foi a óbito dia 03/07, em hospital da rede pública, em Salvador;
2432º óbito – homem, 69 anos, residente em Jaguaquara, portador de hipertensão arterial e diabetes mellitus. Sem informação da data de internação, foi a óbito dia 10/07, em hospital da rede pública, em Jequié;
2433º óbito – mulher, 80 anos, residente em Vera Cruz, portadora de diabetes mellitus e hipertensão arterial. Internada dia 04/07, foi a óbito no mesmo dia (04/07), em hospital da rede pública, em Itaparica;
2434º óbito – mulher, 80 anos, residente em Vera Cruz, portadora de hipertensão arterial. Internada dia 04/07, foi a óbito no mesmo dia (04/07), em hospital da rede pública, em Itaparica;
2435º óbito – mulher, 71 anos, residente em Simões Filho, portadora de hipertensão arterial e diabetes mellitus. Internada dia 04/07, foi a óbito no mesmo dia (04/07), em hospital da rede pública, em Simões Filho;
2436º óbito – mulher, 68 anos, residente em Itacaré, portadora de hipertensão arterial. Internada dia 16/06, foi a óbito dia 22/06, em hospital da rede pública, em Ilhéus.
Secretário da Saúde diz que a pandemia desacelerou após o uso da cloroquina
Contraindicação
Confira resultado da Mega-Sena 2278 deste sábado; prêmio é de R$ 40 milhões
A Caixa Econômica Federal sorteou, na noite deste sábado (11/7), cinco loterias: os concursos 2278 da Mega-Sena; o 5311 da Quina; o 2103 da Dupla Sena; o 1509 da Timemania e o 328 do Dia da Sorte. Aberto para o público, o sorteio foi realizado no Espaço Caixa Loterias, no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo.
Dia de Sorte
Com prêmio previsto de R$ 1,4 milhões, o Dia de Sorte teve o seguinte resultado: 11-14-17-20-23-25-27. O mês da sorte é dezembro.
A quantidade de ganhadores do Dia de Sorte e o rateio podem ser conferidos aqui.
Timemania
A Timemania, com prêmio previsto de R$ 5,5 milhões, apresentou o seguinte resultado: 16-31-34-44-49-50-78. O time do coração é o Figueirense, de Santa Catarina.
A quantidade de ganhadores da Timemania e o rateio podem ser conferidos aqui.
Dupla Sena
A Dupla Sena teve os seguintes números sorteados: 03-19-30-34-39-50 no primeiro sorteio; 01-05-13-17-33-38 no segundo sorteio. O prêmio previsto é de R$ 11,1 milhões.
A quantidade de ganhadores da Dupla Sena e o rateio podem ser conferidos aqui.
Quina
A Quina, com prêmio previsto de R$ 12,9 milhões, teve os seguintes números sorteados: 15-23-29-31-55.
A quantidade de ganhadores da Quina e o rateio podem ser conferidos aqui.
Mega-Sena
A Mega-Sena, que tem o prêmio previsto de R$ 40 milhões, teve as seguintes dezenas sorteadas: 08-17-34-37-43-45.
A quantidade de ganhadores da Mega-Sena e o rateio podem ser conferidos aqui. Ninguém acertou os números e o prêmio foi para R$ 44 milhões.
Braziliense/(foto: Reprodução/YouTube)
Veja quem são os empresários que ganham com a cloroquina no Brasil
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Novo ministro da educação já defendeu educar crianças "com dor"
CB/foto: Reprodução)
Campanha de Vacinação contra o Sarampo continua até 31 de agosto
Foi prorrogada até o dia 31 de agosto a Campanha de Vacinação contra o Sarampo. A informação da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) indica que, na Bahia, a estimativa é de se vacinar 6,5 milhões de pessoas, mas, desde o começo da campanha (23/03), somente 350 mil tomaram a vacina contra a doença. O público alvo a ser imunizado está na faixa de 20 a 49 anos.
O sarampo é uma doença viral aguda, considerada uma das mais contagiosas, com potencial para ser extremamente grave, afetando principalmente crianças menores de 5 anos, especialmente as mal nutridas e bebês não vacinados, mas que pode acometer também pessoas em qualquer idade não vacinadas.
A única medida efetiva de prevenção contra o sarampo é a vacina Tríplice Viral, distribuída gratuitamente nos postos de saúde e que também imuniza contra caxumba e rubéola. Essa imunização faz parte do calendário vacinal. A primeira dose deve ser tomada com um ano de vida e a segunda é aplicada três meses depois. Caso a vacinação não seja feita no tempo ideal, ainda é possível se proteger. Até os 29 anos é preciso tomar as duas doses. Entre 30 e 49 anos é ministrada dose única. Acima dos 50 anos não é mais feita a imunização.
Casos na Bahia
Na Bahia, em 2019, o surto foi iniciado em junho, a partir de casos importados, porém, novas cadeias epidemiológicas foram identificadas, totalizando 80 casos confirmados, distribuídos em 25 municípios do estado.
Este ano, até a Semana Epidemiológica (SE) nº 20 (16/05/2020), foram notificados, na Bahia, 92 casos suspeitos de sarampo e 14 de rubéola, totalizando 106 casos de doenças exantemáticas distribuídos em 45 municípios. Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve redução de 24,8% do número de casos notificados.
Após 90 dias de monitoramento, um surto de sarampo foi controlado nos municípios de Lauro de Freitas, Juazeiro e Belo Campo, porém, a recente confirmação de um caso de sarampo em Paripiranga (data de exantema de 05/04/2020), homem de 47 anos, não vacinado, com histórico de contato com caso confirmado importado, residente em Sergipe, município de Simões Dias, fez com que o estado da Bahia retornasse ao status de surto ativo da doença, reacendendo o alerta para o risco de ocorrência de novos surtos no território baiano.
Sarampo, doença infecciosa
A primeira descrição reconhecível do sarampo é atribuída ao médico árabe Ibn Razi (860-932) (conhecido como Rhazes na Europa). O vírus foi isolado apenas em 1954, e a vacina foi desenvolvida em 1963.
O sarampo é uma doença infecciosa aguda, viral, transmissível, extremamente contagiosa e muito comum na infância. Os sintomas iniciais apresentados pelo doente são: febre acompanhada de tosse persistente, em geral seca e irritativa, irritação ocular (sensibilidade à luz), corrimento do nariz, dores pelo corpo e manchas vermelhas na pele.
Entre as complicações da doença, que podem advir da doença, estão: infecções respiratórias, inflamação nos ouvidos, encefalite com dano cerebral, surdez e lesões severas de pele. Em gestantes, o sarampo pode provocar um aborto ou um parto prematuro.
Ascom Sesab
Inflação em junho foi de 0,26%, aponta o IBGE
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 0,26% em junho, apontam os dados que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (10). O indicador que mede a inflação oficial no país teve alta após dois meses de deflação: - 0,31% em abril e - 0,38% em maio.
O resultado ficou próximo às expectativas dos economistas, que estimavam uma inflação de 0,3%. Agora, o IPCA acumula alta de 0,1% no ano e 2,13% em 12 meses. Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, o de alimentação e bebidas foi o que mais impactou a inflação, pois teve aumento de 0,38%. Em maio, foi de 0,24%. O setor de transportes, impulsionado pela alta no valor da gasolina (3,24%) foi o segundo que mais influenciou o IPCA.
Segundo André Braz, economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), o resultado da inflação em junho foi bem próximo à expectativa do mercado, que era de 0,3%. “Não houve um resultado muito longe da previsão. Esse número frente ao que o mercado esperava veio muito bem ajustado. Esse IPCA veio em linha com a expectativa de aumento no preço da gasolina, dos medicamentos, de várias pressões que ajudaram a alavancar a inflação em junho, explica”.
Inflação por grupos
Sete dos nove grupos pesquisados registraram aumento nos preços em junho, de acordo com o IBGE. Além de alimentação e bebidas, transportes, habitação, artigos de residência, saúde e cuidados pessoais, educação e comunicação registraram aumento. Os dois que tiveram queda nos preços foram vestuário (-0,46%) e despesas pessoais (-0,05%). Em maio, apenas quatro dos nove grupos tinha registrado alta.
Para André Braz, ainda não é possível falar em recuperação da economia. “O IPCA em junho não impressionou. Depois de dois meses foi a primeira taxa positiva, mas isso não significa um aquecimento da demanda ou início de recuperação da atividade econômica”, avalia.
Impactos individuais
O preço mais caro das carnes (1,19%) e do leite longa vida (2,33%) foi o que mais influenciou a alta no indicador de alimentação e bebidas. Além disso, outros itens importantes na mesa dos brasileiros, como o arroz (2,74%), o feijão carioca (4,96%) e o queijo (2,48%) subiram de preço. Itens como o tomate e a cenoura ficaram mais baratos: queda de 15,04% e 8,88% respectivamente. A alimentação fora do domicílio também acelerou em 0,22%, especialmente por causa do lanche (1,01%).
No grupo dos transportes, a alta nos combustíveis já destacada foi contida pela diminuição na compra de passagens aéreas (-26,01%) e da variação negativa do item transporte por aplicativo, que recuou 13,95%.
Os artigos de residência tiveram 1,3% de alta em junho, puxados sobretudo pelos eletrodomésticos e equipamentos, além dos artigos de TV, som e informática. Segundo Braz, isso é resultado da desvalorização do real frente ao dólar e não de maior demanda por esses produtos
“Os componentes que montam esses produtos são importados e a gente paga por eles em dólar. Então, fica mais caro montar celular e computador aqui no Brasil e o preço acaba subindo, mas não por um efeito da demanda e sim pelo custo de produção dos equipamentos”, explica.
Municípios
Dos 16 grandes centros pesquisados, quatro municípios apresentaram deflação em junho. São Luís (- 0,35%), Belém (- 0,18%), Rio de Janeiro e Porto Alegre (-0,01). Na capital do Maranhão, a queda se deu, sobretudo, pelo menor preço dos perfumes e do tomate. No Rio de Janeiro, apesar da alta na tarifa do metrô, o preço gás encanado recuou.
Por outro lado, Curitiba foi a cidade que teve a maior alta nos preços. Foi de 0,8% em junho, principalmente devido à gasolina e ao etanol mais caros: 7,01% e 10,35%. Salvador, Vitória, Recife, Brasília, Fortaleza, São Paulo, Campo Grande, Rio Branco, Goiânia, Belo Horizonte e Aracaju também tiveram inflação, de acordo com o IBGE.
Brasil61
Decreto que suspende aulas, eventos e transporte intermunicipal é prorrogado até 31 de julho
Outro decreto publicado no DOE também determina medidas mais duras em 62 municípios. Todas essas restrições estão estabelecidas no decreto n° 19.586, que teria validade até este domingo (12). A prorrogação do decreto também inclui a suspensão do transporte intermunicipal em 385 cidades baianas, conforme anexo publicado no DOE. Central, Iramaia, Lafaiete Coutinho, Macaúbas, Marcionílio Souza, Mirante e Saúde passaram a fazer parte desta lista neste sábado.
Nesta sexta-feira (10), o governador Rui Costa também afirmou que os jogos de futebol, sem público, não poderão ser realizados na Arena Fonte Nova. No estádio foram instalados leitos de enfermaria e de Unidade de Terapia Intensiva para tratar pacientes contaminados pelo novo coronavírus. “Entendemos que a Arena Fonte Nova não deve ser utilizada até porque, para a plena alegria e comemoração do futebol e jogadores é melhor que os jogos sejam realizados no estádio de Pituaçu”, destaca.
Secom
Lula e esposa podem ter casa em Salvador
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode instalar um ponto para ele em Salvador, na Bahia, depois de se casar com a socióloga Rosângela da Silva, a Janja.
A ideia vem sendo acalentada por ele há algum tempo – e a pandemia teria mostrado ao ex-presidente que é possível participar de dezenas de reuniões e eventos sem estar necessariamente presente, fisicamente, em todos eles.
Folha de S. Paulo/Foto: Manu Dias/GOVBA