Eleições municipais não devem ser realizadas este ano para evitar exposição da população à Covid-19, defende presidente da CNM
Em entrevista exclusiva ao Brasil 61, o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Glademir Aroudi, afirmou que as eleições municipais previstas para ocorrerem este ano não é uma boa ideia. De acordo com ele, o Brasil ainda não estará totalmente livre dos efeitos causados pelo novo coronavírus, sobretudo em relação à saúde da população. Com a exposição de milhares de brasileiros que podem ir às urnas, mesmo que no mês de dezembro, pode haver o desencadeamento de uma nova onda de elevação de casos da Covid-19 no País.
“146 milhões de brasileiros deverão ir às urnas este ano. Nós temos mais de cinco milhões de pessoas que vão trabalhar no dia da eleição. O TRE liberou as convenções por videoconferência, só que mais de mil municípios no Brasil não possuem sinal de internet e em outros tantos o sinal é ruim. Então, quem propõe convenções ou eleições virtuais no Brasil, me perdoe, mas está desconectado com a vida real”, avalia Aroldi.
Em discussão no Congresso Nacional, o Novo Marco do Saneamento também foi comentado pelo presidente da CNM, que defende urgência na aprovação do PL 4162/2019. Para Glademir Aroldi, a universalização dos serviços de distribuição de água e coleta de esgoto, por exemplo, não será atingida se continuarem sendo oferecidos, em sua grande maioria, pelo poder público.
“A situação não pode permanecer como está. O Brasil está atrasado nesse sentido e precisa de investimento nessa área. O entendimento é de que recursos públicos não são suficientes, esperamos que a participação da iniciativa privada possa melhorar as condições no Brasil. A ONU tem dito que, para cada real investido em saneamento, economiza-se até R$ 5 em saúde”, aponta.
Além do problema financeiro, Glademir também falou sobre outros impactos da pandemia causados aos municípios. A principal preocupação da CNM, segundo o presidente da instituição, é com os municípios pequenos, que não têm boa cobertura de saúde e a população é mais vulnerável aos efeitos dos sintomas mais graves da Covid-19.
“A necessidade de criar as condições mínimas para atender a saúde das pessoas, a preocupação com leitos, principalmente nos pequenos municípios, que não têm um hospital, ou se tem um hospital é de pequeno porte e não possui leito de UTI. Então, há uma preocupação constante de quando houver a necessidade de transferir um paciente para uma referência que tenha ao menos condições mínimas de receber o paciente transferido”, afirma.
Sobre o auxílio financeiro da União aos estados, Distrito Federal e municípios, o qual a primeira parcela de R$ 15,036 bilhões foi repassada nesta semana, Glademir Aroldi afirma que o dinheiro pode ajudar, mas ainda não é suficiente para recuperar as perdas que estados e municípios sofreram com a pandemia. Ele criticou o fato de o Governo Federal reduzir o valor que seria repassado inicialmente, antes de o projeto ser analisado pelo Senado Federal.
“Primeiro, o valor é importante e nós agradecemos ao governo e ao Congresso Nacional, mas ele não será suficiente. R$ 74 bi será a queda e nós estamos recompondo R$ 23 bi, apenas 30% desse valor. Em segundo lugar, o projeto 149 estava propondo a recomposição do ICMS e do ISS até o final do ano. Aprovou na Câmara, mas quando chegou no Senado mudou a proposta. O governo interferiu dizendo que não teria esse valor para estados e municípios e que precisaria mudar a proposta”, critica.
Segundo o Tesouro Nacional, sobre esse repasse, a ideia é que sejam destinados R$ 9,25 bilhões para os estados, R$ 5,748 bilhões para os municípios e R$ 38,6 milhões para o Distrito Federal.
Os valores serão creditados nas contas do Fundo de Participação dos Estados e do Fundo de Participação dos Municípios. Ao todo, foram aprovados pelo Congresso Nacional R$ 60 bilhões. A quantia será dividida em quatro parcelas mensais. As próximas parcelas desse auxílio serão creditadas em 13 de julho, 12 de agosto e 11 de setembro de 2020.
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Estado repassa R$ 3 milhões a filantrópicas via Nota Premiada Bahia
Estados, municípios e DF recebem primeira parcela do socorro federal
A primeira parcela do socorro do Governo Federal a estados, municípios e o Distrito Federal foi depositada nesta semana. Desse total, R$ 9,25 bilhões serão repassados para os estados, R$ 5,748 bilhões para os municípios e R$ 38,6 milhões para o Distrito Federal.
O projeto que concede ajuda financeira de R$ 60 bilhões foi sancionado com vetos pelo presidente Jair Bolsonaro no final de maio, sendo que R$ 50 bilhões serão repassados para compensar perdas arrecadatórias dos entes federativos e R$ 10 bilhões para ações de Saúde e Assistência Social. Os repasses ocorrerão em quatro parcelas e seguem até setembro.
Para Alexandre Rocha, economista e professor de Finanças do Ibmec/DF, o Poder Executivo e gestores públicos de todo o país já enfrentavam uma situação financeira delicada antes mesmo da pandemia da Covid-19. Ele alega que o aumento de gastos neste momento é inevitável.
“Não é uma situação confortável para nenhum gestor público. O desafio é grande e a conta a ser paga a sociedade brasileira nos próximos anos é enorme. Não tem como fugir desse ônus que estamos criando para as futuras gerações.”
A proposta também suspende as dívidas dos entes federativos com a União, o que inclui parcelas de débitos previdenciários que venceriam até o final do ano. No entanto, Bolsonaro, vetou trecho da proposta que abria brecha para o reajuste de servidores estaduais e municipais até o fim de 2021.
O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Glademir Aroldi, afirma que a área mais demandada durante a disseminação do novo coronavírus é a Assistência Social. “O Brasil já tinha um número significativo de pessoas vivendo em situação de vulnerabilidade e este número aumentou por conta da pandemia”, disse.
A lei de socorro financeiro estabeleceu também que, para terem acesso aos recursos, estados e municípios devem desistir de ações judiciais relacionadas à pandemia e que foram movidas contra a União.
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Casa Nova anuncia primeiro óbito por COVID 19
O Secretário de Saúde de Casa Nova, Jozimar da Silva Santos, informou na tarde desta quinta-feira (11/06), a primeira morte por COVID 19 de cidadã casanovense, atendida inicialmente no Hospital Municipal de Casa Nova, transferida pelo sistema de regulação da rede PEBA para o Hospital de Referência de Salgueiro e de lá encaminhada para Araripina, onde veio a falecer.
A paciente, idosa, 88 anos, hipertensa e cardiopata, apresentou os primeiros sintomas no dia 27 de maio de 2020; onde foi feita a coleta de material para teste do COVID 19. A piora do quadro respiratório forçou sua transferência, que é determinada pelo sistema da rede PEBA. A confirmação da COVID 19 foi a partir da amostra de secreção nasal, analisa pelo método RT PCR, no LACEN de Salvador.
A Secretaria de Saúde informa que o óbito foi formalmente comunicado à Secretaria de Saúde do Estado da Bahia.
Atendendo determinação do Prefeito Wilker Torres, a Secretaria de Ação Social, providenciou todas as demandas e necessidades para que o corpo da idosa seja transladado para Casa Nova e realizado o sepultamento no cemitério local, atendendo as devidas recomendações vigentes da vigilância sanitária.
O Prefeito Wilker Torres, o Secretário de Saúde, Jozimar da Silva Santos; lamentam profundamente o ocorrido e reiteram a necessidade do cumprimento das normas estabelecidas: “Casa Nova era o único município da região que ainda não contabilizava mortos diante da pandemia. Este primeiro caso nos abala profundamente, mostrando que nossas ações foram acertadas, mas ao mesmo tempo mostra a importância da prevenção e da necessidade de nos mantermos o máximo possível em casa”.
O Boletim desta quinta-feira aponta a incidência de dois novos casos, subindo o número de casos confirmados para 39; sendo 24 ainda em tratamento; 14 recuperados e 1 óbito. Temos destes 24, 4 internados e os outros em isolamento domiciliar. Foram 814 notificações e 775 descartados.
Prefeitura de Juazeiro investe na recuperação da mata nativa da margem do Rio São Francisco
Ao longo dos últimos anos a Prefeitura de Juazeiro através da Secretaria de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano (SEMAURB) e também da Secretaria de Obras e Desenvolvimento Urbano (SEDUR) tem feito o plantio de inúmeras espécies nativas para tentar recuperar as funções ambientais das áreas de proteção permanente (APP), como a margem juazeirense do Rio São Francisco, associando aos plantios um viés paisagístico, unindo a proteção à beleza trazida pelas espécies ali presentes.
De acordo com o superintendente de Planejamento Urbano da SEDUR, professor João Pedro Neto, a gestão municipal tem tido a preocupação de desenvolver ações com foco em revegetar as áreas que são protegidas por lei (Lei 12651/2012 – Código Florestal Brasileiro.
“No caso específico da Orla Fluvial que passou por um processo histórico de degradação ambiental característico das intervenções urbanas, foi destruída toda a mata ciliar ali existente. A cobertura nativa que fica às margens do São Francisco foi devastada e com isso foi retirada a maior proteção que o leito de rio possuía, causando efeitos negativos à saúde do Velho Chico, como o aumento dos processos erosivos que levam a um consequente assoreamento. Hoje temos um projeto em execução que é o Parque Fluvial, que vem recuperando uma área considerada como degradada, trazendo o equilíbrio pouco a pouco, com arborização, plantio de espécies nativas”, explica o professor João Pedro.
A engenheira florestal da SEMAURB, Mariana Bezerra, destaca que com o passar do tempo o município não estará apenas protegendo o rio ou cumprindo uma Lei, “mas sim poderá desfrutar de todos os benefícios trazidos pelas ações, já que as árvores são um dos maiores bens naturais existentes. Com o tempo poderemos perceber uma redução da poluição, das temperaturas locais, dos ruídos, um aumento de ambientes com sombra, e atrair diversas espécies da fauna local. Apesar de estranho aos nossos olhos ver a margem do rio repleta de arvores frondosas, pois toda mudança gera uma certa estranheza, principalmente devido ao processo histórico de desmatamento que vivemos até os dias atuais. Esta mudança será benéfica para o Rio São Francisco e para Juazeiro, afinal não existe sensação melhor do que poder contemplar o rio à sombra de uma caraibeira florida. Este é um grande presente que a natureza pode nos proporcionar”, destaca a engenheira.
Para a arquiteta urbanista da SEDUR, Silvia Helena Braga, a integração harmônica entre o espaço urbano e o meio ambiente deve ser adotada como ação prioritária, sendo a recuperação do valor ecológico dessas áreas de extrema importância para o equilíbrio entre os dois habitats. “Vale ressaltar que, as cidades de Juazeiro e Petrolina originaram o seu desenvolvimento às margens do Rio São Francisco, a quem devemos toda subsistência desta região e todo respeito, sendo ele o protagonista da paisagem que estamos inseridos e que nos proporciona qualidade de vida inigualável, se comparada as outras cidades do semiárido nordestino. O patrimônio ambiental, histórico e urbanístico da cidade de Juazeiro simboliza uma das maiores riquezas que temos como moradores e contempladores dos espaços urbanos, devendo ser valorizado e preservado por toda população.
Por Gardennia Garibalde/SEMAURB
Sobradinho registra cinco casos do novo coronavírus, e a 14ª cura clínica, nesta quinta-feira (11)
Em Boletim Epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (11), a Prefeitura de Sobradinho, através da Secretaria de Saúde, informa a confirmação de cinco casos do novo coronavírus e 14 curas clínicas. Até o momento o município registra 73 casos da infecção, com 7 óbitos.
O casos registrados são de quatro mulheres de 25, 26, 48 e 53 anos, e um adolescente de 14 anos, todos os casos foram confirmados para a infecção através de teste rápido.
Já declarada transmissão comunitária no município, a Vigilância epidemiológica informa os bairros e quadras com casos da doença, são: Bairro Santana, Portelinha, Quadras S19, S21, S13, S09, S15, S17 N18, N14, N16, N22 do bairro São Joaquim, Loteamento Paulo Pacheco e Quadras 1 e 2 do Bairro São Francisco.
A Secretaria de Saúde pede a comunidade que reforce todas as medidas preventivas, como o distanciamento social, o uso de máscaras e a higienização das mãos. Evitem receber visitas, realizar encontros e confraternizações em casa.
Ascom PMS
Vereador denuncia superfaturamento na Prefeitura de Petrolina à Polícia Federal
Na última quarta (10), o Vereador de Paulo Valgueiro denunciou à Polícia Federal (PF) e ao Ministério Público Federal (MPF) um possível superfaturamento no valor das máscaras descartáveis destinadas ao enfrentamento do Novo Coronavírus (Covid-19), compradas pela Prefeitura de Petrolina, no início de abril.
O vereador denuncia que o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, teria adquirido 500 mil máscaras cirúrgicas descartáveis com valor unitário em muito superior ao praticado no mercado e por outros entes federativos, usando recursos públicos federais, que podem ter trazido um prejuízo de R$ 1.385.000,00.
A aquisição ocorreu pela Dispensa de Licitação nº 005/2020, que deu origem ao Contrato nº 182/2020, celebrado entre o município de Petrolina e a Empresa Multilaser Industrial S.A., num valor global de R$ 1.865 milhão, por meio do qual a prefeitura de Petrolina adquiriu um total de 500 mil máscaras cirúrgicas descartáveis, pelo preço unitário de R$ 3,73 – valor, segundo o verador, superior ao praticado no mercado.
Nos documentos apresentados à denúncia, Valgueiro informa que orçou o mesmo produto, comparando o valor praticado no mercado para vendas à iniciativa privada, o valor praticado na venda a outros entes governamentais da região e valor da dispensa de licitação da prefeitura, o que serviu, na sua versão, para confirmar o sobrepreço das máscaras adquiridas pela Prefeitura Municipal de Petrolina.
No comparativo com o Ministério da Saúde, na dispensa em que comprou a mesma quantidade de máscaras - 500.000 – o preço unitário saiu a R$ 0,96. Mesmo em contratos diferentes de compra pelo Ministério, teve variação dos preços, saindo a R$ 2,00 a unidade, mas nenhum deles sequer se aproximou do valor pago por Petrolina.
De acordo com Valgueiro, a Prefeitura de Petrolina comprou a unidade da máscara por R$ 3,73, na vizinha cidade, Juazeiro-BA, numa quantidade bem menor, o que normalmente coloca o preço para cima, o mesmo material foi adquirido pelo valor unitário de R$ 1,50 e em Senhor do Bonfim, também na Bahia, o valor foi ainda menor. De acordo com o levantamento do vereador, a prefeitura de Bonfim teria compradoas máscaras pelo valor unitário de R$ 1,20 com uma compra também em menor escala, apenas 600 máscaras cirúrgicas descartáveis.
De acordo com Valgueiro, que apresentou os documentos para investigação, o Governo do Estado de Pernambuco, que já comprou caro, adquiriu as máscaras por um preço de mercado mais justo. Foram 2.090 milhões de máscaras cirúrgicas descartáveis, pelo preço de R$ 2,78 cada.
O vereador afirma que "as empresas de varejo conseguem vender as máscaras por um preço médio de R$ 1,35 cada uma, valor muito abaixo do comprado pela prefeitura de Petrolina.".
"O valor negociado na compra de máscaras cirúrgicas descartáveis em Petrolina foi três vezes superior ao comercializado no mercado. Num comparativo com o Governo Federal que, embora seja outra esfera de governo, comprou a mesma quantidade de máscaras - 500.000 – ao preço unitário de R$ 0,96 com valor global de R$ 480.000,00 – enquanto a Prefeitura de Petrolina adquiriu a unidade por R$ 3,73 alcançando o valor global de R$ R$ 1.865.000,00 – o prejuízo ao erário municipal foi de R$ 1.385.000,00 – com sobrepreço de 289%. O prefeito precisa explicar ao povo de Petrolina sobre esse superfaturamento e agora terá que se explicar também à PF e ao MPF", salienta Valgueiro.
Na denúncia, Valgueiro ratifica a confiança no trabalho da Polícia Federal e do Ministério Público Federal e pede esforços na instauração do procedimento de investigação acerca das contratações emergenciais realizadas nesse período de calamidade pública, sem licitação, para aquisição de equipamentos de proteção individual, em especial as máscaras cirúrgicas descartáveis usadas no enfrentamento ao novo coronavírus, adquiridas pela Prefeitura Municipal de Petrolina – PE.
Mônia Ramos/Ascom Bancada de Oposição Petrolina
Bolsonaro quer assustar a classe média e depois lucrar com o caos, diz Ciro Gomes
Principal nome do PDT, o ex-ministro Ciro Gomes, 62, diz que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) prepara uma milícia armada para se manter no poder e que o ex-presidente Lula (PT) só se movimenta se ele próprio for a estrela central.
Em entrevista à Folha, o ex-presidenciável defende o impeachment de Bolsonaro e afirma que “a parte jurídica está dada, mas a política ainda não”. Ele faz coro com seu partido ao desestimular protestos de rua agora, durante a pandemia. “Mas a hora chegará.”
Ciro está lançando o livro “Projeto Nacional: O Dever da Esperança” (ed. LeYa Brasil, 274 págs., R$ 49,90), no qual expõe e analisa algumas das propostas que levou ao eleitorado em 2018. Ele ficou em terceiro lugar, com 12,4% dos votos válidos.
De casa, em Fortaleza (CE), ele tem feito lives (transmissões ao vivo na internet), dado entrevistas a jornalistas e influenciadores digitais e postado em redes sociais durante a quarentena. Falou com a Folha por telefone, na quarta-feira (10).
Leia a entrevista completa aqui.
Folha de S.Paulo/Foto: Política Livre
Doria anuncia testes de vacina contra o coronavírus
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta quinta-feira (11) a produção e testes de vacina contra o coronavírus.
Em post em suas redes sociais, ele dá poucos detalhes sobre o projeto. Doria afirmou que há um acordo do Instituto Butantan com um laboratório chinês e a terceira fase de testes para a vacina contra o coronavírus.
Foto: Ravena Rosa/Agência Brasil/Folhapress
Futuro ministro das Comunicações de Bolsonaro foi citado nas delações de Odebrecht e JBS
O futuro ministro das Comunicações, o deputado Fábio Faria (PSD-RN), foi alvo de quatro inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de recebimento de caixa dois eleitoral e crimes eleitorais, como o uso de uma aeronave do governo do Rio Grande Norte para fazer campanha.
Apenas uma investigação segue na Justiça Eleitoral. As demais foram arquivadas.
Fábio Faria, escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para assumir a recriada pasta das Comunicações, foi citado em delação por executivos da J&F e da Odebrecht por supostos repasses ilegais feitos a ele e ao seu pai, o ex-governador do Rio Grande do Norte Robinson Faria (PSD), em troca de favorecimento ilegal em atividades das empresas no estado.
Em todas as acusações, Fábio Faria negou ter cometido irregularidades.
As investigações da J&F, holding controladora do grupo JBS, apontam que eles teriam sido beneficiários do repasse de R$ 10 milhões em troca da privatização da companhia de água estadual. Os valores teriam sido pagos, em parte, através de escritórios de advocacia.
O caso chegou a ser arquivado por falta de prova, mas, em junho do ano passado, a PGR (Procuradoria-Geral da República) pediu a reabertura de uma investigação contra o deputado com base na delação premiada de Ricardo Saud, ex-executivo do grupo J&F.
O pedido teve com base provas obtidas com a quebra de sigilo telemático de um dos advogados envolvidos no caso, denunciado no início do ano pelo Ministério Público Federal por corrupção e lavagem dinheiro por suspeita de participação em um esquema de compra de sentenças na Justiça Eleitoral.
Os documentos acabaram sendo considerados ilegais, a PGR voltou atrás da decisão e manteve o pedido de arquivamento da investigação contra Faria.
As apurações sobre os repasses ao pai do futuro ministro, contudo, seguem no Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte.
À época, Fábio Faria negou irregularidades e afirmou em nota que o conteúdo das provas obtidas “claramente não se refere à minha campanha de deputado federal”.
O parlamentar também foi investigado por supostamente receber recursos da Odebrecht Ambiental via caixa 2 para abastecer sua campanha eleitoral em 2010.
O inquérito foi aberto com base nas delações de Alexandre José Lopes Barradas, ex-diretor da empresa, Fernando Luiz Ayres da Cunha Reis, ex-presidente e fundador da Odebrecht Ambiental, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, o “BJ”, ex-presidente da Odebrecht, Ariel Parente, ex-executivo da Odebrecht em Alagoas, e João Antônio Pacífico Ferreira, ex-diretor da empresa.
Segundo eles, a Odebrecht Ambiental destinou R$ 100 mil à campanha de Faria a deputado federal em recursos não contabilizados.
Os delatores dizem que os repasses foram feitos porque a Odebrecht Ambiental tinha interesse em participar de parcerias público-privadas nas áreas de saneamento básico no Rio Grande do Norte.
Em fevereiro de 2019, a ministra Rosa Weber arquivou a investigação da PGR por falta de provas que corroborassem as acusações dos delatores.
O futuro ministro também foi investigado por suposta utilização, para fins eleitorais de aeronave do governo do Rio Grande do Norte em viagem realizada para o município de Pau dos Ferros (RN), no dia 7 de julho de 2006.
A investigação ficou parada e, em 2011, o ministro do STF Gilmar Mendes arquivou afirmando que os mandatos dos acusados relativos às acusações haviem terminados e não haveria mais possibilidade de condenação.
Folha
“Não é normal que um empresário possa estar patrocinando uma matéria falsa contra um ministro do Supremo”, diz Rodrigo Maia
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, elogiou o voto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin pela legalidade do inquérito das fakenews, ao participar na manhã desta quinta-feira de webinário promovido pelo Instituto de Garantias Penais.
“O voto do ministro Fachin ontem foi um voto muito importante”, declarou, acrescentando que foi um voto duro, apesar de expectativas no contrário. “Chega uma hora que tem um limite.” Para Maia, foi “uma reação clara dos ministros do Supremo a matérias falsas.”
Segundo Maia, é preciso compreender o movimento de fake news, quem o financia e por quê. “Não é normal que um empresário, como existem suspeitas, possa estar patrocinando uma matéria falsa contra um ministro do Supremo e o presidente da Câmara, um empresário formal, alguns que a gente sabe, pelas investigações da CPI e pelo que a gente vê no jornal em relação ao inquérito do Supremo. Esse tema das fake news tem um impacto grande nas instituições democráticas.”
politicalivre/Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Bahia ultrapassa marca de mil óbitos por Covid-19, com 33.891 casos confirmados e 14.610 pessoas recuperadas
A Bahia registra 33.891 casos confirmados de coronavírus (Covid-19), o que representa 19,08% do total de notificações no estado. O boletim epidemiológico ainda contabiliza 14.610 pessoas recuperadas, 1.013 óbitos e 18.268 indivíduos monitorados pela vigilância epidemiológica e com sintomas da Covid-19, o que são chamados de casos ativos.
Os casos confirmados ocorreram em 347 municípios do estado, com maior proporção em Salvador (55,85%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 1.000.000 habitantes foram Itajuípe (9.077,16), Ipiaú (8.785,12), Uruçuca (7.797,65), São José da Vitória (7.247,66) e Salvador (6.512,44).
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 49.615 casos descartados e 94.080 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta quinta-feira (11).
Na Bahia, 4.845 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui.
Taxa de ocupação
Na Bahia, dos 1.998 leitos disponíveis do Sistema Único de Saúde (SUS) exclusivos para coronavírus, 1.188 possuem pacientes internados, o que representa uma taxa de ocupação de 59%. No que se refere aos leitos de UTI adulto e pediátrico, dos 847 leitos exclusivos para o coronavírus, 623 possuem pacientes internados, compreendendo uma taxa de ocupação de 74%.
Cabe ressaltar que o número de leitos é flutuante, representando o quantitativo exato de vagas disponíveis no dia. Intercorrências com equipamentos, rede de gases ou equipes incompletas, por exemplo, inviabilizam a disponibilidade do leito. Ressalte-se que novos leitos são abertos progressivamente mediante o aumento da demanda.
Óbitos
976º óbito – homem, 23 anos, residente em Salvador, sem comorbidades, data de admissão não informada, veio a óbito dia 02/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
977º óbito – mulher, 58 anos, residente em Salvador, sem comorbidades, data de admissão não informada, veio a óbito dia 28/05, em unidade da rede pública, em Salvador;
978º óbito – mulher, 46 anos, residente em Salvador, portadora de hipertensão arterial e doença renal crônica, foi internada dia 17/05 e veio a óbito dia 25/05, em unidade da rede pública, em Salvador;
979º óbito – mulher, 85 anos, residente em Salvador, portadora de hipertensão arterial e doença cardiovascular, foi internada dia 31/05 e veio a óbito dia 08/06, em unidade da rede privada, em Salvador;
980º óbito – mulher, 85 anos, residente em Salvador, portadora de doença cardiovascular, foi internada dia 16/04 e veio a óbito dia 08/06, em unidade da rede privada, em Salvador;
981º óbito – homem, 89 anos, residente em Salvador, portador de diabetes e doença cardiovascular, foi internado dia 20/05 e veio a óbito dia 05/06, em unidade da rede privada, em Salvador;
982º óbito – mulher, 59 anos, residente em Salvador, portadora de hipertensão arterial, foi internada dia 28/05 e veio a óbito dia 30/05, em unidade da rede pública, em Salvador;
983º óbito – mulher, 34 anos, residente em Salvador, portadora de doença respiratória crônica e obesidade, foi internada dia 16/05 e veio a óbito dia 07/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
984º óbito – mulher, 30 anos, residente em Morpará, portadora de neoplasias, data de admissão não informada, veio a óbito dia 06/06, em unidade da rede filantrópica;
985º óbito – mulher, 49 anos, residente em Juazeiro, sem informação de comorbidades, data de admissão não informada, veio a óbito dia 06/06, em unidade da rede privada, em Petrolina;
986º óbito – homem, 64 anos, residente em Salvador, sem comorbidades, foi internado dia 26/05 e veio a óbito na mesma data (26/05), em unidade da rede pública, em Salvador;
987º óbito – mulher, 79 anos, residente em Salvador, portadora de hipertensão arterial, foi internada dia 31/05 e veio a óbito dia 01/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
988º homem, 67 anos, residente em Salvador, portador de hipertensão arterial, sem data de admissão, veio a óbito dia 26/05, em domicílio;
989º óbito – mulher, 48 anos, residente em Salvador, sem comorbidades, data de admissão não informada, veio a óbito dia 27/05, em unidade da rede pública, em Salvador;
990º óbito – homem, 79 anos, residente em Salvador, portador de hipertensão arterial, diabetes e obesidade, foi internado dia 01/06 e veio a óbito dia 04/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
991º óbito – mulher, 89 anos, residente em Salvador, portadora de hipertensão arterial, foi internada dia 07/05 e veio a óbito dia 03/06, em unidade da rede privada, em Salvador;
992º óbito – mulher, 82 anos, residente em Salvador, portadora de hipertensão arterial, diabetes e doença cardiovascular, foi internada dia 29/05 e veio a óbito dia 05/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
993º óbito – mulher, 34 anos, residente em Salvador, portadora de doença renal crônica e doenças genéticas, foi internada dia 24/05 e veio a óbito dia 02/06, em unidade da rede privada, em Lauro de Freitas;
994º – mulher, 56 anos, residente em Salvador, portadora de doença cardiovascular, foi internada dia 28/05 e veio a óbito dia 04/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
995º óbito – homem, 43 anos, residente em Salvador, portador de hipertensão arterial e obesidade, foi internado dia 02/06 e veio a óbito dia 05/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
996º óbito – homem, 66 anos, residente em Salvador, portador de hipertensão arterial e doença cardiovascular, foi internado dia 29/05 e veio a óbito dia 05/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
997º óbito – homem, 64 anos, residente em Salvador, portador de hipertensão arterial, foi internado dia 25/05 e veio a óbito dia 07/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
998º óbito – mulher, 81 anos, residente em Salvador, portadora de hipertensão arterial e doença cardiovascular, foi internada dia 17/05 e veio a óbito dia 26/05, em unidade da rede pública, em Salvador;
999º óbito – mulher, 64 anos, portadora de hipertensão arterial, diabetes e doença respiratória crônica, foi internada dia 18/05 e veio a óbito dia 27/05, em unidade da rede pública, em Salvador;
1000º óbito – homem, 83 anos, residente em Salvador, portador de hipertensão arterial e diabetes, foi internado dia 01/06 e veio a óbito dia 04/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
1001º óbito – homem, 81 anos, residente em Salvador, portador de doença cardiovascular, foi internado dia 27/05 e veio a óbito dia 28/05, em unidade da rede pública, em Salvador;
1002º óbito – homem, 72 anos, residente em Itabuna, portador de doença cardiovascular, foi internado dia 21/05 e veio a óbito dia 01/06, em unidade da rede pública, em Ilhéus;
1003º óbito – mulher, 80 anos, residente em Salvador, portadora de hipertensão arterial e diabetes, foi internada dia 03/06 e veio a óbito dia 06/06, em unidade da rede privada, em Salvador;
1004º óbito – homem, 70 anos, residente em Salvador, tabagista, foi internado dia 20/05 e veio a óbito dia 03/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
1005º óbito – mulher, 26 anos, residente em Salvador, portadora de hipertensão arterial, diabetes, obesidade e doença renal crônica, foi internada dia 04/06 e veio a óbito dia 07/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
1006º óbito – homem, 37 anos, residente em Salvador, portador de obesidade, foi internado dia 06/06 e veio a óbito dia 07/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
1007º óbito – mulher, 62 anos, residente em Salvador, portadora de doença renal crônica, doenças endócrinas e nutricionais, foi internada dia 07/06 e veio a óbito dia 08/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
1008ª óbito – homem, 67 anos, residente em Dario Meira, portador de doença hepática, foi internado dia 27/06 e veio a óbito dia 10/06, em unidade da rede pública, em Vitória da Conquista;
1009º óbito – mulher, 73 anos, residente em Salvador, portadora de hipertensão arterial e diabetes, foi internada dia 18/05 e veio a óbito dia 08/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
1010º – óbito – mulher, 68 anos, residente em Salvador, portadora de obesidade, foi internada dia 07/06 e veio a óbito dia 08/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
1011º óbito – homem, 78 anos, residente em Lauro de Freitas, sem informação de comorbidades, data de admissão não informada, foi a óbito dia 31/05, em unidade da rede pública, em Lauro de Freitas;
1012º óbito – homem, 60 anos, residente em Salvador, portador de hipertensão arterial, foi intertnado dia 30/05 e veio a óbito dia 04/06, em unidade da rede pública, em Salvador;
1013º óbito – homem, 58 anos, residente em Salvador, portador de diabetes e doença cardiovascular, foi internado dia 17/05 e veio a óbito dia 07/06, em unidade da rede pública, em Salvador.
Secom
Projeto recolhe 200 toneladas de embalagens vazias de defensivos e distribui mudas a agricultores
Mais de 16 mil árvores nativas foram entregues em ação de reciclagem e reflorestamento realizada por UPL e Coplacana.
O desenvolvimento sustentável e a proteção ao meio ambiente são dois dos principais pilares da UPL. Por isso, desde 2012, a empresa, uma das cinco maiores do setor de produtos agrícolas no mundo, apoia um importante programa de reciclagem e reflorestamento no Estado de São Paulo.
Em oito anos, o projeto "2Rs – Reciclar e Reflorestar", da Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo (Coplacana) e apoio financeiro da UPL, já recolheu 200 toneladas de embalagens de defensivos agrícolas.
"Esse programa começou com o objetivo de fazer o recolhimento itinerante as embalagens de soluções agrícolas, com foco nos pequenos produtores, que têm dificuldade para transportar esses materiais até centrais de reciclagem", explica Sérgio Duarte, representante técnico de vendas da UPL Brasil.
Ao longo dos anos, o "2Rs" já atendeu 2.200 agricultores. Para cada entrega de embalagens vazias, os produtores ganham uma muda de árvore nativa ou frutífera. Ao todo, 16 mil plantas já foram distribuídas no estado – média de uma a cada 125 quilos de plástico recolhidos.
"Costumamos fazer as coletas em 12 locais, sendo uma por mês, de janeiro a dezembro", conta a gerente de stewardship da UPL Brasil, Cláudia Barreto. "Na média, em cada ano recolhemos 25 toneladas de recipientes. Por causa da pandemia, interrompemos o recolhimento. Contudo, pretendemos restabelecê-lo assim que a situação se normalizar. A nossa expectativa para 2020 é superar a marca de 30 mil toneladas", informa Cláudia.
O projeto 2Rs atende 13 cidades: Araras, Charqueada, Cosmópolis, Descalvado, Elias Fausto, Ipeúna, Iracemápolis, Laranjal Paulista, Leme, Piracicaba, Rio Claro, Sumaré e Tietê. Juntos, esses munícipios produzem mais de 15 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano.
Descarte correto preserva o meio ambiente
Os produtores rurais precisam estar atentos às orientações de segurança não só em relação à aplicação dos defensivos agrícolas, mas também quanto ao descarte das embalagens. Afinal, a utilização incorreta desses recursos compromete a produtividade das lavouras e é prejudicial ao meio ambiente.
"As embalagens vazias precisam ser descartadas em até um ano após a data da compra. A devolução dos recipientes vazios, com as respectivas tampas, é obrigatória", alerta o coordenador de tecnologia de aplicação de produtos fitossanitários da UPL Brasil, Sergio Decaro. "Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado após um ano da compra e ainda esteja no prazo de validade, a devolução dos recipientes pode ser facultada em até seis meses", complementa Decaro, que é mestre e doutor em agronomia pela Universidade Estadual Paulista (Unesp).
A devolução das embalagens pode ser realizada no próprio estabelecimento onde o defensivo agrícola foi adquirido ou em local indicado na nota fiscal da compra. Essas medidas, obrigatórias e necessárias, ajudam a reduzir sensivelmente a poluição, preservando o meio ambiente.
Após a devolução, é necessário arquivar os comprovantes de entrega por pelo menos um ano, para efeitos de fiscalização. "Todas essas orientações estão dispostas em bula e na FISPQ (Ficha de Informação de Segurança para Produtos Químicos) de cada produto", informa Sergio Decaro.
O coordenador da UPL lembra a necessidade de realizar a "tríplice lavagem" de todos os recipientes vazios em local apropriado – para evitar a contaminação de fontes de água –, bem como de furar as embalagens para acondicioná-las até o momento da devolução.
Sobre a UPL
A nova UPL é líder na cadeia de produção de alimentos global e, com a aquisição da Arysta LifeScience, torna-se uma das 5 maiores empresas de soluções agrícolas do mundo. Com receita de aproximadamente US$ 5 bilhões, a nova UPL está presente em 76 países, com vendas para mais de 130. A empresa conta com mais de 10.800 pessoas em todo o mundo. Com acesso ao mercado global para a cadeia de alimentos e focada em regiões de alto crescimento mundialmente, nosso objetivo é transformar a agricultura através do propósito OpenAg, uma rede agrícola aberta que alimenta um crescimento sustentável para todos. A nova UPL oferece um portfólio integrado de soluções agrícolas patenteadas e pós-patente para diversas culturas, incluindo produtos para proteção de cultivos, soluções biológicas e tratamentos de semente para toda a cadeia.
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Covid-19: Medidas emergenciais não justificam gastos milionários com respiradores
Desde o início do combate à Covid-19, governos têm se mobilizado para frear o avanço do vírus e evitar o uso de todos os leitos de unidades de tratamento intensivos (UTI) da rede pública. Se a burocracia atrapalha o salvamento de vidas, torna-se urgente pensar em ferramentas para facilitar os processos de compra dos necessários equipamentos. Porém, é preciso fazer isso de forma transparente, pois é o dinheiro do contribuinte que está em jogo.
Um exemplo recente e que despertou a atenção da população é a compra de 3 mil respiradores mecânicos importados da China, realizada pelo governo do Estado de São Paulo, comandado por João Doria. O valor da compra é de US$ 100 milhões, que corresponde a mais ou menos R$ 550 milhões! São mais de R$ 183 mil por respirador.
É verdade que a dispensa de licitação para compras emergenciais está prevista em lei, mas isso não permite que o administrador público as realize sem tomar os cuidados essenciais. É por isso que, corretamente, o Ministério Público do Estado de São Paulo abriu investigação da gestão de Doria, para averiguar este gasto.
Em meio à pandemia, os fornecedores de respiradores e demais itens de proteção e segurança das pessoas têm praticado preços abusivos, mas o que o governo paulista pagou é um valor muito, mas muito alto. A gestão de João Doria se defende, dizendo que o governo federal comprou toda a produção nacional e que, por isso, recorreu aos chineses.
Licitações existem para evitar que o dinheiro público seja utilizado de forma errada e, consequentemente, dificultam a ação de agentes corruptos que se aproveitam da compra de itens e serviços para fazer dinheiro fácil. Não é possível afirmar que seja má-intenção do governador (o MP vai averiguar), apenas para deixar claro que quando licitações não são realizadas, as aquisições são sempre questionáveis, como a dos 3 mil respiradores. Como dinheiro não nasce em árvore, alguém vai pagar essa conta no futuro. E adivinhe quem é?
Também merece críticas a relação entre os governos federal e de Paulo. O Ministério da Saúde diz ter enviado respiradores para São Paulo, enquanto Doria nega tê-los recebido. Quem está faltando com a verdade? Se isso faz parte de um jogo político, a população pede que, por favor, parem. Não há tempo para joguinhos de poder. É preciso salvar vidas usando recursos de forma transparente e inteligente, e prestando contas ao povo brasileiro.
Autor: Antonio Tuccílio, presidente da Confederação Nacional dos Servidores Públicos (CNSP)
Zambelli apresenta PEC para cortar salários do Executivo, Legislativo e Judiciário
A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) apresentou uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que reduz em 25% os salários de servidores públicos que recebem acima de R$ 15 mil.
A ideia é obter recursos para ações de combate à Covid-19. Se o texto for aprovado, o corte vigorará por três meses ou enquanto durar a pandemia. A proposta engloba membros dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Na manhã de terça-feira (9), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que manteria o auxílio emergencial por mais dois meses caso deputados e senadores aceitassem reduzir seus salários para ajudar a financiar os custos do financiamento do programa.
Já o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a proposta apenas para deputados e senadores seria insuficiente, já que os salários dos congressistas somam, durante o ano, cerca de R$ 220 milhões. Como o pagamento do benefício por mais dois meses custará cerca de R$ 100 bilhões, ainda faltariam mais de R$ 99 bilhões.
Mônica Bergamo/Folha de S.Paulo/Foto: Divulgação
Diocese de Juazeiro convoca para Dia de Oração pelas vítimas da Covid-19, pelo fim da Pandemia e pelos profissionais de saúde
Esta quinta-feira (11), festa de Corpus Christi para os católicos, será um Dia de Oração pelas vítimas da Covid-19, pelo fim da pandemia e pelos profissionais de saúde na Diocese de Juazeiro.
A convocação foi feita pelo Bispo diocesano Dom Beto Breis através de sua 5ª Nota Pastoral “Sobre a fé professada, celebrada e vivida em tempos de expansão do Covid-19”, publicada no início desse mês.
Em sua Nota, convocando para esse Dia de Oração, Dom Beto sugeriu ainda aos fiéis e às Paróquias o recolhimento de alimentos e produtos de higiene para as famílias mais necessitadas:
"O dia 11 de junho, SOLENIDADE DO CORPO E SANGUE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO (Corpus Christi) será o DIA DIOCESANO DE ORAÇÃO pelas vítimas do Covid 19, pelo fim dessa Pandemia e por todos os abnegados profissionais de Saúde. (...) Como na Solenidade de Pentecostes em nossa Igreja Catedral, quando cerca de quinhentas (500) cestas básicas foram doadas como expressão de participação na celebração (foram colocadas nos bancos durantes as celebrações) e de solidariedade com os mais pobres, sugerimos que em nossas paróquias e comunidades os fiéis sejam motivados a doarem alimentos e materiais de limpeza por ocasião da Festa na qual recordamos o admirável sinal do Filho de Deus que se faz pão e vinho para nos nutrir, sustentar e educar para a partilha e a fraternidade (Corpus Christi)".
Na Paróquia da Catedral-Santuário N. Sra. das Grotas, no centro de Juazeiro, uma vasta programação já foi definida com uma Oração pelo fim da Pandemia às 12h, Adoração ao Santíssimo Sacramento à tarde e às 18h a Santa Missa. Todas as atividades serão realizadas sem a presença de fiéis e contarão com transmissões ao vivo pela Fanpage da Diocese de Juazeiro (facebook.com/DioceseJuazeiroBA) e da Paróquia N. Sra. das Grotas (facebook.com/ParoquiaSradasGrotas).
Neste dia, após a Missa, o Santíssimo Sacramento será levado em procissão pelas ruas do centro de Juazeiro, também com transmissão ao vivo pelas redes sociais.
As demais paróquias de Juazeiro e das oito cidades que compõem a Diocese também estão preparando programações especiais para a celebração deste dia.
Para auxiliar os fiéis a viver bem o Dia de Oração pelas vítimas da Covid-19, a Diocese elaborou um Roteiro de Oração para as Famílias e uma Oração pelo fim da Pandemia (clique para baixar).
Pascom Diocese
Prefeito de Sobradinho decreta lockdown no município por quatro dias
O Comitê de Operações de Emergência em Saúde Pública, criado para adoção de medidas e monitoramento da pandemia do novo coronavírus, em Sobradinho, em reunião nesta terça-feira (9), decidiu decretar lockdown no município por quatro dias, podendo ser prorrogado, a partir da próxima segunda-feira (15).
A medida será necessária para controlar a situação epidemiológica do município, considerando o crescimento de casos de Covid 19 registrados no município, que até o momento totaliza 62 confirmações da infecção, e 6 óbitos.
“Através do Comitê de Operações de Emergência em Saúde Pública vinhamos monitorando a evolução dos dados da covid 19, em Sobradinho, e implantando medidas para conter o contágio. Foram diversos decretos com medidas preventivas e ações intensas de combate, todo um trabalho, para evitarmos a adoção de medidas mais rígidas. No entanto, como vem acontecendo em outros municípios brasileiros, o lockdown, neste momento, será necessário para enfrentarmos com mais força esse inimigo desafiador. O índice de isolamento social ainda está muito abaixo do recomendado, a assistência na Rede Peba já dá sinais de fragilidade, os casos estão aumentando e precisamos ser mais rígidos para estabilizarmos nossa realidade”, explicou o Prefeito Luiz Vicente Berti.
O lockdown será de segunda (15) até a quinta-feira (18), quando todas as entradas da cidade estarão fechadas, permitindo apenas o acesso de ambulâncias.
Todo o comércio será fechado durante esses 4 dias, sendo permitido o funcionamento apenas das farmácias e Unidades Básicas de Saúde do município.
De acordo com o gestor municipal, a medida vem sendo exitosa em outros municípios que tiveram aumento nos casos da infecção.
” A medida que suspende todas as atividades que não são consideradas essenciais, e proíbe a circulação de pessoas na cidade, sem a devida comprovação de necessidade, é rígida, mas vem dando certo em vários municípios que monitoramos”, explicou Luiz Vicente que também orientou a população:
“Precisaremos nos programar, nos organizar nas nossas necessidades para passarmos estes quatro dias. Peço aos sobradinhenses que compreendam e colaborem neste momento difícil para todo o mundo. Que as pessoas possam realizar suas compras nestes dias que antecedem o fechamento total, abastecer suas casas com gêneros de necessidade, resolver suas pendências mais urgentes, para nos prepararmos para o fechamento. É uma situação momentânea e esperamos em Deus que tudo isso passe em breve tempo e possamos voltar a normalidade”, disse o gestor.
O prefeito também enfatizou que a Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social estará atendendo a população em vulnerabilidade social, nas suas necessidades, bem comO a Secretaria de Saúde que vem trabalhando diuturnamente no atendimento aos monitorados.
Ascom/Foto: A Noticia do Vale
ICMS cai 29,8% em abril e Bahia aprofunda medidas emergenciais
Pesquisa que usa plasma sanguíneo contra covid-19 é testada no Brasil
O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) investe R$ 5 milhões em uma pesquisa científica sobre um novo método de combate à covid-19: usar o sangue de pessoas curadas para tratar pacientes que ainda estão doentes. O estudo está em fase de testes clínicos e 10 pacientes já recebem o tratamento com o uso de plasma sanguíneo. Agora os pesquisadores monitoram se o método vai gerar o resultado esperado.
“O plasma, que é a parte líquida do sangue, é rico em anticorpos. A pessoa que teve a covid vai desenvolver esses anticorpos contra o vírus. A gente colhe esse plasma de doadores que vem ao banco de sangue, que já tiveram o coronavírus, mas não têm nenhum sintoma há mais de 14 dias e pode ser um doador”, explica o chefe da divisão de Hematologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e presidente do Hemocentro de São Paulo, Vanderson Rocha.
No total, 120 pacientes devem participar do estudo, incluindo o chamado “grupo controle”, que recebe somente o tratamento habitual, para que seja possível comparar os resultados e avaliar a dosagem que deve ser adotada por hospitais. Um grupo vai receber 200 mL de plasma sanguíneo, enquanto o outro recebe o dobro dessa quantidade. Os pacientes serão acompanhados por 28 dias. Além de combater o vírus, a transfusão de plasma tem efeito anti-inflamatório, o que pode auxiliar no tratamento de pacientes em estágios mais graves da doença.
Além do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, também fazem parte da pesquisa o Hospital das Clínicas da Universidade de Campinas (Unicamp), o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, o Hospital Sírio-Libanês e o Hospital Israelita Albert Einstein.
Para que pudesse ser executada, a pesquisa obteve a aprovação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), órgão que autoriza a realização de testes em seres humanos no Brasil.
RedeVírus
Essa pesquisa é uma daquelas que tem apoio do governo federal para fortalecer a rede pública de saúde na luta contra o coronavírus. No total, o MCTIC vai aplicar R$ 352,8 milhões no apoio a projetos científicos que possam ajudar a combater a pandemia. Desse valor, R$ 20 milhões são destinados para Rede Viroses Emergentes (RedeVírus MCTIC).
“A RedeVirus do MCTIC foi criada em fevereiro com pessoas da área de ciência e tecnologia para que ajudasse o ministério a pensar as estratégias para o enfrentamento à covid, utilizando a ciência. As estratégias traçadas foram o desenvolvimento de vacinas, o desenvolvimento diagnóstico e o tratamento e medicamentos”, explica o secretário de Políticas para Formação e Ações Estratégicas (Sefae), Marcelo Morales.
Na área de testagem, por exemplo, o Centro de Tecnologia de Vacinas (CTVacinas) da UFMG atua no desenvolvimento de um novo método para aumentar a oferta de testes rápidos. Ele é baseado no chamado “método Elisa”, que detecta a presença de anticorpos contra o novo coronavírus.
brasil61
“Queremos devolução imediata do recurso público e identificação dos envolvidos”, afirma Rui Costa
Foto: Carol Garcia/ GOVBA