O temor com a pandemia provocada pelo novo coronavírus pode prejudicar a vida de milhares de pequenos brasileirinhos internados na Unidades Neonatais. Isso porque o número de doadoras de leite materno sofreu queda de 5% em relação ao ano passado. O Ministério da Saúde informou que de janeiro a abril de 2020 o número de mulheres que se dispuseram a contribuir caiu de 61 mil para 58 mil. Estados como São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro apresentaram taxas de queda no banco de leite humano entre 25% e 50%.
A amamentação é de extrema importância, em especial nos primeiros seis meses de vida da criança. Nesse período o leite materno contém tudo o que o bebê precisa, incluindo água, além de garantir benefícios ao sistema imunológico. Infelizmente, muitas crianças não podem ser amamentadas pelas suas mães enquanto estão internadas nas Unidades Neonatais, necessitando da ajuda dos Bancos de Leite Humano. No Brasil, mais de 330 mil crianças nascem prematuras e precisam de doação de leite materno. Cada pote de leite materno pode ajudar até 10 recém-nascidos.
Para que as mães não se esqueçam desta importante ajuda, o Ministério da Saúde lançou a campanha "Doe leite materno. Nessa corrente pela vida, cada gota faz a diferença". O objetivo é reforçar a necessidade de lactantes saudáveis e que podem doar, ajudarem a aumentar o volume de leite materno doado nos estoques dos Bancos de Leite Humano. Dessa forma, pode-se garantir a alimentação de bebês prematuros e/ou de baixo peso que estão internados nas Unidades Neonatais e não podem ser amamentados diretamente nos seios de suas mães. No último ano, apenas 45% desses bebês receberam a doação de leite humano.
Segundo Danielle Aparecida da Silva, coordenadora do Banco de Leite Humano (BLH) do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), o número de doadoras sofreu uma queda provavelmente por conta do temor pela pandemia em alguns estados. No entanto, elas podem ficar despreocupadas, já que a coleta é feita com toda a segurança necessária. Segundo Danielle, qualquer mãe lactante é uma possível doadora de leite materno e pode ajudar os bebês prematuros e/ou de baixo peso internados nas Unidades Neonatais. O contato com os Bancos de Leite Humano é facilitado, e as mães recebem todas as orientações dos especialistas.
“Toda mulher que está amamentando e produzindo excedente de leite materno, ou seja, mais do que seu filho consome, pode entrar em contato com o Banco de Leite Humano mais próximo. Basta ligar para o 136 ou buscar informações em saude.gov.br/doacaodeleite”, disse.
Luciana da Silva Távora, mãe de 33 anos de Macapá, teve sua filha antes do previsto e ela nasceu prematura na véspera do dia das mães e sentiu de perto a solidariedade das doadoras, pessoas que ajudam milhares de vidas todos os dias. Ela conseguiu retirar um pouco do seu leite, mas precisou de doações do Banco de Leite Humano para alimentar sua pequena integralmente que está internada na Unidade Neonatal.
“Eu conheci esse lindo projeto e na primeira vez que retirei o meu leite, fiquei emocionada. Uma funcionária perguntou se estava doendo para tirar e eu disse que não. Como o ser humano é perfeito! Nosso corpo trabalha para alimentar nossos filhos. Naquele momento fiquei emocionada ao saber que têm mães que com um gesto de solidariedade doam seu leite ao Banco de Leite Humano para ajudar quem precisa”, relatou a mãe.
A filha de Luciana continua internada na UTI neonatal porque ela ainda precisa de ajuda de aparelhos para respirar. Mas graças à doação de mães lactantes, a pequenina deve sair em breve.
“Doe leite materno. Nessa corrente pela vida, cada gota faz a diferença”. Para mais informações, ligue 136 ou acesse o site saude.gov.br/doacaodeleite.
“A Ferrovia da Integração Oeste Leste (Fiol), vai sair, será um grande canal de exportação, e transformará Jequié num grande pólo industrial, com capacidade para processar a produção agrícola do Oeste e a riqueza mineral da região”. A afirmação foi feita pelo vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, João Leão, ao participar da live promovida pelo deputado estadual Zé Cocá (PP), ao lado do vice-prefeito de Jequié, Hassan Iossef, e do presidente da Câmara de Vereadores, Tinho.
O secretário de Desenvolvimento Econômico classificou a Fiol como uma obra de todos os tempos, excepcional para Jequié, que vai atrair a implantação de siderúrgicas e fábricas de granitos, considerando que a região é rica em minérios. O impacto social, avaliou, será muito grande, com a geração de empregos e renda e melhores condições de vida para a população.
João Leão, que é também presidente estadual do PP, disse que Jequié precisa de uma boa e segura gestão pública, e reafirmou a pré-candidatura de Zé Cocá a prefeito da cidade, destacando a atuação do deputado junto ao governador e aos secretários, “sempre reivindicando e atraindo obras e investimentos na cidade”.
Respondendo às inúmeras perguntas dos internautas, Zé Cocá, Tinho e Hassan lamentaram os equívocos da atual administração, que suspendeu os contratos Reda, deixando famílias desesperadas, e não pagou ainda os salários de abril dos servidores públicos. “A arrecadação tributária de Jequié é pequena, mas não caiu nesse período em relação aos anos anteriores”, pontuou o vereador Tinho, acrescentando que "não existe nenhum motivo que justifique o atraso de salários”.
Assessoria de Comunicação/Josalto Alves – DRT-BA 931
O cantor e compositor Genival Lacerda, de 89 anos, sofreu um Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVC) na madrugada desta terça-feira, 26, e se encontra internado no Hospital D'Ávila, localizado na Zona Norte do Recife.
Segundo o filho do cantor, João Lacerda, o músico deve permanecer internado na unidade de saúde, a princípio, por 6 dias. Ainda de acordo com João, já fazia alguns dias que Genival estava sentindo dores de cabeça, mas não quis comparecer a um hospital com medo de ser infectado pelo novo coronavírus.
Durante a madrugada, no entanto, passou mal quando estava em casa e foi levado para o Hospital da Unimed. "Lá ele fez vários exames e depois foi transferido para o Hospital D'Ávila devido ao risco de ser infectado pela Covid-19. Agora estamos esperando o médico conversar conosco sobre o quadro de saúde dele, mas as taxas estão alteradas", disse João Lacerda.
Sucessos de Genival Lacerda
Genival Lacerda começou a sua carreira em 1953 em um programa de calouros em Campina Grande, na Paraíba, onde nasceu.
Conhecido como “O Senador do Rojão”, “Seu Vavá”, “Seu Cazuza” e vários apelidos que ganhou ao longo de sua carreira de mais de 60 anos, o músico gravou canções ao lado dos principais autores de forró, como Edgard Ferreira, Rosil Cavalcanti, Buco do Pandeiro e Maruim.
A partir do sucesso Severina Xique-Xique, parceria com o conterrâneo João Gonçalves, que deflagrou a onda do forró de duplo sentido, começou realmente a ganhar dinheiro através da arte. Sua trajetória ainda inclui músicas que já fez muita gente dançar, como Mate o véio, mate, Severina Xique-Xique, De quem é esse jegue? e outras canções que moram no coração dos nordestinos.
Nascido em JuazeiroBahia, Ray Nery, 28, decidiu se mudar para São Paulo em meados de março. Músico desde os 12 anos, Nery conta que toca cerca de 20 instrumentos e que seu plano inicial na metrópole paulistana era tocar em barzinhos e eventos particulares, assim como fazia em sua cidade natal.
Porém, nada disso foi possível devido à quarentena decretada poucos dias depois de sua chegada à capital. Ele começou, há um mês, a tocar saxofone nas ruas agora vazias da cidade. “A pandemia começou e fiquei sem trabalhar”, lembra ele.
Diante o cenário, ele resolveu pegar o saxofone e, sem pretensões, parou em uma esquina na Lapa e começou a tocar. “Quando terminei, estava embaixo de um prédio, e recebi muitos aplausos, isso não tem preço”, disse ele.
A partir de então, começou a ser contratado para fazer serenatas para quem quer prestar homenagens a aniversariantes e até a recuperados do coronavírus. Ele prefere não revelar quanto custa sua apresentação.
“Uma senhora entrou em contato comigo e eu fui tocar em frente à casa de um senhor que foi intubado e conseguiu vencer a Covid-19”, disse. Nesse dia, ele lembra que, enquanto homenageava o recuperado, um morador de rua deu algumas moedas para ele. “Eu achei isso um ato muito nobre.”
A divulgação do trabalho do músico passou a ser feita pela sua recém-criada conta no Instagram. “Antes eu não conseguia divulgar muito meu trabalho, não curtia muito as redes sociais, mas as pessoas que começaram a falar para eu criar uma página, ainda tenho poucos seguidores.”
Ele diz que as filmagens dele tocando na cidade são feitas, em sua maioria, por pessoas que estão passando na rua no momento ou por aqueles que o contratam. “Toco na frente de muitos prédios, normalmente, alguém desce e faz fotos minhas.”
O repertório de Nery começa, quase sempre, com “Como É Grande o Meu Amor por Você”, de Roberto Carlos, e termina com “Trem das Onze”. Ele diz que se identifica com a letra de Adoniran Barbosa. “Moro na zona norte, com a minha mãe e, apesar de ter irmãos, só eu moro aqui, então sou filho único”, diz ele parafraseando a música.
Mesmo com alguns eventos privados na agenda, ele conta que as performances na rua são o que mais ocupam sua agenda e cita alguns bairros que têm frequentado, como Lapa, Moema e Barra Funda.
Sem hora para começar ou terminar, ele diz que essa a forma de trabalhar é “muito mais emocionante”. “Eu saio de casa sem saber onde vou tocar, quanto vou ganhar, dá um frio na barriga que eu não estava habituado”, diz.
Durante a pandemia, ele afirma que tem tomado cuidados para não correr o risco de levar uma doença para casa. “Moro com a minha mãe e meu padrasto que são idosos, então uso máscara, menos quando estou tocando, e ando com álcool gel.”
Mas nem sempre a recepção do público é positiva; há situações inusitadas. Na região da Barra Funda, ele estava tocando quando um morador de rua jogou dois ovos crus em sua direção.
Nery ri com a lembrança e parece não se abalar: “Vai saber porque que ele fez isso, né?”. Sua reação foi levar a situação na brincadeira e dizer “rapaz, pena que tava cru, porque se esse ovo estivesse quentinho, teria passado uma farinha e comido”.
O setor de cultura do país terá R$3 bilhões para auxílio emergencial por três meses devido à pandemia após aprovação do projeto de lei (1075/2020) na Câmara Federal nesta terça-feira (26). A peça teve voto a favor do deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), que defendeu a medida de autoria da parlamentar Benedita da Silva (PT-RJ). “Esta Casa faz justiça com a aprovação desse auxílio emergencial para a cultura, setor de fundamental importância da sociedade e que precisa de apoio, pois foi muito afetado com a crise sanitária causada pela covid-19. Os palcos, os picadeiros e as ruas estão vazios, os artistas estão recolhidos, cumprindo o isolamento. O governo Bolsonaro não se importa com a cultura, não é prioridade para ele, por isso essa decisão da Câmara é de suma importância”, frisa Assunção.
A ‘Lei de Emergência Cultural’, aprovada no Congresso, recebeu o nome de Aldir Blanc, em homenagem aos artistas que morreram durante essa pandemia. Valmir salienta que o valor de R$3 bilhões será aplicado pelos governos locais no setor para descentralizar os recursos. Ele ainda frisa que os projetos em andamento no governo federal sejam prorrogados por mais um ano devido ao período de hiato dos profissionais e técnicos. “Os artistas informais também terão acesso a auxílio no valor fixo de R$600, além de dilação do prazo de quitação de dívidas do setor cultural. Infelizmente foi retirada a garantia aos estabelecimentos que não tenham o fornecimento de água, luz e telecomunicação, inclusive internet, cortados. Tudo isso com recursos que já estão aprovados em projetos e programas”, descreve o petista baiano. O projeto agora segue para o Senado
Entre os pontos mais contundentes da nova lei aprovada estão o repasse dos recursos, que serão descentralizados em sua integralidade aos estados, municípios e distrito federal e a renda básica emergencial de R$600 para a concessão aos trabalhadores do setor cultural. Amplia prazos para execução e prestação de contas de projetos e cria financiamentos com condições compatíveis com a realidade econômica após o final do estado de calamidade pública. Tem ainda subsídios para manutenção de espaços artísticos e culturais, micro e pequenas empresas culturais, cooperativas, instituições e organizações culturais comunitárias e o prazo de 15 dias para que o governo federal providencie o repasse do recurso aos entes federados para as despesas da Lei de Emergência à Cultura.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, apresentou nesta terça-feira (26) o relatório de atividade dos sete primeiros meses de sua gestão. Os dados apontam que, entre outubro de 2019 e abril de 2020, o gabinete do PGR produziu 12.296 manifestações destinadas aos Tribunais Superiores e a órgãos externos, como Polícia Federal e ministérios. Considerando os dias úteis no período, foram, em média, 93 peças por dia. Em sete meses, foram denunciadas 69 pessoas. No mesmo período, foi solicitada a instauração de 50 novas frentes de investigação, incluindo inquéritos, petições iniciais e sindicâncias. A maior parte (42) foi endereçada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), órgão ao qual cabe processar e julgar autoridades como governadores de estado, desembargadores e conselheiros de Tribunais de Contas. As demais denúncias, foram direcionadas ao Supremo Tribunal Federal (STF). “As investigações contra o sistema de Justiça representam uma mudança de paradigma no país”, destaca Aras.
“Os dados demonstram o comprometimento da equipe de Gabinete do PGR e de todos os membros do Ministério Público com as balizas traçadas pelo poder constituinte, do qual emerge a sua consagrada unidade, indivisibilidade e independência funcional”, destaca o procurador-geral. O relatório de atividades está disponibilizado na internet e traz detalhes da atuação de Augusto Aras à frente do Ministério Público da União (MPU). Entre outros números, constam do documento que foram propostas nove ações diretas de inconstitucionalidade (ADIs), 19 medidas cautelares, 744 recursos e outras 4.186 manifestações em matéria eleitoral, além de terem sido despachadas dezenas de solicitações de informação.
Coronavírus
O relatório detalha ainda as ações implementadas com vistas ao enfrentamento – pelo país – da pandemia do novo coronavírus, a fim de que a instituição possa contribuir para proteger vidas e reduzir impactos da covid-19. Entre essas ações está a criação do Gabinete Integrado de Acompanhamento da Epidemia Covid-19 (Giac-Covid-19), que reúne representantes de todo o MP brasileiro, com o propósito de subsidiar a atuação institucional, além de alinhar o trabalho, respeitada a independência funcional e a instância de atuação de cada membro ou ramo do MP.
Merecem destaque, nesse aspecto, as providências adotadas para garantir a destinação de recursos de multas e acordos fechados com participação do MP para a aquisição de insumos e equipamentos voltados para o atendimento da população infectada pelo novo coronavírus. Em menos de dois meses, os valores destinados superaram R$ 2,5 bilhões. “Precisamos estar atentos para que uma calamidade pública não evolua para modelo de Estado de Defesa ou de Sítio, porque a história revela que nesses momentos podem surgir oportunistas em busca de locupletamento a partir da miséria e da perda da paz que podem resultar em graves comoções sociais”, destaca o procurador-geral da República.
Extrajudicial
Além disso, o balanço da atuação revela a disposição do procurador-geral da República, Augusto Aras, de intensificar a atuação extrajudicial do Ministério Público Federal, com a assinatura de acordos de cooperação com órgãos de controle como Tribunal de Contas da União (TCU), Controladoria-Geral da União (CGU) e agências reguladoras, bem como com os ministérios do Executivo, responsáveis pela implementação de políticas públicas com impacto nacional. “A integração, por meio do intenso diálogo que vem sendo realizado no Ministério Público brasileiro, interna e externamente, tem propiciado nova compreensão da sociedade, do Estado e dos cidadãos acerca de quem somos e do que devemos fazer ou não fazer, com respeito à Constituição e às leis do país”, ressalta.
Área administrativa
Na área administrativa, o relatório também detalha as principais providências adotadas desde outubro do ano passado, que tiveram grande impacto e repercussão interna, como a recuperação orçamentária da instituição, com a reparação de um erro de cálculo que impactou no valor recebido pelo MPU nos últimos três anos. A correção ultrapassa R$ 120 milhões anuais (R$ 121 milhões no ano passado e R$ 125 milhões este ano). Outra providência adotada logo no início da gestão foi a revisão de contratos e a implementação de estudos para a reestruturação do Gabinete, com a criação de novas assessorias e, inclusive, de uma nova estrutura permanente de apoio a grandes investigações. Os estudos foram concluídos e parte deles já foi implementada, conforme a nova versão do Regimento Interno do Gabinete do PGR.
Remanso é uma cidade aprazível, nova, porque refundada em 1974 em razão da construção da Barragem de Sobradinho, e profundamente desigual. Desigualdade que começa no atendimento médico, na educação, segurança e vai até o inimaginável fornecimento de água. Não falamos de esgoto e saneamento. Isso é luxo!
Localizada no norte da Bahia, às margens do Lago de Sobradinho, com estimados quase 42 mil habitantes em 2019, 4.500 quilômetros quadrados, menos da metade da população atendida por esgotamento sanitário e 0,57 em IDH (Índice de desenvolvimento Humano), Remanso ainda tem o azar de tantas cidades parecidas e localizadas no semiárido nordestino: é administrada por coronéis, que se mantém no poder por décadas, enriquecendo a si, à família e apaniguados.
Em 1965, o então prefeito Job Ferreira Braga, conhecido como Cinem Braga, inaugurou o SAAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto, um avanço extraordinário para a época. Decorridos 55 anos água encanada e tratada ainda é um privilégio para poucos em Remanso.
A Vila Dalvina é exemplo vivo desta falta de compromisso do prefeito com a vida daqueles mais necessitados. Um bairro inteiro de Remanso, existente há oito anos, que ainda é abastecido por carro pipa três dias por semana. Não é falta de recurso: a prefeitura recebe mensalmente em torno de 7 milhões de reais e nenhum tostão é investido na ampliação da rede de água ou em esgoto sanitário há muitos anos.
A menos de 500 metros da sede do SAAE, a Vila Dalvina é o retrato pronto e acabado de como não se deve tratar a população de uma cidade. Quem comenta essa situação é Eulálio Braga, pré-candidato a prefeito pelo PTB, filho do fundador do SAAE: ‘Lamento o desprezo do prefeito Zé Filho com os moradores da Vila Dalvina. Aqui, moram pelo menos 3 mil famílias, abastecidas com carro pipa três vezes por semana. É um crime que se comete há anos”.
Não é de estranhar o índice de mortalidade infantil e o recuo no desenvolvimento.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), mandou o ministro da Educação, Abraham Weintraub, prestar depoimento em cinco dias à Polícia Federal por ter afirmado na reunião ministerial de 22 de abril que, por ele, botaria todos na prisão, “começando pelo STF”.
Moraes classificou a manifestação de Weintraub como “gravíssima” por não atingir apenas a honra dos magistrados, mas por também constituir “ameaça ilegal à segurança dos ministros do STF”.
Além disso, a declaração, segundo o ministro, “reveste-se de claro intuito de lesar a independência do Poder Judiciário e a manutenção do Estado de Direito”.
A decisão foi dada no âmbito do inquérito aberto pela corte em 14 de março de 2019, sem pedido da Procuradoria-Geral da República, para apurar a disseminação de fake news contra o Supremo.
O ministro é o relator das investigações, que correm sob sigilo.
Moraes afirmou que a afirmação de Weintraub pode ser enquadrada nos artigos do Código Penal que tratam de injúria e difamação.
A reunião foi tornada pública por decisão do ministro Celso de Mello, que foi criticada pelo presidente Jair Bolsonaro.
O encontro foi citado por Sergio Moro em depoimento à Polícia Federal no inquérito aberto após o ex-ministro pedir demissão do Ministério da Justiça com graves acusações ao chefe do Executivo.
Moro diz que saiu do governo devido à tentativa do presidente de violar a autonomia da Polícia Federal.
A reunião foi citada pelo ex-juiz da Lava Jato como um dos episódios em que foi pressionado por Bolsonaro para trocar, sem motivo, o diretor-geral da PF e o superintendente da corporação no Rio de Janeiro.
Com a divulgação do vídeo, além dos fatos relacionados ao inquérito, vieram à tona as declarações de Weintraub sobre o Supremo.
O ministro da Educação fez uma crítica ampla aos poderes em Brasília antes de dizer que, por ele, colocaria todos na prisão, começando pelo Supremo.
“Eu tinha uma visão extremamente negativa de Brasília. Brasília é muito pior do que eu podia imaginar. As pessoas aqui perdem a percepção, a empatia, a relação com o povo. Se sentem inexpugnáveis”, disse.
Na decisão, o ministro também incluiu a transcrição do trecho em que Weintraub declara odiar o termo “povos indígenas” e “povo cigano”.
E deu destaque ao trecho em que fala em prisão de magistrados.
“Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF”. Ao levantar o sigilo do vídeo, o ministro Celso de Mello já havia feito duras críticas a Weintraub.
O decano do STF reservou um capítulo específico da decisão para criticar a “descoberta fortuita de prova da aparente prática, pelo ministro da Educação, de possível crime contra a honra dos ministros do STF”.
E determinou a entrega de cópia integral do vídeo aos colegas de Supremo para que possam “adotar as medidas que julgarem pertinentes” em relação à declaração do ministro da Educação.
Até o momento, Moraes foi o único a tomar uma atitude jurídica a respeito. Celso de Mello também classificou o discurso como “gravíssimo” e “aparentemente ofensivo ao patrimônio moral” dos integrantes do Supremo.
O decano da corte ressaltou que, apesar de este não ser o objeto do inquérito em que proferiu a decisão, “a prova penal daí resultante reveste-se de plena eficácia jurídica”.
Para possibilitar que os funcionários da Ford também contribuam no combate à COVID-19 sem ter de sair de casa, Bill Ford e o Ford Motor Company Fund lançaram o programa “COVID-19 Donation Match” em mais de 20 países. O objetivo é arrecadar fundos para organizações sociais que lutam contra o coronavírus. Embora seja focado prioritariamente nos colaboradores da companhia, qualquer pessoa pode fazer sua doação. No Brasil, o valor arrecadado apoiará as ações da ONG Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), na Bahia, que comemora hoje 61 anos de fundação. Se estivesse viva, Irmã Dulce também estaria completando 106 anos nesta data. O valor de cada doação realizada será igualado pelo Ford Fund. “Em momentos desafiadores, os funcionários da Ford estão acostumados a agir e fazer a diferença”, disse Mary Culler, presidente do Ford Motor Company Fund. “Mesmo agora, enquanto muitos estão em casa, nossos colaboradores estão procurando maneiras de ajudar.”
O valor arrecadado será utilizado para a compra de EPIs (equipamentos de proteção individual), os quais serão destinados aos profissionais de saúde que trabalham nos hospitais administrados pela OSID no estado da Bahia. O fundo também será revertido para a compra de alimentos e kits de higiene para moradores de rua e distribuídos em comunidades carentes em Salvador, beneficiando 100 pessoas diariamente.
Hospitais e Núcleos de Saúde
Na sede da organização, em Salvador, existe o Complexo Roma, que abriga, atualmente, em seus 40 mil metros quadrados de área construída, 20 dos 21 núcleos da entidade, incluindo 954 leitos hospitalares para o atendimento de patologias clínicas e cirúrgicas. Desses núcleos, 19 apresentam atuação na Saúde, entre eles o Hospital Santo Antônio, o Centro Geriátrico, Hospital da Criança, Unidade de Alta Complexidade em Oncologia e o Centro de Acolhimento à Pessoa com Deficiência. Somente no Complexo Roma, são contabilizados por ano 2,2 milhões de procedimentos ambulatoriais. Ainda na sede das Obras Sociais são realizadas por ano 12 mil cirurgias. Atualmente, mais de 4,3 mil profissionais trabalham na organização em toda a Bahia.
A OSID atua ainda na gestão de unidades externas de saúde, sendo responsável pela administração de três complexos hospitalares públicos, todos localizados na Bahia e vinculados ao Governo do Estado: Hospital do Oeste (Barreiras), Hospital Eurídice Sant’anna (Santa Rita de Cássia) e Hospital Regional Dr. Mário Dourado Sobrinho (Irecê). Para manter viva esta grande obra, a organização conta hoje com recursos do Sistema Único de Saúde e de convênios com organismos estatais, além de doações e venda de produtos.
Fundada em 26 de maio de 1959, por Irmã Dulce, a organização conta com um perfil de serviços único no país, distribuídos em 21 núcleos que prestam assistência à população de baixa renda nas áreas de Saúde, Assistência Social, Pesquisa Científica, Ensino em Saúde, Ensino Fundamental e na preservação e difusão da memória de sua fundadora. A entidade é reconhecida como instituição de utilidade pública nos âmbitos municipal, estadual e federal e cadastrada no Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS).
Dados para a doação
A doação pode ser feita por meio de depósito ou transferência para o Banco do Brasil:
Banco do Brasil (001) Agência: 3429-0 C/C: 158.661-0
Associação Obras Sociais Irmã Dulce CNPJ: 15.178.551/0001-17
A Bahia registra 14.566 casos confirmados de coronavírus (Covid-19), o que representa 15,38% do total de notificações no estado. Os 18 óbitos contabilizados no boletim epidemiológico desta terça-feira (26) referem-se a um período de 20 dias, conforme observado nos perfis detalhados. A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) determinou que a Auditoria do Sistema Único de Saúde (SUS) e a Corregedoria apurem as responsabilidades, bem como as circunstâncias que levaram a notificações tardias aos órgãos de vigilância.
Considerando o número de 14.566 casos confirmados, 4.680 recuperados e 495 óbitos, 9.391 pessoas permanecem monitoradas pela vigilância epidemiológica e com sintomas da Covid-19, o que são chamados de casos ativos. Na Bahia, 2.158 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.
Os casos confirmados ocorreram em 258 municípios do estado, com maior proporção em Salvador (63,57 %). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 1.000.000 habitantes foram Uruçuca (4.532,38), Ipiaú (4.098,27), Itabuna (3.658,14), Salvador (3.166,05) e Ilhéus (2.833,79).
O boletim epidemiológico registra 37.852 casos descartados e 94.689 notificações em toda a Bahia. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17h30 desta terça-feira (26).
Taxa de ocupação
Na Bahia, dos 1.658 leitos disponíveis do Sistema Único de Saúde (SUS) exclusivos para coronavírus, 917 possuem pacientes internados, o que representa uma taxa de ocupação de 55%. No que se refere aos leitos de UTI adulto e pediátrico, dos 678 leitos exclusivos para o coronavírus, 465 possuem pacientes internados, compreendendo uma taxa de ocupação de 68,58%. Cabe ressaltar que o número de leitos é flutuante, representando o quantitativo exato de vagas disponíveis no dia. Intercorrências com equipamentos, rede de gases ou equipes incompletas, por exemplo, inviabilizam a disponibilidade do leito. Ressalte-se que novos leitos são abertos progressivamente mediante o aumento da demanda.
Exames
O Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA) realizou 47.030 exames do tipo RT-PCR, que é o padrão ouro para identificar o genoma viral do coronavírus, no período de 1° de março a 26 de maio de 2020.
Óbitos
A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) contabiliza 495 mortes pelo novo coronavírus.
478º óbito – mulher, 75 anos, residente em Salvador, portadora de diabetes e doença cardiovascular, foi internada dia 15/05 e veio a óbito dia 24/05, em hospital filantrópico, em Salvador;
479º óbito – homem, 72 anos, residente em Salvador, portador de hipertensão arterial, doença cardiovascular e doença renal crônica, foi internado dia 14/05 e veio a óbito dia 24/05, em hospital filantrópico, em Salvador;
480º óbito – mulher, 68 anos, residente em Salvador, portadora de doença cardiovascular, foi internada dia 10/05 e veio a óbito dia 24/05, em hospital filantrópico, em Salvador;
481º óbito – homem, 39 anos, residente em Salvador, portador de obesidade, foi internado dia 14/05 e veio a óbito dia 18/05, em unidade da rede pública, em Salvador;
482º óbito – homem, 37 anos, residente em Salvador, sem comorbidades, foi internado dia 15/05 e veio a óbito dia 18/05, em unidade da rede pública, em Salvador;
483º óbito – homem, 59 anos, residente em Salvador, sem comorbidades, foi internado dia 15/05 e veio a óbito dia 18/05, em unidade da rede pública, em Salvador;
484º óbito – mulher, 85 anos, residente em Jequié, sem comorbidades, foi internada dia 07/05 e veio a óbito 20/05, em unidade da rede pública, em Jequié;
485º óbito – mulher, 31 anos, residente em Ipiaú, portadora de obesidade, foi internada dia 12/05 e veio a óbito dia 13/05, em unidade da rede pública, em Ilhéus;
486º óbito – homem, 71 anos, residente em Salvador, portador de diabetes, foi internado dia 19/05 e veio a óbito dia 21/05, em unidade da rede pública, em Salvador;
487º óbito – mulher, 85 anos, residente em Salvador, portadora de hipertensão arterial, diabetes, neoplasia e doença de Alzheimer, foi internada dia 03/05 e veio a óbito dia 22/05, em unidade da rede privada, em Salvador;
488º óbito – mulher, 67 anos, residente em Salvador, portadora de neoplasia, foi internada dia 06/05 e veio a óbito na mesma data, em unidade da rede pública, em Salvador;
489º óbito – mulher, idade não informada, residente em Simões Filho, sem comorbidades, foi internada dia 20/05 e veio a óbito dia 22/05, em unidade da rede pública, em Simões Filho;
490º óbito – homem, 79 anos, residente em Macarani, portador de hipertensão arterial, foi internado dia 21/05 e veio a óbito dia 26/05, em unidade da rede pública, em Vitória da Conquista;
491º óbito – homem, 72 anos, residente em Salvador, portador de hipertensão arterial e doença cardiovascular, foi internado dia 05/05 e veio a óbito dia 15/05, em hospital filantrópico, em Salvador;
492º óbito – homem, 75 anos, residente em Salvador, portador de hipertensão arterial, foi internado data de admissão não informada e veio a óbito dia 20/05, em unidade da rede privada, em Salvador;
493º óbito – homem, 67 anos, residente em Salvador, portador de diabetes, data de admissão não informada, veio a óbito dia 22/05, em unidade da rede pública, em Salvador;
494º óbito – mulher, 30 anos, residente em Salvador, portadora de doença renal crônica, data de internação não informada, veio a óbito dia 22/05, em unidade da rede pública, em Salvador;
495º óbito – homem, 71 anos, residente em Salvador, portador de diabetes e hipertensão arterial, data de internação não informada, veio a óbito dia 21/05, em unidade da rede pública, em Salvador.
Faixa etária
Quanto ao sexo dos casos confirmados 44,96% foram do sexo feminino, 36,68% do sexo masculino e 18% sem informação. A faixa etária mais acometida foi a de 30 a 39 anos, representando 20,75% do total. O coeficiente de incidência por 1.000.000 de habitantes foi maior na faixa etária de 80 anos e mais (1.392,91/1.000.000 habitantes), indicando que o risco de adoecer foi maior nesta faixa etária, seguida da faixa de 30 a 39 anos (1.317,28/1.000.000 habitantes).
Ressaltamos que os números são dinâmicos e, na medida em que as investigações clínicas e epidemiológicas avançam, os casos são reavaliados, sendo passíveis de reenquadramento na sua classificação. Outras informações em www.saude.ba.gov.br/coronavirus.
Para acessar o boletim completo, com a lista de municípios com casos confirmados, clique aqui.
Critérios para os exames da Covid-19
No Sistema Único de Saúde (SUS), a coleta de amostras para a realização do exame RT-PCR, que é o padrão ouro para a identificação do genoma viral, deve ocorrer em cinco situações: pacientes internados com suspeita de coronavírus, independente da gravidade; pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG); profissionais de saúde com síndrome gripal suspeitos de Covid-19 ou que tenham tido contato com casos confirmados de coronavírus, mesmo que assintomáticos; pacientes que foram a óbito com suspeita de Covid-19, cuja coleta não pôde ter sido realizada em vida; e em indivíduos institucionalizados durante investigação de surtos da doença.
Ficar em casa durante o período de quarentena não deve ser sinônimo de inatividade para o público da terceira idade. Para manter a saúde mental e física, é necessário ocupar a mente e realizar atividades diárias. A Prefeitura de Petrolina reforça a necessidade do isolamento e o Centro de Atenção à Pessoa Idosa (CAPI) aponta como a família pode oferecer suporte nesse momento, além de passar dicas de distrações para os idosos.
A assistente social do CAPI, Marta Soares, indica que os familiares imprimam, sempre que possível, desenhos para colorir e demais atividades pedagógicas que possam estimular a capacidade cognitiva dos idosos. Há uma série de outras atividades que podem ser incentivadas, e o importante é respeitar os anseios e as limitações de cada um. Alguns exemplos são:
a) contato online através de videochamadas com familiares que não podem estar presentes fisicamente;
b) jogos lúdicos (como dominó, baralho, jogos de tabuleiro e de memória);
c) exercícios físicos e alongamentos;
d) realização de atividades artesanais;
e) cuidado com plantas;
f) uso da internet, quando possível, para acessar conteúdos do interesse próprio;
Familiares devem ter atenção redobrada
Entre idoso e familiar, o diálogo com empatia sempre deve existir. Ao mostrar relutância em cumprir com o isolamento, os familiares devem se dispor a ouvir as frustrações do idoso e repetir quantas vezes forem necessárias os motivos para isso, apontando razões sólidas e dados que reforcem o que está sendo dito. Apesar da inversão de papéis nesse momento, o idoso não precisa ser tratado como criança.
Os familiares também devem estar atentos para possíveis mudanças de comportamento e ao estado físico e mental desses idosos. Ao apresentar sintomas de depressão, um psicólogo deve ser consultado para dar orientações. Caso o idoso frequente um dos Centros de Convivência de Idosos (CCI), o serviço pode ser acionado e uma psicóloga será indicada.
Texto: JúliaVasconcelos/Foto Ilustrativas: Prefeitura de Petrolina
Na tarde de ontem (25), o Sindicato dos Bancários de Juazeiro e as demais entidades que integram a Federação da Bahia e Sergipe e os sindicatos de bancários da Bahia participaram de uma videoconferência Cobrando da Federação Nacional dos Bancos e do Santander, que o banco espanhol respeite os feriados antecipados pelo governo e prefeituras e não obrigue seus funcionários a trabalhar nestes dias. O governo da Bahia decretou na última sexta-feira (23), com o objetivo de diminuir a disseminação do covid- 19, o governo da Bahia que os feriados estaduais do São João (24/5) e 2 de julho fossem antecipados para está segunda e terça- feira. No fim de semana, as entidades sindicais cobraram que os bancos não abrissem e a Fenaban concordou. A exceção é a Caixa, que abre para pagar o auxílio emergencial e outros programas sociais. A reunião por videoconferência aconteceu após os bancários denunciarem que foram convocados para trabalhar internamente nas agências no feriado desta segunda-feira, mesmo após o acordo com a Fenaban garantir que os feriados seriam respeitados. O encontro contou com a participação do diretor da Fenaban Aduato Duarte e a superintendente de Relações Sindicais do Santanter, Fabiana Ribeiro, que ficaram de conversar com a direção do banco para dar uma resposta às entidades sindicais. Os bancários foram representados pelo presidente da Feebbase, Hermelino Neto; do Sindicato da Bahia, Augusto Vasconcelos; do Sindicato de Juazeiro, Maribaldes Silva, além das presidentas do Sindicato de Feira, Sandra Freitas, e de Camaçari, Thaise Mascarenhas.
A 2ª edição do Fórum Online de Hotéis Independentesacontece entre os dias 16, 17 e 18 de junho de 2020. Neste ano, o encontro tem como tema central a Retomada de Sucesso. O objetivo é preparar os hotéis independentes para saírem na frente diante de tantas mudanças deste novo cenário. Hoteleiros terão dicas práticas de especialistas e profissionais,com um conteúdo personalizadocom novos comportamentos e novas tecnologias, além de muito networking no Telegram.
A 2ª edição contará com mais de 25 palestrantes e debatedores, entre eles Gabriela Otto (CEO da GO Consultoria, presidente da HSMAI Brasil e uma das principais palestrantes sobre Turismo de Luxo do país), Waléria Fenato (especialista em Revenue Management), Diogo Canteras (sócio-diretor da HotelInvest) e Carla Procópio, (especialista em Inteligência Emocional e Analista Comportamental).
O evento será transmitido pela internet gratuitamente. Painéis diárioscom temas diferentes que envolvem o dia a dia do hoteleiro trarão dicas como redução de custo de aquisição de clientes, melhoria das vendas diretas, experiência do hóspede, limpeza e governança.
Embarque nessa viagem especial rumo a retomada de sucesso. As inscrições gratuitas já estão abertas. Acesse https://fohi.com.br.
Sobre o FOHI
O FOHI é uma realização da MarkWeb (Agência de Marketing Digital especializada em hotelaria), HFN (Hotel & Food Nordeste), Hotelier News e Sebrae/PE. Conta com o apoio da Unedestinos e de parceiros que entenderam o FOHI como oportunidade única de compreender conceitos importantes em “Talk Shows” com um formato leve e inovador.
PROGRAMAÇÃO PREVISTA:
16/06
[AO VIVO] 14h – O que muda para os Hotéis? Tendências de consumo pós-crise e principais impactos da transformação digital no turismo.
15h – Networking no Grupo Exclusivo
[AO VIVO] 15:15h – Marketing e Precificação: como Fugir da Guerra de Preços e Atrair o Hóspede Ideal usando Canais Digitais como o Instagram e Google.
16:15 às 17h – Networking + Principais Insights do Dia + Conteúdos Complementares
17/06
[AO VIVO] 14h –Distribuição: dicas práticas para Reduzir o Custo de Aquisição do Cliente e Aumentar as Vendas Diretas.
15h – Networking no Grupo Exclusivo
[AO VIVO] 15:15h – Reabertura: Novos Protocolos de Funcionamento e Como Reduzir Custos Operacionais sem Perder Qualidade nos Serviços do Hotel.
16:15 às 17h – Networking + Principais Insights do Dia + Conteúdos Complementares
18/06
[AO VIVO] 14h – Experiência do Hóspede: a Chave para a Retomada de Sucesso está na Reputação da Marca|Hotel.
15h – Networking no Grupo Exclusivo
[AO VIVO] 15:15h – Oportunidades: Ponto de Equilíbrio na Reabertura e Novos Modelos de Negócio para Hotéis, Pousadas e Resorts.
16:15 às 17h – Networking + Principais Insights do Dia + Conteúdos Complementares
Assessoria de imprensa – Solar da Comunicação por Rachel Motta – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Pesquisadores do Brasil e da União Europeia vão trabalhar juntos em estudos sobre a Covid-19. A partir da parceria serão desenvolvidas pesquisas na área de diagnóstico, tratamento da doença e desenvolvimento de vacinas contra o novo coronavírus.
Foram selecionados 12 projetos de pesquisa por meio do programa de cooperação “Fomentando Atividades de Geminação em Ciência, Tecnologia e Inovação”. Desses, seis são relacionados ao combate à Covid-19. O restante trata de temas como agricultura, meio ambiente e energia. O programa foi criado em 2019 como uma política de cooperação internacional com a União Européia.
O anúncio foi feito pelo ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, durante uma videoconferência. Ele destacou que cientistas de todos os países estão empenhados em encontrar soluções contra o novo coronavírus.
O primeiro hospital de campanha de Petrolina, montado pela prefeitura no Monte Carmelo e inaugurado oficialmente nesta segunda-feira (25), atenderá casos suspeitos ou confirmados da Covid-19, que apresentem quadro clínico de menor gravidade com critérios para internação e que tenham passado por atendimento e regulação da Atenção Básica, ou seja, pelo posto de saúde.
Pessoas com sintomas gripais precisam procurar uma unidade de saúde e passar por avaliação médica, que irá analisar a situação clínica do paciente e definir se ele precisa ser internado no hospital de campanha, que funcionará totalmente regulado, pelos profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Aos sábados, domingos e feriados ou a partir das 17h (já que os postos fecham nesse horário), os pacientes deverão procurar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Casos graves serão encaminhados para UPA ou Hospital Universitário (HU). A transferência dos pacientes será feita exclusivamente por meio de uma ambulância que ficará no hospital de campanha.
Os leitos foram organizados de acordo com os critérios de segurança do Ministério da Saúde, respeitando distância mínima de um metro. Pessoas confirmadas com covid-19 ficarão em uma ala separada dos suspeitos. O hospital, que tem capacidade de 100 leitos, conta com profissionais devidamente capacitados de acordo com o quadro de pandemia mundial. A equipe é composta por profissionais que ocupam cadastro reserva aberto pela prefeitura.
Os estudos mais relevantes já iniciados no Brasil sobre o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina para tratamento da Covid-19 não serão interrompidos.
Um deles, feito pela Coalizão Covid-19 (integrada pelos hospitais Albert Einstein, HCor, Sírio-Libanês, Moinhos de Vento, BP, Oswaldo Cruz e pela rede BRICNet), já incluiu todos os 1.100 pacientes na pesquisa. A maioria já finalizou o tratamento e os resultados agora poderão ser observados.
Não faria sentido, portanto, interromper a pesquisa, mesmo depois que a OMS (Organização Mundial da Saúde) interrompeu um estudo que fazia com hidroxicloroquina em 18 países para avaliar a segurança.
A OMS tomou a decisão depois que a revista científica inglesa The Lancet publicou pesquisa feita com dados de 96 mil pessoas internadas com Covid-19 em 671 hospitais de seis continentes, indicando que o uso dos medicamentos estava ligado a maior risco de arritmia e de morte.
Ao contrário da organização, no entanto, o estudo da Coalizão Covid-19 já teve a segurança e a eficácia testadas por um comitê independente, com cientistas internacionais. E recebeu sinal verde para seguir adiante.
O deputado federal Daniel Almeida (PCdoB) afirmou, em uma live promovida por este Política Livre nesta segunda-feira (25), que o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, não é a pessoa mais confiável para a condução do país, no entanto, destacou a sua importância no atual cenário para “fragilizar” o governo do presidente Jair Bolsonaro.
“Tudo o que Moro fez até aqui, desde quando ele apareceu para a vida institucional brasileira, foi fazer política, foi transformar a toga em um espaço para fazer política. Ele tem grande responsabilidade pelo desfecho que o Brasil produziu em 2018. Que confiança poderia se ter em um personagem assim?”, questionou o deputado.
“Na circunstância atual, o papel que ele está desempenhando de contestação ao Bolsonaro é muito relevante. Não podemos ter o foco agora no ataque ao Moro. Nesse momento, o grande mal para o país é Bolsonaro. Com Bolsonaro, o país não vai andar. Tudo o que for feito para fragilizá-lo, isolá-lo e buscar uma alternativa em um período mais curto está somando para ajudar o Brasil”, ressaltou.
“Moro vai ter o debate sobre o papel dele na história em outra oportunidade”, acrescentou o comunista, durante o bate-papo online conduzido pelo editor Raul Monteiro.
Daniel comentou, também, a respeito da reunião ministerial realizada no dia 22 de abril, divulgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na última sexta-feira (22). “Um vexame. Uma vergonha. Deprimente”, resumiu.
“Eu conheci o Bolsonaro e convivi com ele. Sei que ele é assim mesmo, mas transformar o espaço da Presidência em um espetáculo daquela dimensão, ninguém podia imaginar. Ali parecia um comitê de um movimento de extrema-direita fascista, de sabotagem ao país, às instituições e a tudo”, concluiu.
Clique aqui e assista a entrevista na íntegra nas redes sociais do Política Livre.
O governador Rui Costa (PT) afirmou no início da tarde desta segunda-feira (25) que cerca de 200 cidades do estado da Bahia estão livres do novo coronavírus ou tiveram casos confirmados da doença há mais de 15 dias.
Ainda de acordo com ele, agora, as ações de combate ao vírus estão concentradas nos 10 maiores municípios do estado onde estão a maioria dos infectados. Salvador, informou Rui, concentra 65% dos pacientes que ainda permanecem com vírus ativo no organismo.
“A doença na Bahia está concentrada nos 10 maiores municípios onde temos cerca de 80% dos casos. É como se fosse um incêndio em uma floresta onde precisamos atacar o fogo no ponto mais forte, é mais ou menos nesse raciocínio, sobretudo na região metropolitana de Salvador”, disse.
A prefeitura de Salvador previu na semana passada a possibilidade de colapso para quarta-feira (27) devido a grande demanda por leitos clínicos e de UTI, sobretudo de pessoas que chegam do interior em busca de atendimento.
O transporte intermunicipal será suspenso em 225 cidades baianas, incluindo Juazeiro, Curaçá e Sobradinho, na região norte do estado.
Cidades como Campo Formoso, Campo Alegre de Lourdes, Capim Grosso, Jaguarari, Remanso e Senhor do Bonfim, que tem ligações rodoviárias direta com Juazeiro também fazem parte do decreto.
De acordo com publicação, na edição desta terça-feira (26) do Diário Oficial do Estado (DOE), ficam proibidas nos municípios inclusos a circulação, a saída e a chegada de qualquer transporte intermunicipal, público e privado, rodoviário e hidroviário, nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo e de vans.
A medida autorizou a retomada do transporte em municípios como Dom Basílio, Lapão, Mairi, Presidente Dutra, Presidente Tancredo Neves, Rafael Jambeiro, São Gonçalo dos Campos, Saúde e Ubaíra, cidades com 14 dias ou mais sem novos casos de covid-19.
A decisão, segundo o governo estadual, tem como objetivo conter o avanço do coronavírus na população baiana.
Em alguns municípios desta lista a publicação confirma a proibição que já vinha sendo adotada a alguns tempo.
Os usuários do transporte público que transitam de barquinha e ônibus entre Petrolina e Juazeiro contarão com uma novidade no serviço: a possibilidade de viajar entre as duas cidades pagando uma única passagem.
A integração entre os dois tipos de transporte foi autorizada pela Prefeitura de Petrolina e o serviço estará disponível até o fim desta semana, quando serão concluídas as instalações da bilhetagem eletrônica nas barquinhas.
Segundo a Autarquia Municipal de Mobilidade (Ammpla), o usuário que sair de Petrolina para Juazeiro (ou vice-versa) poderá pagar a passagem na barquinha e, no intervalo de uma hora e meia, poderá utilizar um ônibus sem fazer um novo pagamento. Para ter acesso ao serviço de integração, é necessário que o usuário faça a confecção do 'Cartão SIM' que pode ser solicitado, gratuitamente, nos pontos de venda espalhados pela cidade.
A integração foi a alternativa encontrada pela prefeitura para assegurar o transporte intermunicipal, entre as duas cidades, que foi suspenso na última semana após decisão unilateral da empresa Joafra.
Sem ônibus
A Ammpla também esclarece aos usuários do transporte coletivo que a referida empresa não possuía licença legal para fazer o transporte intramunicipal (dentro do município de Petrolina), contudo a mesma detinha autorização para circular, exclusivamente, na linha interestadual entre as cidades de Petrolina e Juazeiro. Estranhamente, por decisão própria, a empresa retirou seus veículos desta linha na última semana sem comunicar o fato previamente à administração municipal.