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Líder do PSD na AL-BA pede “teste psiquiátrico” para presidente da República

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O líder do PSD na Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Alex da Piatã (PSD), extremamente incomodado com o discurso em rede nacional do presidente Jair Bolsonaro, sugeriu, em meio a publicação no seu perfil do Twitter, um “teste psiquiátrico" ao chefe do Planalto. 
“Eu queria reforçar um pedido a vocês: fiquem em casa! É a melhor medida contra o coronavírus. O MUNDO ESTÁ NOS PROVANDO ISSO e não o presidente da República. Depois de assistir o pronunciamento do presidente, creio que seria bom pedir um teste psiquiátrico pra ele”, escreveu na noite desta terça-feira (24), logo após assistir o pronunciamento. 
Nele, Bolsonaro chamou mais uma vez o coronavírus como uma “gripezinha” e “resfriadinho”, questionou o fechamento das escolas, pediu a abertura dos comércios, contrariando as medidas sugeridas pelo ministério da Saúde e outros países com contaminações.
"Ou todos os seus técnicos do ministério da Saúde, nomeados por ele, ou do mundo inteiro estão errados? Só Bolsonaro está certo?”, questionou o político, que já foi secretário da Saúde e já presidia comissão do mesmo tema na AL-BA.
 
Ascom
 

Bolsonaro contrariou órgãos de saúde e distorceu cenário sobre coronavírus

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Em pronunciamento na noite desta terça-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou o fechamento de escolas e do comércio, contrariou orientações dos órgãos de saúde e atacou governadores.

​As declarações imediatamente provocaram repúdio de congressistas, governadores, no Judiciário e em diferentes setores da sociedade.

Em sua fala, Bolsonaro questionou procedimentos que têm sido adotados por todo o mundo, como o fechamento de escolas, e minimizou riscos da doença, como ao sugerir que as medidas de controle se restrinjam apenas aos mais velhos, além de contrariar órgãos de saúde e distorcer o cenário da pandemia.

O número de mortes por causa da Covid-19 subiu para 46 nesta terça-feira (24), segundo o Ministério da Saúde. É o maior salto em um único dia: 12. O primeiro óbito foi registrado no dia 17 deste mês. O país já soma, desde o início da crise do coronavírus, 2.201 confirmações da nova doença.

Em todo o mundo, até agora, são quase 110 mil casos e 19 mil mortes pelo novo coronavírus.

Leia a íntegra comentada do pronunciamento:

“Desde quando resgatamos nossos irmãos em Wuhan, na China, em uma operação coordenada pelos ministérios da Defesa e Relações Exteriores, surgiu para nós um sinal amarelo.”
Bolsonaro se refere à operação de retirada de brasileiros na China, com avião da FAB, executada pelo governo federal em fevereiro.

“Começamos a nos preparar para enfrentar o coronavírus, pois sabíamos que mais cedo ou mais tarde ele chegaria ao Brasil. Nosso ministro da Saúde reuniu-se com quase todos os secretários de Saúde dos estados para que o planejamento estratégico de enfrentamento ao vírus fosse construído e, desde então, o doutor Henrique Mandetta vem desempenhando um excelente trabalho de esclarecimento e preparação do SUS para atendimento de possíveis vítimas.

Mas o que tínhamos que conter naquele momento era o pânico, a histeria e ao mesmo tempo traçar a estratégia para salvar vidas e evitar o desemprego em massa.”

O presidente volta a usar termos que já havia adotado em ocasiões anteriores para se referir à pandemia. Quando a doença ainda parecia restrita à China, o principal efeito do coronavírus pelo mundo era na economia, com quedas históricas das bolsas em fevereiro.

“Assim fizemos, quase contra tudo e contra todos. Grande parte dos meios de comunicação foi na contramão. Espalharam exatamente a sensação de pavor, tendo como carro-chefe o anúncio do grande número de vítimas na Itália. Um país com grande número de idosos e com um clima totalmente diferente do nosso.”

A explicação demográfica de Bolsonaro para a dimensão da tragédia na Itália já foi dada anteriormente, quando disse que o país europeu tinha população idosa como Copacabana, na zona sul do Rio. Segundo pesquisas, o clima mais quente do Brasil não é uma garantia de contenção do novo coronavírus.

“Um cenário perfeito, potencializado pela mídia, para que uma verdadeira histeria se espalhasse pelo nosso país. Contudo, percebe-se que, de ontem para hoje parte da imprensa mudou seu editorial: pede calma e tranquilidade. Isso é muito bom, parabéns imprensa brasileira.”

O presidente se refere a mensagem dos apresentadores do Jornal Nacional, da TV Globo, na abertura da edição de segunda-feira (23), pedindo serenidade à população durante a crise.

“É essencial que o equilíbrio e a verdade prevaleçam entre nós. O vírus chegou, está sendo enfrentado por nós e brevemente passará. Nossa vida tem que continuar. Os empregos devem ser mantidos. O sustento das famílias deve ser preservado. Devemos, sim, voltar à normalidade.”

Não houve nenhum órgão de governo federal ou local orientando a volta das atividades normais pelo país ou indicando que o risco de disseminação da doença tenha arrefecido. Em São Paulo, por exemplo, a ordem de fechamento de lanchonetes e restaurantes entrou em vigor justamente nesta terça-feira.

“Algumas poucas autoridades estaduais e municipais devem abandonar o conceito de terra arrasada, a proibição de transportes, o fechamento de comércio e o confinamento em massa.”

A adoção de medidas de restrição segue padrão parecido pelos estados. Todos os governadores, por exemplo, decidiram suspender as aulas da rede estadual. Em praticamente todo o país, órgãos estaduais funcionam com restrições e atividades de lazer foram reduzidas.

“O que se passa no mundo tem mostrado que o grupo de risco é o das pessoas acima dos 60 anos. Então, por que fechar escolas? Raros são os casos fatais de pessoas sãs, com menos de 40 anos de idade. Noventa por cento de nós não teremos qualquer manifestação, caso se contamine.”

O fechamento de escolas tem sido adotado como medida de controle em dezenas de países pelo mundo.

Até esta terça, 156 nações haviam fechado todas as suas escolas, segundo levantamento da Unesco. Na manhã desta quarta (25), a Rússia foi mais um país a determinar o fechamento de instituições de ensino devido ao Covid-19.

O órgão da ONU estima que 1,4 bilhão de alunos foram afetados pelas ações de resposta ao vírus, o que equivale a 82,5% dos estudantes de todo o planeta -cerca de 4 em cada 5.

Além disso, a OMS tem dado declarações alertando para os riscos que os mais jovens também correm na pandemia. “Para os mais jovens: vocês não são invencíveis”, disse o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus. O Ministério da Saúde também tem orientado a população a evitar aglomerações.

Outro ponto. A verdade é que um passado de vida fisicamente ativa pode ajudar a ter uma velhice mais saudável, mas está longe de ser um escudo contra doenças. Além disso, é impossível prever como seria o quadro de uma infecção em qualquer pessoa, ainda mais uma nova, como a Covid-19.

“Ele tem um critério de risco, que é ter mais de 60 anos. Isso é inegável. Esse é um fator de risco independentemente do passado. O fator de risco é ter um passado grande”, diz Wladimir Queiroz, infectologista do Instituto de Infectologia Emilio Ribas e consultor da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia). Bolsonaro tem 65 anos.

“Devemos sim é ter extrema preocupação em não transmitir o vírus para os outros, em especial aos nossos queridos pais e avós, respeitando as orientações do Ministério da Saúde. No meu caso particular, pelo meu histórico de atleta, caso fosse contaminado pelo vírus não precisaria me preocupar, nada sentiria ou seria quando muito, acometido de uma gripezinha ou resfriadinho, como bem disse aquele conhecido médico daquela conhecida televisão.”

A fala sobre o “conhecido médico” é uma ironia a Drauzio Varella, criticado anteriormente por Bolsonaro por causa de uma entrevista com uma presa transexual. O filho mais velho do presidente, senador Flávio Bolsonaro, compartilhou um vídeo de janeiro com comentários do médico sobre a situação naquele momento, sem acrescentar nenhum contexto, levando seus seguidores a acreditar que as declarações eram atuais.

“Enquanto estou falando, o mundo busca um tratamento para a doença. O FDA [órgão de controle de medicamentos] americano e o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, buscam a comprovação da eficácia da cloroquina no tratamento do Covid-19. Nosso governo tem recebido notícias positivas sobre este remédio fabricado no Brasil, largamente utilizado no combate à malária, lúpus e artrite.”

O presidente já havia falado sobre a substância anteriormente, o que levou o ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde) a pedir que a população não usasse o medicamento como medida de prevenção. O ministro afirmou que não é possível saber se essa fórmula será decisiva ou não contra o coronavírus e que há efeitos colaterais.

“Acredito em Deus, que capacitará cientistas e pesquisadores do Brasil e do mundo na cura dessa doença. Aproveito para render minha homenagem a todos os profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, técnicos e colaboradores que, na linha de frente nos recebem nos hospitais, nos tratam e nos confortam.”

O presidente encerra o discurso sem falar de iniciativas de estímulo na economia contra as consequências da crise, embora seja pressionado a adotar mais medidas, principalmente na proteção social.

“Sem pânico ou histeria, como venho falando desde o princípio, venceremos o vírus e nos orgulharemos de estar vivendo nesse novo Brasil, que tem tudo, sim, tudo para ser uma grande nação. Estamos juntos, cada vez mais unidos. Deus abençoe nossa pátria querida.”

A fala do presidente sobre histeria ocorreu no mesmo dia em que os Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio, foram adiados em um ano por causa do coronavírus, em decisão que não tem precedentes na história esportiva nos últimos 70 anos.

Follhapress

Noticia boa da Bahia: Rui anuncia compra de respiradores da China e agradece doação da Fieb

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Em entrevista à Record TV Itapoan, na manhã desta terça-feira (24), o governador Rui Costa anunciou a compra conjunta de 600 respiradores de uma indústria chinesa, sendo 400 adquiridos pelo Governo do Estado para a Bahia e 200 pelo Estado do Ceará, com previsão de entrega já no dia 13 de abril, para utilizar nas unidades de campanha, no tratamento de pacientes acometidos pela Covid-19.
Durante a participação, Rui agradeceu ainda à Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), que comprou 100 respiradores para doar ao Estado da Bahia. No total, afirma o governador, “nós teremos 500 respiradores no estado e isto vai ajudar a equipar nossas unidades. Estamos dedicando o Couto Maia exclusivamente para isto e ainda queremos montar uma estrutura externa para acrescentar mais leitos. Dentro de 15 dias, o Hospital Espanhol deve estar em funcionamento também”.
Enquanto prepara a rede pública de saúde no combate ao novo coronavírus, o governador tranquilizou a população quanto à pandemia no estado, bem abaixo da média no país. “Estamos com 3% dos casos nacionais, ou seja, estamos muito abaixo do que a população da Bahia representa em relação à população do Brasil. Não temos, na rede pública, nenhum caso grave registrado. Na rede privada, temos três pacientes entubados, mas com informação de que já passaram pelo momento mais difícil e devem, em breve, ser desentubados”, relatou Rui em entrevista durante a inauguração da Unidade Básica de Saúde da San Martin, em Salvador, também na manhã desta segunda.

Secom 

Conheça os mitos e verdades da vacina contra a gripe Campanha de vacinação iniciou e segue até maio em todo país

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O Ministério da Saúde antecipou a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, começando nesta segunda-feira (23), em todo país. Mesmo sendo uma mobilização anual, ainda há dúvidas em relação à vacina contra a influenza. A coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade UNINASSAU Petrolina, Ana Paula Andrade, explica a importância da imunização.

A campanha iniciou dando prioridade aos idosos e trabalhadores da área da saúde. “A terceira idade é um público muito sensível à campanha, muitos acham que a vacina favorece a gripe e isso é mito. As vacinas com vírus inativado ou vírus ativo, nenhuma delas, causam gripe”, frisou Ana. 

A gripe é uma doença que pode causar sérias complicações de saúde, até a morte. “Os vírus sofrem constantes alterações, então todo ano é atualizada a composição das vacinas e o público-alvo deve tomar novamente. A vacinação é a medida mais adequada para prevenir complicações”, disse.

Em Petrolina, as unidades atendem, das 7h às 17h, na zona urbana, e das 8h às 13h, na zona rural. O dia “D” de mobilização nacional será realizado no dia 9 de maio, abrangendo os grupos prioritários.

Confira abaixo outros mitos e verdades:

A gripe é como um resfriado? Mito.

A gripe tem como sintomas iniciais febre alta, tosse, calafrios, dores musculares e nas articulações, bem como dor de cabeça. Pode causar complicações graves e até morte. Já os resfriados costumam apresentar corrimento nasal, irritação na garganta e, talvez, um pouco de febre.

A vacina contra a gripe não é eficaz! Mito.

A eficácia da vacina tende a ser moderada (em média de 40%-60%) e muda a cada ano. Depende da idade do indivíduo, da condição de saúde da pessoa e de quão bem os vírus usados para as vacinas correspondem aos que estão circulando.

A gripe pode ser uma doença fatal? Sim.

Certos grupos populacionais correm mais riscos, como mulheres grávidas, crianças com menos de cinco anos, idosos e pessoas com condições crônicas, como diabetes e doenças pulmonares e cardíacas.

Por  Marcia Gabriella Dantas de Moura

Clubes brasileiros colocam estádios e CT’s à disposição para colaborar no combate ao coronavírus

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Diversos clubes brasileiros colocaram suas instalações à disposição das autoridades buscando colaborar no combate ao novo coronavírus. Com o objetivo de não sobrecarregar as unidades de saúde, os times disponibilizaram estádios e centros de treinamento para abrigar pacientes em tratamento da Covid-19.

Em São Paulo, o Corinthians disponibilizou a sede social do clube, o Parque São Jorge, e o CT Joaquim Grava para as autoridades. O São Paulo colocou à disposição do governo do Estado toda sua estrutura, inclusive o Morumbi. Já o Santos colocou toda sua estrutura à disposição da secretaria de saúde do município.

No Rio de Janeiro, o Flamengo colocou o Ginásio Hélio Maurício, na Gávea, que fica próximo do Hospital Miguel Couto, à disposição do governo estadual e da Prefeitura do Rio de Janeiro e o Botafogo colocou o estádio Nilton Santos, o Engenhão, à disposição das autoridades.

Em Minas Gerais, o Cruzeiro disponibilizou seus dois clubes sociais, a Sede Campestre e o parque esportivo do Barro Preto, aos órgãos públicos.

Em Curitiba, o Athlético Paranaense colocou a Arena da Baixa e o seu Centro de Treinamento à disposição das autoridades locais. Em Santa Catarina, o Criciúma disponibilizou o CT para a prefeitura da cidade. No Rio Grande do Sul, o Juventude disponibilizou seu ginásio coberto à Prefeitura de Caxias do Sul.

Em Goiânia, o Goiás cedeu o seu estádio, a Serrinha, para ser local de vacinação na campanha contra a gripe, que começa nesta segunda-feira (23). A ação será importante para diferenciar a gripe comum do novo coronavírus.

Em Natal, o ABC disponibilizou o estádio Frasqueirão para o governo do Rio Grande do Norte. O Bahia disponibilizou o CT Fazendão, que já foi inspecionado e aprovado pela Secretaria de Saúde da Bahia, para os pacientes. Em Alagoas, o CRB colocou o seu Centro de Treinamento à disposição das autoridades locais. No Ceará, o Fortaleza colocou a estrutura do CT Ribamar Bezerra, que fica em Maracanaú, à disposição das autoridades cearenses. O Ceará colocou o CT Dr. Luís Campos, localizado em Itaitinga, à disposição do governo estadual. Em Pernambuco, o Náutico colocou seu centro de treinamento à disposição do governo estadual.

No Pará, o Remo disponibilizou ao Governo do Estado as sedes Social e Náutica, o ginásio Serra Freire e o estádio Baenão.
 

Municípios do Semiárido e da Amazônia Legal se unem na reta final para garantir direitos de crianças e adolescentes

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O que municípios tão distantes um do outro, como Campo do Brito (SE), no Nordeste, e Envira (AM), no Norte, podem ter em comum? Além de serem cidades com população que, muitas vezes, está em situação de vulnerabilidade, Campo do Brito e Envira batalham para que crianças e adolescentes locais tenham seus direitos garantidos por meio de políticas públicas intersetoriais.
 
A construção dessas políticas faz parte de uma iniciativa do Fundo das Nações Unidas para a Infância conhecida como Selo UNICEF. Cumprindo os desafios propostos, os municípios que aderiram às ações podem receber uma certificação, após três anos, que comprova os esforços da comunidade local em colocar a juventude como prioridade.
 
“É importante que todo o município esteja engajado e trabalhando para alcançar os resultados sistêmicos propostos pelo Selo, mas sobretudo que estejam engajados para garantir direitos para cada criança e cada adolescente”, explica a oficial de Educação do UNICEF no Brasil, Julia Ribeiro.
 
É o quem vem fazendo o município de Campo do Brito, em Sergipe. Os mais de 18 mil habitantes se uniram nos últimos anos para colocar saúde, educação e políticas de assistência social como rotina no local. “As ações desenvolvidas aqui não são pensadas só no Selo. Gostaríamos muito de ganhar, estamos muito ansiosos, mas, caso não seja dessa vez, as ações não deixarão de ser feitas, elas são contínuas”, garante a coordenadora de Atenção Básica do município, Maria de Lourdes Oliveira.
 
Essa é a terceira vez que eles tentam o Selo – já conseguiram uma certificação e, nessa edição (2017-2020), trabalham para consertar o que não funcionou no ciclo passado. Dessa vez, um dos focos é a saúde. Na opinião de Lourdes, a prevenção é a base para que os outros direitos sejam assegurados.
 

 
“Nossa luta é fazer com que a sociedade entenda que muitos problemas de saúde que temos hoje, e que teremos no futuro, podem ser evitados por campanhas de prevenção. É a alimentação saudável, a atividade física, a vacinação”, alerta.
 
Lourdes conta que essas campanhas foram essenciais para reduzir índices considerados preocupantes pelos moradores de Campo do Brito. Antes das ações do Selo, o número de adolescentes grávidas no município era superior a 22%. Após as campanhas, conseguiram reduzir para 18,85% - a meta é reduzir para 18% até o fim de 2020.
 
Saiba mais: Informação qualificada e mobilização entre pares: conheça estratégias que protegem adolescentes contra gravidez indesejada e IST’s
 
As campanhas de vacinação também tiveram força na cidade. Foram realizadas palestras de conscientização dentro das escolas, mostrando para crianças, jovens e famílias a importância da imunização. “A gente não fica só na unidade de saúde. Montamos postos itinerantes nas comunidades e povoados para atingir a nossa meta, que é de pelo menos 95% de pessoas imunizadas e 100% das primeiras vacinas nas crianças. A gente também usa de atividades lúdicas e até carro de som para conscientizar a população.”
 

 
Para ela, todo mundo sai ganhando quando o foco é a juventude. “Trabalhar com criança e adolescente é trabalhar todo um ciclo, é trabalhar toda a sociedade. Quando a gente faz isso, a gente insere toda a família. É a gestante, é a avó, é o pai”, afirma.
 
Parceria e resultados positivos
Desde 2017, os moradores de Envira (AM) “respiram” ações voltadas para crianças e adolescentes. Essa é a primeira vez que o município enxerga resultados positivos para esse público desde que estão participando do Selo UNICEF. “Passamos a viver esses direitos, a ter uma atenção mais especial às crianças e aos adolescentes”, confirma o mobilizador de crianças de Envira (AM), Jhonny Marques.
 
A Semana do Bebê é um dos destaques dentro da cidade. A iniciativa está dentro das ações de valorização da primeira infância, meta proposta pelo Selo. Durante a semana, são realizadas palestras com mulheres grávidas, campanhas de prevenção à gravidez na adolescência e atenção à alimentação saudável, por exemplo. “A mobilização na comunidade cresceu muito a partir disso”, orgulha-se Jhonny.
 

 
Por meio da adesão ao Selo, o mobilizador revela que conseguiu mudar a realidade de muitos dentro de Envira, que fica no interior do Amazonas e abriga pouco mais de 18 mil habitantes. “Passamos a ter mais acesso a serviços públicos”, comemora.
 
Jhonny ressalta a parceria intersetorial para que as estratégias funcionem no município. “A área da saúde, que nos ajuda com ações como a Semana do Bebê; a equipe de assistência social, que trabalha com os jovens na busca da melhor informação; a secretaria de educação, que nos ajuda a entrar nas escolas e realizar palestras e oficinas de prevenção”, enumera. “A comunidade toda passou a participar e a tomar a frente, junto com a gente, no combate às causas que atrasam nossas crianças e adolescentes.”
 

 
Os trabalhos agora, segundo ele, estão voltados para diminuir os índices de evasão escolar, abandono e reprovação em Envira, ainda considerados altos. Em 2018, segundo dados do Ministério da Educação, o percentual de alunos da rede municipal que reprovaram foi de 22,99% nos anos iniciais. Nos anos finais, foi de 26,77%. Na distorção idade-série, os números aumentam. Nos anos finais, o índice de crianças com idade maior à considerada adequada para a série foi de 61,66%. Nos anos iniciais, 45,79%.
 
Saiba mais: Selo UNICEF garante “volta ao mapa” de município após ações bem-sucedidas em educação
 
Para Jhonny, essa realidade vai ser transformada com a união de todos do município. “A gente tem ciência do que vem realizando. A comunidade tem reagido de forma positiva a cada ação. Percebemos mudança na cultura do município em proteger e garantir os direitos de cada criança e cada adolescente.”
 
O Selo
Implantado pela primeira vez em 1999, no Ceará, o Selo UNICEF já contabiliza 20 anos de história e de mudança na vida de milhões de crianças e de adolescentes em situação de vulnerabilidade no Semiárido e na Amazônia Legal. Atualmente, 18 estados são alcançados pela ação – Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e norte de Minas Gerais, no Semiárido, e Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, na Amazônia Legal.
 
Com o sucesso das experiências, o Selo cresceu e, hoje, procura aplicar o aprendizado das edições anteriores aos participantes da atual. A metodologia foi unificada para o Semiárido e Amazônia Legal e introduziu o conceito de Resultados Sistêmicos no lugar de ações, visando dar sustentabilidade às iniciativas dos municípios e garantir que as crianças e adolescentes continuem sendo beneficiadas pelas políticas públicas implementadas mesmo após o fim do ciclo.
 

 
O Selo é dividido em ciclos, que coincidem com as eleições municipais. No atual ciclo (2017-2020), 1.924 municípios aceitaram o desafio, sendo 1.509 do Semiárido e 805 da Amazônia Legal. Cumprindo as metas propostas pela ação, o município recebe, após três anos, um selo que comprova e reconhece o esforço da comunidade envolvida.
 
No ciclo de 2017-2020, os municípios devem apresentar os resultados das ações desenvolvidas até 30 de junho (prazo prorrogado), por meio da plataforma Crescendo Juntos, no site do Selo UNICEF. A comprovação das atividades é feita por meio de documentos comprobatórios e anexados no portal. O envio pode ser feito pelo computador, celular ou tablet ou com auxílio de agentes comunitários, caso o município não tenha acesso à internet.

agenciadoradio/Fotos: Divulgação

ISTs podem não apresentar sintomas, alerta especialista

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As Infecções Sexualmente Transmissíveis, as ISTs, como a sífilis, hepatites virais e HIV, são causadas por vírus e bactérias, repassados entre a população por meio de relações sexuais desprotegidas.

Autoridades em Saúde alertam que algumas ISTs, como a sífilis, são assintomáticas, ou seja, não apresentam sintomas aparentes. Por isso, e segundo especialistas, as pessoas que tiveram relações sexuais sem uso da camisinha devem realizar testes rápidos de diagnóstico.  

O médico Sanitarista do Centro de Referência e Treinamento em IST/Aids, de São Paulo, Artur Kalichman, explica que, a agilidade no diagnóstico assegurada pelos testes rápidos garante o início imediato do tratamento, e interrompe a transmissão das ISTs para outras pessoas.

Ele lembra que a sífilis, por exemplo, é uma infecção que pode não apresentar sintomas aparentes, principalmente nas mulheres. 

“Muitas ISTs, principalmente em mulheres, são assintomáticas, ou seja, a pessoa tem a clamídia, gonorreia, ou mesmo a sífilis. Essa doença, no primeiro momento, a pessoa pode ter uma lesão na vagina, se for mulher, ou no pênis, os homens. E essa lesão normalmente some. E depois, a sífilis também fica assintomática. Não é incomum que as pessoas sejam portadoras de IST e não saibam. A melhor maneira de descobrir é, sem dúvida, procurar uma Unidade Básica de Saúde para poder fazer os testes. E, caso a pessoa não tenha sintoma, pelo teste vai ficar sabendo e vai poder fazer o tratamento”.  

Proteja-se! Usar camisinha é uma responsa de todos. Se notar sinais de uma infecção Sexualmente Transmissível (IST), procure uma unidade de saúde e informe-se. Saiba mais em: saude.gov.br/ist. 

agenciadoradio

STF suspende pagamento de dívida do Estado da Bahia com União

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Em decisão publicada nesta segunda-feira (23), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, suspendeu por 180 dias o pagamento das parcelas da dívida do Governo da Bahia com a União para que o Estado utilize os valores no combate à pandemia do coronavírus.
O pedido foi feito pela Procuradoria Geral do Estado da Bahia (PGE-BA), que, diante da diminuição da receita estadual por conta dos investimentos que o Estado vem fazendo para enfrentar a pandemia do novo coronavírus, viu, nesta medida, a possibilidade de aplicar os recursos que seriam utilizados para o pagamento da dívida no enfrentamento ao Civid-19.
A PGE ajuizou a ação para pedir ao Supremo que, em caráter liminar, determinasse a suspensão temporária do pagamento das prestações a vencer da dívida com a União, decorrente do Contrato 006/97 STN/COAFI e seus aditivos, pelo período de seis meses, sem imposição de multa contratual ou qualquer restrição cadastral, remetendo o vencimento das parcelas suspensas para o final do contrato. A Procuradoria afirmou ainda que o Estado está em dia com seus pagamentos para com a União.
A decisão
Alexandre de Moraes entendeu que a gravidade da emergência causada pela pandemia do Covid-19 exige das autoridades brasileiras, em todos os níveis de governo, a efetivação concreta da proteção à saúde pública, com a adoção de todas as medidas possíveis para o apoio e manutenção das atividades do Sistema Único de Saúde (SUS).
O ministro destacou que a alegação do Estado da Bahia, de que está impossibilitado de cumprir a obrigação com a União em virtude do atual momento extraordinário e imprevisível relacionado à pandemia do Covid-19, é absolutamente plausível, deixando claro que é imperativa a destinação de recursos públicos para atenuar os graves riscos à saúde em geral, como forma de dar efetividade à proteção a esse direito fundamental.
Alexandre de Moraes ressaltou também que o estado deverá comprovar que os valores respectivos estão sendo integralmente aplicados na Secretaria de Saúde para o custeio das ações em prevenção, contenção, combate e mitigação à pandemia do coronavírus.
Ao deferir o pleito, o ministro citou sua decisão na ACO 3363, por meio da qual o Estado de São Paulo também pleiteou a suspensão do pagamento de parcelas previstas em Contrato de Consolidação, Assunção e Refinanciamento da dívida pública firmado com a União pelos mesmos motivos.
O relator determinou, ainda, a participação do Estado em audiência virtual para composição com a União sobre o tema decidido.

Secom

Em pronunciamento oficial, governador diz que "mais do que nunca, é preciso ficar em casa"

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Durante pronunciamento oficial, divulgado na noite desta segunda-feira (23), o governador da Bahia, Rui Costa, ressaltou a importância do isolamento dos baianos para prevenção, controle e combate ao coronavírus. “Ficar em casa reduz o contato entre as pessoas, diminui a propagação do vírus. Se os casos acontecerem de forma acelerada, a nossa rede hospitalar não terá condições de atender a todos”, esclareceu. Na fala, Rui reforçou ainda a recomendação de afastamento dos idosos, principal grupo de risco. Ele disse: “Proteja seus idosos e evite contato com eles. É duro, é difícil, mas é necessário”. 
Dentre as diversas medidas tomadas pelo Governo do Estado para evitar aglomerações e transmissões, sejam importadas ou comunitárias, estão a interrupção de transporte intermunicipal de passageiros em mais de 20 municípios, com fiscalização contínua; a reestruturação das unidades de saúde para atendimento aos pacientes do coronavírus e gerais; a suspensão de aulas por 30 dias; e a busca de parcerias internacionais por meio do Consórcio Nordeste.
Leia a íntegra do pronunciamento oficial do governador Rui Costa:
“Meus amigos e minhas amigas, estamos vivendo um momento muito difícil, muito grave. O coronavírus é um adversário a ser vencido por todos nós. O Governo do Estado está trabalhando firme para ampliar o número de leitos de UTI. É uma situação grave, de guerra. Por isso, adotei medidas firmes, serenas e gradativas, de acordo com a realidade de cada região da Bahia.

Ficar em casa reduz o contato entre as pessoas, diminui a propagação do vírus. Se os casos acontecerem de forma acelerada, a nossa rede hospitalar não terá condições de atender a todos.

Proteja seus idosos e evite contato com eles. É duro, é difícil, mas é necessário.  Guarde o seu abraço e o seu beijo pra mais tarde, quando juntos, com fé em Deus, sairemos vitoriosos dessa guerra.

Agradeço a todos os profissionais de saúde, de segurança e a todos os outros que estão trabalhando de forma dedicada para o bem da sociedade, mesmo, muitas vezes, se colocando em risco pessoal.

Acredito na Bahia. Acredito na força dos baianos. Acredito na superação do nosso estado. Juntos, vamos continuar trabalhando duro, dia e noite, cuidando das pessoas. Eu conto com você. Fique em casa. 

Todos contra o coronavírus. Que Deus nos abençoe!”.
Confira o pronunciamento do governador neste link: https://youtu.be/L8ZKK5NoOsA

Secom  

STF atende governadores do Nordeste e suspende cortes no Bolsa Família

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Em decisão publicada nesta segunda-feira (23), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mendes de Farias Mello deferiu liminar determinando que a União suspenda os cortes no Programa Bolsa Família e que libere, de maneira uniforme, os recursos para as novas inscrições, enquanto perdurar o estado de calamidade pública provocado pela pandemia do coronavírus.
“Esta decisão nada mais é que a restauração do princípio federativo, restabelecendo-se a igualdade entre os Estados”, afirmou o procurador geral do Estado da Bahia, Paulo Moreno Carvalho. A decisão foi tomada em uma ação judicial movida por sete dos nove estados da região nordeste que questionaram a alocação de recursos e contemplação de novas famílias sem a necessária isonomia e equidade, promovendo desproteções concentradas no nordeste.
A ação, assinada pelos procuradores gerais da Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Paraíba e Rio Grande do Norte, solicitava que fossem levadas em consideração as necessidades dos beneficiários independentemente do local em que residam.
Em sua decisão, o ministro solicitou ainda que a União disponibilize dados que justifiquem a concentração de cortes de benefícios do programa na região nordeste, bem como dispense aos inscritos nos Estados autores da ação tratamento isonômico em relação aos beneficiários dos demais entes da Federação.
Marco Aurélio Mello entendeu que  os dados sinalizam plausível a tese jurídica defendida pelos estados e o dano de risco irreparável a ensejar desequilíbrio social e financeiro, especialmente considerada a pandemia que assola o País. “A coisa pública é inconfundível com a privada, a particular. A coisa pública é de interesse geral. Deve merecer tratamento uniforme, sem preferências individuais. É o que se impõe aos dirigentes. A forma de proceder há de ser única, isenta de paixões, especialmente de natureza político-governamental”, afirmou o ministro.
Dados
No último mês de janeiro, o Governo Federal destinou apenas 3% dos novos benefícios do Bolsa Família ao Nordeste, região que concentra 36,8% das famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza. Já as regiões Sul e Sudeste receberam 75% das novas concessões do programa. O somatório das novas concessões realizadas para todos os estados do nordeste é de apenas 3.035 famílias. Desse total, a Bahia foi contemplada com apenas 1.123 novas concessões e 59.484 famílias tiveram seus benefícios cancelados, de janeiro 2019 a janeiro 2020.
Em todo o Brasil a redução de benefícios do Bolsa Família, de maio a dezembro de 2019, chega a 1.111.043 famílias. Na região Nordeste, onde estão cerca de 50% dos vinculados ao programa, 428.565 pessoas deixaram de receber o benefício, o que corresponde a uma redução de 6%.
 

Secom

Marcus Cavalcanti destaca apoio a caminhoneiros; não há decreto que impeça transporte de cargas na Bahia

thumbnail Marcus Cavalcanti Foto Fernando Vivas GOVBA

O Governo do Estado está adotando todas as medidas possíveis para conter a disseminação do Covid-19 em todo o estado. Com decretos estaduais publicados desde 18 de março, suspendendo a circulação de transporte rodoviário intermunicipal em cidades com casos confirmados da doença ou com risco iminente, o Governo reduziu, significativamente, o fluxo de pessoas e, consequentemente, o avanço da doença pelo interior.

Nesta segunda-feira (23), o secretário de Infraestrutura, Marcus Cavalcanti, pediu à população que, se possível, evite o deslocamento entre as cidades, como medida preventiva contra o avanço da pandemia na Bahia. “Essas medidas são para diminuir a propagação do novo coronavírus. Pedimos a todos que continuem em casa. Evitem viajar, evitem se deslocar. O vírus não viaja sozinho, é transportado por pessoas”, disse o secretário.

Vinte e três rodoviárias já tiveram o funcionamento interrompido na Bahia, nas cidades de Salvador, Feira de Santana, Brumado, Jequié, Conceição do Jacuípe, Juazeiro, Entre Rios, Correntina, Santa Maria da Vitória, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Camaçari, Guanambi, Lauro de Freitas, Luís Eduardo Magalhães, Simões Filho, Porto Seguro, Prado, Itabuna, Ilhéus, Itacaré, Vitória da Conquista e o Terminal de Bom Despacho, em Itaparica.

Apoio a caminhoneiros

Por outro lado, Cavalcanti ressaltou a importância de apoiar os profissionais que garantem o funcionamento de serviços de saúde e abastecimento das cidades, como os caminhoneiros. “Nós necessitamos manter a cadeia de suprimentos, assegurar a logística de cargas. Temos que apoiar essa grande categoria dos caminhoneiros, os postos de combustíveis têm que continuar abertos. Nós precisamos que a circulação de mercadorias no Brasil continue. Precisamos que os medicamentos cheguem, que os produtos alimentícios cheguem aos locais. Que os equipamentos que as equipes de saúde usam também cheguem aos locais de atendimento”, concluiu Marcus Cavalcanti, que assegurou o apoio da Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra) e da Agerba para estes profissionais. Não há nenhum decreto estadual que determine o impedimento do transporte de cargas nas rodovias baianas.


Secom/Foto: Fernando Vivas/GOVBA