Petrolina: Gilmar Santos quer saber quanto foi investido na decoração natalina e no combate à fome

Cidades Petrolina

Não basta apenas vender a imagem de uma cidade iluminada enquanto muitos moradores de Petrolina vivem em situação precária, em ocupações sem comida, sem água tratada e sem energia”, pontuou Gilmar

Na tentativa de acessar os dados do “Natal Iluminado”, realizado pela Prefeitura de Petrolina, o Vereador Gilmar Santos-PT apresentou nesta terça-feira (09), na sessão ordinária da Câmara Municipal, um pedido de informações à Secretaria Municipal da Fazenda e Planejamento (SeFaz), para que a pasta dê explicações acerca dos valores destinados à decoração de natal e a política de segurança alimentar no ano de 2021.

O Requerimento (nº 703/2021) foi enviado à Câmara no dia 24 de novembro e deveria ter sido pautado na sessão da semana seguinte. Porém, a Mesa Diretora fez com que  a matéria ficasse engavetada por, ao menos, três sessões, retornando à pauta somente depois de uma solicitação formal ao Presidente da Casa, o Vereador Aero Cruz-MDB.

Gilmar destacou que os mesmo esforços que o Prefeito fez ao colocar mais de 15 ônibus, gratuitamente, para pessoas das periferias contemplarem o evento natalino, poderia ser investido também para que pessoas que passam fome pudessem se deslocar de bairros distantes até os centros de referência em assistência social (CRAS), locais onde a população carente pode retirar alimentos, mas muitas vezes não vão por falta de condições para pagar um transporte.

“É preciso que este clima natalino não seja apenas mais uma forma de maquiar a realidade existente na nossa cidade, pois sabemos que grandes investimentos também podem trazer retornos para a nossa cidade com o turismo, no entanto a pandemia ainda não acabou e a fome se alastra pelos quatro cantos da cidade”, pontuou.

Gilmar destacou que os mesmo esforços que o Prefeito fez ao colocar mais de 15 ônibus, gratuitamente, para pessoas das periferias contemplarem o evento natalino, poderia ser investido também para que pessoas que passam fome pudessem se deslocar de bairros distantes até os centros de referência em assistência social (CRAS), locais onde a população carente pode retirar alimentos, mas muitas vezes não vão por falta de condições para pagar um transporte.

Baseado na Lei de Acesso à Informação (nº 12.527), Gilmar pediu a compreensão dos colegas vereadores e, com a aprovação, espera que a Secretaria Municipal da Fazenda e Planejamento responda seus questionamentos o mais breve possível.

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