Em jantar de Lula e Alckmin, Rui e Wagner defendem reconstrução do país

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O governador Rui Costa (PT) e o senador Jaques Wagner (PT) estiveram no jantar realizado neste domingo (19) entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin, em São Paulo.

Nas redes sociais, os baianos defenderam a união entre os dois como um passo para “reconstruir” o país. “Independente de partidos, reconstruir o Brasil é uma tarefa para muitos, que só será possível com união”, escreveu Rui Costa.

“Não só com quem pensa exatamente igual a nós, mas com todos que queiram o bem do nosso país, para que a gente possa ultrapassar a tragédia que o Brasil vive hoje”, continuou o chefe do Palácio de Ondina.

Wagner, pré-candidato na disputa pelo Governo do Estado em 2022, classificou o encontro como “uma grande confraternização de Natal dos democratas”.

“Lá estavam personalidades do mundo jurídico e político de diversas colorações partidárias para brindar a democracia. Um bom prenúncio para 2022”, escreveu, no Twitter.

No último dia 15, Alckmin anunciou sua saída do PSDB. Na movimentação dos partidos para a eleição do ano que vem, ele próprio admitiu a possibilidade de ser candidato a vice-presidente na chapa de Lula. O petista tem dito que só anuncia oficialmente a candidatura em março.

Em conversas com aliados na sexta, Lula também aventou a possibilidade de Alckmin de filiar ao PSD, de Gilberto Kassab, que está no encontro. O arranjo, porém, é hoje o menos provável. O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) e o ex-governador Marcio França (PSB), ambos presentes no jantar, trabalham para o ex-tucano migrar para o PSB.

Lula discursou no evento e disse que ainda não há definição sobre 2022. “Ainda não defini minha candidatura porque estou com muito juízo”, disse”. “Eu sei da minha responsabilidade quando eu definir minha candidatura”.

Sobre Alckmin, disse que o ex-governador ainda deve se filiar a um partido político. “Quem vai dizer se a gente pode se juntar ou não é o meu partido e o dele”, afirmou.

Depois, o ex-presidente falou que a tarefa de recuperar o Brasil não é de uma pessoa sozinha, e que é preciso alianças. “Não importa se no passado trocamos ‘botinadas’”.

Mateus Soares/Foto: Divulgação

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