Na noite de sábado (20), o segundo festival artesanal ‘Acabou Chorare’ projeto com Edital aprovado pela Lei Paulo Gustavo da prefeitura de Juazeiro reuniu várias expressões culturais na Praça do Boi, centro de Juazeiro.
Com artistas expondo seus trabalhos, música ao som de Mariano Carvalho e seus convidados, banda Erva Doce, além de um sarau com palco aberto, o evento atraiu público diversificado.
Para a artesã Juçara Matos, um evento dessa natureza é muito importante para a cidade de Juazeiro “pois agrega o artesanato local às demais expressões artísticas e isso sempre combina. É um espaço para divulgação do nosso trabalho e, mesmo existindo uma casa voltada para o artesão, pouco se ouve falar do artesanato na cidade. Eu gosto quando sou convidada e não deixo de participar”.
Assim como ela outros profissionais ligados às artes estiveram presentes e tiveram seus trabalhos expostos em barracas montadas no espaço da Praça que ficou pequena para o público animado e apreciador de boa música levada pelo cantor e compositor Mariano Carvalho. “Esse evento é de extrema importância para Juazeiro e essas leis são benéficas, pois potencializam as várias expressões de arte da cidade movimentando a cadeia comercial e cultural”, afirmou Mariano.
Além dele estiveram no palco a banda Erva Doce que deu um show fazendo todo o público dançar e cantar ao som de um repertório recheado de canções conhecidas e fazendo sua homenagem ao juazeirense e integrante dos Novos Baianos, Luiz Galvão.
O supervisor de cultura da Secult, Elder Ferrari, afirmou que é importante a Cultura ter orçamentos próprios para que projetos como essa feira de artesanato, assim como saraus de poesia e música aconteçam rotineiramente na cidade e que “os projetos da Lei Paulo Gustavo sejam executados da melhor forma possível e a gente consiga movimentar o circuito artístico de Juazeiro desse jeito e com essa qualidade mostrada nesse evento”
Para quem não apenas é público e apreciador, mas incentivador da cultura juazeirense, Carlos André ou apenas ‘Carlinhos Tapioca’ eventos como o ‘Acabou Chorare’ são “importantes para o incentivo cultural e financeiro para que o artista consiga realizar, trazendo o lado alternativo e empreendedorismo cultural para nossa cidade”.
“É uma alegria imensa estar realizando mais uma edição do nosso festival. Ver os artistas expondo e o público curtindo é uma grande satisfação. Espero que venham muitos outros eventos como esse”, afirmou a idealizadora do projeto Acabou Chorare, Lua Alves.
E quem espera realmente que aconteçam muitas outras feiras, saraus e eventos desse porte são os artistas. O poeta Peu Miranda subiu ao palco e recitou não só seus trabalhos autorais como os de outros poetas a exemplo de Chico Pedrosa. “Eventos assim fazem pulsar a necessidade das apresentações culturais que está adormecida no Vale do São Francisco”, ressalta Peu Miranda. Assim como ele, Flávio Baião, João Energia e João Sereno subiram ao palco dando sua contribuição enquanto cantores e compositores convidados.
Ascom Cristina Laura