A oposição de Pilão Arcado, pequeno município no norte da Bahia, dividida, une-se nas ameaças ao atual prefeito e na produção de fakes.
Apesar de afirmar que “entende as críticas, parte do processo eleitoral”, o prefeito Orgeto Bastos diz que “ameaças ultrapassam o limite da civilidade e devem ser condenadas”.
Os fatos
Um indivíduo Identificado como responsável pelo grupo de WhatsApp denominado “Fiscaliza Pilão”, que se apresenta com o codinome “Mito 22” e suspeito de ser o “adm” de várias páginas do Instagram, foi indiciado pela Polícia Civil de Pilão Arcado por prometer nas suas páginas “um litro de whisky pra tacar um paralelepípedo na testa do Orgeto dia 13 (SIC)”.
A referência ao 13 é a data dos festejos de Santo Antonio, padroeiro de Pilão Arcado.
Segundo o ofício 06/2024, enviado pelo Delegado Substituo de Pilão Arcado à Delegada Coordenadora da 17ª COORPIN, datado de 15 de janeiro, vários perfis, “valendo-se do anonimato, vêm extrapolando a esfera da livre exposição do pensamento para atingir direitos personalíssimos das vítimas”.
O indiciado, foi intimado e acompanhado do advogado Paulo José Queiroz Alves, que exerce o cargo de vereador no município e integra a atual oposição ao prefeito, optou por ficar em silêncio durante o interrogatório.
As peças, prints, áudios e fotos, foram anexadas ao processo que aguarda decisão da Justiça.
Após o interrogatório e indiciamento, há relatos de novas publicações jocosas sobre o processo e o acusado zomba abertamente das providências, relatando o “medo” que causou às vítimas.
Manoel Leão/Jornalista/Foto: Divulgação