Sob constante pressão da classe política, especialmente do Centrão em busca de liberação de verbas, a gestão da ministra da Saúde, Nísia Trindade, tem enfrentado, nas últimas semanas, uma série de desafios sindicais e políticos, em particular vindos de setores do PT do Rio, devido a uma portaria relativa aos hospitais federais do estado.
Segundo o jornal “O Globo”, essas unidades, onde o partido exerce influência através de indicações para cargos de liderança, tiveram suas funções transferidas para o Departamento de Gestão Hospitalar (DGH), o qual assumirá a centralização das compras, entre outras atribuições.
Desde a publicação da medida, em 23 de fevereiro, a reação tem sido diversificada. A setorial de Saúde do PT emitiu uma nota contra a decisão, houve movimentações políticas em Brasília para expressar a insatisfação à ministra e um protesto do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social do Rio (Sindsprev-RJ) ocorreu na sede do DGH. Diante da pressão, Nísia adiou a implementação das mudanças, inicialmente programadas para esta quarta-feira. Agora, de acordo com uma retificação publicada no Diário Oficial, as alterações entrarão em vigor em 8 de abril.
Foto: Wilson Dias/Arquivo/Agência Brasil
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