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Secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas é vacinado contra Covid-19

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O secretário da Saúde na Bahia, Fábio Vilas-Boas, recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19 nesta segunda-feira (5). 

Ele divulgou fotos nas redes sociais e publicou um texto em comemoração ao momento. "Dia de esperança por aqui! Hoje me junto aos mais de 1,7 milhão de baianos que já tomaram a primeira dose da vacina contra a Covid-19. A emoção é tamanho G", publicou Vilas-Boas. 

O secretário foi vacinado dentro do carro em um dos postos de vacinação drive-thru em Salvador. 

Fábio Vilas-Boas é médico e no fim do mês passado completou 54 anos. Em fevereiro, o titular da Sesab testou positivo para Covid-19, ficou hospitalizado e chegou a passar alguns dias na UTI de um hospital particular de Salvador.

Vilas-Boas compartilhou a vacinação nas redes | Foto: Reprodução/Twitter

Leandro Guerrilha é convocado para assumir vaga de Irmão Lázaro na Câmara de Salvador

vereadoO presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS), Geraldo Júnior, convocou o radialista Leandro Guerrilha (PL) para assumir a vaga deixada na Casa por Irmão Lázaro (PL), que morreu no último dia 19 de março em decorrência de complicações provocadas pela Covid-19. 

Guerrilha é o 1º suplente do PL, partido pelo qual Lázaro se elegeu vereador em outubro do ano passado e, por isso, assume a titularidade do mandato. A convocação do agora vereador foi publicada na edição desta terça-feira (30) do Diárlo Oficial do Legislativo. 

Na eleição municipal de 2020, Guerrilha teve 3.442 votos, sendo o terceiro mais votado do partido, que elegeu os vereadores Isnard Araújo e o próprio Lázaro.

Guerrilha é o segundo suplente a assumir vaga efetiva nesta legislatura, após a morte de um vereador. O primeiro foi Átila do Congo, 1º suplente do partido Patriota, que foi empossado após o falecimento do vereador Daniel Rios. 

 

por Bruno Luiz/BN

Aos 68 anos, Bell Marques toma vacina contra Covid-19 em Salvador

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O cantor Bell Marques recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19 na manhã desta sexta-feira (26). Acompanhado do filho Rafa Marques, o veterano do Axé, que tem 68 anos, foi imunizado no drive-thru instaurado na Arena Fonte Nova, Salvador, e ainda posou com alguns admiradores no local. Veja algumas fotos:

A imunização do artista foi possível, pois nesta sexta foi iniciada a etapa para pessoas com 68 anos ou mais nascidos entre 26 de março e setembro de 1952 (veja aqui). Bell nasceu no dia cinco de setembro de 1952.

O artista teve a Covid-19 em novembro do ano passado. Na época, o artista teve sintomas leves e fez o tratamento em casa. "O que tava me fazendo mais falta durante minha recuperação, foi esse abraço apertado da minha família! Agora que já estou livre do Covid, eu posso matar a saudade desse carinho que tanto amo! Obrigado a todos por tanta energia boa que recebi...", escreveu ao posar ao lado da esposa Ana Marques, dos filhos, Rafa e Pipo, e das noras, a médica Laíse Leal e a influencer Patrícia Guera (relembre aqui).

BN/Foto: Leitor BN

Medidas restritivas surtem efeito em Salvador, diz Reis

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As medidas restritivas adotadas em Salvador há quase um mês começaram a refletir no sistema de Saúde da capital. Segundo a prefeitura, o número de pacientes nas UPAs aguardando regulação para hospitais vem caindo.

O prefeito Bruno Reis (DEM) informou nesta quarta-feira (24) que a cidade começou o dia com 38 pacientes na fila, sendo 23 para leitos de UTI e 15 leitos clínicos. Há alguns dias esse número chegou a ser de 87.

“As medidas começam a surtir efeito no sistema de saúde. Essa tela reflete o esforço que todos nós estamos fazendo e confirma o que estamos dizendo: o isolamento social surte efeito”, disse o prefeito.

Bruno ainda comemorou a redução da transmissão em Salvador. De acordo com o prefeito atualmente o fator RT está abaixo de 1 na cidade.

“Vamos avaliar esses números entre hoje e sexta-feira para tomarmos as decisões. Caso as medidas sejam prorrogadas, se é melhor até antecipar os feriados para a gente fazer uma contenção maior, para termos uma diminuição e, depois da Semana Santa, fazermos uma reabertura das atividades econômicas”, acrescentou.

Ainda de acordo com o gestor da capital, os números, tanto da rede pública quanto da rede privada, mostram “que ultrapassamos o pior momento”. “Pode surgiu outro pior momento pela frente? Ninguém pode dizer nem que sim nem que não, pois estamos lidando com outras cepas, com muitas, mas esse pior momento estamos passando, tanto aqui quanto em toda a Bahia”, disse.

por Bruno Luiz / Jade Coelho/BN/Foto: Beto Júnior/Secom

Fila de pacientes aguardando por leitos de UTI em Salvador reduz mais da metade em menos de uma semana

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Na Bahia também houve uma redução na fila de regulação para leitos de UTI: 47%.

De acordo com dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), a fila de regulação em Salvador reduziu em mais da metade o número de pessoas aguardando por leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No dia 16 de março, haviam 87 pacientes aguardando regulação e ontem (22), este número passou para 43 - uma diminuição de 51%.
 
Na Bahia também houve uma redução na fila de regulação para leitos de UTI. Do dia 15 de março, quando 482 pessoas aguardavam, até ontem (22), quando o número foi para 254, a quantidade de pacientes diminuiu em 228 - 47%.
 
A capital baiana registrou ontem (22) 87% da taxa de ocupação dos leitos de UTI adulto para pacientes com coronavírus. A Bahia registra o mesmo índice na categoria

Metrô1

Enfermeira que recebeu 1° vacina contra Covid-19 na Bahia toma segunda dose

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A primeira pessoa a ser vacinada contra a Covid-19 na Bahia (lembre aqui) recebeu a segunda dose do imunizante. A enfermeira Maria Angélica de Carvalho Sobrinho, de 53 anos, teve a segunda dose aplicada neste sábado (20). Antes, ela chegou a contrair a doença e ser internada no Hospital Couto Maia, em Salvador. Imunizada com a primeira aplicação no dia 19 de janeiro, ele recebeu a segunda dose no dia 16 de fevereiro. Conforme o G1, entre 12 e 13 de fevereiro, ela começou a sentir um mal-estar e foi internada.

Maria Angélica já retomou as atividades normais depois de se recuperar totalmente da doença. Casos como o da enfermeira alertam para os cuidados com a Covid-19, que devem ser tomados, mesmo com a aplicação dos imunizantes, principalmente nos dias seguintes à aplicação. Maria Angélica foi vacinada com a Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e fabricada no Brasil pelo Instituto Butantan. 

BN/Foto: Max Haack / Ag Haack / Bahia Notícias

 

Ex-deputado Haroldo Lima segue internado em estado grave após sequelas da Covid-19

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Militante histórico de combate à ditatura civil-militar [1964-1985], o ex-deputado baiano Haroldo Lima segue hospitalizado neste domingo (21) em Salvador. Lima teve o quadro de saúde agravado após ser diagnosticado com Covid-19. Ele está intubado e completa 19 dias em tratamento após ter sequelas da enfermidade que afetaram os pulmões, como informou o jornalista Joviniano Neto, que é amigo de Haroldo. "Estamos na corrente de orações pedindo restabelecimento da saúde dele", disse Joviniano.

Baiano de Caetité, no Sudoeste baiano, e engenheiro de formação, Haroldo Lima foi membro da Juventude Universitária Católica (JUC) que deixou em seguida para integrar a Ação Popular (AP), ambas agremiações de oposição ao golpe de 64.

Em 1976, sobreviveu ao chamado Chacina da Lapa, em São Paulo, em que morreram outros militantes do PCdoB, à época na ilegalidade, como Ângelo Arroyo, Pedro Pomar e João Batista Drumond. Foi torturado, e em 1981 foi preso em Salvador apontado como articulador do “Quebra-quebra” de ônibus durante um movimento contra o aumento da tarifa de ônibus em Salvador.  

Lima também foi deputado federal por cinco mandatos. O último cargo de Haroldo Lima foi como diretor da Agência Nacional do Petróleo [ANP].

por Francis JulianoBN

 

 

Cirurgia robótica na Bahia completa dois anos

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Março é o mês de aniversário da chegada do robô-cirurgião à Bahia. Há dois anos, a primeira plataforma robótica foi instalada no estado, permitindo a realização de cirurgias desta modalidade e, consequentemente, o acesso a todas as vantagens agregadas: maior precisão nos movimentos do cirurgião, mais segurança para o paciente, redução do tempo de internação, menor índice de reinternação por complicações, entre outras. A tecnologia, disponível nos Hospitais São Rafael,  Aliança e Santa Izabel, já foi utilizada em Salvador para operar cerca de 600 baianos nas três unidades hospitalares desde 2019.

No Brasil, onde o robô chegou em 2008, cerca de 40 mil pacientes já se submeteram a uma cirurgia robótica. Em todo o mundo, mais de seis milhões de procedimentos robóticos já foram contabilizados desde o ano 2000, quando o primeiro robô foi aprovado pelo FDA, departamento federal de saúde dos Estados Unidos. Só no ano de 2020, os robôs participaram de aproximadamente um milhão de cirurgias, número que revela a expansão da técnica robótica nos últimos anos. 

De acordo com o urologista André Costa Matos, um dos membros fundadores do Robótica Bahia - Assistência Multidisciplinar em Cirurgia, a cirurgia robótica, um marco da utilização da tecnologia na medicina, agrega muito, sobretudo pela maior segurança que proporciona ao paciente. “A visão tridimensional ampliada e a reprodução fiel dos  movimentos da mão humana pelos braços robóticos permitem que o cirurgião ‘mergulhe’ no campo operatório, proporcionando maior destreza e muito mais liberdade  do que em outras modalidades cirúrgicas”, destacou. Todos os movimentos do robô, que não opera sozinho, são realizados pelo cirurgião que, sentado em um console, move os braços robóticos por meio de joysticks. Para controlar os movimentos da câmera e dos diversos instrumentos que integram a tecnologia, o cirurgião precisa ser muito bem treinado e certificado.

Robótica pelo SUS - Em 2009, quando ainda era residente, André Costa Matos fez um treinamento no Global Robotics Institute, na Flórida (EUA), sob supervisão do urologista Vipul Patel, recordista mundial em prostatectomias radicais robóticas. Atualmente, após sua certificação pela Intuitive Surgical  (empresa fabricante do robô), o médico baiano tem realizado cirurgias robóticas com cada vez mais frequência em hospitais da Rede D’or, onde atua no âmbito privado, mas sonha com o dia em que também poderá operar, com o auxílio do robô, seus pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), já que também trabalha nos Hospitais Aristides Maltez e Hospital das Clínicas. “O grande entrave a uma maior disseminação da tecnologia é o custo, mas acredito que, no futuro, com a expansão da oferta de robôs e a ampliação da concorrência entre fabricantes, e a partir dos resultados de estudos sobre o custo-efetividade de aquisição da plataforma robótica, esta modalidade cirúrgica passará a fazer parte tanto do rol de cobertura dos planos de saúde quanto do SUS”, declarou.

Pioneirismo - Os especialistas que integram o Robótica Bahia (RB) foram os primeiros a realizar uma cirurgia robótica tanto no Hospital São Rafael, em agosto de 2019, quanto no Hospital Aliança, em fevereiro deste ano. O pioneirismo do grupo também pode ser atestada pela participação dos cirurgiões na primeira pancreatectomia robótica (retirada parcial do pâncreas) da Bahia, primeira cistectomia radical robótica (retirada da bexiga com derivação intracorpórea), primeira lobectomia robótica (retirada parcial do fígado), primeira cirurgia bariátrica robótica e primeira cirurgia robótica para correção de refluxo gastro-esofágico realizada no estado. O I Fórum Internacional de Cirurgia Robótica da Bahia foi organizado pelo grupo em outubro de 2020, quando o RB foi lançado oficialmente.

Formado por especialistas de diferentes especialidades com ampla experiência em cirurgia robótica, o RB foi criado com o propósito de difundir o acesso robótico e seus benefícios, a fim de proporcionar melhor tratamento aos pacientes.O grupo surgiu a partir da integração de profissionais com vínculo consolidado anterior à sua formação. A forte união entre os componentes e a preocupação em democratizar o ensino e a pesquisa relacionados à tecnologia robótica são marcas do RB. Além do urologista André Costa Matos, integram o grupo os urologistas Augusto Modesto, Breno Dauster, Frederico Mascarenhas, Marcos Leal, Maurício Sanches Jorge e Ricardo Souza; o coloproctologista e cirurgião do aparelho digestivo Euler Ázaro; e o cirurgião do aparelho digestivo Paulo Amaral. Mais informações estão disponíveis no site roboticabahia.com.br.

 

Assessoria de Imprensa: Carla Santana

Nesses dois anos, a gente vai tentar não criar custo”, diz Adolfo Menezes

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Novo presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado estadual Adolfo Menezes (PSD) afirma que um de seus objetivos durante o mandato de dois anos é não aumentar o custo da Casa. Eleito há um mês, ele vai comandar a AL-BA até janeiro de 2023. “Nesses dois anos, a gente vai tentar não criar custo”, frisa o parlamentar.

“É isso que nós vamos tentar fazer e nessas três semanas eu estou mandando levantar [os dados]. Claro que não é de uma hora pra outra, mas o mais rápido possível, pra ver onde a gente pode diminuir ou cortar os custos pra que a gente não chegue no final do ano e peça suplementação ao governador porque é uma coisa já corriqueira na Assembleia”, avalia, em entrevista ao Bahia Notícias.

De fato, os pedidos de suplementação ao Executivo são recorrentes. Em dezembro de 2019, por exemplo, a AL-BA recebeu mais R$ 95 milhões (lembre aqui).

No quesito financeiro, Menezes pretende levar outra questão ao governador Rui Costa: as emendas impositivas dos deputados estaduais. Nos últimos anos, o governo do estado tem feito acordos para não executar todas as emendas em troca da realização de obras nas cidades ou regiões de interesse dos parlamentares.

“Eu conversarei com o governador na hora propícia, já que esses dias está todo mundo com a cabeça nessa tragédia mundial da pandemia. Na minha opinião deve ser pago, até porque R$ 1,5 milhão pra o deputado transferir para 40 cidades praticamente é insignificante, não é dinheiro. Ele determina R$ 200 mil de calçamento, obras estritamente necessárias, uma ambulância, uma máquina de raio X. São obras e ações mais do que necessárias de verba impositiva num valor irrisório para um deputado que representa diversos municípios da Bahia, portanto deveria ser pago na sua totalidade, coisa que não está sendo até hoje”, ressalta Menezes.

Ao longo da conversa com o BN, ele ainda falou sobre a apreciação de projetos de deputados, o funcionamento da AL-BA diante do agravamento da pandemia e seus planos futuros na política.

Como você encontrou a Assembleia nessas primeiras semanas que você teve pra tomar pé da situação?

Olha, já estou há muitos anos como deputado da Assembleia, claro que não tinha conhecimento administrativo. Não foi possível ainda tomar pé completo porque é uma Casa muito grande e como você tem que continuar participando ou atendendo deputados que vão nos visitar, mesmo com as restrições, acabou não dando tempo ainda de tomar pé completo. Houve poucas mudanças, até porque a gente vai fazer com calma pra tentar errar menos. Então, agora no início do mês serão feitas as mudanças na estrutura da Casa em termos de diretoria, de alguns cargos, mas por enquanto está seguindo normal. Eu já tinha conhecimento mais ou menos da situação da Casa, então não tem surpresa nenhuma.

Em relação ao orçamento da Casa, especificamente... A gente sabe que tem um peso grande de pessoal, uma consequência não só dos servidores já da Casa, concursados, que ganharam uma série de benefícios, mas também em relação ao plano de cargos e salários que acabou aumentando isso. Você já tomou pé dessa situação especificamente? Há alguma questão que você deseja focar mais?

Algumas medidas, por exemplo, os funcionários costumavam vender um terço de férias, 10 dias, então é claro que a Casa passou 2020 sem funcionar e não se justifica. Então, nós levamos pra Mesa Diretora e foi proibido já esse benefício porque a Casa não tinha necessidade nenhuma, já que não está funcionando em plena forma, de comprar 10 dias de férias. Em relação aos prêmios, você já tem conhecimento. Foram feitos no passado, por decisões judiciais, na minha opinião, absurdas, mas decisão judicial se cumpre. Você tem a maior parte dos funcionários estáveis, concursados, que ninguém pode mexer, que tem um custo muito alto pra Casa após acordos judiciais que foram feitos por outras administrações. Pra você ter ideia, agora tem três anos que o governador não dá aumento para os funcionários públicos do Estado e os funcionários da Assembleia tiveram 8% de aumento decorrente do cumprimento desse acordo judicial. Só nos cabe acatar, mesmo achando um absurdo, em plena pandemia, ter 8% de aumento mais uma vez e que vai durar anos.

Conversamos com o senhor na época da eleição de Ângelo Coronel [hoje senador] e o senhor admitiu que, por respeito ao presidente, na época, Marcelo Nilo, você não apresentaria seu nome, apesar de ser um desejo seu assumir a AL-BA. Você acha que assumiu a Casa num momento pior, melhor ou não dá pra comparar isso?

Cada ano é uma realidade. Quando o Marcelo era presidente, que também era meu amigo particular, deixei de ser candidato respeitando nossa amizade, mesmo sabendo que era um absurdo ele tentar mais um mandato naquela época. Hoje já é outra realidade. Eu coloquei meu nome, e não posso reclamar. Assumi e agora vamos ver o que a gente pode melhorar. Nossa intenção, principalmente pelo que vive a Bahia, o Brasil, o mundo, com tantas mortes, restrições e tanta gente desempregada, é não aumentar o custo da Assembleia. É isso que nós vamos tentar fazer e nessas três semanas eu estou mandando levantar [os dados]. Claro que não é de uma hora pra outra, mas o mais rápido possível, pra ver onde a gente pode diminuir ou cortar os custos pra que a gente não chegue no final do ano e peça suplementação ao governador porque é uma coisa já corriqueira na Assembleia. Até porque nunca se coloca na aprovação do Orçamento o valor necessário para aquele ano. Talvez por política ou porque na hora de aprovar, como ocorreu agora, não se bota o valor devido, aí todos os anos vai para o governo pedir suplementação. Nesses dois anos, a gente vai tentar não criar custo.

Ainda sobre a pandemia, como o senhor pretende organizar o cronograma da Casa nesse ano, principalmente agora com o aumento das restrições. As sessões vão continuar virtuais, vai ter reuniões das comissões, você pretende fazer um planejamento anual ou ver como vai ser cada mês dentro dessa realidade da pandemia?

Como vocês têm assistido, é uma coisa que nenhum governante hoje tem condição de planejar pra longo prazo, até porque ninguém esperava em 2021 que a gente ainda estivesse com essas restrições que nós estamos vivendo aí no Brasil inteiro. Eu vi há pouco no jornal que já morreu mais gente em Manaus nos 50 dias de 2021 do que em todo o ano de 2020, então é uma doença horrível, que tem as variantes. O que a gente torce é que venha o maior número possível de vacinas que, segundo os cientistas, só tem essa forma da gente voltar a ter uma vida normal. Então, a Assembleia tem feito seu papel, fez em 2020, aprovando todos os projetos que lá chegaram. Claro que tira toda a energia e o calor das discussões presenciais, é uma Casa do povo, política, que recebe milhares de pessoas durante o mês, então tira esse calor. Mesmo com as restrições, já positivamos mais de 20 funcionários da Assembleia, mas isso não tem empatado que a Assembleia faça seu papel. Ontem mesmo [a entrevista aconteceu na última quarta-feira (24)], votamos mais projetos, amanhã devemos continuar a votar esses projetos que foi pedido vista ontem, como determina o regimento, então a gente continua votando todos os projetos que nós temos. Claro que acaba prejudicando as comissões, que até já tiveram uma reunião da volta às aulas, reunião longa que foi uma das primeiras. Amanhã nós devemos ter uma frente parlamentar, uma reunião grande em virtude do fechamento da Ford e a Assembleia continua a fazer o seu papel. Mas, claro, que de qualquer forma atrapalha porque ela não está preparada pra dar apoio tecnológico à totalidade das comissões se reunirem durante a mesma semana. Então, infelizmente não tem como fazer, então acaba diminuindo um pouco, mas os projetos principais estão sendo aprovados de forma remota.

Um dos problemas que todo presidente da Assembleia acaba enfrentando é como incentivar os deputados a elaborarem projetos de lei, principalmente com todas as restrições, já que você não pode criar nenhum tipo de gasto, de despesa para o poder público. Isso acaba limitando muito o trabalho de vocês. Ao mesmo tempo, os deputados às vezes conseguem limitar alguns projetos, conseguem aprovar na Casa e a Justiça declara inconstitucional. Chegou-se a fazer uma comissão com alguns advogados para acompanhar essa elaboração dos projetos? O senhor tem alguma pretensão de como apoiar essa elaboração dos projetos dos deputados?

A Assembleia tem as assessorias necessárias. Infelizmente, o deputado quer ajudar um determinado segmento ou determinada região ou a Bahia como um todo, elabora um projeto com seus assessores, mas nós temos essa trava que nos impede de aprovar qualquer projeto e a maioria dos projetos, que eu chamo de mais interessantes, mais impactantes, vão gerar despesa. Mas a Constituição proíbe que o deputado faça projeto que leve despesa para o Executivo, aí já diminui muito a ação dos deputados para elaboração e consequente aprovação de determinados projetos. Essa é uma eterna discussão na Casa.

Outra questão que é uma eterna discussão é o pagamento das emendas impositivas. Nos últimos anos, o governo tem feito muito esse acordo de não pagar exatamente a emenda, mas entregar ambulâncias ou alguma obra na região daquele deputado. O senhor pretende conversar com o governador sobre isso? É sabido que a gente está num momento de pandemia, que os recursos estão escassos, mas o senhor pretende discutir o direcionamento dos recursos para o combate à Covid na cidade de cada deputado?

Eu acho que não é mais do que justo, até porque devia se espelhar no governo federal. Todo deputado federal tem mais municípios para prestar contas até porque a votação é maior, cada deputado tem R$ 15 milhões de impositivas e como o nome já está dizendo, tem que pagar. Eu sou da base do governador, há sempre essa discussão no final do ano, alguns da oposição não recebem a totalidade. Eu conversarei com o governador na hora propícia, já que esses dias está todo mundo com a cabeça nessa tragédia mundial da pandemia. Na minha opinião deve ser pago, até porque R$ 1,5 milhão pra o deputado transferir para 40 cidades praticamente é insignificante, não é dinheiro. Ele determina R$ 200 mil de calçamento, obras estritamente necessárias, uma ambulância, uma máquina de raio X. São obras e ações mais do que necessárias de verba impositiva num valor irrisório para um deputado que representa diversos municípios da Bahia, portanto deveria ser pago na sua totalidade, coisa que não está sendo até hoje.

Geralmente, o presidente da AL-BA acaba sendo da base do governo e aí o discurso que a oposição sempre bate é que a Assembleia não pode ser uma secretaria do governo. Como equilibrar esses interesses dos deputados e da sociedade, essas cobranças com os interesses do estado de uma forma que nem atenda tudo, mas que no fim das contas passe um projeto como ele deve passar, visando o melhor pra sociedade baiana?

Você pode prestar atenção, essa é uma discussão globalizada, vamos dizer. Você vê agora o ex-presidente Donald Trump acabou sendo salvo lá por sua base [senadores republicanos impediram a aprovação do impeachment]. Você vê no Brasil, no governo federal, vários senadores criticando que se o [Rodrigo] Pacheco fosse eleito, como de fato foi, por ser candidato do presidente Bolsonaro, o Senado ia se transformar num puxadinho do Planalto. Foi também com Arthur Lira. Você vê que [Rodrigo] Maia era mais independente... Então, por ser independente, Bolsonaro foi pra cima e apoiou Arthur Lira que também ouviu: “ah, vai fazer tudo que o Palácio do Planalto quiser”. Então, aqui, em todos os governos, é a mesma discussão. Mas se a gente vê, detalhadamente, quase todos os projetos que o Executivo manda para a Casa, eu não acredito que nenhum governador tenha a intenção de prejudicar a população que lhe colocou ali. É claro que às vezes quem administra tem de contrariar. Quando você tira algum direito adquirido, quando você modifica, sempre vai ter os descontentes que acham que o governo não devia fazer. Infelizmente, ninguém consegue agradar a população por inteiro. Agora mesmo, nós começamos a votar ontem o empréstimo que a Embasa está tomando do Banco do Brasil, de R$ 500 milhões, e o governador é avalista, no caso o governo da Bahia. “Ah, pra quê ese projeto, vai endividar a Embasa?”. Mas a Embasa precisa trabalhar nesse estado enorme, precisa fazer saneamento, então isso é coisa normal, mas aí tem os deputados que são contra esse projeto. Na próxima semana, vai chegar outro projeto do governo tomando R$ 1,5 bilhão pra investir em saúde, educação... Tem aqueles que acham que não deveria ser aprovado. Entra a política e essa discussão sempre vai acontecer. Mas eu tenho absoluta clareza que nenhum governador envia nenhum projeto para a Assembleia que venha a prejudicar seu povo, sua população. Infelizmente, alguém, em qualquer projeto, qualquer decisão do governo, alguém perde ou deixa de ganhar, então fica essa discussão.

Geralmente, quem assume a presidência da AL-BA, por ser um cargo tão importante politicamente para o nosso estado, almeja outros espaços tão importantes quanto ou até maiores depois. O próprio Coronel conseguiu chegar a senador, por exemplo. Qual o seu plano político para 2022? Você tem algum desejo, algum sonho pra assumir um cargo específico ou ainda não tomou nenhuma decisão nesse sentido?

Essa é uma questão individual de cada um, eu tive votação como deputado há alguns mandatos e nunca tive vontade de ser nem deputado federal. Então, respeito os projetos individuais de cada um, como de Marcelo, que queria ser parte da chapa, de Coronel, que se efetivou e hoje é senador da República, mas eu pretendo ficar como deputado estadual.

O deputado federal Zé Neto, quando saiu da liderança do governo na AL-BA, chegava a brincar que ia pra federal, mas tinha muita saudade de Feira de Santana. Essa sua questão de proximidade com a Bahia, com seus eleitores tem a ver com a decisão?

Não, é uma coisa mais pessoal. Claro, respeito todos os meus colegas que saíram e sairão em 2022 pra alcançar outros voos, mas o meu pensamento é que pra ser deputado federal eu preciso do dobro de votos, eu preciso entrar no dobro de municípios, então, pra você dar assistência é muito mais complicado. Você praticamente larga família, sua qualidade de vida diminui muito, claro, respeito a opção de cada um, mas essa é minha visão. Você tem que estar em Brasília, sair terça cedo, terça, quarta, quinta volta. Sexta-feira você tem seu gabinete cheio de lideranças, prefeitos, vereadores, que é natural, vindo reivindicar, pedir audiência, benefício para seu município, que é por isso que eles lhe têm como representante, aí você tem entrega de obra, tem que viajar, tem aniversário da cidade... Você praticamente não fica final de semana com a família. Segunda-feira, novamente, gabinete cheio, audiências, Brasília, aí pra mim, Adolfo, não tenho essa vontade.

Já se discute muito a questão da manutenção da base do governador Rui Costa, principalmente nessa discussão sobre 2022. Eu sei que está longe, o próprio presidente do PSD, senador Otto Alencar, já disse que vocês só pretendem discutir isso em março do ano que vem porque até lá muita coisa pode acontecer. Mas quais são os nomes que você vê com mais força pra estar na majoritária no ano que vem?

É claro, a base do governador é muito grande. Temos aí o PT, que defende o nome do senador Jaques Wagner, nós temos Otto Alencar que assumiu uma comissão importantíssima no Brasil, no Senado, a Comissão do Desenvolvimento vai ajudar muito a Bahia. Temos João Leão, que não pode mais por ter sido duas vezes vice-governador, mas tem outros nomes do PP e temos outros partidos importantes. É claro que temos só três vagas e você tem mais nomes pleiteando, então alguém vai ter que ceder. Eu sou do PSD, mas eu estarei junto com a maioria pelo nome que for escolhido, seja de que partido for. Acredito que todos são homens já experimentados por vários mandatos que saberão na hora certa qual o nome que a população quer. Não adianta o partido defender se a população não acompanhar, não quiser.

Fonte: Bahia Noticias/Foto: Jefferson Peixoto/ Ag. Haack/ Bahia Notícias

Empresário pede para ser reconhecido como filho de ACM e trava inventário de ex-senador

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Filho da embaixatriz Lúcia Flecha de Lima e do embaixador Paulo Tarso Flecha de Lima, o empresário Luiz Antônio Flecha de Lima, o Tota, pediu a suspensão do inventário do ex-senador Antônio Carlos Magalhães "ação de investigação de paternidade e petição de herança”. A informação foi publicada neste domingo (7) pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.

Segundo a publicação, o processo foi aberto em 2019 e corre em segredo de Justiça na 14ª Vara de Família de Salvador. A ação relata que, em junho de 2007, ACM, então hospitalizado, revelou a Tota que era seu pai biológico. Um mês depois, o político faleceu.

Os advogados argumentam que Lúcia "teve um relacionamento afetivo" com ACM em 1974. "Como Lúcia era casada com Paulo Tarso", o menino foi registrado "como filho do casal". A embaixatriz morreu há quatro anos.

A defesa de Tota ainda sustenta que "é certo que ACM sempre teve conhecimento da sua paternidade, pois sempre dedicava carinho e atenção" a ele desde a sua infância.

A mãe evitava tratar sobre o assunto, mas, em 2017, já com problemas de saúde, e "como uma de suas últimas vontades", admitiu ao filho que ele era herdeiro do ex-senador.

De acordo com a reportagem, em junho do ano passado, ACM Júnior concordou em fazer um exame de DNA pedido por Tota.

O desfecho da história, contudo, foi adiado por conta da pandemia da Covid-19. A coleta do material para o exame de DNA só será feita após a imunização ter sido concluída no Brasil.

Finalmente, os advogados pedem ainda que, se "a paternidade post mortem de ACM" for declarada, na certidão de nascimento de Tota seja mantido também o "nome do seu pai constante no atual registro, Paulo Tarso Flecha de Lima, haja vista a relação paternal que também os une".

Paulo Flecha Lima tem 87 anos e é um diplomata brasileiro que foi secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores e Embaixador do Brasil em Londres, Washington e Roma.

Bahia Noticias/Foto: Márcia Kalume/Agência Senado

 

Primeiros pacientes começam a chegar no Hospital da Arena Fonte Nova

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Os primeiros pacientes começaram a chegar por volta das 20h30 desta quinta-feira (04) no Hospital de Campanha da Arena Fonte Nova, em Salvador. Até o final da tarde de hoje, a Central Estadual de Regulação já havia fechado o protocolo para a transferência de 20 pacientes para a unidade. São diagnosticados de Covid-19 que estavam em UPAs de Salvador. A expectativa é que até a manhã desta sexta-feira (05), estes primeiros pacientes já estejam em 10 leitos clínicos e 10 leitos de UTI.

O hospital tem capacidade para 200 leitos, mas inicialmente funcionará com 80 leitos, distribuídos em 50 leitos de Unidade de Terapia Intensiva e mais 30 leitos clínicos, voltados para o atendimento de pacientes diagnosticados com a Covid-19.

A gestão do hospital de campanha está sob a responsabilidade das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid). A expectativa é de que em breve o hospital possa operar com capacidade plena, já que depende do processo de contratação dos profissionais de saúde para o total funcionamento.

 


foto: Leonardo Rattes/Saúde GovBA

NOTA À IMPRENSA

fabio vilas boas

O secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas, segue internado há oito dias no Hospital Aliança, em Salvador, em virtude da Covid-19. Foi transferido da UTI para a semi-intensiva, em curva de melhora. Segue realizando intensa fisioterapia respiratória, com um quadro clínico estável, sem febre, com oxigênio em baixo fluxo e sem nenhum outro sintoma relevante. Ele é assistido pelo pneumologista Sérgio Jezler e pelo infectologista Roberto Badaró. Permanece em uso de medicamentos e ainda não há previsão de alta.

SECOM

Obras Sociais Irmã Dulce vão assumir gestão do hospital de campanha na Arena Fonte Nova

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As Obras Sociais Irmã Dulce (Osid) vão gerir o hospital de campanha na Arena Fonte Nova. A informação foi dada pelo governador nesta sexta-feira (26). Segundo Rui Costa, houve dificuldades em contratar organizações sociais para gerir a unidade. Elas alegaram não conseguir formar equipes de profissionais para realizar o serviço. “Ontem [quinta-feira,25] fiz apelo às Obras Sociais Irmã Dulce. Hoje [sexta,26], pela manhã, estiveram na Arena, também se reuniram com a Secretaria da Saúde e aceitaram assumir a gestão”, revelou Rui.

De acordo com o governador, o processo de contratação já está avançado e a Osid deve, nos próximos dias, assumir o hospital. “Nos comprometemos a fazer uma grande mobilização com eles para a contratação de pessoal. A grande dificuldade hoje em dia é montar equipe para fechar escalas de sete dias, 24 horas por dia. Está sendo difícil e por isso muitos relutaram em aceitar. Quero agradecer às Obras Sociais Irmã Dulce que se dispuseram nesse momento tão difícil para a Bahia, como nossa Santa Dulce sempre fez, a estender a mão ao povo baiano”.

Segundo o edital da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), o hospital contempla 200 leitos, sendo 100 de Terapia Intensiva (UTI) e 100 clínicos, que serão abertos progressivamente. De imediato estarão disponíveis 50 leitos de UTI e 30 clínicos. As equipes já estão sendo formadas e a expectativa é que o hospital comece a funcionar o mais breve possível. “Estamos com os equipamentos já instalados, temos insumos no estoque, mas não podemos abrir sem fechar as escalas das equipes”.

 

foto:  Mateus Pereira/GOVBA

 

NOTA À IMPRENSA: Secretário da Saúde permanece internado em Salvador

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O secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas, segue internado no Hospital Aliança, em Salvador, desde a última sexta-feira (19) em virtude da Covid-19. Segue estável, sem febre, com oxigênio em baixo fluxo, mas foi transferido nesta quinta-feira (25) para Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a fim de proporcionar fisioterapia respiratória mais intensa. Ele é assistido pelo pneumologista Sérgio Jezler e pelo infectologista Roberto Badaró. Permanece em uso de medicamentos e ainda não há previsão de alta.

 

Ascom Sesab

Governo estadual decreta 'lockdown' a partir de 17h de sexta em 381 municípios da Bahia

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O governador Rui Costa anunciou nesta quinta-feira (25) que vai decretar lockdown no fim de semana em 381 municípios baianos, incluindo Salvador e Região Metropolitana (RMS), como forma de diminuir a transmissão do novo coronavírus no estado. O fechamento das atividades não essenciais começará a partir das 20h desta sexta-feira (26) e irá até às 5h da próxima segunda (1º).

Estas cidades atingidas pela medida são aquelas que já estão com toque de recolher das 20h às 5h. As restrições começarão de forma escalonada na sexta. Às 17h, deverá ser fechado ao comércio de rua; às 18h, bares e restaurantes; e às 20h os shoppings. Segundo Rui Costa, esta divisão foi feita como forma de evitar sobrecarga no transporte público, o que geraria aglomerações.

Só estarão autorizados a funcionar serviços essenciais, como farmácias e atendimento de saúde e supermercados. A venda de bebidas será proibida, até dentro dos supermercados. 

Ao justificar a medida, o prefeito de Salvador, Bruno Reis, falou sobre a gravidade da situação sanitária na cidade. De acordo com ele, nesta quarta (24), foi regulado o maior número de pacientes para unidades de saúde desde o início da pandemia. "Regulamos, nas últimas 24h, 66 pacientes e tem 67 em espera, aguardando a vacância de leitos. São 133. No auge da 1ª onda, chegamos entre regulados e a regular a 64", explicou.

Fonte: Bahia Noticias/Foto: Reprodução/Zoom

 

Em entrevista ao jornal A Tarde, secretário de Saúde da Bahia fala que comércio pode ser afetado por lockdown e diz: "Os jovens perderam o medo"

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Na última entrevista concedida antes de se internar, o secretário de Saúde do estado, Fábio Vilas-Boas, disse que estamos vivendo o pior momento da pandemia no país. E isso, porque a população não tem colaborado, principalmente os mais jovens. De acordo com Fábio, que está há 11 meses na linha de frente do combate à covid, a pandemia não mudou a cara: "Os jovens que perderam o medo". E alerta. "É possível que precisemos avançar para fechar comércio durante o dia".

O lockdown é um termo que não se aplica ao Brasil. O que a gente precisa fazer é, caso não surta o efeito, é fazer um fechamento mais intenso do comércio não essencial. Você se recorda que a gente passou um tempão com os shoppings fechados, tudo fechado. E hoje nós estamos mantendo os shoppings, o comércio aberto. Se essa medida não der resultado em uma semana, a gente vai ter que sentar e reavaliar" disse ele.

Durante a entrevista, o secretário foi perguntado sobre o fato das eleições e as festas de final de ano se cruzaram e fizeram os números crescer, além do carnaval, o que seria uma bomba relógio prestes a explodir. Ele respondeu: "Preocupa muito. Nossa análise retrospectiva mostra que 14 dias após esses eventos índices – São João, eleições, Natal, Réveillon, e agora o Carnaval – 14 dias depois nós subimos de patamar. E o que a gente viu no Natal e no Réveillon, a gente viu no Carnaval agora. Várias festas, várias em casas, em apartamentos... Essas festas aglomeraram pessoas, pessoas jovens, isso sem dúvida vai se traduzir sob a forma de maior contágio e maior necessidade de internação" disse.

O secretário também comentou que mais da metade dos casos da Covid aqui na Bahia são de pessoas até 40 anos: "as pessoas jovens que perderam o medo. Os idosos se mantiveram resguardados e os mais jovens, destemidos, corajosos, foram para a rua. Como a maioria tem sintomas leves, eles acham que vale à pena correr o risco.

CONFIRA A ENTREVISTA COMPLETA AQUI

Com informações da Ascom

NOTA À IMPRENSA

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O secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas permanece internado em leito clínico no Hospital Aliança,  assistido pelo Pneumologista Sérgio Jezler e pelo infectologista Roberto Badaró. Evoluiu bem durante a noite, com resposta satisfatória ao uso de corticosteróide venoso. Segue dependente de oxigênio por cateter nasal, mas em menor fluxo. Ainda não há previsão de alta.
 
Secom
 

Vanderson Nascimento vai dividir a apresentação do programa do Bahia Meio Dia com Jéssica Senra

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A novidade que o jornalista Vanderson Nascimento anunciou nas redes sociais foi revelada por ele na tarde deste sábado (20). "A partir de segunda, terá um apresentador negro, ao meio-dia, na Rede Bahia, a maior rede de TV do Nordeste", contou, em uma transmissão ao vivo feita com o o Centro Acadêmico Vladimir Herzog, da Faculdade de Comunicação (CA Facom) da Ufba.

O evento online, ainda em curso no Instagram do CA, discute “comunicação e representatividade”.

Como Vanderson explicou, a partir da próxima semana, ele vai dividir a apresentação do programa com Jéssica Senra, já titular da atração. Antes disso, ele passou algumas semanas no estúdio, como segundo apresentador do Bahia Meio Dia, além de comandar o Bom Dia Sábado e outros jornalísticos da emissora baiana.

por Bruno Luiz / Ailma Teixeira

Secretário de Saúde da Bahia permanece internado em Salvador

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O secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas permanece internado em leito clínico no Hospital Aliança,  assistido pelo pneumologista Sérgio Jezler e pelo infectologista Roberto Badaró.

Evoluiu bem durante a noite, com resposta satisfatória ao uso de corticosteróide venoso. Segue dependente de oxigênio por cateter nasal. Ainda não há previsão de alta.

Ascom Sesab

Ford e trabalhadores chegam a acordo no TRT5

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A Ford Motor Company Brasil Ltda. e o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgica, Siderúrgica, Mecânica, de Automóveis, Autopeças de Camaçari avançaram na construção de um diálogo e chegaram a uma composição parcial, ficando acordado que as negociações diretas entre as partes serão realizadas durante o prazo de 90 dias, com a garantia de salários para todos trabalhadores que forem ou não convocados para o trabalho. Em contrapartida, a atividade de produção da empresa será retomada a partir de segunda-feira (22/2), às 6h. O acordo ocorreu durante audiência virtual de dissídio coletivo realizada pelo Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT5-BA), na manhã desta quinta-feira (18/2), sendo conduzida pelo vice-presidente do Regional baiano, no exercício da Presidência, desembargador Jéferson Muricy, com mais de 3.200 acessos simultâneos no YouTube (confira a gravação neste link).

Na oportunidade, além de ficar estipulado a continuidade das negociações pelo prazo de 90 dias, contados a partir desta quinta (18), também chegaram ao consenso que os empregados convocados da Ford - e das empresas sistemistas do complexo que aderirem aos termos ora pactuados - voltarão ao trabalho para produção das peças de automóveis, comprometendo-se as partes a negociar diretamente as condições de tal retorno na reunião agendada para o dia 19/2/2021, para revisão do cronograma de retomada da produção.

Outro ponto acordado foi que o abono das faltas injustificadas dos trabalhadores convocados desde o dia 28 de janeiro até a presente data será remetida à mesa de negociação direta, com a Ford assumindo o compromisso de não descontar tais faltas pelos próximos 90 dias. Por fim, as partes concordam em pedir conjuntamente a suspensão, pelo período de noventa dias, a partir desta data, do Interdito Proibitório que tramita perante a 4ª Vara do Trabalho de Camaçari, bem como a suspensão da tramitação deste Dissídio Coletivo, pelo mesmo período, ainda na fase conciliatória.

Ainda, a Ford se comprometeu a envidar esforços junto às empresas sistemistas do complexo para aderirem aos termos deste acordo parcial, devendo informar ao sindicato acerca das respostas dessas empresas na reunião do dia 19/2/202, além de manter os protocolos sanitários de prevenção ao contágio da covid-19 que já vinham sendo adotados e a analisar o apelo do TRT5-BA e MPT em relação à testagem dos empregados que retornarão aos postos de trabalho. 

Durante a audiência, o desembargador Jérferson Muricy ressaltou que o Tribunal está à disposição para qualquer coisa. “Fico feliz pela forma civilizada e respeitosa como se deram as audiências, com participações livres e espontâneas e a construção de um consenso parcial para uma situação tão triste e complexa”, afirmou a magistrado. Já a procuradora regional Carla Geovanna destacou que o Ministério Público do Trabalho está acompanhando todo o processo, inclusive com a criação de um grupo nacional com essa finalidade. “Na negociação direta as partes devem buscar uma composição entre si, mas estamos abertos ao diálogo, a um acompanhamento e uma possível mediação”, ressaltou.

Por sua vez, o diretor jurídico da Ford, advogado Carlos Casanova, comentou que a empresa busca o caminho da convergência e lembrou que só essa semana já ocorreram duas reuniões diretas entre as partes na tentativa de um acordo. Os representantes do sindicato e da confederação, entre eles, Júlio Bomfim, Diego Freire e Ronaldo Lima dos Santos, também assumiram o compromisso com o consenso e requisitam um cuidado especial com o emocional dos trabalhadores que vão retomar as atividades na próxima segunda, pois é uma situação muito delicada para todos.


Secom TRT5