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Atividade física e boa alimentação ajudam a prevenir o câncer de próstata

thumbnail Atividade física e boa alimentação ajudam a prevenir o câncer de próstata

Infelizmente o câncer de próstata é uma doença comum no Brasil. Já são mais de 2 milhões de casos, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA) e a projeção é que ao finalizar 2020, sejam diagnosticados mais 68.220 novos casos. O novembro azul vem como um lembrete para todos os homens seguirem com os cuidados necessários com o bem-estar e realizar exames preventivos. Com o perigo batendo à porta, é muito importante não se descuidar. Manter o equilíbrio entre o corpo e a mente é fundamental para colaborar na prevenção da doença. “O exercício ajuda a melhorar a composição corporal e reduz fatores como percentual de gordura, diminuição nos níveis de insulina, glicose, e triglicerídeos. Também provoca mudanças no sistema imunológico, o que está associado com a prevenção e diminuição do risco de câncer de acordo com os estudos”, comenta Guilherme Reis, Coordenador Geral da Rede Alpha Fitness. Além disso, exercitar-se diariamente reduz o estresse oxidativo, ou seja, a produção de radicais livres, agentes que podem prejudicar o metabolismo intracelular e ocasionar danos ao organismo, e que também podem contribuir para a proliferação de células com mutações, mais especificamente o desenvolvimento do câncer.

Alguns estudos relacionam também que uma dieta rica em licopeno ajuda no combate das células cancerígenas. O licopeno é um antioxidante que, quando absorvido pelo organismo, ajuda a reparar danos causados pelos radicais livres. “O tomate, a melancia, a goiaba, a manga, o morango, frutas vermelhas no geral, são algumas opções a serem consumidas. Refeições ricas em alimentos in natura, ou seja, menos processados, antioxidantes e ricos em fibra também são ótimas pedidas para manter a saúde”, explica Gabriel Pacheco, nutricionista na Rede Alpha Fitness. Por isso, algumas precauções podem ser adotadas. Ter hábitos saudáveis incluindo cuidados com a dieta, não abusar do uso do álcool e adicionar atividades físicas à rotina (de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) é indicado 30 minutos por dia de atividade física). “Quem não faz atividade física, procure uma boa academia e profissionais qualificados. Além disso, faça um checkup, vá a um nutricionista, faça um trabalho completo para ajudar a chegar nos objetivos e manter a qualidade de vida”, completa Gabriel.

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[./#NOP]Foto: Divulgação

Paulo Guedes afirma que se houver segunda onda do coronavírus, auxílio voltará a ser pago

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, ressaltou ontem (12) que se houver uma segunda onda de contaminações pelo novo coronavírus no Brasil, o governo voltará a conceder o auxílio emergencial aos brasileiros em situação de vulnerabilidade econômica.

“Se houver uma segunda onda, não é uma possibilidade, é uma certeza [que o governo vai pagar novamente auxílio emergencial]”, disse, no evento do Dia Nacional do Supermercado, organizado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Mas ele enfatizou que considera a probabilidade de nova onda de contaminações “baixa”. 

De acordo com Guedes, o plano do governo é retirar o auxílio aos poucos até o final do ano. “Estamos retirando os estímulos, de R$ 600 [valor inicial das parcelas do auxílio] baixa pra R$ 300 [auxílio emergencial residual] e depois aterriza ali na frente numa versão Renda Brasil ou na própria Bolsa Família. Temos as duas possibilidades, é uma escolha política”, disse.

Em agosto deste ano, o presidente Jair Bolsonaro disse que a proposta de criação do programa Renda Brasil estava suspensa. O programa pretendia expandir o Bolsa Família. A proposta da equipe econômica era retirar o abono salarial para quem ganha até dois salários mínimos para financiar o novo programa.

(Fonte: Agência Brasil/Foto: Divulgação)

MEC quer ampliar oferta de cursos na área de energia renovável

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O Ministério da Educação (MEC) institui um programa para ampliar a oferta de cursos e de profissionais nas áreas de energias renováveis e eficiência energética. A Portaria nº 941/2020 foi publicada ontem (12) no Diário Oficial da União e traz as diretrizes do Programa para Desenvolvimento em Energias Renováveis e Eficiência Energética na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Programa EnergIF).

Ele abrangerá as áreas de energia eólica; energia solar fotovoltaica; eficiência energética na indústria e nas edificações; biogás e biometano; biocombustíveis; e hidrogênio renovável e mobilidade elétrica. Um outro ato da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do MEC deverá tratar sobre as modalidades de ensino, os tipos de curso e os tipos de oferta.

Entre as diretrizes do programa está a ampliação de infraestrutura para laboratórios e aquisição de usinas para geração de energia renovável e a formação profissional tecnológica nesse setor para ampliar a geração de empregos, preferencialmente com mão de obra local. O MEC quer ainda estimular, avaliar e difundir a implementação de iniciativas de eficiência energética, para assegurar maior direcionamento do gasto público e do uso dos recursos naturais.

O Programa EnergIF será voltado às instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, que é constituída, principalmente, pelos institutos federais de educação. Também será permitido a parceria com demais instituições de ensino, públicas ou privadas.

Fonte: Agência Brasil - Foto: Miguel Ângelo CNI

Teatro D terá mais uma apresentação de ‘Matilda – In Concert’ com Bia Bom

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A atriz Bia Bom estará novamente na apresentação de ‘Matilda - In Concert’ no próximo domingo (15), no Teatro D, em São Paulo.

Mais uma produção do Estúdio Broadway Moema, o sucesso de ‘Matilda - In Concert’ está de volta, com nova apresentação no Teatro D, com a atriz Bia Bom em seu elenco.

O elenco composto por jovens talentos no clássico que conta um pouquinho da história do musical com canções e cenas que arrebatou plateias de todo o mundo. ‘Matilda - In Concert’ é um incrível e divertido espetáculo que foi inspirado no livro de Roald Dahl, com canções versionadas por Rafael Oliveira, responsável pelo site Musical em Bom Português. O espetáculo conta direção geral de Fernanda Chamma, direção musical de Flávio Lago e coreografias de Wesley Messi e Thiago Garça.

Para proporcionar segurança e bem estar, elenco e plateia usaram máscara. Cada integrante da plateia terá seu assento higienizado e poderá sentar em espaços determinados com o devido distanciamento.

Bia Bom esteve em cartaz no musical 'Achados e Perdidos', com direção de Cininha de Paula, interpretando a Menina do Riso. Já participou do curso de montagem de 'Matilda - O Musical', da Espaço Artístico 4 Fun, onde interpretou Alice. Recentemente integrou o elenco da versão musical de 'João e Maria', com direção de Fernanda Chamma.

SERVIÇO:

Teatro D

Rua João Cachoeira, 899 - 1 andar - Piso G-2 - Itaim Bibi

Dia 15/11 às 17h

Classificação: Livre

Ingressos pela plataforma Siga

 

Unicórnio Assessoria e Mídia

Filhas de Marcelo Odebrecht querem tirar sobrenome após rompimento com avô

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As filhas do empresário Marcelo Odebrecht, ex-diretor presidente da empreiteira, romperam com o avô, Emílio Odebrecht. Rafaella, Marianna e Gabriella decidiram acionar a Justiça para retirar Odebrecht do nome, segundo conta o blog Radar, da Veja.

O tiro culpa o avô por ter tido os bens bloqueados pela Justiça. "Conceitualmente, quem deixou de ser um Odebrecht foi Emílio, ao dar as costas a família, filho e netos", disseram ao blog.

Essa nova fase do conflito familiar mostra que a briga atingiu outro nível. De acordo com publicações feitas na imprensa desde que o grupo empresarial entrou no centro de uma crise, a relação entre Marcelo e o pai é marcada por ressentimentos. "Dói muito que eu nunca tenha sido defendido por meu próprio pai. Eu nunca deixaria uma filha ou pai ser incriminada, e trucidado na mídia por algo que não fez, sem sair publicamente em sua defesa", desabafou Marcelo em uma carta escrita em 2017 enquanto cumpria pena no âmbito da Operação Lava Jato (saiba mais aqui). O manuscrito foi obtido pela Folha de S. Paulo em julho deste ano.

BN | Foto: Acervo Odebrecht

 

 

Covid: Um em cada 3 profissionais de saúde defende uso de drogas sem eficácia verificada

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Uma nova pesquisa revelou que um terço (33,8%) dos profissionais de saúde consideram que medicamentos podem ser utilizados para tratar Covid-19 mesmo sem comprovação de eficácia para esse fim.

Outros 66,2% defendem que remédios só sejam usados com eficácia comprovada. Quando os resultados são separados por profissão, 70% dos médicos defendem apenas o uso de medicamentos com comprovação específica para a doença, mas essa taxa cai para 61% entre profissionais de enfermagem.

O estudo foi realizado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) em parceria com a Fiocruz e a Rede Covid-19 Humanidades. Foram feitas entrevistas virtuais com 1.520 profissionais da saúde pública (médicos, profissionais de enfermagem e agentes comunitários) no Brasil, entre os dias 15 de setembro e 15 de outubro. Etapas anteriores dessa mesma pesquisa foram publicadas em maio e julho.

As respostas foram voluntárias e não aleatórias. Por isso, não é possível fazer uma generalização para todo o universo de profissionais do país, mas os dados revelam as experiências e emoções dos profissionais de saúde pública que atuam na linha de frente no combate à Covid-19.

Os dados revelam também que mais da metade (52,2%) dos profissionais entrevistados não recebeu nenhum tipo de treinamento específico para a pandemia.

Gabriela Lotta, pesquisadora e coordenadora do Núcleo de Estudos da Burocracia da FGV, explica que sem treinamento o profissional acaba agindo por conta própria. "A Covid-19 é uma doença nova, com informações atualizadas constantemente. Se não houve treinamento, o profissional vai experimentar sozinho novos tratamentos, vai buscar na tentativa e erro, e isso não tem nenhum cabimento."

Embora esse indicador tenha melhorado desde a primeira rodada da pesquisa, a falta de treinamento entre os profissionais da atenção básica aumentou para 55,3%.

Para Lotta, a atenção primária foi subutilizada não só no Brasil mas no mundo todo. "Esta não é uma pandemia que colocou a atenção primária como estratégia. Os agentes políticos atacaram com a compra de respiradores, abertura de leitos de UTI, e a atenção primária ficou, desde o início da pandemia, abandonada."

Sem uma estratégia nacional, cada município acabou decidindo sozinho como agir, mas o treinamento dos profissionais foi muito baixo. "Eles não tiveram nem equipamentos nem treinamento. Muitos profissionais foram alocados para outros hospitais, com pouco foco na prevenção."

As condições de segurança e de preparo também afetaram esses profissionais durante a pandemia. Dos entrevistados, 79,9% disseram ter medo de se contaminar com o novo coronavírus e 94,5% afirmaram conhecer algum colega de trabalho com suspeita de diagnóstico de Covid-19 ou infecção confirmada.

A sensação de preparo é maior entre os profissionais de enfermagem (50,7%) e menor entre médicos (45,4%) e agentes comunitários (38,1%). Os últimos são também os que relataram ter recebido menos preparo: 65,7% dos agentes nunca receberam treinamento, enquanto 46,7% dos profissionais de enfermagem e 49,8% dos médicos disseram não ter recebido esse preparo.

"É preocupante porque esses profissionais estão atuando na linha de frente sem necessariamente ter segurança do que estão fazendo e com muito medo", diz Lotta.

A falta parcial ou total de equipamentos de proteção individual (EPI) foi também uma das dificuldades reportadas pelos profissionais de saúde. Novamente, os agentes comunitários foram os mais afetados: 49,2% deles disseram nunca ter recebido ou recebido uma ou poucas vezes durante a pandemia os EPIs, contra 40,3% dos médicos e 30,3% dos profissionais de enfermagem.

A percepção do combate à pandemia pelo governo nas três esferas - municipal, estadual e federal - também foi analisada na pesquisa. Enquanto 65,7% classificam como negativa a ação do governo federal, especialmente nas ações de proteção aos profissionais de saúde, o governo estadual (48,1%) e o municipal (44,6%) foram, em geral, melhor avaliados.

A pandemia revelou ainda que 79% participantes sentiram impactos negativos na sua saúde mental, embora menos de um terço (28,4%) tenha recebido apoio para isso.

Os profissionais de enfermagem foram os que se disseram mais impactados (80%). Um estudo realizado em setembro pelo Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) mostrou que 87% dos profissionais de enfermagem tiveram sintomas da síndrome de burnout durante a pandemia.

Além do esgotamento físico e mental devido à carga de trabalho, 34% dos profissionais declararam ter sofrido assédio moral no trabalho (como a obrigação de trabalhar sem EPIs ou profissionais de grupo de risco que não foram afastados). Esse número aumentou 4% desde a rodada anterior. Quando questionados sobre se o assédio moral sofrido piorou ou se manteve igual desde antes da pandemia, 17% disseram ele aumentou, enquanto 7% relataram o assédio começou na crise sanitária.

A pesquisadora afirma que a segunda etapa da pesquisa avaliou a relação contratual com assédio moral sofrido e viu que os profissionais com vínculos contratuais mais vulneráveis, como os terceirizados e celetistas, foram os que mais sofreram assédio. "Um profissional estatutário dificilmente vai ser obrigado a trabalhar mesmo sendo grupo de risco, mas com o terceirizado há o risco de perder o emprego", diz.

por Ana Bottallo | Folhapress

 

Ivete Sangalo diz que pensou em abandonar carreira após maternidade

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A cantora juazeirense Ivete Sangalo revelou que quase encerrou a carreira de cantora após o nascimento do filho Marcelo, de 11 anos. Em entrevista ao canal de Marcos Mion no YouTube, ela explicou que teve a vontade de abandonar tudo logo após o primeiro contato com o filho, ainda bebê.

“Eu me lembro de chamar o Daniel (marido) e falar: ‘Papai, eu quero acabar com tudo hoje’. E ele falou: ‘Mama. Calma. Você está encharcada de hormônio e eu queria que você pensasse direito e respirasse fundo. Eu fiquei bem doida’, comentou.

Ivete ainda relembrou que precisou de muito equilíbrio para conseguir conciliar tudo em sua vida e que mudou de ideia quando recebeu o carinho de seu público. “No primeiro sinal de carinho do meu público, saindo da maternidade, com a minha felicidade, eu falei: ‘Não, não é nada disso.’ Essa experiência veio com uma explosão no peito e me faltava ar para falar deles. Foi bom que Daniel é muito equilibrado e me fortaleceu imediatamente.”

Foto: Divulgação

Advogada Civil tira dúvidas sobre direito à Pensão alimentícia

Raíssa Carmem

A advogada de Direito Civil Raíssa Carmen esclareceu pontos importantes sobre a pensão alimentícia. Em entrevista, a especialista ressaltou os casos em que é possível pedir a pensão e as formas possíveis de pagamento, além de deixar bem claro que o fato do não pagamento da pensão não deve ser punível com a suspensão da visita do genitor à criança.

"Para ter direito à pensão precisa existir uma relação de parentesco ou afinidade podem ser filhos e pais, outros parentes, relação advinda de casamento ou de união estável. Além disso, precisa haver a necessidade da pensão e a pessoa de quem se requer os alimentos tem que ter a capacidade de pagar. Lembrando que esse valor envolve além de alimentos, pois a criança precisa de vestimentas, lazer, e muitas outras questões a depender do padrão de vida que a família levava”, explica Raíssa.

É fato que é obrigação natural sustentar o filho, mas quando isso não acontece o detentor da guarda do menor pode e deve entrar na justiça para garantir esse direito. “o responsável pela criança que não tem como pagar um advogado pode solicitar de forma gratuita nos órgãos jurídicos e dessa forma garantir o direito do menor de receber a pensão”, expôs. 

Com relação a valores pagos a advogada ressaltou que eles seguem o critério da proporcionalidade, quem ganha mais, paga mais. Dra. Raíssa enfatizou também que tudo que for acordado deve ficar bem escrito, para que não haja dúvidas. "Muita gente acredita no mito dos 30% do salário mínimo e que o valor estipulado não passa disso. É importante frisar que não tem uma regra fixa. O que vai ser analisado é a necessidade da criança, a possilblididade do pai e razoabilidade para que a criança continue com o mesmo padão que tinha antes, no caso de uma separação”, explicou, acrescentando que “cada caso é um caso. Agora uma coisa é certa o não pagamento da pensão é a única causa civil que pode levar à prisão, por isso é importante estar bem informado sobre o que precisa ser pago, para que não haja esse risco", finalizou.

Foto: Divulgação

Ministério da Saúde destinará R$ 20 milhões para tratamento de câncer de pênis

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O Ministério da Saúde lançou, na última quarta-feira (11), a campanha do Novembro Azul, para estimular os homens a cuidarem da sua própria saúde de forma integral. Como parte da ação, está sendo instituído um projeto-piloto com a liberação de um incentivo financeiro federal de custeio para desenvolvimento de ações de prevenção do câncer de pênis, no âmbito da Atenção Primária à Saúde. O investimento será de mais de R$ 20 milhões.

Os recursos serão destinados para estados com taxa de mortalidade de câncer de pênis acima de 0,60 por 100.000 homens no período de 2014 a 2018. São eles: Piauí, Maranhão, Tocantins, Pará e Sergipe. Além disso, 370 municípios com população de até 100.000 habitantes com média de registro de, ao menos, um diagnóstico de câncer de pênis, também receberão o incentivo.

A pasta aproveitou a mobilização mundial em prol da saúde masculina, que ocorre neste mês, para planejar ações e contribuir para a redução da morbidade e da mortalidade dessa população, a partir do enfrentamento dos fatores de risco e a facilitação do acesso aos serviços pelo Sistema Único de Saúde (SUS).



Fonte: Brasil 61

Mercado de trabalho começa a recuperar parte das vagas perdidas na pandemia

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De julho a setembro deste ano, o Brasil registrou um crescimento de 1,5 milhão da população ocupada. O dado faz parte de um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Segundo as bases de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse é o primeiro movimento de recuperação parcial do número de postos de trabalho perdidos desde o início da pandemia. 

A estimativa da pesquisa tem como base a PNAD Contínua. Os setores de atividade que mais sofreram redução de postos de trabalho entre fevereiro e setembro foram os de serviços domésticos, com queda de 32,1%, e o grupo de alojamento e alimentação, cujas vagas foram reduzidas em 34,5%.

Por sua vez, os grupos de atividades que registraram crescimento no mesmo período foram dois: administração pública, defesa, seguridade, educação, saúde humana e serviços sociais (+6,5%); e informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+0,5%).

Segundo o instituto, se o aumento dos postos de trabalho não for mais rápido, a taxa de desocupação tenderá a subir. Isso ocorre porque a flexibilização do isolamento social e a redução do valor do auxílio emergencial podem estimular as pessoas que tinham parado de procurar emprego durante a pandemia a tentar de novo uma posição no mercado de trabalho.



Fonte: Brasil 61

Novos prefeitos são orientados a investir mais em compras de empreendedores locais

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Com a proximidade das eleições para prefeito e vereador deste ano, os eleitores brasileiros começam a se preparar para a escolha dos novos gestores que estarão à frente dos municípios pelos próximos quatro anos. Alguns cidadãos já têm em mente o que esperam dos administradores que vão assumir os cargos. É o caso de Jonas Oliveira, de 22 anos, morador de Campestre do Maranhão – MA.

Operador de Telemarketing e microempreendedor, Jonas deseja que os próximos gestores foquem em políticas básicas, como educação e saúde, mas que, além disso, reconheçam o trabalho dos profissionais locais e invistam nas atividades laborais desempenhadas pelos moradores do próprio município.

“É de suma importância que as pessoas considerem votar em candidatos que se importem e podem colaborar com os pequenos negócios e os pequenos empresários da nossa cidade. Até porque, hoje, muitos jovens pensam em ter seu próprio negócio e fazer seu próprio dinheiro, mas, às vezes, muitos acabam desistindo por não conseguirem se manter ou até mesmo não terem ajuda necessária, nem incentivos para continuar nessa empreitada”, salienta.

Esta ideia também faz parte de um compilado de sugestões desenvolvido pelo Sebrae que busca, justamente, orientar os próximos prefeitos e vereadores sobre iniciativas que contribuam para o desenvolvimento dos micro e pequenos empreendimentos instalados nos municípios. Trata-se do “Guia do Candidato Empreendedor”.

O documento, intitulado “Seja um candidato Empreendedor - 10 dicas do Sebrae”, sugere, entre outros pontos, que os gestores municipais deem preferência aos pequenos negócios locais e regionais nas compras da prefeitura. Entre as dicas, estão adquirir produtos da agricultura familiar para a merenda escolar; contratar microempreendedores individuais para realizar pequenos reparos e serviços em prédios e espaços públicos, além de apoiar a organização de feiras livres de produtos locais e da agricultura familiar.

Para Jonas Oliveira, a iniciativa só tem a agregar valores, inclusive sociais e econômicos, principalmente para as pequenas cidades brasileiras. “Espero que dê muito certo, porque é uma grande ideia. As pessoas possam ter esperança e essas medidas ajudam as cidades a se desenvolverem”, pontua.

Segundo o gerente da Unidade de Políticas Públicas do Sebrae, Silas Santiago, propostas como estas estimulam a cultura empreendedora e impulsionam a economia desses entes. Na avaliação dele, o gestor público que segue estas orientações desenvolve, inclusive, a identificação do potencial do município, o que fortalece o desenvolvimento de políticas voltadas para determinado setor que seja mais favorável para a região.

“Conceder esse tratamento diferenciado para micro e pequenas empresas vai fortalecer o comércio local e vai desenvolver as vocações no mercado local. Então, os prefeitos que reconhecem isso, trazem excelentes resultados para o seu município e para sua administração. Além disso, aumenta o PIB per capita municipal, aumenta a arrecadação do próprio município. As compras públicas têm esse condão”, destaca.

Desburocratização

Ao todo, o “Guia do Candidato Empreendedor” é composto por 10 dicas. A terceira dela, por exemplo, sugere que os gestores municipais devem prezar pela simplificação e desburocratização de processos que ajudem na abertura de novos empreendimentos.

“Toda vez que você traz uma ferramenta de desburocratização que seja informatizada, que consiga observar, por exemplo, a questão da dispensa de alvará para atividade de baixo risco, você derruba essas paredes da burocracia e até mesmo as possibilidades de corrupção”, pontua Silas Santiago.

A instituição também desenvolveu o chamado Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor. É um programa de reconhecimento aos prefeitos e administradores regionais que implantaram projetos com resultados comprovados com foco no desenvolvimento dos pequenos negócios do município.

Na edição de 2019, foram inscritos 1.160 projetos. O prêmio foi concedido a 14 dirigentes municipais. Entre eles esteve o Roberto Cláudio Rodrigues Bezerra, de Fortaleza (CE). Ele ficou com o prêmio na categoria Desburocratização e Implementação da Redesimples pelo projeto “Fortaleza Online”. Já na categoria Inovação e Sustentabilidade, o vencedor foi Alberico de Franca Ferreira Filho, de Barreirinhas (MA), com o projeto “Voucher Digital Barreirinhas: Gestão e Sustentabilidade Turística”.



Fonte:Brasil 61