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Covid-19: Vacina precisará de cuidados durante envio a Estados e Municípios

Quando se trata da vacina contra a Covid-19, um assunto importante a ser discutido é o de que logo chegará o momento de enviar esses imunizantes para vários países, que por sua vez vão distribuir entre seus estados e cidades. Isso porque uma vacina precisa ser conservada na temperatura certa para não estragar, ou seja, ela não pode ser transportada de forma a ficar quente ou fria demais o que torna esse fator de grande impacto no planejamento de distribuição.

Mas um processo assim não é simples e necessita de um planejamento sobre como realizar o transporte desses produtos biológicos evitando que estraguem ou percam a eficácia antes de serem aplicados na população.

Isso porque um “medicamento biológico” é formando por moléculas altamente complexas e que são altamente dependentes de que a integridade da estrutura desse componente biológico permaneça. Tanto a instabilidade química quanto a física podem contribuir para uma perda dessa vacina, ou seja, qualquer problema que possa afetar a estabilidade do produto pode estragar a vacina e deixá-la inútil.



“Há grande preocupação da indústria farmacêutica e das autoridades regulatórias em garantir que os medicamentos sejam entregues aos pacientes sem prejuízo de suas propriedades terapêuticas”, afirma Daniela Cristina da Silva, professora do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ). A temperatura é um dos principais fatores que podem impactar na estabilidade de uma vacina. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), cada tipo de vacina tem a sua particularidade sendo que, para algumas, muito frio pode levar à perda de eficácia, já para outras, exposições a temperaturas mais elevadas é o que vai danificar o produto.

Apesar de não serem todas as vacinas que precisam de grandes variações de temperatura para o transporte e armazenamento, existem algumas que têm necessidades específicas para evitar que se estraguem com uma acomodação errada. Por isso, o médico infectologista e membro da Sociedade Brasileira de Infectologia, Julival Ribeiro, destaca a importância do Programa Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde, com seus 45 anos de estudos científicos e estratégicos, para traçar um planejamento de distribuição de vacinas.  

“O Brasil é um dos melhores países do mundo, no que tange ao programa de vacinação dos seus cidadãos. Já temos um caminho muito grande percorrido pelo País [nessa área]. Entretanto, existem vacinas que precisam manter temperaturas com, por exemplo, menos de 70 graus. E não é fácil, além de transportar nessa temperatura, manter a mesma até que seja utilizada na população”, explicou o médico.  

De forma mais simples, podemos explicar que o transporte da futura vacina contra o novo coronavírus vai usar, primeiramente, as rodovias para transportar o medicamento do local de produção diretamente aos centros de distribuição, aos postos públicos de vacinação de curtas e médias distâncias e aos aeroportos mais próximos, para que os aviões de carga possam levar a vacina a todos os municípios e estados da federação.

Após os desembarques dos aviões de carga, novamente será utilizado o modo rodoviário para levar a vacina diretamente aos postos de vacinação dos municípios ou a algum porto fluvial, para que o transporte aquaviário possa cumprir o seu papel de atender às populações ribeirinhas e indígenas.

Marcus Quintella, diretor da FGV Transporte, escreveu um artigo em que explica a necessidade de um planejamento antecipado para a logística de distribuição dessas vacinas, a fim de que quando esse medicamento estiver pronto, o Brasil possa realizar a distribuição de forma segura para toda a população.

“Todos os governos e empresas do mundo estão preocupados com essa complexidade, pois vai ser a maior cadeia logística para distribuição de um produto como jamais ocorreu no planeta. E essa distribuição tem muitos gargalos logísticos, que somente no transporte aéreo mundial pode ser resolvidos, pois esse vai ser o modo de transporte chave para o sucesso dessa missão. Eu acho que a posição do governo precisa ser de que planejamento é a base de qualquer ação em empresas e governos para que haja sucesso, ainda mais na saúde pública”, ressaltou.



Fonte:Brasil 61

Disputa em família: Primos, João Campos e Marília Arraes disputam prefeitura do Recife no 2º turno

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A disputa pelo cargo na prefeitura do Recife vai ser em família: os primos João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT), que obtiveram 29,17% e 27,95% dos votos, respectivamente, no pleito deste domingo (15), prometem agora uma disputa acirrada. De um lado, ele,  26 anos, deputado federal em primeira legislatura e que conta com o apoio do governador do Estado, Paulo Câmara (PSB), e do prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB). Do outro, ela, 36 anos, deputada federal em primeira legislatura e três vezes vereadora em Recife. Desafiou o diretório municipal do PT que tinha definido apoiar a candidatura de Campos, conseguindo convencer a direção nacional do partido.

“Recife já conhece o resultado das arengas do PT”, disse Campos, logo após a apuração, numa referência às gestões petistas na capital pernambucana, e complementou afirmando que “Recife não vai retroceder”. Já Marília criticou a permanência do PSB na administração do executivo municipal, que vem ocupando o cargo há oito anos pelo prefeito Geraldo Júlio (PSB), e afirmou que Recife não tem dono. “A primavera do Brasil para se livrar do obscurantismo que ameaça o povo vai começar aqui no Recife”, escreveu.

A disputa, conforme foi dito, é em família. João e Marília são primos de segundo grau. Cresceram na escola do PSB, mas desde 2014 estão em lados opostos. João Campos é bisneto e Marília é neta do ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes, avô do ex-governador Eduardo Campos, morto em acidente aéreo em 2014, durante campanha para presidência da República. O racha da família Arraes foi oficializado na época que Eduardo se lançou como candidato a presidente e Marília informou que iria votar em Dilma Rousseff (PT).

Foto: Divulgação

Kassab coloca Otto Alencar entre possíveis candidatos à Presidência da República

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Terceiro partido com o maior número de prefeituras conquistadas nas eleições municipais do último domingo (15), o PSD deve lançar candidaturas próprias aos governos estaduais e à Presidência da República em 2022. Ao menos, esse é o entendimento do presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab, dois anos antes do próximo pleito.

"Não há partido que tenha o respeito do eleitor se não deixar claro que o objetivo será sempre apresentar, em todas as eleições, candidaturas majoritárias. Somos o partido que mais lançou candidatos no plano majoritário depois do MDB. Não será diferente em 2022 para governador e presidente da República", disse o político, em entrevista à coluna de Josias de Souza, no UOL.

Entre os possíveis nomes, Kassab citou um baiano, o senador Otto Alencar, que preside a legenda no estado. Na Bahia, o PSD se manteve como o partido com o maior número de prefeituras (veja aqui).

"Temos alguns nomes. O senador Antonio Anastasia tem muita credibilidade. Temos o governador Ratinho Júnior. Há também o senador Otto Alencar. Acho que podem ganhar uma eleição, porque o partido tem dimensão para lançar uma candidatura e trabalhar o nome. São pessoas que, caso se elejam presidente, têm experiência para fazer um bom governo. Temos condições de discutir isso", pontuou, descartando a possibilidade de apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ou nomes como o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, e o apresentador Luciano Huck nesse primeiro momento. Os três são apontados como possíveis candidatos ao cargo em 2022.

BN/Foto: Divulgação/ PSD

Tite mantém base contra o Uruguai

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A seleção brasileira encerrou sua preparação para enfrentar o Uruguai nesta terça-feira (17), às 20h (horário de Brasília), no estádio Centenário, na capital Montevidéu. A partida é válida pela quarta rodada das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo do Catar 2022.

Em entrevista coletiva, o técnico Tite afirmou que mandará a campo praticamente o mesmo time que bateu a Venezuela por 1 a 0 na última sexta (13), no Morumbi, em São Paulo.

A dúvida está no meio. Segundo o treinador, o volante Allan "teve um problema clínico". O substituto - se o jogador do Everton (Inglaterra) não puder atuar - será Arthur.

"Definiremos a situação amanhã [terça], mas já fizemos os trabalhos com os atletas também. O Arthur trabalhou nesses dias com a possibilidade real [de jogar]. Não estamos esperando para definir ou para organizar", disse Tite, em entrevista coletiva transmitida pela CBF TV.

Não faltaram problemas para Tite montar a equipe dos jogos contra Venezuela e Uruguai. Desde a divulgação da lista de convocados, oito atletas tiveram de ser cortados, seja por lesão ou infecção pelo novo coronavírus (covid-19). O atacante Pedro - que reclamou de um desconforto muscular após a vitória de sexta (13) - é a baixa mais recente. O meia-atancate Thiago Galhardo, do Internacional, foi chamado no lugar.

Já o lateral Alex Telles, que havia testado positivo para a covid-19, foi examinado novamente no domingo (15), com o resultado negativo divulgado nesta segunda. Apesar de estar assintomático e de ter saído da fase de transmissão do vírus, ele só poderia viajar ao Uruguai se o último teste não constatasse a presença do vírus, devido às normas sanitárias para entrada no país vizinho. Por garantia, Tite convocou o lateral Guilherme Arana, do Atlético Mineiro.

O Brasil deve ir a campo com: Ederson; Danilo, Marquinhos, Thiago Silva e Renan Lodi; Douglas Luiz e Allan (Arthur); Everton Ribeiro, Roberto Firmino, Richarlison e Gabriel Jesus.

Agência Brasil

Fiocruz inicia testes com BCG para combate ao coronavírus

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A Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), começou nesta segunda-feira (16), no Rio de Janeiro, os testes do Brace Trial Brasil (BTB), um estudo com o uso da vacina BCG (Bacillus Calmette-Guérin) com objetivo de reduzir o impacto da covid-19 em profissionais de saúde - enfermeiros, médicos, técnicos, fisioterapeutas, recepcionistas e porteiros, maiores de 18 anos. O voluntário não pode ter sido infectado pela covid-19 e nem participar de outro ensaio clínico. 

O projeto é liderado mundialmente pelo pesquisador australiano Nigel Curtis, do Murdoch Children’s Research Institute, e financiado pela Fundação Bill e Melinda Gates (Gates Foundation). Com o início dos testes, o Brasil se junta à Austrália, Espanha, Reino Unido e Holanda. 

Ao todo serão vacinados 10 mil profissionais de saúde, sendo mil no Rio de Janeiro e dois mil em Mato Grosso do Sul.

A coordenadora do estudo no Brasil, pneumologista e pesquisadora da Fiocruz, Margareth Dalcolmo, disse que antes de começarem a fazer parte do estudo os voluntários fazem testes de PCR para verificar se não têm covid no momento da aplicação. Os participantes terão amostras de sangue colhidas para estudos de marcadores imunológicos e serão acompanhados durante um ano. 

“Serão vistos e examinados após três meses, aos seis, aos nove e 12 meses. Em todas essas consultas, será colhido sangue para determinação desses marcadores imunológicos, e será avaliado interinamente aos seis meses após a vacinação e ao final como qualquer estudo de Fase III de vacina ao final de 12 meses os resultados definitivos”, explicou Margareth Dalcolmo à Agência Brasil.

O recrutamento dos voluntários será realizado pelo Centro de Referência Professor Hélio Fraga (CRPHF) e pelo Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh). O interessado em ser voluntário pode se inscrever na página da Fiocruz

Segundo a pneumologista, o estudo já conta com 500 inscritos no Rio de Janeiro.

Início dos testes

Hoje (16), os testes começaram a ser feitos nas instalações da Fiocruz, em Curicica, e na quarta-feira (18) têm início no Campus de Manguinhos.

A médica informou que os estudos já partem da Fase III, porque a BCG é uma vacina singular muito conhecida, e usada há 50 anos em todos os recém-nascidos. Além disso, os estudos, previamente realizados por outros motivos que não a pandemia atual, mostraram uma proteção para outras viroses respiratórias de grupos de população estudados, sobretudo na África. 

Conforme explicou, isso levantou a hipótese de que a BCG pudesse ser usada, por ter reação imunológica tão variada que chega a ser chamada até de imunidade treinada, como se treinasse o organismo para se defender contra outros patógenos, especialmente os virais.

“A hipótese formulada é de que diante de uma nova virose do novo coronavírus ela possa ter efeito protetor evitando as formas mais graves de covid-19 ou a própria doença”, disse.

O primeiro acompanhamento dos voluntários que tomam a vacina será diário nos próximos 14 dias. “As pessoas que tiverem sido vacinadas agora serão estudadas. Elas já colheram sangue hoje (16), no momento zero da vacinação. Serão acompanhadas diariamente nos primeiros 14 dias. Todos os voluntários recebem telefone e vídeo chamadas do estudo. Com as outras vacinas também é assim”, disse, acrescentando que nesse primeiro dia foram vacinados dez voluntários.

A pesquisadora incentiva a participação dos profissionais da saúde nos estudos, avaliados por ela como muito bem conduzidos, com cepa vacinal dinamarquesa de boa qualidade, já muito conhecida por todos os países participantes. Nenhum país tem resultados preliminares dos testes. “O Brasil foi o último país a entrar e temos reuniões semanais com todos os responsáveis dos outros países. Já há 3.700 pessoas dos 10 mil já incluídos. Essas pessoas estão em observação ainda. Não há nenhum resultado, nem interino. O estudo começou antes de nós, mas em nenhum deles deu tempo ainda de fazer análise interina, que será feita aos seis meses”, disse.

Agência Brasil

Vacina de Harvard contra câncer de mama tem eficácia em teste com camundongos

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 vacina de Harvard contra o câncer de mama triplo negativo, o tipo mais agressivo da doença, teve 100% de eficácia em camundongos. Pesquisadores da universidade divulgaram os resultados iniciais do estudo que pode desenvolver a primeira vacina contra a enfermidade nesta sexta-feira (13). Nos primeiros testes, a imunização destruiu as células cancerígenas dos animais e gerou imunidade contra possíveis relapsos da doença, segundo o Estadão.

O objetivo da pesquisa é unir o potencial da quimioterapia e da imunoterapia para criar um tratamento com dupla ação. "O câncer de mama triplo negativo não estimula fortes respostas do sistema imunológico e as imunoterapias existentes têm falhado nesses tratamentos. No nosso sistema, a imunoterapia atrai várias células imunes para o tumor enquanto a quimioterapia produz um grande número de fragmentos de células cancerígenas mortas que as células imunes podem captar e usar para gerar uma resposta específica e eficaz para o tumor", disse Hua Wang, pesquisador de Harvard e professor da Universidade de Illinois, co-autor do estudo publicado na revista científica Nature.

A vacina, desenvolvida desde 2009, tem apresentado resultados positivos para o tratamento de vários tipos de câncer em camundongos. Ainda segundo o Estadão, os pesquisadores esperam avançar o estudo para entender melhor como a vacina funciona, iniciar testes pré-clínicos e submeter o tratamento a testes com humanos.

A vacina tem formato sólido, textura esponjosa e o tamanho de uma aspirina. A substância reprograma o sistema imunológico para rejeitar as células cancerígenas. De acordo com a Harvard, a vacina é implantada debaixo da pele, próximo a um linfonodo aumentado pela doença, e é produzida para liberar rapidamente uma proteína que atrai células dendríticas, parte essencial do sistema imunológico, até o local do tumor. Essas células são reprogramadas com fragmentos das células do tumor junto de um sinal que imita uma infecção.

Depois, as células se espalham e se aproximam do linfonodo mais próximo, para treinar outras células do sistema imunológico a reconhecer as células cancerígenas como algo perigoso, que precisa ser destruído. No linfonodo, as células dendríticas ativadas fazem com que fragmentos de células cancerígenas entrem em contato com células-T do sistema imunológico. Depois, as células-T se proliferam e circulam pelo corpo para destruir possíveis outras células afetadas pelo tumor.

Além de combater as células cancerígenas já presentes no corpo, a vacina gera uma “memória imunológica” que pode proteger o indivíduo por um longo tempo. “A capacidade desta vacina extrair potenciais respostas imunes sem precisar da identificação específica dos antígenos do paciente é um enorme avanço, assim como a habilidade da injeção local de evitar efeitos colaterais severos da quimioterapia, único tratamento disponível atualmente para a doença”, disse David Mooney, professor de bioengenharia de Harvard e um dos autores do estudo.

BN/Foto:Tânia Rego / Agência Brasil

Consumo de energia volta a níveis pré-pandemia no Brasil

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O consumo de energia no país voltou aos níveis pré-pandemia, principalmente impulsionado pelos setores da indústria voltados à exportação. O dado faz parte dos resultados da Eletrobras, referentes ao terceiro trimestre do ano, que apontam lucro líquido de R$ 96 milhões, inferior aos R$ 716 milhões do mesmo período do ano passado.

A apresentação dos números foi feita em teleconferência realizada nesta quinta-feira (12), aos acionistas da estatal, pelo presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior. Segundo ele, a economia brasileira vinha em um processo de retomada do crescimento, mas sofreu uma parada brusca por conta da pandemia, a partir de março. Quanto maior a atividade econômica, maior o consumo de energia.

“Há duas razões para o processo de retomada. A primeira delas é, de fato, a economia. O ponto mais baixo [no consumo de energia] foi em maio, com redução de 26%, e nós já estamos com 4% operando acima. Isto significa um retorno importante das atividades. O Brasil vinha em uma perspectiva de crescimento, vinha ganhando velocidade, e teve uma brecada forte. Agora está tendo uma saída forte, com responsabilidade”, disse o presidente da estatal.

Em maio, o consumo médio nacional chegou a 55.272 megawatts (MW), subindo ao patamar de 65.984 MW em outubro. Segundo ele, o setor que apresenta maior atividade é o exportador, impulsionado pelo câmbio favorável. Ao mesmo tempo, o comércio e os serviços ainda estão abaixo do potencial.

“Temos um benefício, com a variação do câmbio, das indústrias exportadoras, que ficaram mais competitivas, incluindo o agronegócio e as commodities. Mas ainda estamos bastante afetados no tema de comércio e serviços, que estão com muitas dificuldades, como os setores hoteleiro, de alimentação, de aviação”, assinalou Ferreira Júnior.

Ele lembrou também que o tempo quente em boa parte do país, este ano afetado pelo fenômeno La Niña, é favorável ao uso intensivo de sistemas de ar-condicionado: “Estamos vivendo um momento muito quente e a temperatura impacta no consumo em instalações residenciais e comerciais. Até por conta do home-office, estamos com um consumo maior no residencial”.

Agência Brasil

Pernambuco cresce acima da média nacional nas atividades turísticas

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A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira (12), ratificou a fase de retomada do Turismo de Pernambuco. Em crescimento, o Estado alcançou resultado acima da média nacional no índice de atividades turísticas, registrando 17,8% de aumento em setembro no comparativo com o mês de agosto. No mesmo dado, o Brasil subiu 11,5%. O avanço em Pernambuco é o sexto maior do País entre os Estados avaliados pelo IBGE.

"O processo de retomada do Turismo tem sido possível através da dedicação do Governo do Estado e do trade local para promover segurança àqueles que visitam nossos destinos. A chegada destes números positivos é fruto do esforço coletivo pelo bem de Pernambuco e dos turistas", afirma o secretário de Turismo e Lazer, Rodrigo Novaes.

Tendo o mês de setembro como base de apuração, a pesquisa reforça os bons números de visitação no feriado da Independência, que impulsionou a operação de voos extras pelas companhias aéreas para o Aeroporto do Recife e ainda um incremento de 37,5% na movimentação de passageiros no terminal da capital pernambucana. O estudo também comprova a marcha de crescimento vista em outros indicadores, como a expansão mês a mês da malha aérea no Aeroporto do Recife (atualmente com 25 destinos/origens nacionais e dois internacionais). 

A reabertura gradual do Turismo tem levado de volta os turistas a destinos do Estado, tais como Tamandaré, no Litoral Sul; Bonito, no Agreste, e Itamaracá, no Litoral Norte. Esses municípios registraram, no último feriado de 2 de novembro, ocupação hoteleira na ordem de 92,83%, 89,17% e 90%, respectivamente, segundo dados da Unidade de Estudos e Pesquisas da Empetur.

Ascom Empetur

TSE vai divulgar votos de candidatos que concorrem com registro negado

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As eleições municipais de 2020 terão mudança na forma de divulgação dos votos dados a candidatos sub judice, ou seja, aqueles que ainda aguardam uma resposta definitiva da Justiça sobre a validade da candidatura. Segundo regra do Tribunal Superior Eleitoral, o eleitor poderá ver na divulgação dos resultados a votação de candidatos com registro indeferido, mas que ainda têm recursos pendentes de julgamento. Atualmente, de acordo com o TSE, há 16. 911 candidatos considerados inaptos.

De acordo com a corte, até 2018, a divulgação dos resultados incluía apenas os votos dados a candidatos deferidos, ainda que houvesse algum recurso pendente sobre a situação deles. No caso das candidaturas indeferidos, que ainda tinham algum recurso pendente, a votação não aparecia no resultado, ainda que fosse possível ver a votação em separado. Isso gerava dúvidas para os eleitores que haviam escolhido aquele candidato.

A partir deste ano, a divulgação incluirá também os votos nos candidatos indeferidos com recurso, cuja situação ainda pode ser alterada. Esses votos são chamados de “anulados sub judice”. Embora a votação seja visualizada junto com a dos demais candidatos, haverá uma marcação deixando claro que os votos do candidato ainda não são considerados válidos.

Sem contabilização

Na prática, os votos dos candidatos indeferidos sub judice não são contabilizados no resultado geral, o que somente mudará se ele tiver êxito no recurso.  Mas, com a nova forma de divulgação, o eleitor poderá saber quantos votos recebeu o candidato e qual percentual dos votos totais está sujeita a alteração.

Quanto aos votos em candidato cujo registro já estava indeferido definitivamente no dia da votação, eles são anulados e não são contabilizados para qualquer finalidade. O mesmo acontece quando o eleitor vota branco ou nulo por vontade própria. Esses votos não são considerados para nenhum fim e assim permanecerão.

Fonte: CNN, em Brasília

Anvisa vai à China inspecionar fábricas da vacina de Oxford e da Coronavac

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Uma equipe técnica da Agência Nacional de  Vigilância Sanitária (Anvida) embarca nesta sexta-feira (13) para a China com o objetivo de inspecionar as fábricas da Sinovac, responsável pela vacina Coronavac contra a Covid-19, e a Wuxi Biologics, que produzirá parte da vacina de Oxford.

Serão avaliadas as condições das fábricas para emitir um certificado de boas práticas. Sem o aval os imunizantes não conseguirão ser registrados e comercializados no Brasil.

“O processo de certificação de boas práticas de fabricação é um ato técnico complexo, que envolve desde a verificação das instalações e dos equipamentos e a qualificação dos colaboradores até a garantia da qualidade e a avaliação de risco de cada etapa produtiva para a liberação final do insumo farmacêutico e do produto acabado”, explica, em nota, a Anvisa.

A equipe ficará em quarentena de duas semanas antes de visitar as instalações, que ficam em Pequim e Xangai, e deve voltar ao Brasil em cerca de um mês.

De acordo com a Bio-Manguinhos/Fiocruz, o Brasil não importará a vacina de Oxford produzida pela AstraZeneca já finalizada. O que será fabricado na China é o concentrado vacinal, o ingrediente farmacêutico ativo (IFA), que serve como base para o imunizante. Apesar de a fórmula ter sido criada pela universidade britânica, a produção desta etapa será feita na fábrica asiática.

“No Brasil, esse composto passará pelas etapas de processamento final (formulação, envase, rotulagem e embalagem) e controle de qualidade em Bio-Manguinhos/Fiocruz”, explica a entidade.

A vacina já pronta só poderá ser comercializada quando a Anvisa autorizar a transação. Caso as fábricas sejam reprovadas na inspeção, o imunizante não pode ser aplicado em território nacional. Porém, caso algo não esteja de acordo com as regras da Anvisa, o mais comum é que a agência faça exigências de mudanças para aprovar o local.

Foto: Reprodução/R7

Serviços odontológicos do SUS recebem incentivo de mais de R$ 128 milhões

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Os serviços odontológicos do Sistema Único de Saúde (SUS) vão receber R$ 128 milhões de reforço, destinados às Equipes de Saúde Bucal (eSB) e Centros Especializados Odontológicos. Segundo o Ministério da Saúde, a verba é excepcional e temporária por conta da pandemia da Covid-19.

Os investimentos fazem parte da estratégia da pasta para apoiar a manutenção e estruturação dos serviços de saúde bucal. O governo federal também vai disponibilizar um guia que reúne um conjunto de recomendações que vai apoiar as análises e ações a serem implementadas para retomada gradual dos atendimentos ampliados em odontologia.

Os gestores podem solicitar a adesão e assinar um termo de compromisso no sistema egestorab.saude.gov.br, conforme prazo de disponibilização e adesão, a ser divulgado pelo ministério. Em outro momento, serão publicadas as solicitações habilitadas, assim como os valores a serem transferidos para cada ente federativo.


Fonte:Brasil 61