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Após caso de dinheiro na cueca, Chico Rodrigues deixa vice-liderança do governo

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O senador Chico Rodrigues (DEM-RR) deixou o cargo de vice-líder do governo nesta quinta-feira (15/10). A exoneração do parlamentar foi publicada na edição extra do Diário Oficial da União (DOU). Segundo o documento, o senador pediu para sair do posto. No entanto, sua saída foi pleiteada pelo presidente Jair Bolsonaro após o mal-estar gerado no Planalto.

"Nos termos do art. 66-A do Regimento Interno dessa Casa do Congresso Nacional, em atenção ao pedido do Senhor Senador Francisco de Assis Rodrigues, solicito providências para a sua dispensa da função de Vice-Líder do Governo no Senado Federal", diz a mensagem do despacho.

Em nota, a Secretaria Especial de Comunicação Social também anunciou sua saída e apontou que "a ação da Polícia Federal e da CGU, respeitando os princípios constitucionais, é a comprovação da continuidade do Governo no combate à corrupção em todos os setores da sociedade brasileira, sem distinção ou privilégios".

Chico Rodrigues foi um dos alvos da operação Desvd19, deflagrada ontem (14), que apura um esquema de desvio de verbas públicas destinadas ao combate à pandemia da covid-19 em Roraima. Segundo as apurações da PF, foram desviados cerca de R$ 20 milhões em emendas parlamentares. Parte do dinheiro foi encontrado escondido em sua cueca e entre as nádegas.

Mais cedo, Bolsonaro comentou sobre a operação e declarou que o resultado da investigação é "fator de orgulho para o governo".

O mandatário também reafirmou que não há corrupção na atual composição do Executivo. O presidente destacou que o governo dele é formado apenas por ministros, estatais e bancos oficiais, e não conta com a participação de parlamentares.

"Alguns acham que toda a corrupção tem a ver com o governo. Não. Nós destinamos dezenas de bilhões de reais para estados e municípios, tem as emendas parlamentares também, e, de vez em quando, não é muito raro, a pessoa faz uma malversação desse recurso. Agora, a CGU está de olho, a nossa Polícia Federal está de olho e tomamos as decisões", concluiu.

O vice-presidente, Hamilton Mourão, também tratou de desvencilhar a imagem do governo da de Chico. Segundo o general, o senador seria uma "linha auxiliar do governo", e não faz parte do quadro efetivo. "Todos aqueles que estão dentro do Parlamento e que trabalham em favor do governo, ocupando cargos de vice-liderança e até mesmo fazendo parte da base, é uma linha auxiliar. Ele não é um membro do Executivo", rebateu.

Mourão também havia defendido que o senador deixasse a vice-liderança. "Eu acho que seria bom ele voluntariamente [sair], até para ele poder se defender das acusações que tem de forma mais livre", disse hoars antes.

Mourão ainda lamentou o ocorrido com o parlamentar e ressaltou que Bolsonaro não interfere nas investigações da Polícia Federal. "Lamento pelo senador Chico Rodrigues. Sempre teve um bom relacionamento. Tem que terminar essa investigação obviamente. Agora, o segundo aspecto é aquela história de que o presidente tem interferência na PF. Ele não interfere em nada. Está aí a face mais clara disso aí. Independente da posição que a pessoa tem em relação ao governo, se está metida em alguma atividade ilícita, a Polícia Federal tem plena liberdade para agir. De resto, vamos aguardar", disse a jornalistas no Palácio do Planalto.

Correio Braziliense

Estudo identifica 700 mil motoristas profissionais que utilizam drogas

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A realidade das estradas brasileiras ainda é muito desconhecida. Jornadas exaustivas, que levam motoristas profissionais ao uso de drogas, colocam em risco não apenas a vida dos próprios, mas, também, dos que trafegam nas rodovias. Levantamento da SOS Estrada revela que os exames toxicológicos de mais de 700 mil motoristas profissionais de caminhão, vans e ônibus confirmam uso de drogas. A pesquisa, realizada entre março de 2016 e setembro deste ano, detectou alta presença de substâncias tóxicas. Nesse período, 67% dos testes de portadores de carteiras do tipo C, D e E foram positivos para cocaína.

A SOS Estrada utilizou os dados do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) e do Renainf (Registro Nacional de Infrações de Trânsito) para realizar o estudo. Exames toxicológicos precisam ser apresentados por condutores profissionais na renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e também para contratação e demissão nas empresas. Conforme a pesquisa, 170,8 mil condutores testaram positivo para drogas, com altos índices acima do limite permitido pela legislação. Desse total, 140,7 mil eram motoristas com carteiras C, D e E.

Rodolfo Rizzotto, coordenador do SOS Estradas, vê o uso de drogas por condutores profissionais um problema e um risco que precisam ser tratados. Para ele, a obrigatoriedade de realização dos exames ajudou a melhorar o quadro em relação aos dados de 2015, mas os números ainda são preocupantes. “Em 2016, houve uma redução importante no uso de drogas por parte desses condutores e, em 2019, houve uma redução, segundo a metodologia aplicada, de 60% de uso de drogas por motoristas profissionais. É uma queda muito importante”, avalia.

“Os dados revelam uma parcela de um iceberg que é o uso de drogas por condutores profissionais”, afirma Rizzotto. Segundo ele, os exames não mostram o uso eventual.

“Não é uma pessoa que cheirou cocaína hoje, faz o exame, daqui a um mês, vai dar positivo. É a pessoa que usa regularmente. Ela está acima de um determinado grau de contaminação para ser considerada positivo”, pontua. “Se você considerar quem tem drogas no corpo, mas não foi considerado positivo, nós não estamos falando de 170 mil, estamos falando de uns 700 mil, entre categorias C, D e E. Então, é um problema muito grave”, complementa.

O caminhoneiro Lucas Gonzaga, 21 anos, associa o uso de drogas ao trabalho aceito pelo condutor. “Acredito que a maioria desses caminhoneiros não usa essas substâncias por gostar. O tipo de carga tem grande influência nesses números. Uma carga perecível, como frutas, legumes ou carnes, se atrasar ou demorar, pode estragar dependendo da distância. Assim, o caminhoneiro acaba optando pelo uso de rebite ou da cocaína para fazer a entrega logo”, conta o condutor de cegonhas.

De acordo com Renato Dias, licenciado da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e, atualmente, presidente da Associação Brasileira de Toxicologia (Abtox), com a realização de exames, é possível atingir uma massa muito maior de motoristas do que em uma simples fiscalização, que costuma ser aleatória. Ele pontua que a lei, agora, prevê multa para motoristas das categorias C, D e E que estão sem o exame toxicológico.

“É preciso casar de forma a complementar a fiscalização com a prevenção. É importante deixar claro que a maioria dos caminhoneiros não é usuária de drogas e 93% aprovam a realização do exame toxicológico. Estamos falando de minoria, que, por várias circunstâncias, entre elas, o excesso da jornada de trabalho, usa drogas para ter uma jornada prolongada”, afirma.

Rizzotto, do SOS Estradas, destaca que, diferentemente da lei seca, a testagem tem o caráter de prevenção e os altos números trazem muito da cruel realidade enfrentada. Ao comparar os números da lei seca com os dos testes para drogas, ele destaca que, em 2017, 226 motoristas foram testados e deram positivo para o uso de álcool. No mesmo ano, mais de 20 mil testaram positivo para drogas. “Um trabalho como esse, que é preventivo, funciona muito melhor do que a fiscalização”, compara.

Os dados da entidade mostram que, dos motoristas avaliados no levantamento, 80 mil eram condutores de transportes coletivos, como ônibus e vans. Rizzotto conta que “um percentual muito elevado deu positivo ou não compareceu para renovar”. Ele ainda destaca que os motoristas de ônibus vivem também em um estresse muito grande e, muitas vezes, são submetidos a excessos de jornada. Quando viajam em dois motoristas, há revezamento. Um dirige enquanto o outro vai dormindo sentado ou até mesmo no bagageiro.

Agencia Brasil

Bolsonaro: "Entramos 2020 e tivemos o problema da pandemia que, no meu entendimento, foi superdimensionado"

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou na manhã desta quarta-feira (14/10) que o "problema da pandemia foi superdimensionado". A última atualização do Ministério da Saúde aponta que o Brasil chegou a 150.998 mortes em razão da covid-19.

A declaração de Bolsonaro ocorreu por meio de videoconferência durante a  cerimônia de posse de Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira como presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) e do Centro Industrial do Rio de Janeiro (CIRJ). O chefe do Executivo parabenizou o novo presidente, agradeceu a empresários e disse contar com o setor para o Brasil retomar o crescimento econômico.

"Não é fácil a gente pegar um país numa situação bastante complicada como recebemos em janeiro do ano passado. Além de uma crise econômica, outra ética e outra moral, mas temos a obrigação de colaborar na busca de mudar o nosso país. O Brasil tem jeito, prezado Eduardo e como pessoas como vocês, nós atingiremos esse objetivo", apontou.

Bolsonaro disse que, se o governo e empresários tivessem "embarcado na onda do 'fique em casa'", a situação estaria ainda pior. "Entramos 2020 e tivemos o problema da pandemia que, no meu entendimento, foi superdimensionado. Desde o começo eu falei que tínhamos dois problemas pela frente, a questão do vírus e do desemprego, e que eles deveriam ser tratados com a mesma responsabilidade e simultaneamente. Se nós e parte do empresariado tivesse (sic) embarcado na onda do 'fique em casa que a economia a gente vê depois', com toda certeza estaríamos em uma situação bastante complicada no momento", justificou.

O presidente voltou a acenar ao empresariado, afirmando que o governo federal é "empregado" do setor. "O grande trabalho do governo federal, porque nós somos os empregados de vocês, é não atrapalhar quem queira empreender e quem queira produzir. Em especial, quem queira empregar mais gente em nosso Brasil".

O mandatário ressaltou também que a economia tem reagido. "A economia está se recuperando, no entendimento de muitos, de forma muito melhor do que poderíamos esperar. Mês passado foram 250 mil novos empregos pelo Caged e, obviamente, conversei com Guedes. Se esse número se aproximar do que aconteceu no mês passado, é um sinal mais do que claro de que a economia realmente pegou. Mas para isso acontecer, precisamos contar com pessoas arrojadas e patriotas como são vocês. Isso tenho muito o que agradecer e me orgulhar", reforçou o presidente.

Bolsonaro elogiou as ações econômicas e de saúde tomadas pelo governo. "Graças ao bom ministério que montamos, conseguimos em especial, junto com o ministério da Economia, implementar medidas que fizeram com que os efeitos colaterais da pandemia fossem bastante mitigados. Na questão da saúde, também tivemos algum sucesso em relação ao resto do mundo. Em especial quando colocamos um general no MS, não por ser general, mas por ser, em especial, um grande gestor que está fazendo um trabalho excepcional nessa área", destacou.

Por fim, Bolsonaro disse que a união com empresários trará mudanças ao país. "Juntos faremos um Brasil diferente. O Rio tem jeito e o Brasil tem jeito também", concluiu.

Após a participação no evento por videoconferência, Bolsonaro seguiu para o Ministério da Saúde para se reunir com o ministro da pasta, Eduardo Pazuello. No encontro, Pazuello deverá apresentar ao presidente atualizações sobre as ações de combate a covid-19, números, além de um detalhamento dos testes de vacinas aguardadas pelo país.

Correio Braziliense

O TEMPO E A TEMPERATURA: Região Nordeste do País com tempo firme e chuvas isoladas nesta quinta-feira (15)

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A previsão do tempo para esta quinta-feira (15) no Nordeste do País é de chuva restrita entre o Recôncavo Baiano e o litoral do Ceará, mas ainda de forma fraca e pontual. No interior da região, tempo seco e quente, sem expectativa de chuva. 

A temperatura deve variar entre 18 e 40 graus. A umidade relativa do ar fica em torno de 35%, podendo chegar a cerca de 20%. 

As informações são do Somar Meteorologia



Fonte: Brasil 61

Brasil vence 4x2 Peru pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo 2022

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Brasil venceu por 4x2 o Peru pela segunda rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo nesta terça-feira (13). Peru e Brasil registraram no Estádio Nacional de Lima o 50º jogo de Tite no comando da seleção brasileira.

Com a vitória Neymar atingiu mais uma marca na seleção brasileira. O camisa 10 fez três gols e chegou aos 63 com a camisa da equipe. No mesmo jogo, ele igualou e passou o número de Ronaldo na Seleção. Agora, está atrás apenas de Pelé, que tem 77, em gols oficiais. Ao comemorar, o atacante brasileiro homenageou o Fenômeno.

Pela contagem da CBF, o Fenômeno tem 67 gols. A entidade brasileira inclui jogos também contra clubes e combinados.

Rádio Tupi RJ

Especialistas avaliam que apesar da Covid-19, 2020 não foi um ano perdido para a educação

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Durante a pandemia causada pela Covid-19, em que as pessoas precisaram se recolher dentro de casa, um triste cenário se repetiu por todo o país: portões das escolas fechados e alunos distantes das salas de aulas. E não foi apenas uma cena para se gravar na memória, mas um fato que marcou profundamente a história do ensino no Brasil, com consequências que podem demorar alguns anos para serem revertidas.

Por isso, a volta às aulas em formato presencial é um momento bastante aguardado pela população brasileira. Há alguns meses, o Governo Federal, entidades de educação, secretárias estaduais e municipais debatem o assunto para definir a melhor forma de realizar essa retomada às aulas.  

Um exemplo de medida adota em favor desse retorno, foi o investimento feito pelo Ministério da Educação para as escolas públicas por todo o país com um valor total de R$ 454 milhões para aquisição de materiais e insumos necessários para prevenir a transmissão da Covid-19 entre estudantes e profissionais da rede básica.



Para Cecilia Motta, que é secretária de Educação do Mato Grosso do Sul e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), ainda há muitos debates e ações a serem desempenhados para que a educação no Brasil possa se reestruturar, uma vez que a pandemia da Covid-19 alargou as desigualdades entre a qualidade de ensino e oportunidade entre os estudantes.

“A diversidade já existe, a pandemia só escancarou isso. Quem não teve tecnologia para estudar, na verdade é porque já não tinha antes mesmo, tinha menos condições. Quer dizer que a desigualdade social, que já existia, aumentou nesse momento. Mas eu gostaria de destacar o esforço dos professores, diretores e coordenadores que nos surpreenderam com sua criatividade e sua garra, fazendo com que o aluno perdesse o mínimo possível, fazendo com que os impactos [da pandemia] fossem o menor possível”, destacou Motta.

Mesmo considerando que os impactos da pandemia de Covid-19 no ensino brasileiro possam perdurar por alguns anos, a reinvenção na forma de ensinar fez com que 2020 não fosse um ano perdido para os mais de 36 milhões de alunos espalhados por quase 117 mil escolas pelo país. E é isso o que afirma o coordenador de projeto do Todos Pela Educação, Ivan Gontijo.

“A gente teve uma mobilização muito grande das secretarias [de educação], dos professores, dos diretores, dos estudantes para a educação não parar, para a gente conseguir migrar para o ensino remoto. Lógico, o ensino remoto não chegou para todo mundo, mas eu acho que a educação não parou. Então, eu não diria que esse foi um ano perdido, mas foi o ano mais difícil da história da educação básica. A questão é que dizer que não foi o ano perdido não significa a gente não reconhecer todos os impactos que esse ano teve”, afirmou Gontijo.   

O Todos pela Educação é uma organização sem fins lucrativos suprapartidária e independente, composta por diversos setores da sociedade brasileira com o objetivo de assegurar o direito à educação básica de qualidade para todos os cidadãos até 2022 – ano que se comemora o bicentenário da independência do Brasil.

Já o Conselho Nacional de Secretários de Educação é uma associação de direito privado, sem fins lucrativos, que reúne as Secretarias de Educação dos Estados e do Distrito Federal. Seu objetivo é promover a integração das redes estaduais de educação e intensificar a participação dos estados nos processos decisórios das políticas nacionais, além de promover o regime de colaboração entre as unidades federativas para o desenvolvimento da escola pública.

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Retorno às aulas: R$ 454 milhões são repassados aos municípios para combater a Covid-19

Ministro da Educação expõe ao Congresso estratégias de retorno às aulas presenciais



Fonte: Brasil 61

Estados e municípios recebem a nona parcela do Programa Nacional de Alimentação Escolar

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Estados, municípios e o Distrito Federal receberam em outubro a nona parcela do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Os repasses somam pouco mais de R$ 376 milhões de reais. Segundo o Governo Federal, o FNDE já destinou R$ 3,4 bilhões aos entes federativos em 2020. 

Mesmo sem atividades escolares presenciais por conta da pandemia de Covid-19, a autarquia segue distribuindo o recurso, já que houve adaptação da legislação para possibilitar a entrega aos estudantes. 

A orientação do poder Executivo é que a distribuição nas escolas seja realizada em forma de kits, definidos pela equipe de nutrição local, de acordo com a faixa etária de cada estudante e o período em que estaria sendo atendido na unidade escolar. Além disso, os kits devem seguir as determinações do Programa Nacional de Alimentação Escolar como respeitar hábitos alimentares, e a qualidade nutricional e sanitária.



Fonte: Brasil 61

Eleições 2020: Saiba o que caracteriza propaganda irregular e como denunciar à Justiça Eleitoral

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Com a proximidade das eleições, a Justiça Eleitoral aumenta os cuidados contra as propagandas eleitorais irregulares. A propaganda eleitoral busca acumular votos, está direcionada a influenciar a vontade do eleitorado para induzir que determinado candidato é o mais apto ao cargo eletivo. Em época de pleito, há quem desafie a legislação para promover a candidatura. 

“As penalidades para propaganda eleitoral irregular variam. Pode ser aplicada multa. Se não resolver, em caso extremo, isso pode ser considerado um ilícito penal e a pena pode variar de acordo com o código eleitoral. Constitui propaganda irregular, além das propagandas antecipadas, a realização de showmício, confecção, utilização e distribuição de camisetas, chaveiros, bonés, brindes, feitos pelo comitê do candidato, com ou sem autorização dele”, explica Gustavo Dantas, advogado especialista em Direito Eleitoral.

Além desses atos, também não são permitidos pela Justiça Eleitoral a utilização de outdoors e uso dos “santinhos”. Para manter contato amplo e direto com a população, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprimorou o aplicativo “Pardal”, que existe desde as eleições de 2014, a fim de torna-lo funcional. 

Entre as mudanças, o denunciante passa a receber um e-mail de confirmação da denúncia e terá que explicar com fotos e texto o conteúdo a ser denunciado. Por meio de um filtro, o aplicativo aceita apenas as denúncias relacionadas ao poder de polícia de Justiça Eleitoral, e quando não as aceitar, oferece o contato da ouvidoria do Ministério Público mais próximo. 

O juiz auxiliar da presidência do TSE, Sandro Nunes Vieira, explica que o aprimoramento do aplicativo teve como objetivo facilitar a comunicação com o cidadão pelo meio eletrônico. “A ideia foi facilitar essa comunicação, mas ao mesmo tempo criar uma ferramenta que trouxesse uma informação de qualidade para o poder Judiciário. A porta não pode ser tão larga a ponto de qualquer irregularidade chegar. Irregularidades que às vezes atentam contra o sentimento do cidadão, mas que na legislação são consideradas condutas normais”, diz. “Queremos dar vazão a todas essas irregularidades apontadas e o juiz possa realmente atuar naquilo que ele entende que é o mais grave”, completa. 

O aplicativo pode ser baixado em versões para tablet e celular. Segundo o TSE, em 2018, quase todas as denúncias vieram de dispositivos móveis.

Fake news

A Justiça Eleitoral também tem preocupação com a propagação de notícias falsas no pleito deste ano. A disseminação de desinformação foi observada nas eleições de 2018 e ainda deixa as autoridades eleitorais em alerta. Além do “Pardal”, os sites da Ouvidoria do TSE ou dos TREs e o portal do Ministério Público Eleitoral (MPE) também recebem denúncias. 

O TSE também mantém, desde agosto de 2019, o Programa de Enfrentamento à Desinformação com Foco nas Eleições 2020, que conta com a parceria de 52 instituições – entre partidos políticos, entidades públicas e privadas, associações de imprensa, plataformas de mídias sociais, serviços de mensagens e agências de checagem.

“A propaganda eleitoral tem seu grande desafio no uso da internet nas fake news. Fundamentalmente, é preciso educação digital. Os internautas têm que ter a noção de que a internet não é uma ferramenta isenta de responsabilidade. As fake news não são combatidas apenas na judicialização, mas é uma ferramenta que exige educação de todos os internautas”, diz Rodrigo Zilio, membro auxiliar da Procuradoria-Geral Eleitoral. 

Além disso, o WhatsApp criou um canal específico com o tribunal para diálogo e denúncias. Pela primeira vez, nas eleições deste ano, o envio de mensagens em massa foi proibido pela Justiça Eleitoral na norma sobre propaganda eleitoral.

Para conversar com o TSE pelo WhatsApp e obter informações corretas sobre o pleito eleitoral, é possível adicionar o número +55 61 9637-1078 na lista de contatos do aplicativo de mensagens. Também é possível fazer denúncias através de outras redes sociais, como Instagram, Twitter e Facebook.  



Fonte: Brasil 61

Medidas simples ajudam a reduzir acidentes e mortes no trânsito

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O Brasil registrou uma queda anual de 7% nas mortes por acidentes de trânsito no período entre 2015 e 2019. Em São Paulo a redução foi 11% no primeiro semestre.

Obedecer o limite de velocidade, ceder espaço a pedestres e ciclistas, usar cinto de segurança, não dirigir embriagados e usar cadeirinhas adequadas para crianças pode ter um impacto poderoso na mudança do comportamento dos motoristas, segundo relatório do WRI Ross Center for Sustainable Cities e pelo Banco Mundial. São algumas recomendações simples que podem fazer a diferença para um trânsito mais seguro para todos.

            Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o Brasil registrou uma queda anual de 7% nas mortes por acidentes de trânsito no período entre 2015 e 2019. Os dados são do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS), que mostrou uma redução de 43 mil para 30 mil mortes por ano, o que demonstra a importância da conscientização dos condutores no país, para o cumprimento das medidas de segurança. Além disso, o Congresso Nacional tem promovido alterações no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) visando a educação e o maior rigor na legislação de trânsito. O conjunto desses fatores tem contribuído para a segurança dos pedestres, motociclistas e demais condutores, diminuindo a ocorrência de acidentes e, consequentemente, do número de mortes e lesões no trânsito.

            Uma das medidas mais eficazes é o controle da velocidade, que segundo a WRI, têm um impacto significativo na probabilidade e na gravidade de uma colisão. Estudos mostram que, para cada aumento de 1% na velocidade, há um aumento de 4% nos acidentes fatais.

            Aureliano Caron, advogado da Consilux, empresa especializada em gestão e segurança no trânsito, diz que reduzir os acidentes no trânsito é missão de dever de todos. “Diminuir os acidentes de trânsito é salvar vidas. Isso passa por controlar a velocidade nas vias, mas, também, conscientizar os condutores de que é preciso seguir e respeitar as leis de trânsito”, comenta.

            Neste ano, uma importante redução no número de acidentes foi registrada no Estado de São Paulo. De janeiro a junho ocorreram 2.321 óbitos em acidentes de trânsito, redução de 11% na comparação com o mesmo período de 2019. É o menor número de mortes em um semestre desde o início da série histórica, em 2015. Acidentes com vítimas, que incluem também ocorrências não fatais, recuaram 16%. Foram 76,3 mil acidentes em 2020, e 91,9 mil acidentes em 2019.

Os acidentes fatais envolvendo ocupantes de automóvel e pedestres tiveram as maiores reduções no semestre. Foram 526 óbitos envolvendo automóveis no primeiro semestre deste ano, contra 637 mortes no mesmo período do ano passado, queda de 17,4%. No modal pedestre, a redução foi de 16,8%, com 564 vítimas neste ano contra 678 em 2019. Já os motociclistas seguem liderando as estatísticas do Infosiga, apesar da redução neste ano. Ao todo, foram 891 mortes neste primeiro semestre contra 916 no primeiro semestre de 2019 (-2,7%).

Lide Multimídia

Geração de mais emprego começa com a educação empreendedora nas escolas

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Educação empreendedora é coisa séria em Marituba (PA). No ano passado, o município foi reconhecido por investir em políticas públicas voltadas para a vocação empreendedora local. Antes, o cenário era de altos índices de evasão escolar de crianças e adolescentes do ensino fundamental e médio, aumentando o número de pessoas ociosas e a estatística de criminalidade. O ambiente não era propício para promoção de práticas que incentivassem a qualificação profissional e empreendedora, sem bases para o desenvolvimento econômico e social do município. Mas essa história mudou. 

Após a implementação de políticas públicas voltadas para essa finalidade, os moradores de Marituba viram os números alcançarem índices promissores. Após proposta de gerar emprego e renda para uma realidade mais protagonista e sustentável, o projeto Escola Empreendedora transformou os alunos e habitantes em agentes transformadores.  

O projeto levou à redução das taxas de desemprego no município e 800 alunos foram certificados nos programas de primeiro emprego e empreendedorismo. Outros 25 alunos foram treinados em vendas para o setor público, 25 em serviços de hotelaria, 20 em estética, 180 em gastronomia e 50 em manipulação de alimentos. E mais: 60 jovens foram inseridos no mercado de trabalho local, por meio do programa primeiro emprego. Foram implantadas quatro cooperativas de trabalho e 80 alunos acima de 14 anos já estão empreendendo. 

“Temos uma cultura muito consolidada no Brasil de buscar emprego, mas não temos uma cultura de criar empregos. Por isso, investir em educação empreendedora é fundamental”, avalia o doutor em psicologia educacional e pesquisador em educação Afonso Galvão. 

De acordo com dados da Pesquisa Global Entrepreneurship Monitor, de 2018, o Brasil ocupava a 56ª posição entre 65 países integrantes da lista quando o assunto é educação empreendedora. Para Afonso, a educação voltada para esse setor pode incentivar a criação de empregos. “E mais do que isso, envolve criatividade, você fica aplicado à resolução de problemas do mundo real. A educação empreendedora envolve uma série de aspectos transdisciplinares, é uma cultura fundamental que se desenvolva no País. E quanto mais cedo, melhor”, aponta o pesquisador. 

O presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Carlos Melles, ressalta que a entidade está preparada para atender à demanda. O Programa Nacional de Educação Empreendedora, concebido em 2013, vem com o objetivo de ampliar, promover e disseminar a temática por meio da inclusão de conteúdos de empreendedorismo nos currículos dos diferentes níveis da educação: ensino fundamental, ensino médio, educação profissional e educação superior.

“A evolução da demanda de cursos durante a pandemia foi uma coisa assustadora. Mas temos uma vantagem muito interessante: o conteúdo que o Sebrae tem nas áreas de empreendedorismo é formidável”, elogia o presidente da instituição. Segundo ele, do início da pandemia para cá, houve um aumento de mais de 1.300% na demanda de cursos. “Os campeões foram os cursos financeiros”, revela Melles.

O presidente adianta que várias parcerias estão sendo firmadas e que a ideia é expandir o empreendedorismo para todos os cantos do País. “Estamos firmando parcerias com os melhores ambientes de educação para que a gente consiga traduzir para o aluno que 2+2 são 4, ensinar onde isso pode ser útil para ele na sua vida como empreendedor. Queremos mostrar como o conhecimento pode despertá-lo para ser um empreendedor de sucesso e a educação empreendedora traz esse foco”, garante Melles.

Inclusão 

De acordo com levantamento do Sebrae, mais de 5,5 milhões de estudantes foram atendidos pelo Programa Nacional de Educação Empreendedora. Até o momento, já foram firmadas parcerias com nove mil instituições em todo o Brasil e mais de 165 mil professores foram capacitados para atender a demanda. 

Em um artigo escrito pela analista do Sebrae Vânia Rego, mestre em educação pela UnB, “muitas têm sido as iniciativas de inclusão da educação empreendedora, formalmente, no currículo da educação brasileira. Entretanto, as tentativas não têm passado de intenções”, discorre. 

Para Vânia, essa dificuldade pode estar ligada a um público muito diverso, com várias faixas etárias atendidas pela educação formal. 

“Já é pacificado em muitos profissionais que trabalham com essa temática que crianças da educação infantil (creches e pré-escolas) tendo acesso a um processo de cuidados e ludicidade bem direcionados serão adultos bem mais capazes e, portanto, prontos para empreender”, afirma a analista. 

De acordo com Vânia, “um país com a dimensão territorial, a diversidade e riqueza cultural não pode negligenciar a formação do seu povo em empreendedorismo. A capacidade criadora desse povo que empreende espontaneamente por oportunidade e necessidade precisa ser potencializada.” 

Para Paulo Miotta, gerente da unidade de Desenvolvimento Territorial do Sebrae Nacional, empreendedorismo nas escolas é fundamental. “A nossa educação sempre foi foco de termos uma profissão e conseguir um emprego. Então, a educação empreendedora vem para promover a criatividade e inovação, e em uma sociedade cada vez mais de serviços, essa questão é fundamental. Para essa mudança que a sociedade vem sofrendo, cada vez mais precisamos preparar pessoas para desenvolver a criatividade e inovação”, observa.

Empreendedorismo 

A inclusão do empreendedorismo nas escolas é uma das sugestões do Sebrae para os novos gestores, que serão eleitos no pleito municipal de novembro. A partir do documento “Seja um candidato empreendedor – 10 dicas do Sebrae”, elaborado com parceiros, a entidade estimula prefeitos (as) e vereadores (as) a incluírem pautas voltadas para o empreendedorismo nas propostas de governo. 

Entre as alternativas para os municípios na área da educação, estão implantar o ensino do empreendedorismo, incluindo inovação, sustentabilidade, educação financeira e associativismo em todas as escolas do município; promover formação sobre empreendedorismo aos professores da rede de ensino; incentivar a participação dos alunos de empreendedorismo em feiras, festivais e eventos comemorativos de datas festivas, e estimular a participação das empresas do município no programa Menor Aprendiz e a oferta de estágios. 

“Com o desenvolvimento da cultura de empreendedorismo, você desenvolve nas crianças, futuros adultos, a ideia de que eles podem ser criadores de empregos, em vez de buscadores de empregos. Isso é uma diferença fundamental no desenvolvimento de um país”, defende o doutor em psicologia educacional e pesquisador em educação Afonso Galvão.

O guia é uma iniciativa do Sebrae com apoio da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa, da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), do Instituto Rui Barbosa, com a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público, e da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil.

Fonte:Brasil 61

Escritor distribui livros de presente no dia das crianças

Fabiano de Abreu

"Livros, o presente que as crianças precisam receber, é uma melhor educação"

O escritor Fabiano de Abreu, estudioso da mente humana com formações em neurociência, neuropsicologia, psicanálise, filosofia e especialização em psicopedagogia, utiliza de sua sensibilidade e conhecimento do comportamento humano, para relacionar o subjetivo com a ordem prática para promover a saúde mental das pessoas, dedicou parte do seu tempo num projeto que ele chama 'Conhecimento para todos' onde escreveu 5 livros para distribuir gratuitamente pensando em como aumentar os limites cognitivos dos interessados no tema.

"Quando o vírus chegou na Europa, articulei meu pensamento, no que compreendo como óbvio, leitura e conhecimento.

Alcançar o Brasil seu país de origem, é seu maior objetivo. "O país é considerado o mais ansioso do mundo segundo a OMS, logo, é um dos mais estressados, todos os reflexos de uma pandemia afetam pessoas neste quadro potencializando e tornando-se doença. Sem contar a imunidade de pessoas estressadas que é mais afetada devido ao alto nível de cortisol para combater o estresse. Por isso dediquei parte do meu tempo a escrever. Os livros são sobre comportamentos, hábitos para uma melhor saúde mental. Sem contar que a leitura aciona a plasticidade cerebral que melhora o humor."  

Abreu reforça a importância do seu quarto livro, 'Filosofia da Educação Infantil' onde os adultos poderão avaliar melhores maneiras e o motivo de uma necessidade de mudança na forma com que educamos as crianças seja na escola, pais ou adultos cuidadores em geral. Depositar toda a responsabilidade sobre a educação dos pequenos nas escolas é uma temeridade. "Com o cotidiano atribulado e o excesso de metas pelo vício da dopamina (hormônio da recompensa), na busca de conquistas contínuas, as nuances desta ansiedade afetam a racionalidade e faz prevalecer a emoção, esquecendo assim a maneira correta de criar os filhos. A escola não cria, ela educa, nós criamos. As crianças precisam dos nossos limites, como aprendizagem, saber o que é certo e errado, ouvir o "não", conquistar por merecimento o "sim",  precisam de atenção, serem observados, precisam ser educados." 

Limites na internet 

"A internet está deixando as crianças menos inteligentes e está causando vício e dependência prematura de dopamina, que aciona o sistema de recompensa do cérebro. Cada conquista nos jogos, likes, comentários, interação, resposta satisfatória rápida na dinâmica internet, está criando um hábito na necessidade deste hormônio da recompensa desde cedo. Isso pode influenciar em adultos depressivos. Esta dinâmica eleva a ansiedade e a criança não se aprofunda no conteúdo adaptando-se no que é superficial e isso cria uma cultura e uma fadiga de querer entender todo o conteúdo. Temos que regular o uso da internet." 

Nossos filhos são dependentes, é genético. 

"Nós temos um código genético, uma memória primitiva que é conduzida desde o espermatozóide até o nascimento. O ser humano é um animal frágil, dependente, as crianças dependem desta atenção e educação paterna/materna/fraterna já determinado por este código de memória primitiva."

Adaptação ao conhecimento 

"Precisamos desde cedo adaptar as crianças à leitura, à necessidade de absorção de conhecimento, estimular a curiosidade e para isso, é necessário a nossa atenção. Dedicar um pouco de cada dia é muito menos tempo do que consertar depois erros relacionados a má educação. Sem contar os transtornos que poderão causar devido a esta ausência. Um tempinho nosso agora, equivale a uma melhor paz no futuro." 

Autonomia demais aos jovens

"Damos voz e liberdade demais aos jovens. O cérebro só termina sua formação aos 24 anos de idade, até lá, ainda formam-se neurônios. Os jovens não têm a mesma lógica que os adultos devido a isso e pela falta de experiência e inteligência cognitiva que advém desta experiência." 

No livro, são muitas idéias e estratégias baseadas em conceitos próprios e estudos científicos. A necessidade de mudarmos a maneira com que lidamos com as crianças, é urgente, diz o autor, ou o futuro será de pessoas sós e depressivas afetando o desenvolvimento e o bem estar do país. "Se queremos melhorar um país, temos que começar pela base, pelas crianças, elas serão o futuro e o melhor presente que podemos dar a elas, é esta atenção e ação de praticar o que é correto para uma melhor educação."

Ainda este mês, Fabiano de Abreu lançará o último livro da série, 'Filosofia da Resiliência Humana', para distribuição gratuita completando o seu quinto livro escrito no confinamento. 

Para receber os livros, basta enviar um direct ou mensagem no Instagram ou Facebook do autor no endereço @fabianodeabreuoficial