Gleidson Medrado: “Cortada, traída, abandonada; Juazeiro ainda é uma árvore”

Cidades Juazeiro
Foto: Divulgação

O Vereador Gleidson Medrado (PSD), na sessão desta manhã de quarta-feira, (14/12), ao discursar na última sessão ordinária do segundo período legislativo, registrando logo no início que “a gente não tem muito o que comemorar”, fez um retrato cru, verdadeiro e arrasador dos dois anos da administração da prefeita bolsonarista Suzana Ramos (PSDB). 

Relatando uma viagem ao interior do município, Medrado diz que ouviu muitas reclamações, “que está faltando quase tudo” e é contundente ao definir a atuação da administração no interior de Juazeiro: “A prefeita Suzana está governando de costas para o interior”.  

Passa a relatar as reclamações, que ouviu: “Quando não (se reclamava da) estrada, era iluminação; quando não era iluminação, era transporte escolar, que não está levando os alunos; quando não era transporte escolar, era merenda escolar; quando não era merenda escolar, era medicação; quando não era medicação, era dentista; quando não era dentista, era médico”. 

E registra com pesar “que nosso povo está passando um momento de abandono, um momento de desprezo” 

Mas, legislador que acredita firmemente na capacidade de reação do povo juazeirense, como tem repetido anteriormente, Medrado levanta a cabeça e reage ao tempo de abandono e desprezo, citando a Biblia: “Lá em Jó; ainda há esperança em uma árvore cortada!” 

“Foi cortada, foi traída, foi abandonada, prometeram fidelidade, fez aliança, deu seu coração, mas ainda é árvore” – e arremata com fé e determinação – “Juazeiro ainda é árvore! Está cortada, está maltratada, mas ainda é árvore!” 

Lembra que dois anos se passaram e “a gente se bate com licitação de transporte escolar, a gente se bate com farmácia sem medicação. Isso não pode acontecer!” e registra que “para tudo há um prazo; o governo da prefeita Suzana precisa dar um toque de recolher. Ela tem de sair da ilha e vir tomar conta de nosso povo, porque foi essa a responsabilidade que o povo lhe deu!” 

Por Manoel Leão

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