Briga nas Dunas em Casa Nova, continua repercutindo na região, na Bahia, e agora no Brasil, depois do fato ser noticiado no g1

Casa Nova Cidades
Foto de Luiz Washington

Depois de a proprietária da Barraca Flávio Maiara’s, Tenda Tropical, a senhora Maiara Silva Nunes enviar nota de esclarecimento, através de sua assessoria de imprensa/jornalista Manoel Leão, o blog do Jornal A Noticia do Vale – www.anoticiadovale.com, resolveu além de postar a NOTA de Maiara, ouvir a turista, médica ginecologista e influencer digital, Selvanir Ribeiro que nos enviou também uma NOTA mostrando a sua versão.

Nota de Maiara Silva Nunes

“As Dunas do Velho Chico, lugar paradisíaco às margens do Lago de Sobradinho, no município de Casa Nova, destino de milhares de turistas de todo o Brasil, palco de alegria, virou caso de polícia, ofensas e agressões neste final de semana de carnaval. 

A proprietária da Barraca Flávio Maiara’s, Tenda Tropical, uma das mais conhecidas das Dunas, chamou a Polícia Militar para conter a turista, médica ginecologista e influencer digital, Selvanir Ribeiro, proprietária de uma clínica em Juazeiro do Norte, que, com uma amiga,  a teria agredido e se recusado a pagar a conta. 

A história contada por Maiara Silva Nunes é a seguinte: Acompanhada, a médica teria chegado na barraca, alugado um toldo, duas mesas e seis cadeiras. Uma das condições é que o consumo de petiscos, refeições e bebidas, sejam na própria barraca. A proprietária, ao perceber que a médica teria pedido um cardápio de outra barraca, disse à cliente que pelo acordado isso não era permitido. A médica lhe respondeu de forma brusca, começou a filmá-la com o celular e registrou “essa vagabunda…” 

Diz Maiara Nunes que não sabia quem era a cliente, “pois atende a todos de forma igual” e que ao ouvir a ofensa tentou parar a gravação. Em resposta a médica puxou seus cabelos e a amiga a derrubou. Ela mostra arranhões, perdeu o brinco, está com as costas roxas e, sob o olhar e testemunha de dezenas de clientes, tudo se transformou em uma grande confusão com ofensas e ameaças da médica. 

A história que a médica Selvanir Ribeiro conta difere de Maiara: Segundo ela a proprietária teria lhe dado um soco porque ela pediu um petisco em outra barraca enquanto esperava o almoço, que seria consumido na Tenda Tropical e que só pediu porque o almoço iria demorar.  

Testemunhas desmentem a história contada pela médica.  

A Polícia Militar foi chamada pelo esposo da proprietária da barraca e registrado um Boletim de Ocorrência”.

NOTA de Selvanir Ribeiro

“No domingo 19 de fevereiro as 8 da manhã eu juntamente com minha família e meus dois pets chegamos na praia em busca da barraca indicada pela dona da pousada,  se não me engano o nome era a barraca do Toinho (uma que tem o teto rosa) e quando já estávamos quase chegando nela fomos abordados por uma mulher vestida com a blusa laranja dizendo que tinha uma mesa com sombreiro e cadeiras com uma linda vista para o rio, informamos que íamos para a barraca indicada e ele disse “mas ela é aquela alí”, “nem vai ser legal vcs ficarem lá”  “ela fica longe das águas e vir para cá e não ficar em frente do rio é mesmo que nem vir”,” vamos, vamos vocês vão gostar”, “só precisa pagar 60 reais” (em nenhum momento falou que era obrigatório só comer o que tinha na barraca dela). E assim fizemos,  trouxeram o cardápio e pedimos uma coca cola, uma água de coco, um água mineral e uma porção de batata frita e escolhemos um peixe assado para ser servido às 12h (na mesma tenda)
As 10 da manhã as crianças

As 10 da manhã as crianças começaram a falar que estavam com fome e já não tinha nada de petisco no cardápio da tenda Tropical, então pedi para uma das pessoas da mesa ir na barraca onde no sábado havíamos comido um bom petisco e por sinal havíamos sido muito bem tratados, até água e ração para nossos pets foi oferecido e o rapaz informou que naquele momento na sua barraca estava tendo muito atendimento e não podia se dirigir onde estávamos, então pedi para a mesma pessoa ir pegar um cardápio em uma tenda vizinha e assim foi feito, mas quando ela, a vizinha, chegou com o cardápio a Maiara já chegou junto na mesa dizendo “meu amor aqui não é permitido comer de outra barraca” então eu perguntei “porque não era permitido” e ela respondeu “que não era permitido porque a barraca era dela e ali ela mandava” e que se eu quisesse comer em outro lugar que eu me levantasse e eu respondi “que eu não ia levantar por eu estava pagando pela mesa e tinha direito de comer onde eu quisesse”

(Por sinal tinha um mesa)

Por sinal tinha um mesa bem ao meu lado com várias marmitas e por esse motivo eu achei que não era regra sentar e só consumir naquele local, em outros lugares a gente é obrigado a consumir, mas não paga para sentar e isso fica explícito no cardápio e lá não tinha nada que informasse tal situação), nesse mesmo instante a irmã dela se aproximou de mim e perguntou o que eu queria comer e eu perguntei quem era ela (a Maiara no caso) e ela disse é minha sócia “e eu disse que queria um petisco, mas no cardápio delas só tinha refeição e ela disse que poderia fazer meia porção da carne para nós e Maiara continuava falando alto, batendo no peito que a barraca era dela e ela mandava, então eu disse para ela que não ia falar com ela, que ia continuar conversando com sua irmã que tudo tava sendo resolvido e ela insistindo que aquilo ali era dela e ela mandava e que eu ia sair nem que fosse a chutes e pontapé, foi quando eu me virei para ela e disse que ela era muito atrevida e valente, e tentei pegar meu celular para gravar as ameaças e num momento de distração ela socou meu rosto com tanta violência que a cadeira quebrou e eu caí de pernas para o ar, e só senti ela vindo para cima de mim, perdi os sentidos por um instante e quando retornei me levantei e fui informada por minha filha de apenas 10 anos que meu rosto sangrava e que estava roxo também, naquele momento fiquei revoltada com a situação e todos em volta se aproximaram e disseram que “aquela região é uma região machista, que o fato de eu estar em uma mesa acompanhada apenas por crianças e outras mulheres fez com que ela se aproveitasse e me agredisse, mas que eu não deveria ficar calada, que eu entrasse na Internet e marcasse o ex-deputado Tum, (depois vi que esse é irmão do prefeito de Casa Nova) e o Deputado federal Adolfo Viana, que eram pessoas justas e iriam me apoiar e eu disse que tinha era vergonha de expor tamanha agressão, (agora eu entendo como uma pessoa vítima de agressão se sente mesmo não tendo a culpa se não tiver uma boa rede de apoio acaba se sentindo até merecedora da agressão, não somente envergonhada) até mesmo por ser conhecida na minha região e que o acontecimento não ia passar em branco, mas que não era necessário ir para a Internet, que o que eu queria era justiça e a polícia, já tinha gente minha ligando para a polícia e por telefone foi informado que a polícia estava em Casa Nova a 50 KM e não tinha previsão de que hora chegaria nas dunas (temos o número do protocolo da ligação para provar a informação além dos registros das ligações que ocorreram de imediato ao acontecimento). Então eu permaneci sentada na barraca esperando pela polícia, pois no meu pensamento a polícia ia chegar e ia conduzir ambas para a delegacia, mas não foi o que aconteceu, a polícia chegou no local já ia dar meio dia.

Eu sentada ficava só olhando para a barraca TENDA TROPICAL e vi que Maiara estava fugindo em um quadriciclo então quem estava comigo foi atrás dela e viu que ela se escondia em uma tenda próxima a sede dos associados de lá, e nessa sede da associação os policiais estavam entrando e naquele momento foram informados do ocorrido e que a agressora estava ao lado e eles simplesmente disseram que iam tomar um café e depois iam até ela, quando foram, ela já tinha fugido da praia e por fim eles chegaram na minha mesa, passaram por mim meio que me olhando de banda e eu disse ” ei, olha pra mim, eu sofri agressão, olha as marcas que deixaram no meu rosto, olha o sangue) e o policial olhou rapidamente e disse “lesão leve“, “procure a delegacia daqui e preste sua queixa, não podemos sair daqui, porque vai que acontece algo pior e não tem polícia”, então nesse momento o presidente da associação ali presente, assistindo tudo nos ofereceu sentar em outra barraca e comer algo e nos recusamos e ele ofereceu carona no seu quadriciclo até o carro e assim saímos daquele local.

Nos dirigimos para a delegacia de Casa Nova, prestamos o depoimento do ocorrido e na mesma hora ao mencionar o nome da agressora soubemos que ela já tinha outros boletins de ocorrência pelo mesmo motivo e que “era medida a blogueira”, foi quando eu comecei a entender que ela me agrediu pois se sentiu ameaçada por mim tentar gravar o que dizia e tornar público o que ela estava fazendo com uma turista naquele local … Fomos no hospital e fizemos o exame de corpo de delito onde foi registrado a presença das lesões e voltamos para a delegacia pra protocolar tudo.

Hoje, já entreguei todas as provas para meus advogados e o que espero é justiça, que a agressora seja responsabilizada e punida por tamanha agressão que deferiu contra mim e minha família, não somente física mas também psicológica”.

Diante dos esclarecimentos de Maiara Nunes e Selvanir Ribeiro, a direção do Jornal A Noticia do Vale espera que seus leitores e a justiça façam o julgamento que acharem necessário.

Da Redação,

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