Editorial – Dia Mundial da Água

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Água, o nosso bem mais precioso! –

A água é o princípio de todas as coisas”.

Tales de Mileto

A água, o nosso bem mais precioso está longe de faltar à humanidade, embora esta mesma humanidade não entenda o quanto precioso é esse bem. No Dia Mundial da Água, lembrado todos os anos no dia 22 de março, em que muitas instituições ambientais, escolas, organizações governamentais, ONG’s, entre outras entidades, celebram a data, é cada vez mais urgente o envolvimento de toda a sociedade em defesa da água, porque não é somente uma celebração, é uma ação conjunta global, onde todas as nações e cada povo devem estar totalmente envolvidos.

Não é preciso lembrar também, – até porque isso faz parte ou pelo menos deveria fazer parte do nosso dia-a-dia -, que essa urgência em defesa do nosso líquido precioso cabe a cada um de nós, em nossas casas, na hora do banho, de nossa higiene pessoal; no trabalho, ao usar o banheiro, bebedouros, entre outras atividades; na vida social, nos parques onde existem lagoas, córregos, às margens dos rios que cortam a cidade, e entre tantos lugares onde uma gota de água desperdiçada, uma lagoa suja, um rio poluído, uma fonte entupida, enfim, onde houver um líquido qualquer desperdiçado por uma mão humana, é um atentado contra a água.

O Dia Mundial da Água foi instituído pela Organização das Nações Unidas – ONU, através da resolução A/RES/47/193 de 21 de fevereiro de 1993, determinando que o dia 22 de março seria a data oficial para comemorar e realizar atividades de reflexão sobre o significado da água para a vida na Terra. Neste mesmo dia, a ONU lançou a Declaração Universal dos Direitos da Água.

É de fundamental importância o uso adequado da água, mesmo em período chuvoso, que no verão, vai de dezembro a março, onde o índice pluviométrico costuma ser maior, principalmente em regiões onde as chuvas são mais frequentes e o volume de água é intenso, causando estragos em muitas localidades, infelizmente ainda desprotegidas e abandonadas pelo poder público, a costumeira ineficiência governamental que atinge principalmente as comunidades mais carentes.

O uso racional da água se refere também à proteção dos nossos mananciais, e também a conservação das pequenas barragens em regiões de seca, açudes, poços artesianos, e cisternas, – muitas inclusive construídas pela Diocese de Juazeiro, que inclui a sede e mais oito municípios do norte baiano -. E o povo religioso do interior que tem viva a sua crença em São José, padroeiro festejado em 19 de março, acredita que quando chove no dia do santo, é porque a colheita vai ser boa, vai ter fartura o ano inteiro.

E aqui, no Vale do São Francisco teve chuva sim no dia de São José, mesmo sendo pouca chuva, mas que trouxe esperança aos agricultores e agricultoras familiares da região e a todo o povo do interior.

Não é somente um bem, a ÁGUA é o nosso maior patrimônio, cuidemos dela como a nossa própria vida! Porque é a nossa VIDA!

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