Bahia: Dos 310.526 casos confirmados desde o início da pandemia, 296.207 já são considerados curados e 6.744 encontram-se ativos
Eleitor poderá justificar falta pelo celular
As lojas de aplicativo de celular (app) colocam à disposição nesta quarta-feira (30) uma nova versão do e-Título com mais funcionalidades. O recurso eletrônico possibilitará a justificativa de ausência nas votações de 15 de novembro (1º turno) e 29 de novembro (2º turno), até 60 dias após cada pleito, por meio dos celulares e tablets.
Até as eleições, o e-Título estará atualizado para que as justificativas possam ser apresentadas a partir do dia da votação por quem não compareceu - por estar fora do domicílio eleitoral ou impedido de ir à zona eleitoral.
O e-Título, desenvolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), também permite ao cidadão gerar certidões de quitação eleitoral e de nada consta de crimes eleitorais, além de fazer a autenticação de documentos da Justiça Eleitoral.
O acesso ao aplicativo é gratuito e funciona em sistemas operacionais Android e iOs . Conforme nota da Justiça Eleitoral, para baixar o aplicativo, basta procurá-lo na loja de aplicativos do seu dispositivo móvel ou acessar o hotsite do título de eleitor no Portal do TSE.
Justificativa obrigatória
Nas eleições de 2018, 29,9 milhões de pessoas no primeiro turno e 31,3 milhões de pessoas no segundo turno deixaram de votar. Quem até hoje não justificou deve emitir o boleto para quitação de multas nos sites do TSE ou dos tribunais regionais eleitorais. A justificativa é obrigatória.
O pagamento deve ser feito pela Guia de Recolhimento da União (GRU) no Banco do Brasil. Depois de fazer o pagamento, o cidadão deve aguardar a identificação do recolhimento da multa pela Justiça Eleitoral e o registro na inscrição pela zona eleitoral. Essas informações estarão disponíveis pelo e-Título.
As soluções e os procedimentos acessíveis pelo documento também podem ser acionados pelo site ou pessoalmente nas seções eleitorais. O TSE orienta que em caso de urgência para a regularização da situação eleitoral, o cidadão deve entrar em contato com a zona eleitoral onde está inscrito para orientações sobre a baixa da multa no sistema.
Conforme a Justiça Eleitoral, o cidadão que não votar por três pleitos, nem justificar ausência, nem pagar as multas devidas terá o título cancelado.
Agência Brasil
É possível o fim da espécie humana?
A irrupção do Covid-19 afetando, pela primeira vez, todo o planeta e causando verdadeira dizimação humana, podendo chegar a dois milhões de pessoas vitimadas, antes de se descobrir e aplicar uma vacina eficaz, coloca ineludivelmente a questão: pode a espécie homo, a espécie humana desaparecer?
Um dos maiores especialistas em vírus, que alertou os chefes de Estado sobre o efeito de um provável ataque de um vírus da linha do SARS, o coronavírus 19, David Quammen, advertiu recentemente num vídeo acerca da possibilidade, caso não mudarmos nossa relação destrutiva para com a natureza, da irrupção de um outro vírus ainda mais letal, podendo destruir parte da biosfera e levar grande parte da humanidade, senão toda, a um fim dramático.
O Papa Francisco, em sua alocução na ONU no dia 25 de setembro do corrente ano de 2020, advertiu por duas vezes da eventualidade do desaparecimento da vida humana como consequência da irresponsabilidade em nosso trato com a Mãe Terra e com a natureza superexploradas. Na sua encíclica Laudato Si: sobre o cuidado da Casa Comum (2015) constata: “As situações ameaçadoras provocam os gemidos da irmã Terra que se unem aos gemidos dos abandonados do mundo, com um lamento que reclama de nós outro rumo; nunca maltratamos e ferimos a nossa Casa Comum, como nos últimos dois séculos” (n. 53).
Isso não significa o fim do sistema-vida, mas o fim da vida humana. Curiosamente, o Covid-19 afetou somente os humanos de todos os continentes e não os demais animais domésticos como os gatos e os cães.
Como interpretar esta eventual catástrofe à luz de uma reflexão radical, quer dizer, filosófica e teológica?
Sabemos que normalmente a cada ano cerca de 300 espécies de organismos vivos chegam ao seu clímax, depois de milhões e milhões de anos de existência e retornam à Fonte Originária de Todo Ser (Vácuo Quântico), aquele oceano insondável de energia, anterior ao big bang e que continua subjacente a todo o universo. Conhecem-se muitas extinções em massa durante os mais de três bilhões de anos da história da vida (Ward 1997). Atualmente cerca de um milhão de espécies de seres vivos estão sob ameaça de desaparecimento devido à excessiva agressividade humana.
Dos seres humanos sabemos que, das várias expressões, somente o homo sapiens sapiens se consolidou na história, há cerca de 100 mil anos e permaneceu até o presente sobre a Terra. Os demais representantes, especialmente o homem de Neandertal, desapareceram definitivamente da história.
Da mesma forma vale para as culturas ancestrais do passado. No Brasil, por exemplo, a cultura do sambaqui e os próprios sambaquieiros, que viveram há mais de 8 mil anos nas costas oceânicas brasileiras, foram literalmente exterminados, por antropófagos, diferentes dos atuais indígenas. Deles nada restou a não ser os grandes monturos de conchas, cascos de tartarugas e restos de crustáceos (Miranda, 2007,52-53). Muitas delas sumiram definitivamente, deixando parcos sinais de sua existência, como a cultura da ilha de Páscoa, ou as culturas matriarcais que dominaram em várias partes do mundo, há cerca de 20 mil anos, especialmente na bacia do Mediterrâneo. Deixaram as figuras das divindades maternas ainda hoje encontradas em sítios arqueológicos.
Entre as tantas espécies que desaparecem anualmente, não poderá estar a espécie homo sapiens/demens? Desta vez, tudo indica que seu desaparecimento não se deve a um processo natural da evolução, mas a causas derivadas de sua prática irresponsável, destituída de cuidado e de sabedoria face ao conjunto do sistema da vida e do sistema-Gaia. Seria consequência da nova era geológica do antropoceno e mesmo do necroceno.
O fato é que o Covid-19 colocou em xeque, diria, de joelhos, o modo de produção capitalista e sua expressão política, o neoliberalismo. Seriam eles suicidários?
Esta pergunta não é de mau agouro, mas é um chamamento dirigido a todos os que alimentam solidariedade geracional e amor à Casa Comum. Há um obstáculo cultural grave: estamos habituados a resultados imediatos, quando aqui se trata de resultados futuros, fruto de ações postas agora. Como afirma a Carta da Terra, um dos mais importantes documentos ecológicos assumida pela UNESCO em 2003: “as bases da segurança global estão ameaçadas; estas tendências são perigosas mas não inevitáveis”.
Estes perigos somente serão evitados caso mudemos o modo de produção e o padrão de consumo. Esta reviravolta civilizatória exige a vontade política de todos os países do mundo e a colaboração sem exceção de toda rede de empresas transnacionais e nacionais de produção, pequenas, médias e grandes. Se empresas mundiais se negarem a agir nesta mesma direção, poderão anular os esforços de todas as demais. Por isso, a vontade política deve ser coletiva e impositiva, com prioridades bem definidas e com linhas gerais bem claras, assumidas por todos, pequenos e grandes. É uma política de salvação global.
O grande risco reside na lógica do sistema do capital globalmente articulado. Seu objetivo é lucrar o mais que pode, no tempo mais curto possível, com a expansão cada vez maior de seu poder, flexibilizando legislações que limitam sua dinâmica. Ele se orienta pela competição e não pela cooperação, pela busca do lucro e não pela defesa e promoção da vida.
Diante das mudanças paradigmáticas atuais, se vê confrontado com esse dilema: ou se auto-nega, mostrando-se solidário com o futuro da humanidade e muda sua lógica e assim se afunda como empresa capitalista, ou se auto-afirma em seu objetivo, desconsiderando toda compaixão e solidariedade, fazendo aumentar os lucros, mesmo passando por cima de cemitérios de cadáveres e da Terra devastada. Não é impossível que, obedecendo à sua natureza de lobo voraz, o capitalismo seja autosuicidário. Prefere morrer e fazer morrer do que perder seus lucros. Mas quem sabe, quando a água chegar ao nariz e o risco de morte coletiva atinja a todos, inclusive a eles, os poderosos, não seria impossível que o próprio capitalismo se renda à vida. O instinto dominante é viver e não morrer. Este instinto possivelmente acabará prevalecendo. Mas devemos estar atentos à força da lógica interna do sistema, montado sobre uma mecânica que produz morte de vidas humanas e vidas da natureza.
Nomes notáveis das ciências não excluem a eventualidade do fim de nossa espécie. Stephen Hawking em seu livro O universo numa casca de noz (2001,159) reconhece que em 2600 a população mundial ficará ombro a ombro e o consumo de eletricidade deixará a Terra incandescente. Ela poderá se destruir a si mesma.
O prêmio Nobel, Christian de Duve, em seu conhecido Poeira Vital (1997, 355), atesta que a evolução biológica marcha em ritmo acelerado para uma grande instabilidade; de certa forma, o nosso tempo lembra uma daquelas importantes rupturas na evolução, assinaladas por extinções maciças. Antigamente eram os meteoros rasantes que ameaçavam a Terra; hoje o meteoro rasante se chama ser humano.
Théodore Monod, talvez o último grande naturalista moderno, deixou como testamento um texto de reflexão com esse título: E se a aventura humana vier a falhar (2000, 246, 248)? Assevera: somos capazes de uma conduta insensata e demente; pode-se a partir de agora temer tudo, tudo mesmo, inclusive a aniquilação da raça humana (p. 246). E acrescenta: seria o justo preço de nossas loucuras e de nossas crueldades.
Se tomarmos a sério o drama mundial, sanitário, social e o alarme ecológico crescente, esse cenário de horror não é impensável.
Edward Wilson atesta, em seu instigante livro O futuro da vida (2002, 121): O homem até hoje tem desempenhado o papel de assassino planetário…a ética da conservação, na forma de tabu, totemismo ou ciência, quase sempre chegou tarde demais; talvez ainda haja tempo para agir.
Vale citar ainda dois nomes da ciência que possuem grande respeitabilidade: James Lovelock que elaborou a teoria da Terra como Super-organismo vivo, Gaia, com um título forte A vingança de Gaia (2006) e o astrofísico inglês Martin Rees (Hora final, 2005) que preveem o fim da espécie antes do fim do século XXI. Lovelock é contundente: até o fim do século 80% da população humana desaparecerá. Os 20% restantes vão viver no Ártico e em alguns poucos oásis em outros continentes, onde as temperaturas forem mais baixas e houver um pouco de chuva…quase todo o território brasileiro será demasiadamente quente e seco para ser habitado” (Veja, Páginas Amarelas de 25 de outubro de 2006).
Um fato que tem provocado muitos cientistas, especialmente biólogos e astrofísicos, a falarem do eventual colapso da espécie humana é o caráter exponencial da população. A humanidade precisou um milhão de anos para alcançar em 1850 a um bilhão de pessoas. Os espaços temporais entre um crescimento e outro diminuem cada vez mais. De 75 anos – de 1850 a 1925 – passaram para 5 anos atualmente. Prevê-se que por volta de 2050 haverá dez bilhões de pessoas. É o triunfo inegável de nossa espécie.
Lynn Margulis e Dorian Sagan no conhecido livro Microcosmos (1990) afirmam, com dados dos registros fósseis e da própria biologia evolutiva, que um dos sinais do colapso próximo de uma espécie é sua rápida superpopulação. Isso pode ser visto com micro-organismos colocados na cápsula Petri (placas redondas de vidro com colônias de bactérias e nutrientes). Pouco antes de atingirem as bordas da placa e se esgotarem os nutrientes, multiplicam-se de forma exponencial. E de repente todas morrem.
Para a humanidade, comentam eles, a Terra pode mostrar-se idêntica a uma cápsula Petri. Com efeito, ocupamos quase toda a superfície terrestre, deixando apenas 17% livre, por ser inóspita como os desertos e as altas montanhas nevadas ou rochosas. Lamentavelmente, de homicidas, genocidas e ecocidas nos faríamos biocidas.
Carl Sagan, já falecido, via no intento humano de demandar à Lua e enviar naves espaciais como o Voyager para fora do sistema solar como manifestação do inconsciente coletivo que pressente o risco de nossa próxima extinção. A vontade de viver nos leva a cogitar formas de sobrevivência para além da Terra. O astrofísico Stephen Hawking fala da possível colonização extrassolar com naves, espécie de veleiros espaciais, propelidas por raios laser que lhes confeririam uma velocidade de trinta mil quilômetros por segundo. Mas para chegar a outros sistemas planetários teríamos que percorrer bilhões e bilhões de quilômetros de distância, necessitando muitos e muitos anos de tempo. Ocorre que somos prisioneiros da luz, cuja velocidade de trezentos mil quilômetros por segundo é até hoje insuperável. Mesmo assim só para chegar a estrela mais próxima – a Alfa do Centauro – precisaríamos de quarenta e três anos, sem ainda saber como frear essa nave a esta altíssima velocidade.
Para terminar, a opinião de dois notáveis historiadores Arnold Toynbee em sua autobiografia: “vivi para ver o fim da história humana tornar-se uma possibilidade real que pode ser traduzida em fato, não por um ato de Deus, mas do ser humano” (Experiências 1970,422).
E por fim de Eric J. Hobsbawn, em sua conhecida Era dos extremos (1994, 562) concluindo seu livro: Não sabemos para onde estamos indo. Contudo, uma coisa é certa. Se a humanidade quer ter um futuro aceitável, não pode ser pelo prolongamento do passado ou do presente. Se tentarmos construir o terceiro milênio nessa base, vamos fracassar. E o preço do fracasso, ou seja, a alternativa para a mudança da sociedade é a escuridão.
Naturalmente, precisamos ter paciência para com o ser humano. Ele não está pronto ainda. Tem muito a aprender. Em relação ao tempo cósmico possui menos de um minuto de vida. Mas com ele, a evolução deu um salto, de inconsciente se fez consciente. E com a consciência pode decidir que destino quer para si. Nesta perspectiva, a situação atual representa antes um desafio que um desastre inevitável, a travessia para um patamar mais alto e não fatalmente um mergulho na autodestruição. Estaríamos, portanto, num cenário de crise de paradigma civilizacional e não de tragédia.
Mas haverá tempo para tal aprendizado? Tudo parece indicar que o tempo do relógio corre contra nós. Não estaríamos chegando tarde demais, tendo passado já o ponto de não retorno? Mas como a evolução não é linear e conhece frequentes rupturas e saltos para cima, como expressão de maior complexidade, e como existe o caráter indeterminado e flutuante de todas as energias e de toda a evolução, consoante a física quântica de W. Heisenberg e de N. Bohr, nada impede que ocorra a emergência de um outro patamar de consciência e de vida humana que salvaguarde a biosfera e o planeta Terra. Essa transmutação seria, segundo Santo Agostinho em suas Confissões, fruto de duas grandes forças: de um grande amor e de uma grande dor. É o amor e a dor que têm o condão de nos transformar inteiramente. Desta vez mudaremos por um imenso amor à Terra, nossa Mãe e por uma grande dor pelas penas que está sofrendo.
Mesmo assim, na hipótese de um eventual desaparecimento da espécie humana, que consequências se derivariam para nós e para o processo da evolução?
Antes de qualquer consideração, seria uma catástrofe biológica de incomensurável magnitude. O trabalho de pelo menos 3,8 bilhões de anos, data provável do surgimento da vida, e dos últimos 5-7 milhões de anos, data do aparecimento da espécie homo e dos últimos cem mil anos, data da irrupção do homo sapiens-sapiens, trabalho esse feito pelo inteiro universo das energias, das informações e das diferentes densidades de matéria, teria sido senão anulado, pelo menos profundamente afetado.
O ser humano, na medida em que podemos constatar, estudando o universo, é o ser da natureza mais complexo já conhecido. Complexo em seu corpo, com trinta bilhões de células, continuamente renovadas pelo sistema genético; complexo em seu cérebro, de cem bilhões de neurônios em contínua sinapse; complexo em sua interioridade, em sua psique e em sua consciência, carregada de informações recolhidas desde o irromper do cosmos com o big bang e enriquecida com emoções, sonhos, arquétipos, símbolos oriundos das interações da consciência consigo mesma e com o ambiente à sua volta; complexo em seu espírito, capaz de captar o Todo e sentir-se parte dele e de identificar aquele Elo que une e reune, liga e religa todas as coisas fazendo que não sejam caóticas mas ordenadas e confiram sentido e significado à existência neste mundo e nos fazendo suscitar sentimentos de profunda veneração e respeito face à grandeur do cosmos.
Até hoje não foram identificadas cientificamente e de forma irrefutável outras inteligências no universo. Por enquanto somos, como espécie homo, uma singularidade sem comparação no cosmos. Somos um habitante de uma galáxia média, a Via Láctea, dependendo de uma estrela de quinta grandeza, o Sol, num canto da Via Láctea, morando no terceiro planeta do sistema solar, a Terra, e agora estando aqui neste pequeno espaço virtual discutindo sobre as consequências de nosso provável fim.
O universo, a história da vida e a história da vida humana perderiam algo inestimável. Toda a criatividade produzida por este ser, criado-criador, que fez coisas que a evolução por ela mesma jamais faria, como uma tela de Di Cavalcanti, ou uma sinfonia de Beethoven, um poema de Carlos Drummond de Andrade, ou um canal de televisão, um avião e a internet com suas redes sociais. As construções da cultura, seja daquela material, seja da simbólica e espiritual, teriam desaparecido para sempre.
Para sempre teriam virado pó as grandes produções poéticas, musicais, literárias, científicas, sociais, políticas, éticas e religiosas da humanidade.
Para sempre teriam desaparecido as referências de figuras paradigmáticas de seres humanos entregues ao amor, ao cuidado, à compaixão e à proteção da vida em todas as suas formas como Buda, Chuang-tzu, Moisés, Jesus, Maria de Nazaré, Maomé, Francisco de Assis, Gandhi, entre tantos e tantas outras. Para sempre teriam desaparecido também as anti-figuras que macularam o humano e violaram a dignidade da vida em incontáveis guerras e extermínios, cujos nomes sequer queremos mencionar. Cabe lembrar as atuais queimadas fenomenais na Amazônia e no Pantanal, muito provavelmente provocadas intencionalmente por gananciosos buscadores de lucro a qualquer custo. Tais eventos podem ameaçar o equilíbrio dos climas da Terra.
Para sempre teria desaparecido a decifração feita da Fonte Originária de Todo Ser que permeia toda a realidade e a consciência de nossa profunda comunhão com ela, fazendo-nos sentir filhos e filhas do Mistério Inominável e compreendermo-nos como um projeto infinito que somente descansa quando se aconchega no seio deste Mistério de infinita ternura e bondade.
Para sempre tudo isso teria desaparecido desta pequena parte do universo que é a nossa Mãe Terra.
Por fim cabe perguntar: quem nos substituiria na evolução da vida, caso alguma forma de vida subsistir? Na hipótese de que o ser humano venha a desaparecer como espécie, mesmo assim o princípio de inteligibilidade e de amorização ficaria preservado. Ele está primeiro no universo e depois nos seres humanos. Esse princípio é tão ancestral quanto o universo.
Quando, nos primeiríssimos momentos após a grande explosão, quarks, prótons e outras partículas elementares começaram a interagir, surgiram campos de relações e unidades de informação e ordens mínimas de complexidade. Aí se manifestava aquilo que depois se chamará de espírito, aquela capacidade de criar unidades e quadros de ordem e sentido. Ao desaparecer dentro da espécie humana, ele emergiria, um dia, quem sabe em milhões de anos de evolução, em algum ser mais complexo.
Théodore Monod, falecido no ano 2000, sugere até um candidato já presente na evolução atual, os cefalópodes, isto é, uma espécie de moluscos à semelhança dos polvos e das lulas. Alguns deles, possuem um aperfeiçoamento anatômico notável; sua cabeça vem dotada de uma cápsula cartilaginosa, funcionando como crânio e possuem olhos como os vertebrados. Detém ainda um psiquismo altamente desenvolvido, até com dupla memória, quando nós possuímos apenas uma (2000, 247-248).
Evidentemente, eles não sairiam amanhã do mar e entrariam continente adentro. Precisariam de milhões de anos de evolução. Mas já possuem a base biológica para um salto rumo à consciência.
De todas as formas, urge escolher: ou o ser humano e seu futuro, ou os polvos e as lulas. Mais que otimismo, alimento a esperança de que vamos criar juízo e aprender a ser sábios.
Entretanto, importa já agora mostrar amor à vida em sua majestática diversidade, ter com-paixão com todos os que sofrem, realizar rapidamente a justiça social necessária e amar a Grande Mãe, a Terra. Incentivam-nos as Escrituras judaico-cristãs: Escolha a vida e viverás (Deuteronômio, 30,19). Andemos depressa, pois não temos muito tempo a perder.
Por fim, buscando radicalidade, nos perguntamos: como vê a teologia cristã esta questão de uma eventual extinção da espécie humana?
Antes situemos a pergunta em sua tradição histórica, pois não é a primeira vez que os seres humanos se colocam seriamente esta questão. Sempre que uma cultura entra em crise, como a nossa, surgem mitos de fim do mundo e de destruição da espécie. Usa-se, então, um recurso literário conhecido: relatos patéticos de visões e de intervenções de anjos que se comunicam para anunciar mudanças iminentes e preparar a humanidade. No Novo Testamento esse gênero ganhou corpo no livro do Apocalipse e em alguns trechos dos Evangelhos que colocam na boca de Jesus predições de fim do mundo.
Hoje prolifera vasta literatura esotérica que usa códigos diferentes como passagem a outro tipo de vibração e comunicação com extraterrestres. Mas a mensagem é idêntica: a viragem é iminente e há que estar preparado.
Importante é não se deixar iludir por esse tipo de linguagem. É linguagem de tempos de crise e não uma reportagem antecipada do que vai ocorrer. Mas há uma diferença entre os antigos e nós hoje. Para os antigos, o fim do mundo estava no imaginário deles e não no processo realmente existente. Para nós está no processo real, pois criamos de fato o princípio de autodestruição.
E se desaparecermos, como se há de interpretar? Chegou a nossa vez no processo de evolução já que há sempre espécies, desaparecendo naturalmente? Que diz a reflexão teológica cristã?
Suscintamente diria: se o ser humano frustrar sua aventura planetária significa, sem dúvida, uma tragédia inominável. Mas não seria uma tragédia absoluta. Essa, ele já a perpetrou um dia. Quando o Filho de Deus se encarnou em nossa miséria, por Jesus de Nazaré, logo após seu nascimento foi ameaçado de morte por Herodes que sacrificou todas as crianças dos arredores de Belém, na esperança de ter assassinado o Messias. Depois, durante a sua vida foi caluniado, perseguido, rejeitado, preso, torturado e pregado numa cruz. Só então se formalizou o que chamamos de pecado original que é um processo histórico de negação da vida. Mas, creem os cristãos, ocorreu outrossim a suprema salvação, pois onde abundou o pecado, também superabundou a graça. Houve a ressurreição, não como reanimação de um cadáver, mas como irrupção do novo ser humano, na plenitude de suas virtualidades realizadas. Entretanto, maior perversidade que matar a criatura, a vida, o planeta, é matar o Criador encarnado.
REPORT THIS AD
Mesmo que a espécie mate a si mesma, ela não consegue matar tudo dela. Só mata o que é. Não pode matar aquilo que ainda não é: as virtualidades escondidas nela e que querem se realizar. E aqui entra a morte em sua função libertadora. A morte não separa corpo e alma, pois, no ser humano não há nada a separar. Ele é um ser unitário, com muitas dimensões, uma exterior e material, o corpo, e esse mesmo corpo com sua interioridade e profundidade que chamamos de espírito. O que a morte faz é separar o tempo da eternidade. Ao morrer, o ser humano deixa o tempo e penetra na eternidade. Caindo as barreiras espaço-temporais, as virtualidades agrilhoadas podem desabrochar em sua plenitude. Só então acabaremos de nascer como seres humanos plenos (Boff, 2000). Portanto, mesmo com a liquidação criminosa da espécie, o triunfo da espécie não é frustrado. A espécie sai tragicamente do tempo pela morte, morte esta que lhe concede entrar na eternidade. E Deus é aquele que pode tirar da morte a vida, e da ruína a nova criatura.
Alimentamos essa esperança. Assim como o ser humano domesticou outros meios de destruição, como o primeiro deles, o fogo, (que originou os mitos de fim do mundo), assim agora, esperamos, domesticará os meios que podem destrui-lo. Aqui caberia uma análise das possibilidades dadas pela nanotecnologia (que trabalha com partículas ínfimas de átomos, genes e moléculas) que pode, eventualmente, oferecer meios técnicos para diminuir o aquecimento global e purificar a biosfera dos gases de efeito estufa (Martins, 2006,168-170).
Mas esclarecedor é pensar estas questões em termos da física quântica e da nova cosmologia. A evolução não é linear. Ela acumula energia e dá saltos. Assim também nos sugere a física quântica à la Niels Bohr e Werner Heisenberg: virtualidades escondidas, vindas do Vácuo Quântico, daquele oceano indecifrável de energia que subjaz e pervade o universo, a Terra e cada ser humano, podem irromper e modificar a seta da evolução.
Recuso-me a pensar que nosso destino, depois de milhões de anos de evolução, termine assim miseravelmente no próximo tempo, ou nas próximas gerações. Haverá um salto, quem sabe, na direção daquilo que já em 1933 Pierre Teilhard de Chardin anunciava: a irrupção da noosfera, vale dizer, aquele estado de consciência e de relação com a natureza que inaugurará uma nova convergência de mentes e corações, e um novo patamar da evolução humana e da história da Terra.
Nesta perspectiva o cenário atual não seria de tragédia, mas de crise de paradigma, da forma como habitamos a Casa Comum. A crise acrisola, purifica e amadurece. Ela anuncia um novo começo; nossa dor é de um parto promissor e não são as dores de alguém prestes a morrer. Ainda vamos irradiar.
O que importa dizer é que não acabaria o mundo, mas pode acabar este tipo de mundo insensato, que ama a guerra e a destruição em massa. Vamos inaugurar um mundo humano, que ama a vida, dessacraliza a violência, tem cuidado e piedade para com todos os seres, pratica a justiça verdadeira, venera o Mistério do mundo, que chamamos de Fonte Originária que faz Ser todos os seres e que nós nomeamos de Deus, enfim, que nos permite estarmos no monte das bem-aventuranças. O ser humano terá simplesmente aprendido a tratar humanamente todos os seres humanos e com cuidado, respeito e compaixão a todos os demais seres. Tudo o que existe, merece existir. Tudo o que vive merece viver. Especialmente nós seres humanos.
Leonardo Boff, ecoteólogo, filósofo e escritor.
Bibliografia mínima referida:
Boff, L. (2000), Vida para além da morte, Petrópolis: Vozes.
_____ (2000), Tempo de transcendência. O ser humano como projeto infinito, Rio de Janeiro, Sextante.
Duve, C. (1997), Poeira vital. A vida como imperativo cósmico, Rio de Janeiro. Campus.
Hawking, S. (2001), O universo numa casca de noz, São Paulo, Mandarim.
Higa, T., (2002), Eine Revolution zur Rettng der Erde, Xanten, OLV, Organischer Landbau.
Hobsbawn, E. (1994), A era dos extremos, São Paulo, Objetiva.
Jacquard, A. e Kahn, A., (2001), L’avenir n’est pas écrit, Paris, Boyard.
Lovelock, J. (2006), A vingança de Gaia, Rio de Janeiro, Intrínseca.
Martins, P.R. (org.) (2006), Nanotecnologia, sociedade e meio ambiente, São Paulo, Xamã.
Miranda, E. E., (2007) Quando o Amazonas corria para Pacifico, Petrópolis, Vozes.
Monod, J. (2000), Et si l’aventure humaine devait échouer? Paris, Grasset.
Rees, M. (2005), Hora final, São Paulo, Companhia das Letras.
Revista Veja, páginas amarelas de 25 de outubro 2006.
Toynbee, A. Experiências (1970), Petrópolis, Vozes
Ward, P. (1997), O fim da evolução. Extinções em massa e preservação da biodiversidade, Rio de Janeiro, Campus.
Ziegler, J. (2006), Das Imperium der Schande, Pantheon, Munique
Casa Nova: Vereador Zé Carlos Borges perde a paciência com a CODEVASF
Desde terça-feira (29/09), após a sessão ordinária da Câmara de Vereadores, o Vereador Zé Carlos Borges (PT), tenta uma resposta da 6ª Superintendência da CODEVASF, sediada em Juazeiro, sobre a entrega às comunidades dos sistemas de abastecimento de Serra Branca, Lagoado e Luiz Nunes, compostos de adutoras, elevatórias, caixas d’água, que atendem a dezenas de pequenas comunidades e a mais mil famílias. Tem obtido o silêncio como resposta.
Desde o discurso na tribuna, onde voltou a cobrar a entrega das obras, “onde já foram gastos mais de 18 milhões de reais e se arrasta por cinco ano, sem justificativas aceitáveis”, o vereador Zé Carlos Borges já se mostrava impaciente com as repetidas promessas: “Desde 2017, como secretário e antes venho cobrando a entrega destas obras. As promessas vêm se repetindo, ora é a COELBA, ora é uma licença ou a falta de recur’sos. Não sei mais o que vão inventar”
Segundo Zé Carlos Borges, com informações obtidas anteriormente na CODEVASF, as obras já estão finalizadas e dependendo apenas de ligações de energia. A COELBA alega falta de licença: “Ainda bem que não voltaram a falar da falta de recursos, pois já conseguimos mais emendas parlamentares para a conclusão das obras. O que não entendemos é essa demora. Só pode ser falta de gestão e competência” – dispara, “com a paciência no fim”.
Lembrando que os recursos aplicados nas obras, a maior obra tocada pela 6ª Superintendência”, foram obtidos na sua maioria com muita luta, através de emendas parlamentares o parlamentar de Casa Nova, dispara: “A CODEVASF, com essa demora, está deixando muitas das obras se deteriorar. É de perder a paciência”.
Na sessão de terça Zé Carlos Borges agradeceu ao Secretário de Obras, Valtinei Oliveira e ao Prefeito Wilker Torres o patrolamento das estradas de Altamira, Jardim e região.
Outro assunto que teve atenção de Zé Carlos Borges foi o surgimento de um vazamento no paredão da Barragem do Açude de Pedra e Amalhador: “Encaminhamos uma indicação ao Prefeito para que ele designasse uma equipe, com engenheiro, para vistoria técnica na barragem”.
Na justificativa Zé Carlos Borges ressalta a importância da barragem, que “mesmo em [época de seca, consegue abastecer milhares de pessoas na região”.
Eleitores de Licínio de Almeida/BA terão três opções de voto em Novembro: branco, nulo ou reeleger o atual prefeito
Uma candidatura no cenário político baiano chama a atenção nesta eleição: a do prefeito e candidato à reeleição em Licínio de Almeida, Dr. Fred, que é candidato único no seu município.
De acordo com as regras Eleitorais o candidato vai precisar de apenas um voto para conquistar a cadeira de prefeito da cidade. O médico de 34 anos, filiado ao PCdoB, que venceu a eleição em 2016 com pouco mais de 300 votos de frente para o segundo colocado, este ano navega em águas mansas e vai precisar somente do seu voto para se reeleger.
Para os 9.840 eleitores do município de Licínio de Almeida, no Centro-Sul da Bahia, que irão ás urnas no dia 15 de novembro sobraram estas opções de voto: branco, nulo ou votar no Dr. Fred.
Foto: Divulgação
Sancionada lei que aumenta pena para maus-tratos a cães e gatos no Brasil
O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta terça-feira (29), em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, a lei que aumenta a pena para quem maltratar cães e gatos. Agora, este crime passa a ser punido com prisão de dois a cinco anos, multa e proibição da guarda, a novidade do projeto. Antes, a pena era de detenção de três meses a um ano, além de multa. Segundo a Secretaria-Geral da Presidência da República, o presidente não vetou nenhum dispositivo da nova legislação, oriunda do projeto de lei 1.095/2019, de autoria do deputado federal Fred Costa (Patriota-MG).
“Quem não demonstra amor por um animal como um cão, por exemplo, não pode demonstrar amor, no meu entender, por quase nada nessa vida”, afirmou Bolsonaro, durante a cerimônia. O presidente contestou os críticos da nova lei, que classificaram como desproporcional à pena para o crime de maus-tratos. “Aquele que porventura venha reclamar da lei agora, uma coisa muito simples: se você não sabe, não quer tratar com carinho, com o devido respeito um cão ou um gato, não o tenha em casa”.
A pena de reclusão da nova lei prevê cumprimento em estabelecimentos mais rígidos, como presídios de segurança média ou máxima. O regime de cumprimento de reclusão pode ser fechado, semiaberto ou aberto.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem 28,8 milhões de domicílios com, pelo menos, um cachorro e mais 11,5 milhões com algum gato. Em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), que manteve mais pessoas em casa, aumentaram os registros de denúncias de maus-tratos a cães e gatos, segundo relatos de organizações não-governamentais de defesa e proteção animal.
(Fonte: Agência Brasil/Foto: Divulgação)
Dicas Eleitorais: Tudo o que você precisa saber sobre concurso público em ano eleitoral – mitos e verdades.
A afirmação de que não pode haver concurso público em ano eleitoral é um grande MITO e merece ser explicado. A Lei 9.504/97 (chamada de Lei das Eleições), em seu artigo 73, inciso V diz que é proibido aos agentes públicos nomear servidor público, na circunscrição do pleito, nos três meses que o antecedem e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito.
Neste ano, o período de vedação teve início em 15 de agosto, tendo em vista o adiamento das eleições para 15 de novembro. O Tribunal Superior Eleitoral entende, contudo, que, em ano eleitoral, há restrição tão somente quanto à nomeação, que somente pode acontecer desde que a homologação do certame tenha ocorrido antes dos três meses que antecedem o pleito.
A homologação é um ato da administração que torna público o resultado final do concurso, com os candidatos aprovados, em ordem de classificação.
A restrição diz respeito tão somente a nomeação e não tem implicação na posse, sendo que enquanto a nomeação é o ato de investidura do cidadão em cargo público, a posse é ato subsequente à nomeação e diz respeito à aceitação expressa pelo nomeado das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes ao cargo. Tendo em vista que o prazo para a posse é, geralmente, de 30 dias após a nomeação, pode acontecer, por exemplo, que a nomeação dos aprovados em concurso se dê muito perto do período de vedação dado pela Lei Eleitoral, permitindo, perfeitamente, que a posse ocorra durante esse período.
Ainda sobre essa questão de concurso público, é importante ressaltar que o TSE também já se posicionou no sentido de que as restrições impostas pela legislação eleitoral somente incidem sobre a esfera de governo em disputa, isto é, neste ano de 2020, como as eleições são municipais, União e os Estados podem livremente realizar concursos e nomear os aprovados a qualquer tempo.
Registre-se que as considerações aqui tecidas tratam das chamadas “condutas vedadas”, cuja prática, além da anulação da nomeação, pode sujeitar o infrator a outras consequências, a saber: multa; cassação do registro ou do diploma; inelegibilidade; além de configurarem, em tese, ato de improbidade administrativa.
RESUMINDO:
- PODE HAVER CONCURSO PÚBLICO EM ANO ELEITORAL, INCLUSIVE A REALIZAÇÃO DE SUAS ETAPAS;
- A LEI ELEITORAL VEDA A NOMEAÇÃO DE SERVIDORES NOS TRÊS MESES ANTERIORES À ELEIÇÃO ATÉ A POSSE DOS ELEITOS.
- A REGRA PARA ESTE ANO É QUE SOMENTE PODEM REALIZAR CONVOCAÇÕES OS CONCURSOS HOMOLOGADOS ANTES DE 15 DE AGOSTO.
- A POSSE, SE ESTIVER DENTRO DO PRAZO, PODE ACONTECER DENTRO DO PERÍODO DE VEDAÇÃO;
- A RESTRIÇÃO PARA 2020 É SOMENTE PARA CONCURSOS DE ÂMBITO MUNICIPAL, NÃO IMPEDINDO A REALIZAÇÃO E ATÉ NOMEAÇÃO DE SERVIDORES NO ÂMBITO ESTADUAL E FEDERAL.
- HAVENDO A NOMEAÇÃO DE CANDIDATO DENTRO DO PERÍODO VEDADO, ALÉM DA NULIDADE DO ATO, O AGENTE ESTÁ SUJEITO A OUTRAS SANÇÕES COMO: multa; cassação do registro ou do diploma; inelegibilidade; além de configurarem, em tese, ato de improbidade administrativa.
- Importante ressaltar que a proibição de nomeações não atinge os concursos do Poder Judiciário, Ministérios Públicos ou Tribunais de Conta. Logo, alguns editais que podem ser lançados e correr naturalmente são, por exemplo: TCU-Tribunal de Contas da União, MPU-Ministério Público da União, TRFs-Tribunais Regionais Federais, TJs-Tribunais de Justiça Estaduais e TRTs-Tribunais Regionais do Trbalho.
- a HOMOLOGAÇÃO pode acontecer antes da posse dos eleitos, o que não pode haver é a nomeação.
*Maiana Santana é advogada, especializada em Direito do Trabalho, Direito Público, Procuradoria Jurídica e Direito Civil, integrante do Escritório SANTANA ADVOCACIA, com unidades em Senhor do Bonfim(Ba), Salvador (Ba) e Brasília(DF). Site: www.santanaadv.com. E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
*Por Maiana Santana
SENAI Petrolina abre portas da unidade para apresentar tecnologias e laboratórios à comunidade
Imersão SENAI: este é o nome do projeto que o SENAI Petrolina realiza no próximo sábado (3), das 9h às 11h. A proposta, com o sugestivo convite “Venha visitar os laboratórios e as tecnologias que irão transformar você no profissional que a indústria quer”, visa divulgar a estrutura e recrutar alunos para os cursos técnicos oferecidos pela entidade.
Durante a "imersão", os visitantes poderão conhecer de perto todo o funcionamento dos laboratórios e oficinas destinados às aulas práticas dos cursos técnicos oferecidos pela instituição, como Eletrotécnica, Refrigeração e Climatização, Manutenção Automotiva, Eletro-hidráulica e Eletropneumática, Inversores de Frequência, Metalmecânica e Elétrica. Uma equipe formada por representantes da gestão, coordenação, docentes e colaboradores do SENAI irá recepcionar o público.
De acordo com o Gestor Regional do Sistema FIEPE, Flávio Guimarães, o projeto foi criado recentemente e marca os 40 anos de existência da escola técnica do SENAI Petrolina como uma iniciativa exitosa. "O 'Imersão SENAI' chega com o propósito de aproximar as tecnologias da indústria dos futuros profissionais, que terão a possibilidade de transformar seu futuro através da capacitação e formação técnica de alto nível para indústria", explicou. Na oportunidade, a equipe comercial estará de plantão para realizar inscrições nos cursos técnicos ofertados, cujas aulas estão previstas para iniciar no próximo mês de outubro.
O gestor também acrescentou que serão adotados todos os cuidados em relação à segurança contra a Covid-19. No dia do projeto, o acesso à escola só será permitido após a medição da temperatura e o uso de máscara será obrigatório, bem como o distanciamento social. O álcool 70% será disponibilizado tanto na entrada da unidade quanto nos espaços que dão acesso aos laboratórios. Por isso, o acesso à escola será feito em grupos e só será permitido mediante agendamento prévio, que pode ser feito pelos telefones (87) 3202-1383/3202-1357/3202-1359 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Setembro termina (30) com queda no preço do café
A saca de 60 quilos do café arábica começou a quarta-feira (30) com queda de 0,13% no preço e é vendida a R$ 534,81 na cidade de São Paulo. O café robusta também teve queda de 0,29% no valor e a saca é comercializada a R$ 398,29 para retirada no Espírito Santo.
O açúcar cristal registrou baixa de 0,06% e o produto é vendido a R$ 88,18 em São Paulo. Em Santos, no litoral paulista, o valor da saca de 50 quilos, sem impostos, subiu 0,33% e a mercadoria é comercializada a R$ 87,74.
No mercado financeiro, o preço da saca de 60 quilos do milho subiu 1,38% e é negociada a R$ 63,28. Em Cascavel, no Paraná, o preço é R$ 59,50. Em Rondonópolis, no Mato Grosso, o milho é vendido a R$ 55. Em Rio Verde, Goiás, o preço à vista é R$ 55. Os valores são do Canal Rural e Cepea.
Fonte:Brasil 61
Reforma tributária tem debate adiado e segue sem previsão de aprovação pelo Congresso
Marcada para essa segunda-feira (28), a reunião que ouviria os formuladores técnicos das propostas que tratam de uma reforma tributária foi cancelada. Ainda não há uma data prevista para o debate em comissão mista no Congresso Nacional, mas a esperança de parlamentares favoráveis à medida é que haja um consenso ainda neste ano.
Considerada uma das mais altas do mundo, a carga tributária brasileira vem sendo alvo de discussões há alguns anos no Congresso Nacional. Atualmente, três propostas principais tramitam no Legislativo – uma pela Câmara dos Deputados, outra pelo Senado e outra pelo governo federal. Por terem textos semelhantes, as propostas do Legislativo estão em análise por uma comissão mista, na tentativa de unificar a versão. O projeto do governo, que é o mais recente dessas versões, prevê unificação de impostos (como PIS/Cofins) e a criação de um novo tributo sobre valor agregado, que seria chamado de Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS).
Se aprovada a versão governista, o tributo terá alíquota única de 12% para empresas em geral, unificando o modelo de tributação entre diferentes setores, além de cortar benefícios e eliminar mais de uma centena de situações de alíquota zero de PIS/Cofins.
O líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), acredita em um “texto possível” a partir de um consenso entre governo e equipe econômica. A segunda parte da reforma tributária, segundo ele, deve incluir temas como desoneração da folha de pagamento para empresas, que é a eliminação da atual contribuição previdenciária sobre a folha e a adoção de uma nova contribuição sobre a receita bruta das empresas, e a criação de um novo imposto em substituição a essa medida.
“Não houve ainda acordo com os líderes sobre um texto possível, mas vamos continuar trabalhando para que ela possa avançar”, garantiu Barros.
Para Baleia Rossi (MDB-SP), autor de uma das propostas sobre o tema que correm no Congresso (PEC 45/2019), a expectativa é de que o texto seja votado até dezembro. Ele alega que o atual cenário de pandemia, que colapsou o sistema de saúde e o setor econômico, pode ser um ponto a favor para a aprovação.
“Nós vamos finalizar a pandemia com um país mais pobre, mais desigual e com mais dificuldades. Portanto, o Congresso Nacional e o Governo Federal têm uma responsabilidade de ter uma pauta que nos permita, enquanto economia, reagir mais rapidamente”, avalia o deputado.
Uma das demandas de estados e municípios para uma possível reforma é a da criação de um fundo de compensação para eventuais perdas de arrecadação, especialmente durante a transição de regime. Para o diretor do Centro de Cidadania Fiscal (CCiF), Bernard Appy, que participou da construção da PEC 45/2019, é preciso cooperação da União e de estados e municípios. Ele sugere um limite máximo de perdas para que as economias não sejam comprometidas.
“Como as grandes perdas, em termos percentuais, são concentradas em alguns municípios e poucos estados, o custo desse fundo não é muito grande, no final das contas, para estabelecer um limite que precisa ser definido politicamente, mas que pode estabelecer algo entre 2% e 5%, sem considerar o efeito positivo sobre o crescimento”, comenta o diretor.
Pandemia
Porém, na avaliação do advogado tributarista Thales Falek, esse não seria o melhor momento para discutir qualquer proposta de reforma. Ele explica que a doença, que já alcançou a marca de 4,7 milhões de casos confirmados no Brasil, fez com que as despesas obrigatórias aumentassem (despesas obrigatórias são aquelas que o governo não pode deixar fazer).
“Com o aumento dessas despesas, certamente se falarmos de algum tipo de reforma tributária agora que venha criar outro tipo de receita para neutralizar essas receitas a longo prazo os prejuízos da pandemia, vamos criar modelos de reforma que tenham aumento de carga”, critica o advogado. “Tratar de reforma tributária em um contexto de pandemia é o mesmo que ir ao supermercado com fome, já que você vai comprar muito mais do que precisa”, diz.
Ele lembra que órgãos como o Banco Mundial, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) traçaram um panorama indicando os passos que os países poderiam seguir para sair dessa crise de pandemia de maneira mais “sustentável”.
Falek enumera as etapas, que são quatro: facilitar e criar mecanismos para que contribuintes mantenham a atividade operacional sem custo tributário elevado; estimular uma atividade, criando subsídio para que empresas continuem operando; a terceira é retirar esses subsídios financeiros para que as empresas “caminhem com as próprias pernas”, sem necessidade de um auxílio do Estado, e a outra etapa é taxar e criar situações geradoras de tributos para que seja, de fato, neutralizado esse custo que a pandemia gerou.
“Falando em termos de Brasil, a gente sequer superou a segunda fase. Difícil se falar em uma retomada econômica via reforma tributária sendo que a gente ainda precisa passar por algumas fases que a pandemia fez o mundo inteiro passar”, pontua o advogado.
Ele reforça: “Sou completamente a favor de uma reforma tributária, de criar um modelo sustentável, mas o momento ideal não é agora. Não é numa pandemia, em que temos outras preocupações, que vamos tratar sobre o tema”, finaliza.
Fonte:Brasil 61
Validade da carteira de motorista passará de 5 para 10 anos
A Câmara dos Deputados aprovou as mudanças do Código de Trânsito Brasileiro sugeridaspelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Entre as medidas do Projeto de Lei 3267/19, estão o aumento da validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o maior número de pontos necessários para que o motorista perca temporariamente o direito de dirigir.
Validade da CNH
A proposta também amplia a validade da CNH de cinco para dez anos para condutores com até 50 anos de idade. Já a renovação de cinco anos continua para aqueles com idade igual ou superior a 50 anos. Entretanto, a renovação a cada três anos, exigida até então para aqueles com 65 anos ou mais, passa a valer para os motoristas com mais de 70 anos.
As mudanças de validade levaram em conta as condições gerais de saúde da população. Para a doutora em transporte da Universidade de Brasília Adriana Modesto, a tolerância pode gerar insegurança no trânsito. “Em tese, a partir da quarta década, nós começamos a sofrer uma série de alterações de saúde que podem impactar na condução veicular e que podem reverberar na segurança viária”, explicou.
Suspensão da CNH
Atualmente, a carteira é suspensa com 20 pontos, independentemente do tipo de violação. Com a nova regra, o condutor será suspenso com 20 pontos se tiver cometido duas ou mais infrações gravíssimas, 30 pontos para uma violação gravíssima e 40 pontos para quem cometeu infração leve ou média e não seja reincidente em 12 meses.
Para o professor universitário e doutor em transporte Artur Morais, a flexibilização da pontuação pode acabar aumentando os comportamentos de risco. “Isso mostra que a pessoa pode cometer a mesma infração em um limite muito maior, mesmo estando com milhares de mortes todo ano e dezenas de inválidos devido a acidentes de trânsito”, pontuou.
Cadeirinha
Um consenso entre os especialistas em trânsito foi a obrigatoriedade do uso da cadeirinha. Para crianças menores de dez anos, a exigência é a de permanecer no banco traseiro. “Todos nós sabemos o risco que envolvem uma criança solta dentro de um veículo, tanto para própria criança como para os demais ocupantes na ocorrência de algum acidente”, destacou Adriana.
Outra ponderação para crianças com dez anos é sobre a altura. As que tiverem 1,45 metro devem continuar no banco de trás com assento de elevação ou uma cadeira especial presa ao assento.
Uso de corredores
Também passa a ser regulado o uso dos corredores de motociclistas, que é o espaço em que as motos passam nas faixas entre os carros. De acordo com a regra, quando o trânsito estiver parado ou lento, os veículos deverão estar em velocidade compatível à segurança dos pedestres e demais veículos.
Para Michelle Andrade, professora na Universidade de Brasília no curso de graduação em Engenharia Civil e no Programa de Pós-Graduação em Transportes, mesmo que as mudanças sejam para fluidez do trânsito em cidades grandes, a medida não vai melhorar a situação. “As medidas que nós deveríamos fomentar para promover a fluidez, ela não está associada à infraestrutura, tampouco a dispositivos legais. Ela está na ssociada a investimentos de transporte públicos”, frisou.
Segundo Michelle, seria necessário ter uma fiscalização do cumprimento dessa condição de motos nos corredores com trânsito lento ou parado. “É muito difícil ser efetivo, principalmente nas cidades com número elevado de motocicletas que estejam circulando em conjunto”, destacou.
Exame toxicológico
O PL também continua com a exigência de condutores com carteiras das categorias C, D e E fazerem exame toxicológico na aquisição ou renovação da carteira a cada dois anos e meio. O professor Artur ressaltou que a providência foi positiva. “Motoristas profissionais querem ganhar tempo e ter maior rendimento no preço do frete. Com isso, faz uso de substâncias para poder ficar acordado, e isso é muito perigoso”, destacou.
Além disso, o delito passa a ser infração gravíssima e o motorista perderá o direito de dirigir por três meses. Será necessário apresentar exame com resultado negativo para acabar com a suspensão.
Caso o infrator seja pego conduzindo veículo das categorias C, D ou E, e não comprovar a realização do exame toxicológico periódico quando renovar a CNH, será aplicada uma multa.
Faróis
A lei também flexibiliza a obrigatoriedade de se usar o farol baixo em rodovias. De acordo com a proposta, a medida só vai ser necessária em rodovias de pista simples. Além disso, os novos veículos precisam vir, de fábrica, com luzes de rodagem diurna. O projeto aguarda sanção do presidente Jair Bolsonaro. Após publicação no Diário Oficial da União, as novas regras passam a vigorar no prazo de 180 dias.
Fonte: Brasil 61
Governo do Estado investe em cinco anos, R$ 3,4 bilhões para levar água e esgoto de qualidade aos baianos
Secom/Foto: Mateus Pereira/ GOVBA
Volta da torcida em estádios tem nova data
Depois da tentativa frustrada para o retorno do público aos estádios em outubro, a CBF conversou com os clubes para chegar em uma nova data: novembro.
Segundo o UOL, 19 dos 20 clubes da Série A rejeitam a volta de imediato, especialmente depois de todos os problemas envolvendo Palmeiras x Flamengo e os protocolos contra o covid-19. A rodada do fim de semana de 7 e 8 de novembro marca o início do segundo turno e, neste momento, é a data-alvo que vai de encontro ao que CBF e clubes almejam. A princípio, a capacidade disponível será de 30% do estádio, com subida gradual até fevereiro.
Isso tudo, no entanto, depende de uma negociação complexa que vai de cidade a cidade, 11 ao todo na Série A – cada uma precisa liberar a volta do público aos estádios. Por fim, é de comum acordo entre os clubes que a volta deve ser uniforme, sem que nenhum seja beneficiado antes dos outros.
(OneFootball)
Petrolina é destaque nacional em urgência e emergência cardiológica
Referência em assistência cardiológica de urgência e emergência, o Hospital Unimed de Petrolina é hoje o único pronto socorro, com cardiologista de plantão 24 horas no Vale do São Francisco.
O serviço multiespecializado e com tecnologia de ponta vem permitindo avanços significativos nos procedimentos de urgência e emergência de patologias que ocorrem com maior frequência, a exemplo do infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca e arritmias cardíacas.
De acordo com o diretor clínico, coordenador do serviço de Cardiologia e Hemodinâmica do hospital e médico cardiologista, Fernando França, o aparato tecnológico aliado a uma equipe formada por cardiologistas, intervencionistas, e cocardiografistas, arritmologistas, cirurgiões cardíacos e intensivistas, garante tratamentos com resolutividade, segurança e rapidez.
Fernando França enfatizou ainda os procedimentos realizados no setor de Hemodinâmica a exemplo do cateterismo cardíaco, implante de marca passo e urgências vasculares. "Contamos com uma máquina moderna, única neste modelo na região, que permite a imagem adequada nas áreas de cardiologia, neurologia e radiologia intervencionista, como por exemplo angiografia e embolização de aneurismas cerebrais", ressaltou.
O Serviço de Cardiologia e Hemodinâmica do Hospital Unimed de Petrolina também vem se destacando pela realização inédita de procedimentos de alta complexidade no Vale do São Francisco. Já se tornaram conhecidos e estudados em todo Brasil o primeiro implante Transcateter de Válvula Aórtica (TAVI) e a primeira Angioplastia de Oclusão Coronariana Crônica (CTO). "Procedimentos novos no Brasil e no mundo que até bem pouco tempo somente eram feitos nos grandes centros", pontuou o diretor clínico, acrescentando ainda uma série de progressos alcançados no diagnóstico de doenças a partir do trabalho desenvolvido no Centro de Diagnóstico Unimed (CDU) do Hospital Unimed de Petrolina.
"Temos um centro de diagnóstico que vem permitindo a realização de exames de imagem a exemplo de Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética com tecnologias avançadas e métodos complexos que garantem um direcionamento certo aos médicos nas áreas cardiológica, neurológica e vascular", concluiu.
Clas
UNEB emite nota sobre incêndio em suas dependências após ato político
O Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais (DTCS) e o Departamento de Ciências Humanas (DCH), Campusde Juazeiro, da Universidade do Estado da Bahia, vem por meio desta nota externar uma preocupação e alertar a sociedade para a perigosa falta de manejo com fogos de artifício durante atos públicos.
Ontem, por volta das 22 horas, fomos alertados pelos seguranças da Universidadesobre um incêndio na instituição causado por fogos de artifícios durante um ato político.Além de toda estrutura física, com prédios históricos e que contam a história do ensino superior no Vale, nosso campus abriga também uma remanescente mata ciliar, notável por ser um dos poucos espaços de densidade verde localizado na área urbana das duas grandes cidades banhadas pelo rio São Francisco, além das residências estudantis, dos experimentos agrícolase laboratórios.
Felizmente o incêndio foi controlado e não houve vítimas. Anós e a sociedade em geral é imprescindível a defesa do patrimônio público, de sua memória e de seu futuro, porque é isso que a UNEB representa hoje em Juazeiro e região.
Reginaldo da Silva GomesDiretor em exercíciodo DTCS
Edonilce da Rocha Barros Diretora do DCH
Detentos do presídio de Pesqueira produzem jornal interno sob supervisão da escola prisional
Os reeducandos, embora ainda sem aulas em razão da pandemia do novo coronavírus, participaram ativamente de toda a produção de conteúdo com o objetivo de levar informações culturais e de serviço a servidores e demais PPLs, além de incentivá-los a ler e escrever. Ao todo, 164 detentos, alunos da escola, colaboraram com essa segunda edição do informativo produzindo poesias, textos reflexivos através de cartas e desenhos e informações sobre Setembro Amarelo com dicas de prevenção ao suicídio. “Não há forma mais eficaz de ressocialização do que através da educação e do trabalho. Um dia essas pessoas voltarão ao convívio social e terão que estar preparadas”, destacou o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.
Encontro virtual marca Dia Internacional das Cooperativas de Crédito
O Dia Internacional das Cooperativas de Crédito, comemorado em todo mundo no próximo dia 08 de outubro, será marcado esse ano com um encontro online que vai reunir jornalistas e formadores de opinião convidados pelas centrais e cooperativas de todo Brasil.
O evento que começa às 9h e prossegue até o meio dia, terá como tema a proposta 'Trazendo esperança à comunidade global', a partir de uma série de palestras e espaços para perguntas. Em Petrolina - PE, a diretoria da cooperativa de crédito Sicredi Vale do São Francisco, já está se mobilizando para fazer desta data uma plataforma de divulgação da importância e contribuição das cooperativas de crédito visando o desenvolvimento econômico e social.
"A ideia é expor as ações do Sicredi no apoio à sociedade durante este período de crise, assim como transmitir perspectivas futuras da nossa instituição", adiantou o presidente da entidade, Antônio Vinícius Ramalho Leite, ressaltando ainda que os diferenciais do modelo de negócio do cooperativismo de crédito estão ao alcance de todos.
Promovido pelo Conselho Mundial de Cooperativas de Crédito (World Council of Credit Unions – Woccu), é comemorado, mundialmente, há 67 anos, o Dia Internacional das Cooperativas de Crédito é uma data reservada para lembrar o passado, celebrar as conquistas e olhar para o futuro.
Doenças cardiovasculares representam 30% das mortes no Brasil
O setembro vermelho marca a sensibilização sobre os cuidados com a saúde do coração, reforçando as mobilizações para o Dia Mundial do Coração (29). São mais de 1.100 mortes por dia, em média 46 por hora, 1 morte a cada 90 segundos, afirma a Sociedade Brasileira de Cardiologia. O cardiômetro, indicador de mortes da Sociedade, aponta que, até o momento, já foram registradas mais de 300 mil mortes no Brasil.
Obesidade, tabagismo, consumo excessivo de sal e sódio, sedentarismo, hereditariedade são os principais fatores riscos. “Em sua maioria são fatores comportamentais e que podem ser evitados/prevenidos. Mudanças de hábitos alimentares, prática de atividade física, controle da diabetes, hipertensão, obesidade são ações que ajudam a manter um coração mais saudável”, destaca a coordenadora do curso de Enfermagem, da Faculdade UNINASSAU Petrolina, Ana Paula Andrade.
As doenças cardiovasculares causam o dobro de mortes em comparação a todos os tipos de câncer juntos, 2,3 vezes mais que causas externas (acidentes e violência) e 3 vezes mais que as doenças respiratórias. “As doenças do coração são responsáveis por 30% de óbitos no Brasil e a principal no mundo. A maioria das pessoas busca assistência quando já estão doentes, mas o fundamental é estabelecer exames preventivos, buscar hábitos de vida mais saudáveis”, alerta Ana.
Dentre as cardiopatias ou doenças cardiovasculares estão: doença coronariana, doença cerebrovascular, doença arterial periférica, doença cardíaca reumática, cardiopatia congênita, trombose venosa profunda e embolia pulmonar.
Dicas para um coração mais saudável
• Inclua uma dieta rica em verduras, legumes, grãos e frutas na sua rotina
• Alimentação rica em fibras ajuda a reduzir o colesterol
• Manter o peso ideal contribui para o controle da hipertensão, diabetes e colesterol
• Se há muitos casos de doenças cardíacas na família, previna-se desdecedo
• Caminhadas diárias de 30 minutos são uma boa opção para começar a se exercitar
Por Márcia Gabriella
UPAE/IMIP de Petrolina ressalta a importância da doação de órgãos e tecidos
Este mês é celebrado o Setembro Verde (campanha que busca promover a conscientização sobre a doação de órgãos e tecidos) e a Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE//IMIP) vem ressaltar a importância desse ato de amor, que pode multiplicar vidas.
“Apoiamos o Setembro Verde e entendemos que sensibilizar as pessoas é o melhor caminho para aumentar a doação de órgãos e tecidos”, ressalta a coordenadora geral da UPAE, Grazziela Franklin. Na UPAE, sempre que há um doador em potencial, a família é contatada e a Organização de Procura de Órgãos do Hospital Dom Malan (OPO) acionada.
Como ser um doador?
Considera-se como potencial doador todo paciente em morte encefálica. No Brasil, o diagnóstico de morte encefálica é definido pela Resolução CFM n° 1480/97, devendo ser registrado, em prontuário, um Termo de Declaração de Morte Encefálica que descreva todos os elementos do exame neurológico que demonstrem ausência dos reflexos do tronco cerebral, bem como o relatório de um exame complementar que assegure esse diagnóstico.
Para ser doador após a morte não é necessário portar nenhuma documentação, mas é fundamental comunicar à própria família o desejo da doação posto que, após o diagnóstico de morte encefálica, a doação só se concretiza após a autorização dos familiares, por escrito.
Existe também o doador vivo, que pode ser qualquer pessoa saudável que concorde com a doação. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea e parte do pulmão. Pela lei, parentes até quarto grau e cônjuges podem ser doadores; não parentes, somente com autorização judicial.
Pesquisadores estudam as causas dos terremotos na Bahia
Assessoria de Comunicação