Pela terceira vez foi prorrogada a Campanha de Vacinação contra a Gripe
A 22ª Campanha de Vacinação contra a Influenza, que terminaria hoje (30/06), foi prorrogada até o dia 24 de julho, em todo o estado. A decisão foi tomada em função da baixa procura pela vacina por alguns grupos prioritários. De acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep), da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), na Bahia, mais de 1.500.000 (um milhão e quinhentas mil) pessoas dos grupos elegíveis ainda não estão imunizadas.
“Considerando que ainda estamos com baixas coberturas vacinais em diversos grupos elegíveis, tais como: crianças (56%), gestantes (63%), puérperas (74%) e adultos de 55 a 59 anos (53%), prorrogamos, pela terceira vez, a campanha de vacinação contra a gripe”, explica Vânia Rebouças, coordenadora estadual de imunizações.
Para se vacinar, procure uma unidade de saúde de seu município, de acordo com as seguintes datas:
Para atendimento exclusivo dos grupos elegíveis da campanha até o dia 10/07/2020;
Conforme estoques disponíveis nas unidades, a partir do dia 13/07/2020, serão atendidos também os profissionais de serviços essenciais, os quais devem apresentar comprovante de vínculo trabalhista ativo como, por exemplo, carteira de trabalho ou contrato de trabalho;
Conforme estoques disponíveis nas unidades, a partir do dia 20/07/2020, será atendida a população em geral, devendo apenas, a pessoa apresentar um documento oficial de identificação.
Quem ainda não se vacinou
O sistema de notificação, aponta que estão sem serem vacinadas: 480 mil crianças; 54 mil gestantes; 6 mil puérperas; 314 mil adultos de 55 a 59 anos; 500 mil pessoas com deficiência; 200 mil pessoas com comorbidades; 74 mil professores; 20 mil caminhoneiros; 19 mil motoristas e cobradores de transporte coletivo; 22 mil profissionais das forças de segurança e salvamento; 2 mil funcionários do sistema prisional.
Ascom Sesab
Ministro da Educação, Decotelli entrega carta de demissão a presidente Bolsonaro
O ministro da Educação, Carlos Decotelli, acaba de entregar sua carta de demissão ao presidente Jair Bolsonaro, com quem está reunido agora à tarde, informou a GloboNews.
Decotelli causou polêmica nos corredores do Planalto, após vazar a informação de que ele teria colocado informações inconsistentes em seu currículo. Também pesa sobre o ministro, acusações de plágio na dissertação de mestrado.
Politica Livre
Em Juazeiro, Estado entrega pavimentação e requalificação de vias no valor de R$6 milhões
Secom/Foto: governador Rui Costa: Camila Souza/ GOVBA
O governador garante ao deputado Roberto Carlos a duplicação da BA-210 via Sobradinho
Durante a visita do governador da Bahia à Juazeiro, onde foram entregues obras de requalificação e pavimentação de vias, com o investimento de R$ 6 milhões, Rui Costa garantiu ao deputado Roberto Carlos (PDT), outras importantes obras que deverão beneficiar a região, bem como a duplicação da BA-210, no trecho de Mercado Produtor ao entroncamento da cidade de Sobradinho.
“Tenho orgulho, como vice-líder do Governo na Assembleia Legislativa, em fazer parte do time e trabalhar ao lado do melhor governador do país. O nosso empenho pelo desenvolvimento da Bahia vai continuar, mesmo focados em combater a proliferação do coronavírus. Seguiremos garantindo ações que resultem na melhoria de vida da nossa gente”, disse o deputado Roberto Carlos.
Ascom
Secretaria de Saúde de Sobradinho recebe veículo para atender a Atenção Básica no município
Na última sexta feira (26), a Prefeitura de Sobradinho, através da Secretaria de Saúde, recebeu o primeiro veículo, fruto de uma Emenda Parlamentar da Deputada Federal Lídice da Mata, no valor de 300 mil reais.
O veículo, um Fiat Uno, irá atender as demandas da rede da Atenção Básica de saúde, dando suporte a frota da Secretaria Municipal.
O outro veículo, um micro-ônibus para o Transporte fora Domicílio (TFD), já foi licitado desde o mês de fevereiro, e em breve, deverá ser entregue a comunidade, de acordo com a expectativa da gestão municipal.
"Estamos aguardando a entrega do micro ônibus, licitado desde o mês de fevereiro. O fornecedor alega que, devido a pandemia, encontrou dificuldades para entregar o veículo. Mas a empresa já foi notificada, e, caso permaneça sem devolutiva, o município entrará com medidas legais", informou a Secretária Maysa Sanjuan.
Maysa Sanjuan agradeceu a ação da parlamentar, que atendeu a um pleito do Vice Prefeito Paulo Lima.
"A aquisição deste veículo nos ajudará muito, principalmente neste período de pandemia, onde as demandas são ainda maiores. Em nome do Prefeito Luiz Vicente Berti, agradecemos a Deputada Lídice da Mata e ao nosso Vice Prefeito Paulo Lima, que intermediou mais essa conquista para o nosso povo", finalizou a secretária.
Ascom PMS
Prefeito de Juazeiro descarta liberar a retomada de treinos presenciais de futebol
O prefeito de Juazeiro, Paulo Bomfim (PT), descartou liberar a retomada de treinos presenciais de futebol e muito menos as partidas do esporte no município. O motivo é o aumento de casos de coronavírus na cidade. Até o momento, Juazeiro registrou 639 casos de coronavírus.
“O comércio de Juazeiro [serviço não essencial] está fechado e aderimos toque de recolher [das 18h às 5h]. Neste momento não tenho como liberar estádios para treinos ou jogos de futebol.
Só nesse mês de junho registramos 639 casos. Mais para frente quando voltar ao normal, o futebol vai voltar, mas por agora não tem possibilidade. Nossa prioridade é salvar vidas”, disse em entrevista ao Bahia Notícias.
Juazeiro, que fica localizada no norte da Bahia, conta com um representante no Campeonato Baiano, que é a Juazeirense. A competição ainda não teve seu retorno, mas a Federação Bahiana de Futebol (FBF) já trabalha para recomeçar o certame a partir da segunda quinzena de julho.
Bahia Noticias
Há quatro décadas, Brasil recebeu pela primeira vez a visita de um papa
Há exatamente 40 anos, o Brasil recebeu pela primeira vez a visita de um papa.
O protagonista foi o polonês Karol Wojtyla, o papa João Paulo 2º, que então chefiava a Igreja Católica havia um ano e dez meses. E a estreia no país, que tinha 89% da população como cristã católica, segundo censo de 1980, foi grandiosa.
Ao longo dos 12 dias em que esteve no Brasil, o papa mobilizou ao menos meio milhão de pessoas em cada uma das 13 cidades que visitou: Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Aparecida, Porto Alegre, Curitiba, Manaus, Recife, Salvador, Belém, Teresina e Fortaleza.
Tudo começou em 30 de junho de 1980, ao desembarcar em Brasília, quando o pontífice fez seu gesto característico ao beijar o solo brasileiro. Recebido pelo presidente João Batista Figueiredo, João Paulo 2º deixou uma marca por onde passou.
Ele afagou nomes perseguidos pela ditadura militar, como dom Hélder Câmara, visitou presídio, hospital, favelas —até doou o anel pontifical ao padre Italo Coelho (pastoral das favelas), que foi levado à Catedral de São Sebastião e, depois, roubado.
Também deu voz aos fieis, como no momento em que leu faixa com a inscrição “Santo padre, o povo passa fome” e afirmou, em Teresina: “Pai Nosso, o povo passa fome”.
João Paulo 2º também recebeu Luiz Inácio Lula da Silva, à época sindicalista, em São Paulo.
“Tinha um pessoal do Exército que, na época, fazia a segurança do papa. Criou-se uma confusão tremenda, chovia muito. Marisa, eu e meu filho, Marcos, na rua, esperando que houvesse a decisão de nos deixar entrar. E o Frei Betto tentava ajudar, d. Paulo [Evaristo Arns] também, e nós ficamos esperando quase três horas até chegarmos a ter um encontro com o papa”, disse Lula, em 2005, quando da morte do papa.
Por outro lado, João Paulo 2º manteve as rédeas curtas da Igreja Católica , ao pregar aos bispos contra a radicalização ideológica, pela fidelidade contra o aborto e pelo veto a tudo o que se parecesse com partidarismo político.
Como a Folha publicou em um editorial, “nenhuma visita foi tão anunciada e nenhuma foi aguardada tanto” no país, carente naqueles dias de uma liderança serena e confiável.
Se ajudou a coroar a beatificação do jesuíta José de Anchieta (João Paulo 2º o tornou beato em 22 de junho de 1980) e teve momentos sublimes, como o encontro com Irmã Dulce, a visita marcou a morte de três pessoas —Violeta Maria de Abreu, uma jovem de apenas 17 anos, com o pescoço quebrado, Maria de Lourdes Farias, por asfixia, e Teresa Olivânia de Oliveira, por afundamento de tórax. O papa lamentou as mortes.
A passagem do pontífice pelo país também deixou cem feridos em Fortaleza, após uma multidão quebrar o portão do estádio Castelão, provocar corre-corre e prensar os fieis.
João Paulo viu em certos momentos, como no estádio do Morumbi, em São Paulo, a visita ganhar ares de luta pela democracia e prometeu voltar. “Eu disse que era hora de dizer adeus. Mas não: digo-vos apenas até breve. E, pensando bem, digo: até logo. Até logo, se Deus quiser.
A volta foi rápida, já que em 1982 ele discursou no aeroporto do Galeão, no Rio, em escala de viagem para a Argentina.
Mas uma nova visita, como a de 1980, demorou 11 anos, com João Paulo já mais debilitado, e o Brasil, como contou o jornalista Clóvis Rossi na Folha, já não tão católico e com pior cenário econômico —o Brasil ficou 4% mais pobre em relação a 1980, e os católicos agora eram 83,3% da população, segundo o censo.
João Paulo 2º ainda veio em 1997 ao que Nelson Rodrigues antecipara que seria “o maior país de ex-católicos do mundo” —no final dos anos 90, os católicos no Brasil eram 73,8%.
Folha de S.Paulo/Foto: Divulgação
Júnior Foguetão questiona Pré-candidatura de Tiziu
É impressionante como os políticos gostam de subestimar a capacidade de raciocínio e de inteligência dos eleitores de Sobradinho.
Como pode um candidato se dizer oposição, ficar quatro anos calado e omisso e agora aparece com essa falsa bagagem de última hora pra iludir o povo de sobradinho?
Sobradinho este ano tem oposição legítima e não vai ser de ilusão. Esse dom de iludir todos tem!
Mais eu prefiro viver de realidade e a realidade é que esse candidato se escondeu quatro anos. Se fosse eu com esse suposto apoio, teria revolucionado a oposição de Sobradinho.
Oposição calada e omissa, é criminosa tanto e quanto uma gestão corrupta ou pior!
O pré-candidato Tiziu é um incompetente com iniciativa.
"Um incompetente com iniciativa é o pior gestor que uma cidade poderia ter"
Ele teve a iniciativa de se candidatar em 2016, obteve 6.398 votos, e não teve a competência de administrar esse eleitorado, desprezando e abandonando totalmente a cidade de Sobradinho. Quatro anos depois reaparece apresentando uma falsa bagagem e apresenta mais de 20 apoiadores do seu projeto, entre eles cinco deputados federais, seis deputados estaduais e secretários estaduais.
A pergunta é simples:
Por que o pré-candidato com todo esse apoio não trouxe nenhum benefício para o nosso município?
E ele como superintendente da SUAF não fez nada pela agricultura familiar do nosso município?
Por que só nas vésperas das eleições ele reaparece prometendo que vai resolver tudo?
Digo mais, 50% das pessoas que votaram no Tiziu em 2016, não o conhece e nem sabe quem ele é até hoje. Os outros 50% pelo menos 30% destes ficaram insatisfeitos com o descaso e abandono por parte do agora ressuscitado candidato.
Resumindo, votaram por falta de opção e polarizaram a eleição. Só que este ano Sobradinho tem oposição legítima, livre e independente, com o Júnior Foguetão!
Nosso projeto tem o apoio do ex prefeito Ivan Borba, Nildo Lima, Luciano Araujo, Luciano Simões, Ronaldo Carleto, Talita Oliveira, Benito Gama, ACM Neto, Bruno Reis, Geraldo Júnior e MDB, Joshep Bandeira e o povo de Sobradinho
É Sobradinho rumo a liberdade e independência!
Por Júnior Foguetão/Foto: Divulgação
Saiba como surgiu o COVID-19
Em 31 de dezembro de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi alertada sobre vários casos de pneumonia na cidade de Wuhan, província de Hubei, na República Popular da China. Tratava-se de uma nova cepa (tipo) de coronavírus que não havia sido identificada antes em seres humanos.
- 25 de abril de 2009 – pandemia de H1N1
- 5 de maio de 2014 – disseminação internacional de poliovírus
- 8 agosto de 2014 – surto de Ebola na África Ocidental
- 1 de fevereiro de 2016 – vírus zika e aumento de casos de microcefalia e outras malformações congênitas
- 18 maio de 2018 – surto de ebola na República Democrática do Congo
- A responsabilidade de se determinar se um evento constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional cabe ao diretor-geral da OMS e requer a convocação de um comitê de especialistas – chamado de Comitê de Emergências do RSI.
Fonte: https://www.paho.org/bra
Acordo com Senado abre espaço para que deputados votem adiamento das eleições
Um acordo costurado pelos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, abriu espaço para que os deputados aprovem a proposta de adiamento das eleições tal como encaminhada pelos senadores. O texto que saiu do Senado prevê que o primeiro turno seja adido para o dia 15 de novembro e o segundo turno ocorra em 29 do mesmo mês.
Pelo acordo costurado com os líderes das duas casas, o Senado aprovará o projeto de autoria do senador Jorginho Mello (PL-SC) que prevê a retomada da propaganda partidária. A proposta regulamenta o chamado “horário gratuito” e estabelece a propaganda partidária gratuita de rádio e televisão com inserções de trinta segundos no intervalo da programação nacional.
Com esse projeto aprovado, os deputados então se comprometem a aprovar a proposta de emenda à Constituição do adiamento das eleições ainda na sessão de terça-feira (30), ou na sessão de quarta-feira (1º).
Além da retomada da propaganda partidária, o acerto entre Câmara e Senado envolve o reforço à ajuda financeira a prefeitos. O plano é que eles sejam beneficiados, com socorro financeiro prorrogado até o fim deste ano. A ideia é alterar as regras ao apreciar a medida provisória 938, editada para definir os critérios do socorro a estados e municípios.
O acordo entre as duas Casas prevê que os senadores irão manter as mudanças feitas pelos deputados, permitindo que cerca de R$ 5 bilhões a mais sejam distribuídos para os prefeitos.
O reforço na ajuda financeira a municípios foi colocado na mesa pelos partidos de centro como essencial para que o adiamento das eleições fosse aprovado. Eles argumentavam que a pressão dos prefeitos, que advogavam pela manutenção da data atual do pleito, inviabilizaria a votação.
Os partidos do chamado “Centrão” vinham se posicionando contra a alteração do calendário eleitoral.
Fonte: CNN Brasil
Sobradinho registra cinco casos do novo coronavírus, e confirma a 87ª cura clínica
Em Boletim Epidemiológico divulgado neste domingo (28), a Secretaria de Saúde de Sobradinho registrou cinco casos do novo coronavírus, e a 87ª cura clínica.
Os casos confirmados são de dois homens de 18 e 50 anos, uma mulher de 28 anos e dois idosos de 63 e 65 anos, todos diagnosticados através de teste rápido. A Secretaria de Saúde informa, que entre os cinco casos confirmados, quatro encontram-se curados clinicamente. Em função do período de incubação do vírus, já mostram no exame, o IGM negativo, ou seja, que a infecção não está mais na fase ativa.
Com esta atualização, o município passa a contabilizar 148 casos da infecção, com 10 óbitos e 87 curas clínicas, sendo que dos 51 ainda positivados, 1 está internado em hospital pertencente a rede PEBA e 50 assintomáticos encontram-se em isolamento domiciliar, aguardando o prazo para cura clínica. Até este domingo (28), o município registra um número maior de curados clinicamente do que pacientes na fase ativa da doença.
A Secretaria de Saúde informa que a testagem está sendo realizada atendendo rigorosamente as recomendações médicas. Até o momento, Sobradinho soma 892 testes já realizados, entre os testes rápido e os que são feitos pelo Laboratório Central (Lacen).
Qualquer dúvida ou denúncias referentes a Covid 19, a população pode ligar para: Vigilância Sanitária: (74) 98814 0095 ou Vigilância Epidemiológica: (74) 9 8818 3736.
Ascom PMS
Consumo de milho traz diferentes benefícios à saúde
Melhor funcionamento intestinal, maior controle glicêmico e do nível de colesterol são aspectos nutricionais do grão.
A pandemia do Covid-19 reajustou também as comemorações juninas. Nada de aglomeração em casa, nada das tão esperadas festas públicas, mas comemorar consumindo aquele tradicional milho cozido ou assado pode sim. A estrela do mês de junho continua sendo procurada. De acordo com o Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa-PE), as vendas estão dentro do esperado.
Rafael Pinheiro, coordenador do curso de Nutrição da UNINASSAU Petrolina, explica que o grão é bem mais saudável quando consumido em sua forma natural. “Quando o alimento está em sua forma in natura, conseguimos extrair bem mais as suas potencialidades. Ele é uma grande fonte de energia por conta dos carboidratos, ajuda no funcionamento intestinal devido às fibras, que também atuam na redução dos níveis do colesterol ruim e controlam o teor da glicose no sangue”, explicou.
O nutricionista orienta que as pessoas fiquem atentas à quantidade de sal, manteiga ou margarina utilizada. “O milho não oferece riscos à dieta, mas, quando consumido com açúcar, creme de leite, manteiga, leite de coco ou leite condensado, a dieta fica bem mais calórica”, frisa Rafael.
O milho é utilizado como protagonista em muitas receitas juninas como canjica, pamonha, mungunzá e bolos. Na hora do preparo, em sua forma natural, existem duas formas de consumir: assado ou cozido. Outra informação importante é que o grão não contém glúten, sendo uma opção para as pessoas celíacas.Ascom/UNINASSAU
Sobradinho: Pré-candidato Tiziu junta lideranças estaduais e nacionais em lançamento do Programa de Governo Participativo
O pré-candidato a prefeito de Sobradinho, Tiziu (PT), participou de um encontro virtual muito prestigiado por lideranças da Bahia, cerca de 10 deputados e dois Secretários de Estado, neste domingo (28), oportunidade em que foi lançado o Programa de Governo Participativo (PGP), plano que pretende nortear sua gestão após uma possível conquista na eleição que se aproxima.
Coube ao chefe de gabinete da Secretaria de Ciência e tecnologia, Edson Valadares, detalhar o Programa de Governo Participativo e sua importância: “O principal papel do Programa de Governo é apresentar para a população, os seus projetos de gestão, que expressem um conteúdo de políticas públicas que possam solucionar os problemas da cidade”, destacou.
O Secretário Estadual de Educação, Jerônimo Rodrigues, prestigiou o encontro e se colocou à disposição de Tiziu para ajudar na construção do Programa de Governo, especialmente na área de educação: “Quero contribuir e ajudar no que for possível, mas acho que na educação eu tenho uma grande responsabilidade com vocês”, declarou.
Para o Secretário de Desenvolvimento Rural (SDR) da Bahia, Josias Gomes, a demonstração de trabalho exercida por Tiziu à frente da Superintendência de Agricultura familiar da Bahia o qualifica para novos desafios: “Tiziu me deu uma grande alegria de tê-lo como Superintendente da Agricultura Familiar da Bahia, onde fez um trabalho importante, no estado inteiro, atuando numa área sensível como é a agricultura familiar e ele deu conta do recado. Eu sei o quanto ele queria estar com vocês de Sobradinho, participando mais ativamente da vida política local, o que fará agora. Vá em frente Tiziu que você tem muita gente pra te ajudar”, reforçou.
Os deputados federais Jorge Solla e Afonso Florence também manifestaram confiança e engajamento na proposta que está sendo construída para Sobradinho: “Tiziu ficou um pouco afastado de Sobradinho, para se destacar e cuidar da agricultura familiar na Bahia e provou, mais uma vez, que tem uma trajetória profissional, social, com alta capacidade de gestão de primeiro escalão”, destacou Florence.
O deputado estadual Osni Cardoso reforçou as qualidades de Tiziu e a iniciativa do Programa Participativo, enquanto Jacó e Neusa Cadori, também estaduais, resgataram um pouco da história de Tiziu, nas instituições que passou reforçando o conceito de que está pronto para assumir o comando da Prefeitura de Sobradinho: “Quando a gente olha para o companheiro tiziu, um filho de sobradinho que passou pelo Irpaa, por 17 anos da sua vida, uma instituição fabulosa, que indica que é possível conviver no semiárido, que aposta na assistência técnica, esse menino entrou lá para aprender e saiu de lá professor”, relembraram.
Para Marcelino Galo a unidade partidária que faltou na eleição passada, fará a diferença nesta eleição: “Essa unidade, que faltou na campanha passada, vai ser o diferencial para Tiziu nesta eleição”, afirmou.
Os deputados Federais Joseildo e Zé Neto; a dirigente nacional do PT, Elisangela; o líder sindical Rosival Leite; o prefeito de Juazeiro Paulo Bonfim e o vereador de Sobradinho, Batata, também utilizaram a palavra para manifestar o apoio à pré-candidatura de Tiziu.
O coordenador do Grupo de Trabalho Eleitoral do PT na Bahia, Jonas Paulo, reforçou a importância da eleição de Tiziu para o fortalecimento do partido na região: “Sobradinho não é uma cidade qualquer. É estratégica essa cidade. Tiziu tem essa responsabilidade ao se colocar como candidato, pela sua envergadura, sua capacidade, sua visão de futuro, de compromisso social, pela sua representatividade na agricultura familiar”, anotou.
Coube a Tiziu encerrar o encontro, agradecendo a presença de tão importantes atores da política, sem esquecer de prestar uma homenagem a todas as famílias que sofrem com a pandemia do Covid-19: “Estamos passando por um momento muito difícil e quero trazer minha mensagem de solidariedade e conforto a todas as famílias que foram infectadas ou que perderam vidas. Quero agradecer ao pessoal dos partidos que já estão com a gente nessa caminha de reconstrução de Sobradinho, para avançarmos juntos nessa missão de ouvir a população. Ouvindo o povo para que a gente consiga ter uma sobradinho muito melhor do que o que está hoje”, finalizou.
Ascom Tiziu
Pesquisa da Facape sobre a Covid-19 ajuda a entender a evolução da pandemia e seus efeitos em Petrolina e Juazeiro
Petrolina-PE e Juazeiro-BA não estão conseguindo “achatar” a curva do coronavírus. Mesmo assim, as duas cidades iniciaram um plano de flexibilização da quarentena que causa uma redução do isolamento social.
Pesquisadores da Facape, estão fazendo uma análise científica diária da evolução da Covid-19, que começou em 25 de março, buscando entender a pandemia no mundo, no Brasil, no Nordeste e, mais especificamente, em Petrolina e Juazeiro.
O estudo ajuda a compreender os efeitos, por exemplo, da reabertura do comércio. São dados importantes que podem auxiliar na tomada de decisões, na definição de ações e políticas públicas que contribuam para reduzir o número de pessoas infectadas e de mortes, assim como os efeitos econômicos e sociais derivados pela pandemia, nos dois municípios.
As informações são preparadas pelo Colegiado de Economia da Facape, em um trabalho dos pesquisadores João Ricardo Lima, Maria do Socorro Coelho Macedo e Caliane Borges Ferreira e visam mostrar como o número de casos confirmados e mortes por COVID- 19 têm crescido no Vale do São Francisco com base nos dados divulgados diariamente pelas secretarias de saúde de Petrolina e Juazeiro.
O professor doutor João Ricardo Lima, que coordena o trabalho, avalia pela pesquisa, que a curva de casos na região ainda tem crescido de forma acelerada apesar de velocidade ter sido reduzida a cada dia no período da quarentena. “Atualmente a taxa de crescimento do número de casos calculada para Petrolina-PE é pouco menor do que a taxa nacional pós-quarentena. Em Juazeiro, por outro lado, é maior. Quanto mais testes são realizados, mais novos casos aparecem. Durante muito tempo Petrolina, testou mais do que Juazeiro, e isto fazia com que tivesse mais casos. Mais recentemente a cidade de Juazeiro, aumentou a quantidade de testes rápidos e isto fez as estatísticas crescerem mais rapidamente nos últimos dias.” Explica o pesquisador.
O plano de retomada da economia também pode interferir na curva de casos da região, já que reduz o isolamento social. Com mais pessoas circulando cresce a probabilidade de uma pessoa infectada passar o vírus para outras. Desde o dia 17 de junho, que a pesquisa da Facape analisa o efeito da reabertura e detectou a inversão da velocidade com que os novos casos surgiam. Esta velocidade tem crescido desde então.
Outras informações da pesquisa têm que o “achatamento da curva” acontece de forma muito lenta e que o índice de isolamento se mantém em torno de 40% nos finais de semana e 35% durante a semana. Outra preocupação registrada é a quantidade de leitos de UTI disponíveis está abaixo do recomendado pela OMS. “O prudente seria intensificar a quarentena com medidas mais restritivas para aumentar o percentual de isolamento para taxas superiores a 60%, que é o recomendado. Se isto não for feito agora, em um futuro breve será necessário pensar até em um lockdown, ou seja, o isolamento obrigatório que já foi feito em outros locais do país.” Complementa João Ricardo.
A pesquisa de acompanhamento da evolução da Covid-19 em Petrolina/PE e Juazeiro/BA é atualizada diariamente e está disponível no portal facape.br.
Assessoria de Comunicação da Facape
Cientista desenvolve estudo sobre Covid-19 na Bahia
Projeto propõe diagnóstico molecular que identifique simultaneamente a Covid-19 e outros vírus como Influenza A e B.
Foi no Laboratório de Virologia do Instituto de Ciências da Saúde, da Universidade Federal da Bahia (Ufba), que a PhD em virologia, Silvia Sardi, junto ao professor Gúbio Campos, esteve à frente de identificar vírus até então desconhecidos como Norovírus, Bocavírus e Zika vírus. Em busca de oferecer um diagnóstico mais preciso e auxiliar as autoridades sanitárias, ela lidera um projeto para criar um meio de detectar o Coronavírus, junto a outras doenças respiratórias simultaneamente. “Observamos que muitos casos não eram Covid-19 e o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) precisa testar outros vírus respiratórios para definir um diagnóstico. No nosso trabalho, além de identificar se o paciente testa positivo ou não para Coronavírus, também diagnosticamos qual doença o atinge”, afirma Silvia.
Ela ressalta que os vírus respiratórios são os que mais afetam a população hoje em dia, mas é preciso saber o tipo de cepa viral, ou seja, a qual linhagem ele pertence - no caso do Coronavírus, o mesmo está enquadrado na SARS-CoV-2 – para saber qual vírus circula no estado. “Um outro objetivo do estudo é contribuir para definir uma possível vacina junto a outros pesquisadores do Brasil e até mesmo avaliar se a vacina proposta tem cobertura para a nossa região”, destaca ao reiterar que desconhece outros grupos de pesquisa na Bahia que estudem o tema de maneira similar. “A colaboração é fundamental na ciência, por isso estamos trabalhando com outros pesquisadores que estudam o assunto. Somos conhecidos no ambiente científico por sermos abertos a colaborações, pois ao fazer uso de recursos públicos, precisamos estar abertos em prol de colaborar com a saúde pública”.
De acordo com Silvia, ao diagnosticar Covid-19 e outros vírus respiratórios em uma única testagem, torna-se mais viável definir o tratamento imediato ao paciente. “Queremos também responder outras perguntas sobre a resposta inflamatória que se desencadeia no indivíduo infectado. Essa abordagem multidisciplinar faz com que nossa pesquisa abranja o tema da maneira mais completa possível, a fim de entender melhor sobre os aspectos imunológicos”, disse. A equipe completa é integrada também pelos professores Rejane Hughes, Luis Pacheco, Eric Aguiar e a Carina Pinheiro.
O trabalho está em fase inicial e recentemente foi aprovado no edital da Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb) com foco em apoiar pesquisas voltadas ao estudo do Coronavírus. “Agradecemos a confiança depositada em nosso trabalho por parte dos órgãos da saúde. Acreditamos que a confiança surge por estes 20 anos de atuação com responsabilidade e dedicação à virologia humana, sempre abertos a colaborar com a comunidade científica e a população em geral”, conclui.
Bahia Faz Ciência
A Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e a Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb) estrearam, no dia 8 de julho, o Bahia Faz Ciência, uma série de reportagens sobre como pesquisadores e cientistas baianos desenvolvem trabalhos em ciência, tecnologia e inovação de forma a contribuir com a melhoria de vida da população em temas importantes como saúde, educação, segurança, dentre outros. As matérias serão divulgadas semanalmente, sempre às segundas-feiras, para a mídia baiana, e estarão disponíveis no site e redes sociais da Secretaria. Se você conhece algum assunto que poderia virar pauta deste projeto, as recomendações podem ser feitas através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Assessoria de Comunicação
Bahia tem 43.072 curados, 23.675 encontram-se ativos e 1.748 óbtos.
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 3.251 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +5,0%), 51 óbitos (+3,0%) e 3.079 curados (+7,7%). Dos 68.495 casos confirmados desde o início da pandemia, 43.072 já são considerados curados, 23.675 encontram-se ativos e 1.748 tiveram óbito confirmado.
http://www.saude.ba.gov.br/2020/06/28/bahia-registra-3-251-novos-casos-de-covid-19-nas-ultimas-24-horas/
Secom
Iridologia: diagnostico através dos olhos
Na medicina natural e alternativa, a iridologia é uma forma de diagnóstico realizada através da observação da íris, uma das estruturas mais complexas do corpo humano. Os historiadores apontam para a existência desta prática já na antiga China e Grécia, tendo sido divulgada e aperfeiçoada com mais afinco desde o século XVII.
Os olhos são as janelas do corpo?
Os iridologistas acreditam que, através da análise da íris, é possível fazer um check-up do nosso estado de saúde, descobrindo eventuais desequilíbrios. O corpo transmite à íris, através de sinais, marcas, alterações de cor e de padrões, um quadro clínico físico e/ou emocional da pessoa em questão. Uma técnica holística que permite “olhar para dentro do corpo” e verificar o funcionamento do organismo, descobrir quais as zonas mais fortes e quais aquelas que estão sobrecarregadas com toxinas. Porém, importa esclarecer que a análise iridológica não determina se uma pessoa sofre de determinada doença intestinal, por exemplo, mas alerta para a existência de alguma instabilidade ou inflação nesse órgão. Apresenta-se, acima de tudo, como um método de diagnóstico precoce e de prevenção, revelando a origem do mal-estar físico, psíquico ou emocional.
A consulta
Na consulta de iridologia, e para além das habituais perguntas – relativamente ao actual estado de saúde e queixas relevantes, profissão, ritmo de trabalho, dieta, funcionamento intestinal, qualidade do sono, rotina de exercício físico, ocupação de tempos livres, relacionamentos – o iridologista utiliza equipamentos tão diversos como lanternas, lentes de aumento, câmaras ou lâmpadas de fenda para efectuar um exame detalhado da íris. Através da observação de desenhos, raios, buracos, pontos ou mudanças de cores, o iridologista compara essas zonas da íris com gráficos que mostram a sua zona correspondente no corpo humano. Regra geral, as “tabelas ou mapas da íris” dividem esta em cerca de 90 zonas distintas. Diz-se, não raras vezes, que os “olhos são o espelho da alma” e, no caso da iridologia, não só se aplica (nomeadamente no diagnóstico de perturbações emocionais), como vai mais além, uma vez que as alterações reflectidas na íris são ainda um espelho das perturbações físicas de determinado órgão ou sistema.
O diagnóstico parte 1
A observação da íris, e consequente comparação com a sua tabela, indica o actual estado dessa zona do corpo. Por exemplo, pode apontar para uma “inflamação aguda” ou “inflamação crónica”, o que significa que o órgão correspondente necessita de ser vigiado ou mesmo tratado. Outros diagnósticos incluem os "anéis de contracção", "klumpenzellen", a identificação de deficiências nutricionais e/ou minerais, se o sangue está limpo ou intoxicado, se existe algum tipo de contaminação, qual a emoção ligada a esse mal-estar e o que necessita para ser eliminado… são, no fundo, um conjunto de sinais que, se não forem tratados atempadamente, podem desencadear vários tipos de doenças.
O diagnóstico parte 2
Para além de uma detecção precoce de sintomas físicos, a iridologia vai mais longe: os especialistas desta terapia alternativa afirmam que a observação da íris permite ainda determinar os processos de aprendizagem da pessoa, a forma como se expressa, como se relaciona com aqueles que a rodeiam, os seus pontos de stress, se é introvertida ou extrovertida, que tipo de profissional é, se sofreu algum trauma e em que idade… o que permite um tratamento eficaz de distúrbios emocionais e psicológicos.
O resultado
O valor de um exame iridológico ronda os €50 e enquanto técnica não-invasiva e indolor (o paciente apenas terá de suportar a intensidade da luz dos diferentes equipamentos), é muitas vezes recomendado em conjunto com outros exames ou terapêuticas, sendo uma “segunda opinião” plausível, para acrescentar a consultas médicas e métodos diagnósticos convencionais. Uma consulta de iridologia é, assim, o primeiro passo para a prescrição de hábitos de vida saudáveis e tratamentos adequados, como a homeopatia, a acupunctura, a aromaterapia ou o aconselhamento psicológico, entre outros.
De onde vem a iridologia?
A história diz-nos que, milhares de anos antes de Cristo, já os chineses e os tibetanos relacionavam as alterações e as marcas dos olhos com as perturbações ou anomalias dos órgãos internos. Os filósofos da antiga Grécia, incluindo o pai da medicina moderna Hipócrates, atestaram esta sabedoria milenar em vários trabalhos escritos que foram encontrados, juntamente com outros, no famoso centro de estudos de medicina do século IX, a Escola de Salerno. No entanto, a primeira obra publicada com informação sobre a iridologia e os seus princípios surge em 1665, pela mão de Phillipus Meyeus que lhe atribuiu o título “Chiromatica Medica”. Um pouco mais tarde, em 1695, a iridologia tem direito a um livro inteiro, com a publicação de “Os olhos e os seus sinais”, de Cristian Haertls.
Porém, a palavra “Augendiagnostik”, que significa precisamente "diagnóstico do olho", surge apenas no século XIX, graças ao médico húngaro Ignatz von Péczely. Reza a história que em criança, Ignatz von Péczely terá tratado de uma coruja com uma pata partida, tendo descoberto, na mesma altura, um sinal ou uma espécie de linha na íris da coruja, que foi desaparecendo à medida que a sua pata se curava. Uma “coincidência” que o médico húngaro aplicou no seu quotidiano profissional e que o levou a elaborar o primeiro mapa iridológico.
Apesar de muito polémico na altura e alvo de duras críticas, houve muitos seguidores de Ignatz von Péczely: o alemão que descobriu e descreveu novos sinais iridológicos, levando-a fundar o Instituto Felke no século XX; Bernard Jensen, um quiroprata que difundiu a iridologia nos Estados Unidos, aperfeiçoou o mapa iridológica e deu aulas sobre esta e outras terapias naturais. Seguiram-se muitos outros estudiosos da iridologia, caso de P. Johannes Thiel e Eduard Lahn (germânicos), Adrian Vander (espanhol), Daniele Lo Rito (italiano), Celso Batello e Maria Aparecida dos Santos, (brasileiros), e Denny Johnson (norte-americano).
É a este último investigador que se deve o desenvolvimento de dois importantes métodos aplicados à iridologia – o “Rayid-ray” (“raio”) e o “id” (“subconsciente”) – que permitem a identificação de personalidades, tendências e relacionamentos de atracção e rejeição, através da simples observação da íris. O próprio Denny Johnson um dia escreveu:
“O olho é um farol de luz que flui e afecta profundamente cada uma das células do corpo, inundando-o com um chuveiro de vitalidade invisível. Quantas vezes já se viu forçado a virar a cabeça, só para encontrar alguém a olhar na sua direcção? A causa desta reacção é a percepção subconsciente da luz concentrada na sua direcção...”
Hoje, a iridologia é muito mais praticada na Europa – só a Alemanha e o Reino Unido têm mais de 20 mil iridologistas especializados – do que no continente americano.
Fonte: bemtratar.com
Neil Howe, o historiador que previu uma grave crise em 2020 e adverte sobre período perigoso da História
Há mais de 20 anos, Neil Howe previu que os Estados Unidos viveriam uma crise que chegaria a seu clímax no ano de 2020. Sua previsão não foi feita olhando para uma bola de cristal mas sim com base em uma polêmica teoria que esse historiador, economista e demógrafo desenvolveu na década de 1990 junto a seu colega William Strauss.
Estudando a história dos Estados Unidos a partir de 1584, esses autores encontraram uma série de padrões que lhes permitiram explicar a evolução histórica americana a partir de mudanças geracionais. O resultado culminou no livro Generations (Gerações), de 1991, que deixou uma herança duradoura em personalidades tão díspares como o ex-presidente americano Bill Clinton e o ex-chefe de estratégia e antigo homem de confiança de Donald Trump, Steve Bannon.
Seis anos depois, Howe e Strauss - que também são responsáveis de haver cunhado o termo "geração milenial" para se referir aos nascidos a partir de 1982 - publicaram outro livro, The Fourth Turning (A Quarta Virada), em que eles expandem suas teorias. No livro eles defendiam que a história americana (e de outros países desenvolvidos) avança em ciclos de quatro mudanças geracionais recorrentes que levam a uma crise de grande magnitude a cada 80-90 anos. Foi o que aconteceu durante a Guerra Civil, a Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial.
Esses autores disseram literalmente que "o inverno está chegando" e anunciaram uma crise com clímax previsto para 2020. Howe, que trabalha como chefe de democracia da consultora Hedgeye Risk Management, conversou com a BBC Mundo, o serviço em língua espanhola da BBC, sobre suas previsões no contexto da crise do coronavírus.
Abaixo, segue uma versão resumida da conversa.
BBC - Em seus livros você prevê que em algum momento de 2020 os Estados Unidos teriam uma grande crise comparável com a Independência ou a Guerra Civil. Esta pandemia de coronavírus é parecida com essa crise que você esperava?
Neil Howe - O que sugerimos é que a história, não só dos Estados Unidos como também de muitas outras partes do mundo, sofre o impulso de um ciclo de gerações que se repete. É quase como as estações do ano. Cada período dura aproximadamente uma geração, uns 20, 22 ou 23 anos, mais ou menos.
Cada quatro destes períodos - o que chamamos de Quarta Virada - acontece aproximadamente entre 80 e 90 anos depois do começo dos primeiros três.
Isso realmente se alinha muito bem com as grandes crises cívicas recorrentes na história dos Estados Unidos: a Revolução Gloriosa, a Revolução Americana, a Guerra Civil, a Segunda Guerra Mundial e a Grande Depressão.
E agora estamos aqui de novo.
Na década de 1990, dizíamos que estávamos no que chamamos de Terceira Virada, um período de grande individualismo que chegaria ao seu fim em algum momento da primeira década do século 21.
E que se isso acontecesse até aproximadamente 2010, o novo ciclo provavelmente duraria até 2030 e seria uma era de crise que duraria uma geração, um pouco como o New Deal e a Segunda Guerra Mundial, que realmente começou no final dos anos 1920 indo até o final da década de 1940.
Nós sugerimos que a parte mais agitada desta era começaria na década de 2020. Então, um ponto crítico de inflexão seria o ano de 2020.
Agora, pela nossa forma de ver o futuro, a Quarta Virada provavelmente começou com a grande crise financeira e a Grande Recessão, que começaram em 2008 e 2009.
Então ocorreram grandes mudanças na atitude das pessoas nos Estados Unidos, como o (a ideia de) globalismo, a desigualdade de renda e o populismo, etc.
Acredito que esse é o começo da segunda metade desta era, que é o ano de 2020. E como acontece, a crise do confinamento pela pandemia coincide perfeitamente com o começo do clímax desta era.
Então, 2020 é a segunda década da era da crise, em que ocorre a maior parte da ação.
BBC - Vocês falam de quatro tipos distintos de gerações. Pode explicar essa ideia?
Howe - Há quatro tipos diferentes de gerações, o que chamamos de arquétipos. Um para cada virada ou era, que são esses períodos que duram uns 20 anos.
A Primeira Virada se parece mais com a primavera, e é uma era posterior à crise. Nos Estados Unidos isso aconteceu desde a metade da década de 1940 até o começo dos anos 1960.
Foi um período de instituições fortes e um grande sentido de progresso nacional. Um momento em que o individualismo, os inconformistas e até as minorias étnicas raciais eram deixados de lado. Uma era de grande cultura majoritária. E isso foi típico de uma era posterior à crise.
A Segunda Virada é um despertar. É como o verão.
É um momento em que, especialmente pela nova geração nascida depois da última crise, todos querem se desfazer das obrigações sociais e redescobrir a sua individualidade, eu próprio sentido de paixão.
São períodos de agitação, muito criativos e de transformação da cultura, nos valores e no religioso, como ocorreu nos anos 60 e 70.
A Terceira Virada toma lições do recente despertar sobre a necessidade de se consentir ao indivíduo.
Nos Estados Unidos isso começou no princípio dos anos 80 e durou até o começo dos anos 2000. Começou com o início da revolução Reagan: menos impostos, menos regulação, mais tolerância com a desigualdade maior e com as diferenças entre os indivíduos, e menos ênfase na coesão social.
As décadas da Terceira Virada, com as de 1980, 1920 ou 1850, são períodos de cinismo e maus modos. As pessoas vivem suas vidas da forma que querem, independentemente da comunidade. Todos estamos orgulhosos de nós mesmos como indivíduos, mas estamos muito desanimados com respeito a nossa identidade cívica.
A Quarta Virada é um período de crise política e social, quando nos reinventamos civicamente e renascemos como comunidade nacional.
De alguma forma nefasta, diria que até agora nos Estados Unidos estes sempre foram períodos de guerra total. Todas as guerras totais nos Estados Unidos aconteceram na Quarta Virada. E em cada Quarta Virada tem havido conflitos.
Não prevejo que vá ocorrer uma guerra total, mas acredito sim que a guerra expresse ou reflita parte da urgência comunitária que tipicamente vemos nestas crises: o populismo se fortalece, a comunidade começa a exigir muito mais de seus cidadãos, as liberdades individuais se enfraquecem.
Essas coisas acontecem durante esses períodos que, com certeza, não ocorrem só nos Estados Unidos.
Esse novo crescimento do populismo e do autoritarismo se produz em grande parte do mundo: em partes da Europa e, particularmente, no Leste da Europa; no sul e no leste da Ásia.
Se você olha ao redor, vê que isso é assim. Líderes populistas que apelam para a maioria etnocêntrica de sua comunidade.
É um período perigoso na história. E creio que desde a Segunda Guerra Mundial, grande parte do mundo está em um ciclo generacional muito semelhante.
BBC - Se você fosse aplicar sua tese generacional ao momento atual, o que você diria? O que estamos vendo? E, mais importante ainda, o que acontecerá a partir de agora?
Howe -Não estou no ramo de prever eventos reais. O que faço é prever estados de ânimo sociais, o que torna alguns eventos prováveis.
O que eu prevejo é que na medida em que avancemos em 2020 veremos um aumento nos chamados de ambos partidos (Republicano e Democrata) para que o governo faça mais, em vez de menos.
Basta ver a crise do coronavírus. Agora todos são socialistas. Nunca vi uma transformação igual: no Congresso não sobra um só legislador que seja conservador em termos fiscais. Mesmo no lado republicano, todos estão pedindo mais bilhões.
Provavelmente teremos outra lei de estímulo da economia com mais bilhões em subsídios para negócios, para trabalhadores, para todos.
Já estamos voltando a dar prioridade para a comunidade e, no final, isso vai custar dinheiro real. Isso não virá com uma taxa de juros de 0%. Mais tarde alguém terá que renunciar a alguma coisa para pagar isso.
É isso ou teremos taxas de juros zero para sempre e nossa economia nunca voltará a crescer. E, é claro, essa seria uma situação ainda mais sombria, que provocaria um descontentamento ainda maior.
Então acredito que já estamos lançados [nessa fase]. Já entramos na segunda metade da Quarto Virada com essa recente pandemia e a resposta das políticas públicas a ela.
Também acredito que as eleições de 2020 serão um evento muito disputado e que vão transformar os Estados Unidos, qualquer que seja o lado que ganhe.
Neste momento parece provável que seja o Partido Democrata, mas ainda faltam muitos meses. Há muitas possibilidades.
Se os democratas ganharem e exprimirem sua vantagem, acredito que podemos correr inclusive o risco de uma secessão nos Estados Unidos. Acredito que talvez haverá alguns Estados que não vão seguir (o governo federal).
É claro, isso já aconteceu antes na história do país.
BBC - Você acredita que as coisas podem ir tão longe assim?
Howe -Isso é menos provável se os republicanos ganharem, porque acho que os democratas pensam que controlam a classe que dirige as instituições nacionais.
Sempre pensei que era mais possível se os democratas ganhassem: imagine se há uma regulação ou um novo imposto e vários Estados vermelhos (republicanos) dizem "não vamos pagar por isso, não vamos seguir adiante".
Isso levanta um problema real e é interessante como o governo nacional pode enfrentar esse dilema: se ele não faz essa regra ser cumprida, ele se enfraquece permanentemente. Esse é um problema real. Esse é o momento da verdade.
Podem acontecer várias outras coisas. A geração milênio, que sente que nunca vai alcançar o nível de vida dos seus pais, pode, através do voto, levar a uma mudança completa das nossas instituições econômicas.
Isso, como sempre acontece, vai desatar uma certa oposição.
Este momento se parece muito com a década de 1930: ruptura de alianças internacionais, aumento dos autocratas em todo mundo, auge do populismo e um descontentamento enorme com a situação econômica que conduz até a grandes transformações dos governos, em última instância, redefine completamente a cidadania e as próprias instituições públicas.
BBC - Com respeito às próximas eleições, segundo sua teoria geracional, deveremos ter um choque entre os baby boomers e a geração milênio. Mas, na verdade, teremos Joe Biden ou Donald Trump...
Howe -O líder não é realmente importante.
Biden é interessante porque é membro da geração silenciosa, a primeira na história dos Estados Unidos que nunca chegou na Casa Branca. Passamos de George Bush pai, que foi membro da geração G.I. (chamada assim porque) que lutou na Segunda Guerra Mundial para Bill Clinton, que nasceu depois do conflito (boomer).
É a primeira vez de uma geração inteira ser deixada de lado em termos de liderança nacional.
Chama atenção que os americanos, em um momento de maior crise, olhem mais favoravelmente um integrante de uma geração que sempre acreditou no compromisso e no consenso.
A geração silenciosa cresceu durante a crise e chegou à maioridade durante a Primeira Virada, e portanto sempre foram avessos ao risco. Eles foram muito bem economicamente. Sempre jogam conforme as regras.
Não ajudaram a construir o sistema porque ainda eram crianças, mas sempre foram leais e nunca cansaram de servir ao sistema.
Sempre foram bons cidadãos, diferente dos boomers que chegaram à maioridade destruindo o sistema.
BBC - Chama atenção que a outra alternativa no Partido Democrata era Bernie Sanders, um integrante da geração silenciosa que era muito popular entre as pessoas da geração milênio.
Howe - Sanders estava feliz com a geração do milênio. Biden não era tão popular entre eles, particularmente os "milênios" brancos.
Ele não era o candidato preferido de ninguém, talvez com exceção dos afroamericanos mais velhos que tendem a estar um pouco mais à esquerda na política econômica e em assuntos relacionados com direitos civis e justiça social, mas também são muito conservadores culturalmente.
É certo que Biden tem um apoio mais fraco, mas é muito interessante que os democratas tomaram uma decisão muito consciente de apoiar de forma unânime este candidato que talvez não fosse a primeira opção. Mas disseram: "Vamos nos mexer juntos, vamos mudar os Estados Unidos, vamos substituir Donald Trump".
Se você pergunta aos milênios do Partido Democrata, eles dirão que ele não era a primeira opção para muitos deles, mas quase todos votaram nele. Aqui também existe um enorme contraste partidário.
Acho que nas eleições de 2020 eles vão quebrar todos os recordes de participação de jovens adultos e prevejo que incrivelmente dois terços dos menores de 30 anos de idade votarão nos democratas.
BBC - Em todo caso, ainda deveríamos esperar um choque entre os milênios e os baby boomers...
Howe - Os milênios sentem que querem uma grande mudança de liderança dos boomers nas instituições públicas. Acho que existe um sentimento generalizado, também na geração X, de que os boomers não são muito competentes como líderes cívicos.
No entanto, na vida pessoal e familiar nunca vimos uma geração tão perto de seus filhos adultos jovens. Os milênios e os boomers estão extremamente unidos em suas vidas familiares. Vivem juntos mais que outras gerações e não é só por necessidade econômica.
Os boomers sempre foram muito protetores e afetuosos com seus filhos milênios, que sempre pedem conselhos a seus pais.
BBC - Seus críticos argumentam que você e Strauss reduziram a história americana a uma fórmula matemática e também que sua teoria não pode explicar eventos importantes como o 11 de setembro. O que você diz a respeito disso?
Howe -Se você perguntar a muitos historiadores acadêmicos, eles vão dizer que a história é uma tendência linear contínua de declínio ou queda, o que eu acho pouco crível, ou completamente aleatório ou caótico, em cujo caso seria irrelevante.
Eu não trato de prever cada evento. Tento prever movimentos básicos nos quais seja mais possível que ocorram coisas.
Na década de 1990, um dos grandes concorrentes da nossa visão sobre o futuro era Francis Fukuyama, com o "fim da história".
Segundo ele, os Estados-nação se esvairiam e viveríamos indefinitivamente em uma espécie de capitalismo de mercado com indivíduos que só competiriam entre si através das fronteiras. E esse era o final da história.
Eu diria que se esse é o padrão pelo qual nos comparam, nós fizemos um prognóstico melhor.
BBC - Você cunhou o termo "milênios" quando os primeiros membros desta geração ainda eram crianças pequenas. O quão grande é a brecha entre o que você esperava deles e como eles são na realidade?
Howe - Quando você olha para trás sobre como a gente pensava sobre os jovens no final dos anos 80 e princípio dos 90, acho que previmos corretamente algumas mudanças enormes que pareciam completamente impossíveis ou improváveis para os demais.
Quando começou a década de 1990, a geração X nem sequer tinha um nome.
Doug Coupland finalmente deu um nome a eles em 1992-1993 e finalmente nos acostumamos com a geração X e todos pensaram que havia uma tendência na juventude para o niilismo, o cinismo e o aumento da violência.
Nós vimos um aumento contínuo da taxa de criminalidade. Na verdade, ela alcançou seu ponto máximo em 1984 e 1985.
Vimos muitos jovens cada vez mais distanciados das suas famílias, em uma espécie de cultura desesperada, e completamente apáticos em termos civis. Você já sabe que o lema da geração X é "funciona para mim".
Também vimos jovens que estavam desprotegidos desde a menor idade, que se criavam sozinhos.
Essa é a história de vida da geração X. Eles cresceram durante a revolução do divórcio e não se importavam com nada. Todo mundo os jogou nas ruas e ali eles se viram obrigados a navegar suas vidas sozinhos.
Assim são ferozmente independentes, individualistas, um pouco cínicos, um pouco selvagens e pouco sociáveis. Essa era a imagem do jovem adulto no começo da década de 1990.
Então saímos com um livro que representa com precisão a geração X, porque dissemos que viria uma nova geração e que historicamente já tínhamos visto essa mudança.
Depois de cada "despertar" vem o pânico moral sobre as crianças. E logo, de repente, a próxima geração é muito mais protetora.
Quando chegamos ao ano 2000 e os milênios começam a alcançar a maioridade, previmos que mudariam completamente a imagem do jovem: estariam muito mais próximos de seus pais, seriam muito mais avessos a riscos.
Dissemos que a taxa de criminalidade baixaria, que estariam mais interessados em se educar e obter títulos e que estariam mais orientados para a comunidade. Em última instância, se envolveriam muito mais com a política. Seriam mais otimistas sobre o futuro. E se considerariam especiais.
Foi demonstrado que tínhamos razão. E posso dizer que no princípio dos anos 90, todos pensaram que o que prevíamos sobre os milênios parecia incrível.
A taxa de delitos violentos nos Estados Unidos caiu 75% desde o princípio e meados dos anos 1990. Isso se deve principalmente aos milênios. Acho que acertamos com essa geração.
Uma coisa que previmos que tardou muito em acontecer foi sobre a participação política. Inclusive até recentemente as pessoas reclamavam que "os milênios não votam".
Bom, agora eles votam, então acho que até mesmo essa previsão está começando a ser cumprida.
Acho que os milênios vão mudar a cara da nossa vida cívica. Historicamente, durante um "despertar" vemos que a sociedade muda o mundo interno de valores e da cultura.
Mas durante uma crise mudamos o mundo exterior da economia, a infraestrutura e a política. Acho que aqui é onde os milênios serão muito mais decisivos.
BBC - Você disse que cada idade de ouro começa com uma grande crise. Então suponho que poderíamos ser otimistas...
Howe - As idades douradas quase sempre se referem a uma época depois de uma crise se resolveu com êxito e integrou a sociedade em uma nova dinâmica de comunidade.
Isso geralmente permite que a sociedade lance essa era dourada que frequentemente as sociedades lembram como o momento em que todos esperavam progredir e ter um futuro melhor.
Isso, certamente, não é algo que caracteriza os Estados Unidos hoje.