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Com covid-19, avó de Michelle Bolsonaro tem quadro de saúde gravíssimo

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O estado de saúde de Maria Aparecida Firmo Ferreira, de 80 anos, é considerado gravíssimo. A avó da primeira-dama Michelle Bolsonaro foi internada no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) em 1º de julho, quando vizinhos da idosa a encontraram caída na rua principal do Sol Nascente. Após confirmação de infecção pela covid-19 e início de piora no quadro de saúde, ela foi transferida para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), no último sexta-feira (3).
 
Conforme uma fonte ligada à Saúde, Maria Aparecida está em estado grave e, por causa disso, médicos precisaram colocar um dreno no tórax dela. A avó da primeira dama também está com a função renal comprometida em decorrência do procedimento hospitalar. 
 
A equipe médica ainda não conseguiu confirmar se a idosa está com água ou secreções da inflamação no pulmão. Ela prossegue sendo assistida por profissionais do hospital de Santa Maria. A idosa já tinha sido sedada para passar pelo processo de intubação na sexta passada. Não há informações se Maria Aparecida está consciente.


Sintomas anteriores

Antes de ser socorrida por falta de ar, Maria Aparecida já havia relatado que, há mais de duas semanas, apresentou sintomas do novo coronavírus. Ela estava com tosse seca, coriza, falta de ar e de apetite, além de dor no abdômen. A idosa tem comorbidades, como hipertensão arterial, hipotireodismo e de arritmia cardíaca.
 
Correio/(foto: TV Brasília/Reprodução)
 
 

Governo corta auxílio emergencial de 565 mil por pagamento indevido, diz TCU

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Relatório do TCU (Tribunal de Contas da União) obtido pela Folha de S.Paulo diz que 565,3 mil beneficiários do auxílio emergencial de R$ 600 mensais, pago durante a pandemia do novo coronavírus, foram excluídos do cadastro do governo em maio, após se verificar que eles não tinham direito aos recursos.

Os contemplados receberam em abril a primeira parcela, mas, após ajustes no processamento de dados, constatou-se que não cumpriam os requisitos necessários.

Documentos do Ministério da Cidadania enviados à corte listam um amplo conjunto de motivos para o afastamento dos requerentes.

Há casos em que os beneficiários constam do cadastro de mortos da Receita Federal, moram no exterior, integram a população carcerária ou têm mandado de prisão em aberto.

Outros são militares ou recebem o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda, pago pelo governo aos trabalhadores que tiveram salários e jornadas laborais reduzidas.

Há também situações em que o contemplado teve o benefício cancelado por via judicial ou administrativa, ou mesmo solicitou voluntariamente que ele não fosse pago.

O relatório do TCU, elaborado pela área técnica, compila informações sobre o auxílio emergencial em maio. O documento será levado pelo ao plenário pelo relator, ministro Bruno Dantas, durante julgamento nesta quarta (8).

O objetivo do acompanhamento é subsidiar diferentes órgãos, como a Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, com dados a respeito do programa.

Relatório julgado na semana passada pelo tribunal, com mais detalhes sobre as fraudes no pagamento, apontou que 17 mil mortos constam do cadastro de beneficiários.

Na lista também estão aposentados do INSS, do Banco Central e da Justiça Federal, além de servidores federais.

Os pagamentos indevidos somaram R$ 427,3 milhões até abril. O TCU determinou que o governo busque o ressarcimento. Na semana passada, decidiu enviar ao MPF (Ministério Público Federal) a lista de possíveis fraudadores para a tomada de providências no âmbito penal.

No relatório que será levado a julgamento nesta quarta, o TCU estimou em até 60,4 milhões o número de pessoas com direito ao benefício, três milhões a menos do que os 63,4 milhões identificados como elegíveis pelo governo.

“Apesar das limitações da estimativa, essa diferença indica um risco de erro de inclusão, que pode chegar a mais de R$ 1,8 bilhão por mês”, escrevem os auditores.

O auxílio de R$ 600 mensais vem sendo pago desde abril pelo governo, como forma de socorrer principalmente trabalhadores informais que ficaram sem renda, desempregados e integrantes do Programa Bolsa Família.

Para recebê-lo, a renda tributável em 2018 não pode ter excedido R$ 28,5 mil. Há outros dois critérios: ou ter rendimento familiar mensal per capita de até meio salário mínimo (R$ 522) ou ter rendimento familiar mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.135).
Na semana passada, o governo anunciou a expansão do programa por mais dois meses. O pagamento mensal também será equivalente a R$ 600.

O TCU diz que o governo já gastou R$ 76,86 bilhões em abril e maio, valores transferidos a 59 milhões de pessoas. Diante dos números, a corte conclui que a medida é “efetiva para garantir renda aos trabalhadores informais, autônomos e desempregados, e para complementar a renda de beneficiários do Programa Bolsa Família”.

Diante do cenário de deterioração econômica, e da possibilidade de que seja necessário prolongar ainda mais os pagamentos, os auditores fizeram simulações do impacto orçamentário.
Se o prazo for dilatado até setembro (mais um mês), com benefícios a R$ 600 mensais, o total consumido pelo programa chegará a R$ 321,2 bilhões. Caso esse valor seja mantido até dezembro, as despesas seriam de R$ 465,8 bilhões.

Fábio Fabrini/Folhapress

Emissoras de TV afastam equipes que se aproximaram de Bolsonaro para anúncio de teste

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As equipes das três emissoras de TV que tiveram contato com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nesta terça-feira (7) para o anúncio de que ele testou positivo para o novo coronavírus serão afastadas de suas atividades por medida de segurança.

No Palácio da Alvorada, diante de profissionais da TV pública EBC (Empresa Brasil de Comunicação) e de outros dois canais privados, CNN Brasil e Record, Bolsonaro anunciou que está doente.

Durante a maior parte do tempo, o presidente estava próximo aos repórteres, mas usava máscara. No fim da entrevista, ele se afastou um pouco e retirou o equipamento de proteção para seguir falando.

“Espera um pouco que vou afastar aqui para vocês verem minha cara. Estou bem, tranquilo, graças a deus”, disse o presidente após tirar a máscara do rosto para seguir a entrevista.

Mesmo com o uso de máscara, especialistas recomendam um afastamento de pelo menos 1,5 metro.

Em nota, a EBC informou que todos os profissionais que participaram da transmissão foram afastados tão logo terminaram a cobertura.

Eles ficarão em isolamento durante os próximos quatro dias, segundo informou a empresa. Depois deste período, farão exame para detectar o vírus causador da Covid-19.

“O retorno desses profissionais às atividades será definido oportunamente, de acordo com os resultados. Todos os exames serão custeados pela EBC”, informou a TV no comunicado.

A assessoria de imprensa da CNN Brasil informou por mensagem que o repórter Leandro Magalhães e o cinegrafista Carlos Alberto de Souza ficarão isolados por sete dias e só retornarão ao trabalho depois que apresentaram resultado negativo para seus exames de Covid-19.

A Record foi procurada, mas não respondeu à reportagem até o início da noite. Ao portal UOL, a emissora informou que o repórter Thiago Nolasco e os demais profissionais que tiveram contato com pessoas contaminadas serão afastados também por sete dias e, assim como no caso da CNN Brasil, só voltarão ao trabalho depois que testarem negativo para o novo coronavírus.

Pessoas infectadas, como o presidente da República, expelem o novo coronavírus enquanto falam, espirram ou tossem. Gotículas maiores de saliva e aerossóis, partículas líquidas menores que podem ficar suspensas no ar e ser inaladas por pessoas nas proximidades, podem carregar o vírus ativo, segundo estudos publicados recentemente.

Testes têm demonstrado que máscaras caseiras feitas de diversos tipos de tecido podem funcionar como uma barreira para conter a disseminação das partículas, mas nenhuma delas é capaz de fornecer proteção completa, principalmente com relação às partículas menores que podem passar pelo tecido com maior facilidade.

Folhapress

Flávio presta depoimento no caso Queiroz após 18 meses da primeira convocação

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O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) foi ouvido nesta terça-feira (7) pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) no inquérito que investiga o esquema de “rachadinha” em seu gabinete enquanto era deputado estadual no Rio de Janeiro. O esquema consistiria na devolução de parte dos salários dos assessores. O depoimento desta terça-feira foi prestado a pedido do próprio senador, que afirmou por meio de sua assessoria querer ‘restabelecer a verdade’.

A oitiva foi realizada pelos promotores do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc), que investiga o caso desde março do ano passado. Flávio é investigado por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Outro alvo da mesma investigação é Fabrício Queiroz, seu ex-assessor parlamentar, preso em 18 de junho em Atibaia (SP).

O pedido para que fosse ouvido na investigação representou uma mudança na estratégia de defesa do senador. O MP-RJ havia tentado ouvir o senador no início de 2019, mas ele não prestou depoimento. Depois, tentou interromper a investigação.

Segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa do senador, o conteúdo da audiência está em segredo de Justiça e será preservado. Ainda segundo a assessoria, a mulher do parlamentar, Fernanda Bolsonaro, não prestará depoimento. O MP-RJ havia requerido também a oitiva dela. A defesa do senador afirmou ainda que Flávio Bolsonaro “não praticou qualquer irregularidade e que confia na Justiça”.

As informações são do jornal Estado de S.Paulo.

Brasil terá acesso a 60 milhões de doses de vacina contra Covid-19 em setembro, entenda:

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Em entrevista concedida nesta manhã à rádio CBN, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, confirmou que o Brasil terá acesso a 60 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 que está sendo desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac em setembro deste ano. Dimas disse que esta vacina é uma das mais avançadas no mundo e que acaba de entrar na fase 3, onde 9 mil voluntários, só no Brasil, já estão sendo testados.

O diretor acendeu as esperanças de quem deseja que a vacina chegue logo no mercado. Segundo ele, existe um acordo para que o Brasil receba mais de 60 milhões de doses já em setembro deste ano: “Vamos depender agora do estudo clínico, que pode aparecer muito rapidamente, e a partir daí, vamos registrar em regime de urgência e teremos a vacina” disse Dimas que ainda confirmou que os estudos dizem que esta vacina tem mais de 90% de chances de proteger pessoas contra a Covid-19. Ele ainda disse que a tecnologia usada é baseada na que é aplicada na dengue, ou seja, o instituto e o laboratório chinês têm total controle deste processo.

Vale lembrar que esta vacina está sendo fabricada pela Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan e o Governo de São Paulo. Além desta, outra vacina promissora é que está sendo estudada e comandada pela Oxford e que o Governo Federal fechou um acordo para trazer milhões de doses, quando os estudos estiverem finalizados, o que deve acontecer no final deste ano.

Com informações da CBN

Bolsonaro testa positivo em exame de coronavírus e ministros começam a fazer exames

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) testou positivo para a covid-19 nesta terça-feira (7). Ele fez o teste na segunda-feira, após apresentar os sintomas da doença. 

Segundo interlocutores, o presidente teve febre de 38ºC, tosse e mal estar, mas, no geral, o estado de saúde é bom. O próprio Bolsonaro afirmou que a febre havia cedido e que estava "muito bem".

Ao menos cinco ministros que tiveram contato com o presidente Jair Bolsonaro começaram a fazer exames para saber se estão com coronavírus. Nesta manhã, os ministros da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira e o da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, fizeram os testes no Palácio do Planalto. Eles se dirigiram ao anexo do prédio, onde funciona o serviço médico e afirmaram não ter sintomas. O resultado de Ramos deu negativo.

O ministro da Casa Civil, general Braga Netto, se submeteu a um teste rápido para a Covid-19 ainda na noite da segunda-feira (6). Segundo auxiliares, o resultado deu negativo. O Ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. Também testou negativo.

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, foi outro auxiliar que fez o teste, mas ainda aguarda resultados. Ele decidiu verificar se está com coronavírus, pois além dos sintomas apresentados por Bolsonaro, descobriu que um servidor da pasta com quem teve contato também testou positivo para a doença. 

O ministro da Defesa está despachando em seu gabinete e, segundo sua assessoria,  está adotando “protocolos de distanciamento nos despachos, usando máscara” e outras medidas de precaução.

O vice-presidente Hamilton Mourão, por sua vez, afirmou à CNN que não pretende fazer o exame, pois, segundo ele, seu último contato com Bolsonaro foi na última terça-feira (30), ou seja, há uma semana.

Na noite de segunda-feira (6/7), Bolsonaro apareceu para conversar com apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada e comentou que, além do exame para a covid-19, fez uma ressonância magnética dos pulmões. Os procedimentos foram realizados no Hospital das Forças Armadas (HFA) e na residência oficial.

Correio Braziliense e CNN

Campanha Nacional de Vacinação termina com 17 milhões sem se vacinar

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Finalizada a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, 17 milhões de pessoas que precisavam se vacinar não foram imunizadas. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o número representa 11,2% do público- alvo da campanha. A meta do governo era de alcançar ao menos 90% desse grupo. Foram alcançados 88,8%.

MS recomenda ampliação da vacinação contra gripe nos municípios

O grupo com a menor cobertura vacinal foi de pessoas entre 55 e 59 anos de idade: pouco mais de metade do grupo se vacinou, 55,86% de cobertura. 60,91% das gestantes se vacinaram. Entre crianças de até cinco anos de idade a cobertura foi de 61,60%. Professores de escolas públicas tiveram 68,56% de cobertura vacinal.

Como o período da campanha acabou, agora as doses da vacina contra a Influenza que sobraram estão disponíveis para o restante da população, mesmo aqueles que não se encaixam no público-alvo. A vacinação é ainda mais importante durante a pandemia de covid-19, já que as duas doenças possuem sintomas semelhantes e a imunização ajuda os médicos a identificarem rapidamente quais casos podem ser causados pelo novo coronavírus.

 

Brasil61

Bolsonaro subestimou publicamente 15 vezes a covid-19

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Jair Bolsonaro (sem partido) foi submetido a um novo exame de covid-19 nesta segunda-feira (6/7), após apresentar sintomas do novo coronavírus. Mesmo assim, o presidente chegou a ficar perto de apoiadores no Palácio da Alvorada. Esta, entretanto não é a primeira vez que ele subestima a doença e o alto risco de contágio. O Correio selecionou algumas das principais situações em que o presidente falou do vírus com desdém.

Gripezinha

Em março, o presidente classificou o novo coronavírus como "fantasia" e disse que a pandemia "não é o que se propaga". Na ocasião, o presidente também não se mostrou amedrontado caso ele venha a ser diagnosticado com a doença. "Depois da facada, não vai ser uma gripezinha que vai me derrubar, tá ok?”, disse o chefe do Executivo federal.

Histórico de atleta

Em rede nacional, Bolsonaro fez um pronunciamento sobre a pandemia no Brasil, defendeu a abertura de escolas, o fim do confinamento e criticou a "histeria" com a doença.

No discurso, ele voltou a minimizar o coronavírus ao falar de si mesmo. “Pelo meu histórico de atleta, caso fosse contaminado pelo vírus, não precisaria me preocupar. Nada sentiria ou teria. Quando muito, seria acometido por uma gripezinha ou um resfriadinho, como bem disse aquele conhecido médico, daquela conhecida televisão”, emendou, numa referência a Drauzio Varella.

"E daí?"

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, em ocasião em frente ao Palácio da Alvorada, que não faz "milagres" e deu a entender que não pode fazer nada em relação ao alto número de mortos por covid-19 no Brasil. E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre", disse o presidente depois de ser questionado sobre os números.

Churrasco no Palácio 

Mesmo com as aglomerações não sendo recomendadas, o presidente disse em maio que iria "cometer um crime" para reunir os convidados em um churrasco no Palácio da Alvorada. O evento, segundo ele, seria para cerca de 30 pessoas e ainda terá direito a uma partida de futebol.
"Estou cometendo um crime. Vou fazer um churrasco no sábado aqui em casa. Vamos bater um papo, quem sabe uma peladinha, alguns ministros, alguns servidores mais humildes que estão do meu lado", disse.
Dias depois, o presidente desistiu do evento que causou repercussão negativa e nas redes sociais, chamou o churrasco de "fake".
Após cancelar o churrasco no Palácio da Alvorada, Jair Bolsonaro aproveitou um dia para passear de jet ski no Lago Paranoá. Ao estacionar o veículo no pier, ainda na água, tirou selfie com apoadores que se aproximaram. O presidente não usava máscara de proteção.

Visitas em comércios de Brasília 

Sem máscaras, Bolsonaro marcou presença algumas vezes em comércios no Distrito Federal. Em 22 de junho, aproveitou um sábado para fazer compras em um mercado do Sudoeste. Acompanhado de escolta particular, o presidente saiu aplaudido. 
Em outra ocasião, visitou um churrasquinho em Taguatinga. Na ocasião, conversou com o vendedor e pessoas que se aglomeraram para apoiar o presidente que também não usou máscara. 
Jair Bolsolnaro participou da manifestação pró-governo que aconteceu na Esplanada dos Ministérios em maio. O presidente, que chegou de máscara no local, retirou a proteção logo no início do ato. Bolsonaro abraçou crianças e cumprimentou manifestantes que estavam na grade e cantavam: "eu sou brasileiro com muito orgulho e com muito amor".

Visita a Comando de Artilharia do Exército em Formosa

No início de junho, Bolsonaro aproveitou visitou o Comando de Artilharia do Exército em Formosa. Sem máscara, o presidente chegou de helicóptero à base da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Depois, o chefe do Executivo postou um vídeo nas redes sociais em que é possível vê-lo acompanhando uma blitz. Pelo caminho, na beira da BR-020, Bolsonaro acenou para motoristas, abraçou e tirou fotos com os policiais que também estavam sem o equipamento. 
Aglomeração em restaurante de Abadiânia (GO)
 
Em visita a uma lanchonete em Abadiânia, em Goiás, a cerca de 120 km de Brasília, Bolsonaro tomou café da manhã e provocou aglomerações, apesar das recomendações de autoridades sanitárias para a necessidade do isolamento social como medida de contenção ao avanço do novo coronavírus no país.
Bolsonaro carregava consigo uma máscara, mas não a utilizou enquanto trocava apertos de mão e posava para fotos com populares. O presidente ainda pegou uma criança no colo e conversou com pessoas também sem utilizar a máscara.

Visita ao Comando Militar do Sul

Em mais uma ocasião, o presidente apareceu em vídeo tentando cumprimentar militares com as mãos e recebendo de volta a saudação feita com o covotelo, conforme indicado por especialistas da saúde. As imagens repercutiram nas redes socias e foram gravadas em uma visita ao Comando Militar do Sul, em Porto Alegre.

Limpou o nariz e cumprimentou apoiador

Outro vídeo do presidente repercutiu nas redes sociais e demonstrou despreocupação com a covid-19. Durante uma passagem pelo Sudoeste, em Brasília, Bolsonaro cumprimentou apoiadores na região e foi visto limpando o nariz com a mão. Em seguida, sem limpá-la, apertou a maão de algumas pessoas, entre elas uma idosa que usava máscara de proteção.
Nas redes sociais, Bolsonaro mostrou um passeio a cavalo na Esplanada, acenou para apoiadores e disse: "Estarei onde o povo estiver". O presidente também não usava máscara na ocasião.

"Morre mais gente de pavor"

Em live pela internet, Bolsonaro disse que é preciso se cuidar, mas que "morre muito mais gente de pavor do que do ato em si". 
"Tem que se cuidar. Eu estou com 65 anos tenho que cuidar de mim mesmo, (de) minha mãe que está viva. E toca o barco. É a vida, é a realidade. Morre muito mais gente de pavor do que do ato em si. Então o pavor também mata, leva ao estresse, ao cansaço, a pessoa não dorme direito, fica sempre preocupada, (pensando) 'se esse vírus pegar vou morrer'", disse o presidente

"Alguns vão morrer afogados"

"A chuva está aí, vamos nos molhar e alguns vão morrer afogados". Essa foi uma das frases do presidente a respeito do novo coronavírus no Brasil. Na ocasião, ele defendeu que apenas idosos deveriam respeitar protocolos de distanciamento como forma de se prevenir contra o novo coronavírus, e caberia às famílias zelar pelo bem-estar dos mais velhos.

Almoço com embaixador sem máscara

No último sábado (4/7), Jair Bolsonaro almoçou, sem máscara de proteção, com o embaixador do Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman, para comemorar o dia de independência do país norte-americano. O almoço foi na casa do embaixador, em Brasília. 
Bolsonaro, ministros e o filho do presidente apareceram em fotos, divulgadas pelo próprio presidente, sem proteção .

Brasil tem 1,6 milhão de casos

O último balanço do Ministério da Saúde sobre o novo coronavírus, divulgado nesta segunda-feira (6/7), mostra que a doença já fez 65.487 vítimas e infectou 1.623.284 pessoas no brasilSó nesta segunda, foram registradas mais 620 mortes pela doença, quantidade capaz de lotar um Airbus A380, maior modelo de aeronave de passageiros do mundo. Mais 20.229 positivos para a covid-19 também entraram na atualização. 
 
 
 

(foto: Sergio LIMA / AFP)

 
 

MPF pede afastamento de Salles do Ministério do Meio Ambiente

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O Ministério Público Federal (MPF) pediu, nesta segunda-feira (06/07), o afastamento de Ricardo Salles do cargo de ministro do Meio Ambiente. Segundo os procuradores, Salles atua com a intenção de desmontar a proteção ao meio ambiente no país, incorrendo em ato de improbidade administrativa.
 
O processo correrá na primeira instância da Justiça Federal em Brasília, já que se trata de ação de improbidade administrativa - o caso só iria para o Supremo Tribunal Federal (STF) se fosse de natureza criminal. A ação foi apresentada por procuradores do Distrito Federal e por integrantes da Força-Tarefa Amazônia do MPF.
 
Na ação, os procuradores enumeram diversos atos de Ricardo Salles que favoreceriam a desestruturação da política ambiental do país. 
 
Esses atos estão agrupados em quatro categorias: desestruturação normativa (quando decisões assinadas por Salles teriam contribuído para enfraquecer o arcabouço de leis ambientais); desestruturação dos órgãos de transparência e participação (como no episódio do esvaziamento de conselhos consultivos); desestruturação orçamentária; desestruturação fiscalizatória, diz respeito ao desmonte nos órgãos de fiscalização ambiental, como o Ibama e o ICMBio.
 
Os procuradores também pedem, na ação, o afastamento cautelar de Salles do ministério, ou seja, que o pedido seja atendido antes mesmo do julgamento do mérito do caso. Para os autores, a permanência de Salles à frente da pasta pode trazer consequências irreparáveis para o meio ambiente.
 
Assinada por 12 procuradores, ação tem 126 páginas. No texto, os membros do MPF pedem ainda que Salles perca dos direitos políticos durante cinco anos, além de ter de ressarcir danos e pagar multa. Também pedem que ele fique proibido de celebrar contratos com o setor público.
 
"A permanência do requerido Ricardo de Aquinno Salles no cargo de Ministro do Meio Ambiente tem trazido, a cada dia, consequências trágicas à proteção ambiental, especialmente pelo alarmante aumento do desmatamento, sobretudo na Floresta Amazônica", escreveram os procuradores.
 
Caso não haja o cautelar afastamento do requerido do cargo de Ministro do Meio Ambiente o aumento exponencial e alarmante do desmatamento da Amazônia, consequência direta do desmonte deliberado de políticas públicas voltadas à proteção do meio ambiente, pode levar a Floresta Amazônica a um ponto de não retorno, situação na qual a floresta não consegue mais se regenerar", acrescenta o texto.
 

Correio/foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

 

Pesquisador baiano estuda como o coronavírus afeta órgãos dos pacientes

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Um grupo de pesquisadores do Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb), analisa como o organismo lida com a infecção ocasionada pelo coronavírus. O objetivo do estudo é entender como é possível reconhecer precocemente o paciente que possui risco de evoluir para um quadro grave e o que é necessário fazer para reverter este prognóstico. À frente da pesquisa, Washington dos Santos explica que para realizar o estudo a equipe vai pedir a autorização para fazer exames em órgãos de pessoas que foram a óbito devido à covid-19. “Vamos fazer análises microscópicas, incluindo de microscopia eletrônica e dos genes, para identificar o que está sendo ativado e as substâncias químicas que o organismo produz no local”, disse o pesquisador.

Washington ressalta que o interesse para desenvolver o estudo veio do anseio como médico de contribuir na busca por soluções para a pandemia. “Eu já liderava um grupo de pesquisa em patologia estrutural e molecular na Fiocruz, então já tínhamos o interesse em entender como ocorrem as modificações na morfologia dos órgãos atingidos por doenças”, disse ao destacar que outra vantagem deste trabalho é a formação de um grupo técnico capaz de atuar em diversas situações envolvendo o surgimento de novas doenças, como é o caso da covid-19.

Ele também alega que são poucos os grupos de pesquisas que trabalham nesta linha específica, pois há dificuldades na coleta de amostras de órgãos internos de pacientes que morrem pela doença. “Temos três grupos no país inteiro fazendo trabalhos similares ao nosso, mas a especificidade do nosso projeto é a profundidade de análise de moléculas e genes em larga escala. Futuramente, esperamos formar uma rede de parceria e troca de conhecimentos com esses outros grupos de pesquisa”.

Segundo o pesquisador, com a conclusão do trabalho, espera-se criar subsídios para redirecionar tratamentos e monitorar a toxicidade por drogas ou sobre lesões ainda desconhecidas. “Durante a pandemia, criaremos na página do IGM-Fiocruz um observatório para informar, em tempo real, aos profissionais que atuam no tratamento e pesquisa sobre a covid-19, a respeito de alterações encontradas na análise dos órgãos dos pacientes. O trabalho está em fase inicial e recentemente foi aprovado no edital da Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb) voltado para contemplar pesquisadores com projetos relacionados ao coronavírus.

Bahia Faz Ciência

A Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e a Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb) lançaram em 2019, no Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico, uma série de reportagens sobre como pesquisadores e cientistas baianos desenvolvem trabalhos em ciência, tecnologia e inovação de forma a contribuir com a melhoria de vida da população em temas importantes como saúde, educação, segurança, dentre outros. As matérias são divulgadas semanalmente, sempre às segundas-feiras, para a mídia baiana, e estão disponíveis no site e redes
 

Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação
Assessoria de Comunicação

Bolsonaro tem sintomas de covid-19 e faz novo exame para detectar doença

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O presidente Jair Bolsonaro foi submetido a um novo exame de covid-19 nesta segunda-feira (6/7), após apresentar sintomas da doença provocada pelo novo coronavírus. O próprio presidente confirmou que há suspeita de ele estar com a doença, ao retornar ao Palácio da Alvorada, no fim da tarde.

Ao ser abordado por apoiadores que costumam se reunir em frente à residência oficial, Bolsonaro disse que evitaria se aproximar das pessoas por ter ido ao hospital fazer exame de covid-19 e que também avaliou o pulmão. "Está tudo bem", disse o presidente, que usava máscara. Mesmo assim, o presidente chegou a ficar perto dos apoiadores.

O resultado deve ficar pronto nesta terça-feira (7/7), ao meio-dia. Bolsonaro apresentou febre de 38ºC e cancelou compromissos por causa da suspeita. Ele foi atendido no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília.

Ele disse à imprensa que o resultado da avaliação do pulmão mostrou bom funcionamento do órgão. Ele afirmou ainda que já está tomando hidroxicloroquina de maneira preventiva, embora não seja esta a recomendação do Ministério da Saúde.

Grupo de risco

O presidente pode ser considerado um integrante do grupo de pessoas que apresentam risco maior de desenvolver forma grave da doença, por já ter 65 anos. Vários integrantes de sua equipe apresentaram a doença desde o início da pandemia, mas, até agora, os testes do presidente resultaram negativo.

Bolsonaro tem resistido em manter o distanciamento social e costuma se aproximar das pessoas ao aparecer em público, seja participando de manifestações públicas em seu apoio, seja passeando por Brasília nos fins de semana.

No sábado passado, Bolsonaro fez uma aparição em público sem usar máscara, ao lado do embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman. O presidente foi à embaixada para um almoço em comemoração da Independência dos Estados Unidos. Nenhum dos convidados usou máscara.

Fonte: Correio Braziliense/(foto: Isac Nóbrega/PR)