Notice: Undefined property: Joomla\CMS\Categories\CategoryNode::$images in /home2/anoticia/public_html/antigo/plugins/content/jdvthumbs/jdvthumbs.php on line 1859

Revista Forbes aponta: Dos 238 bilionários brasileiros, 24 são nordestinos

n 43940 cdf49f5251e7b3eb4f009483121e9b64

24 nordestinos estão na lista de 238 bilionários do Brasil, edição 2020, elaborada pela Revista Forbes, que utiliza como fonte para calcular o patrimônio dos bilionários os dados oficiais das Bolsas de Valores.

Esses bilionários nordestinos atuam em várias áreas com destaque para o varejo, a área de saúde, alimentos, energia eólica, farmácia, educação e outras.

Apenas 4 estados nordestinos possuem bilionários e o maior deles, com um patrimônio de R$ 20 bilhões é o empresário Ilson Mateus, do Maranhão, que atua na área do Varejo e é 9º maior bilionário do Brasil, logo abaixo de Luiza Trajano, dona do Magazine Luiza. Do total de nordestinos: seis deles são pernambucano, 16 são cearenses, um é paraibano e outro maranhense. A Bahia não tem nenhum empresário na lista.

Os bilionários brasileiros somaram em patrimônio em 2020 R$ 1,6 trilhão.

Fonte: JCNE10

ELEIÇÕES MUNICIPAIS: Sistema permitirá consultar condenações criminais de candidatos a partir das Eleições 2020

b6ddb1640e40bdd68db56d48e7164c4813c0819bad11420b1fe7db253f4a5ce3

Durante sessão administrativa da Corte Eleitoral nessa semana, os presidentes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Dias Toffoli, assinaram portaria conjunta que regulamenta o uso do Sistema de Informações de Óbitos e Direitos Políticos (Infodip) a partir das Eleições Municipais de 2020. O sistema é pioneiro e foi criado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) em 2013, e é uma base de dados nacional que contém informações consolidadas sobre condenações criminais e de improbidade administrativa que acarretam a suspensão dos direitos políticos.

A partir do cruzamento dos dados disponíveis no Infodip, será possível consultar se um candidato está com os direitos políticos suspensos em qualquer unidade da Federação. O sistema também permitirá acessar informações sobre outras condenações criminais, extinção de punibilidade, cumprimento do serviço militar obrigatório e óbitos, bem como condenações por órgãos colegiados por rejeição de contas ou por demissão do serviço público, além de perda do cargo eletivo, entre outros.



Fonte: Brasil 61

Mega-Sena acumulada deve pagar, neste sábado (26), R$ 50 milhões

Mega Sena sorteia nesta quarta feira premio de R 2 5 milh es

Concurso 2.303 da Mega-Sena sorteia neste sábado (26) o prêmio acumulado de R$ 50 milhões. As seis dezenas serão sorteadas a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo.

Caso apenas um ganhador leve o prêmio da Mega-Sena e aplique todo o valor na poupança, receberá cerca de R$ 57 mil em rendimentos mensais. Se ele optar por investir na venda de combustíveis, poderá abrir 75 postos de gasolina a um custo de R$ 285 mil cada.

A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50.

Agencia Brasil

Mulheres negras defendem diversidade para Prefeitura do Rio

cccccccccc

Foram necessário 28 anos para que a hoje deputada federal Benedita da Silva (PT), 78, ganhasse a companhia de mais uma "mulher, negra e favelada", como ela se apresentou na eleição de 1992, na corrida pela Prefeitura do Rio de Janeiro.

A cidade terá três mulheres negras como candidatas ao principal cargo da cidade. As duas principais, cujos partidos ensaiaram uma aliança, ressaltam as diferenças de seus projetos e defendem a diversidade da presença feminina negra na disputa.

A deputada estadual Renata Souza (PSOL), nascida e criada no Complexo da Maré, afirma que a presença dela, de Benedita e de Suêd Haidar (PMB) na disputa amplia a participação da mulher negra na política.

"Nós temos formas de ação política que são diferentes. Há uma tentativa de homogeneizar esse lugar: 'Mulher, preta e favelada é tudo igual'. Não é assim. Somos diversas, o que não somos é dispersas. A Benedita está num partido que fez escolhas que meu partido não fez", diz Renata.

Para ela, disputar a prefeitura permite que pessoas de seu gênero e raça possam se posicionar sobre temas para além da pauta identitária.

"Nós, mulheres negras, não somos procuradas para falar sobre temas estruturantes, mas apenas sobre o tema identitário. Isso invisibiliza as mulheres na política. Invisibilizou a Marielle [Franco, vereadora assassinada]. Se ela fosse uma política visível, ela não seria cogitada como um alvo fácil", acrescenta ela, que foi chefe de gabinete da vereadora morta em 2018.

Benedita ocupou esse espaço nas eleições de 1992 e 2000. Na primeira, perdeu por 104 mil votos no segundo turno para Cesar Maia (então no PMDB, hoje no DEM). Na segunda, perdeu a vaga para Maia no segundo turno por 13 mil votos.

Em 1998, ela também foi eleita vice-governadora na chapa de Anthony Garotinho (à época no PDT) e acabou assumindo o Palácio Guanabara por nove meses em 2002, quando o titular foi disputar a Presidência. Ela foi derrotada na tentativa de reeleição.

A petista afirma que, em sua primeira candidatura, sua identificação com a favela foi muito mais explorada do que o fato de ser negra.

"Naquela época a identificação foi da negritude, mas muito mais das comunidades. Era a primeira vez que saía um candidato de lá [da favela]", afirma Benedita, que terá como candidata a vice a deputada Enfermeira Rejane (PC do B), também negra.

"O mito da democracia racial estava muito mais presente na década de 1990. Agora, não. O mundo não é mais o mesmo", diz a petista.

Para ela, ter a companhia de outras duas mulheres negras na disputa é resultado da militância da qual participa há quatro décadas. Benedita também afirma defender a importância da diversidade de candidaturas do grupo.

"Lógico que nós, mulheres negras, temos nos articulado para ocupar os espaços. E cada uma de nós tem sua especificidade. Cada uma tem seus acúmulos, seus projetos", diz.

A cientista política Soraia Vieira, da UFF (Universidade Federal Fluminense), afirma que a presença de negras na política carioca ganhou força após a morte de Marielle.

"Marielle Franco foi um marco nesse debate. O assassinato dela tornou essa causa ainda mais visível. Existe uma visibilização maior de mulheres candidatas e na arena política. Esse é um debate antigo que ganhou força agora", diz.

Ela aponta os partidos de esquerda, como PT e PSOL, como mais permeáveis a essas candidaturas majoritárias.

"Outro partidos de centro, centro-direita, têm suas organizações negras. Mas os partidos de esquerda têm uma proximidade mais marcante com movimentos sociais e de visibilidade desses grupos", diz.

Suêd Haidar destoa do perfil. Ela terá como candidata a vice-prefeita Jéssica Natalino, filha do ex-deputado Natalino Guimarães, condenado por envolvimento com milícias no Rio de Janeiro. Procurada, ela não retornou às ligações da reportagem.

A presença das mulheres negras ocorre no mesmo ano em que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu que os partidos teriam que dividir as verbas e a propaganda na proporção dos candidatos negros e brancos que lançarem.

Por meio de decisão liminar, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski determinou a aplicação já na disputa para o pleito deste ano.

A tendência é que o despacho de Lewandowski seja confirmado. O ministro incluiu o processo para ser julgado no plenário virtual que começou nesta sexta (25) e acaba em 2 de outubro.

"Não podemos deixar que essas pautas se esvaziem apenas por uma representatividade, sem que se paute o debate", diz Renata. A candidata do PSOL vê uma diferença geracional entre ela e Benedita.

"Tem uma diferença da minha geração para a da Benedita que é enfiar o dedo na ferida de maneira mais combativa e consistente", afirma. "É importante reconhecer o papel da Benedita, mas sou de uma geração que tem pressa, tem emergência da possibilidade de mudança e transformação social." IN

por Italo Nogueira | Folhapress l Foto: Divulgação

Flamengo demite funcionário de redes sociais que postou foto de jogadores sem máscara em avião

i1

O Flamengo demitiu o funcionário Matheus Grangeiro, responsável pelas redes sociais do clube, por ter postado no Twitter uma foto dos jogadores rubro-negros sem máscara de proteção no avião durante viagem de retorno do Equador ao Brasil, segundo Globo Esporte.

Mais cedo, o presidente do Fla, Rodolfo Landim, havia minimizado a imagem dos atletas sem máscara, dizendo que ele também retira a proteção quando vai aparecer em fotos.

“Sim, estavam todos testados. É óbvio que na hora que você vai tirar uma foto, você não tira foto com máscara. Eu não tiro foto com máscara: tiro a máscara e prendo a respiração. Vamos relevar aí. Os jogadores jogam sem máscara, é difícil de conter, é coisa natural. Eles se cumprimentam, se abraçam”, afirmou.

Horas depois, porém, Landim optou por demitir o funcionário, que havia aparecido no Ninho do Urubu para trabalhar normalmente nesta sexta. Ele inclusive estava escalado para trabalhar no jogo contra o Palmeiras, neste domingo, pelo Campeonato Brasileiro.

Em seu Instagram, Grangeiro se pronunciou sobre o fato e chamou a demissão de “covarde”: “Em 10 anos de futebol e 26 de vida, nunca fizeram algo tão covarde comigo como o que aconteceu nesta sexta-feira. Apenas agradecer ao Flamengo pela oportunidade. Sempre busquei fazer o melhor e saio com a cabeça erguida, como sempre. Obrigado”, completou.

Vale lembrar que os outros profissionais de imprensa da equipe da Gávea estão afastados, já que também foram contaminados pelo coronavírus durante a viagem ao Equador.

GE

Eleições 2020: Decreto de Calamidade Financeira pode atrapalhar pleito do município

aaaaaaaaa

Quando um município faz um Decreto de Calamidade Financeira, significa que a prefeitura está oficializando, perante a sociedade, que não vai conseguir cumprir as obrigações necessárias com o orçamento que tem e, desta forma, vai ser necessário realizar medidas emergenciais como corte de serviços, demissões, o não cumprimento de contratos entre outras ações.

Por meio desses decretos, ficam vedadas quaisquer despesas que dependam de recursos próprios, bem como novas obras, investimentos e novas contratações. Ou seja, não existem indicações legais, trata-se apenas de uma expectativa de justificar as frustrações das receitas, infrações com a Lei de Responsabilidade Fiscal e ainda uma tentativa de prevenir (ou aumentar) futuros problemas econômicos.

Entre as medidas expostas nos decretos, estão a redução temporária de 20% dos salários do prefeito e vice, 10% secretários e dos funcionários comissionados, em média. Uma das medidas que mais preocupam os gestores municipais é o descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que prevê o gasto máximo com despesas de pessoal em até 54% do executivo da Receita Corrente Líquida (RCL), percentual este ultrapassado em vários Municípios.

Apesar de ser uma medida drástica, não é tão incomum como pode parecer e para exemplificar isso, basta vermos que em 2019, cerca de 69 municípios oficializaram decreto de Calamidade financeira, de acordo com levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). 



Esse é um cenário preocupante, principalmente em um ano como 2020, quando além da pandemia – que causou grandes apertos na economia do país; ainda teremos as eleições para prefeitos, vice-prefeitos e vereadores em todas as cidades do Brasil. É isso o que explica Eduardo Stranz, que é consultor da área de estudos técnicos da Confederação Nacional de Municípios (CNM).

“A partir da pandemia, temos uma retração enorme da nossa economia e, com isso, afetando drasticamente as finanças dos municípios brasileiros. Houve uma queda expressiva na arrecadação dos impostos próprios. E as transferências estaduais, sobretudo do ICMS em grande parte dos estados diminuiu e as transferências federais também”, afirmou Stranz.

Outra entidade ligada à representação municipal é a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), que reúne as 406 cidades brasileiras com mais de 80 mil habitantes e representa 61% da população com 75% do PIB e abrange todas as capitais. De acordo com Gilberto Perre, secretário-executivo da Frente Nacional de Prefeitos, agora em 2020 essa situação tende a se agravar.

“A possibilidade de mais municípios decretarem calamidade nas contas em 2020 é evidente. O Governo Federal entrou com auxílios para os municípios brasileiros enfrentarem as despesas com a Covid-19 e a queda das receitas e recursos não foram adequadamente balanceados. Especialmente as cidades médias devem enfrentar uma dificuldade muito grande para fecharem as contas em 2020”, destacou Perre.

Eleições: Prefeituras precisam de atenção com restos a pagar e despesas com Covid-19

Presidência da República divulga documento sobre como realizar a transição de governos municipais

Quando uma situação deste tipo ocorre, e ela precisa ser reconhecida oficialmente pelo município, uma das possibilidades é receber auxílio do Governo Federal com medidas para organizar esses gastos. Durante esse período o município ou o estado fica temporariamente “livre” de cumprir algumas obrigações como o controle com despesas de pessoal e endividamento, as metas fiscais estipuladas e até mesmo a respeito do limite de gastos.

Mas essa situação não pode ser usada com fins eleitorais, e ao final do período, esse município ainda terá de prestar contas e ser submetido às leis de responsabilidade fiscal. É o que explica a cientista política e articuladora política voluntária da ONG Elas no Poder, Noemi Lopes.  

“Durante o período das eleições, você não pode utilizar o auxílio que o Governo Federal está alocando, em prol da questão do decreto de calamidade pública, como medida eleitoreira. É importante que alguns gestores se atentem à isso porque muitos têm utilizado desculpas de problemas financeiros para descumprir a lei de responsabilidade fiscal e pensam que suas contas não vão ser reprovadas posteriormente, já que não conseguiram cumprir as metas e as obrigações”, detalhou a cientista política.

Vale destacar que a Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão afim de evitar que a população seja penalizada por gastos impensados ou má gestão. Apesar disso, nesse momento de pandemia, essa dinâmica mudou para as despesas que envolvem as ações de enfrentamento ao coronavírus, o que não exime a prefeitura de prestação de contas. Consequentemente, toda essa questão financeira pode influenciar diretamente no pleito eleitoral deste ano.



Fonte: Brasil 61

Eleições 2020: TSE espera receber 630 mil pedidos de registro de candidatura

wwwwww

A Justiça Eleitoral espera receber cerca de 630 mil pedidos de registro de candidatura para as Eleições Municipais deste ano. A expectativa leve em conta os candidatos indicados em ata pelos partidos, dos quais 280 mil já concluíram todas as etapas iniciais do registro. 

Vale lembrar que o prazo para que os partidos e as coligações registrem os candidatos aos cargos de prefeito e vereador termina neste sábado (26). A documentação pode ser entregue via internet até as 8h ou presencialmente ao respectivo juiz eleitoral até as 19h.

Já está no ar um novo sistema de peticionamento avulso, que permite ao candidato enviar documentos em falta por meio do Processo Judicial Eletrônico (PJe). Antes, ele precisava entregar a documentação pendente pessoalmente. Ao final de uma sessão de julgamento nesta quinta-feira (24), o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Luís Roberto Barroso, pediu que os partidos e candidatos não deixem para enviar os pedidos de registro na última hora, sob o risco de congestionar os sistemas. 

“Eleições 2020 terão modificações tecnológicas na infraestrutura de totalização dos resultados”, afirma secretário de Tecnologia da Informação do TSE

Candidatos negros e pardos devem ser minoria nas eleições deste ano, segundo dados preliminares do TSE

Eleições 2020: Prazo para envio de candidaturas aos cartórios eleitorais e internet termina neste sábado (26)

 

Fonte: Brasil 61

Bolsonaro diz que pode entrar em eleição para influenciar em São Paulo, Santos e Manaus

bozo

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta quinta-feira (24) que, apesar de ter assumido compromisso de não se envolver nas eleições municipais, pode mudar de ideia para influenciar nas disputas em três cidades: São Paulo, Santos (SP) e Manaus (AM). Na tentativa de aumentar a chance de uma reeleição em 2022, o Bolsonaro reavaliou estratégia de se manter afastado das disputas municipais deste ano.

"Eu assumi este compromisso: não entrar em eleições municipais. Se bem que a gente pode mudar de ideia também. Se chegar um ponto tal e eu achar que posso influenciar nas eleições nestas três cidades, eu vou manifestar porque acho que este candidato nosso, em chegando, tem tudo para fazer um bom mandato para o bem de São Paulo, de Santos ou de Manaus", disse Bolsonaro em sua live semanal, desta vez transmitida de São Paulo, onde o presidente está para se submeter a uma cirurgia nesta sexta-feira (25).

Bolsonaro afirmou que, se votasse nestas cidades, saberia em quem votar, mas não quis falar em nomes. "Eu tenho um candidato em São Paulo, mas não vou falar o nome dele. Tenho um candidato em Santos também, não vou falar o nome dele. E também tenho um candidato em Manaus, não vou falar o nome dele." Nos últimos dias, porém, o presidente fez sinalizações públicas a nomes destas cidades.

No sábado (19), Bolsonaro compartilhou vídeo Celso Russomanno (Republicanos) em que o candidato fala sobre a polêmica do preço do arroz em defesa do presidente. Russomanno lidera a primeira pesquisa do Datafolha para a eleição com 29% das intenções de voto. Atrás dele vem o atual prefeito, Bruno Covas (PSDB), com 20%, quase o mesmo índice daqueles que dizem que vão votar em branco ou nulo (17%). Em terceiro lugar empatam Guilherme Boulos (PSOL, 9%) e o ex-governador paulista Márcio França (PSB, 8%). Não sabem responder 4%.

O Datafolha ouviu presencialmente 1.092 eleitores nos dias 21 e 22 de setembro. A margem de erro da pesquisa, que foi registrada no TRE-SP com o número SP-06594/ 2020, é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. Na terça-feira (22), ao falar com apoiadores no Palácio da Alvorada, Bolsonaro mencionou o nome de um candidato a pessoas que se identificaram como oriundas de Manaus. "Tem algum candidato a prefeito bom em Manaus?", pergunta.

O casal responde que não, e Bolsonaro insiste. "Tem um careca lá que eu acho que é bom, não tem não? Tem um careca não?", o presidente segue. "Tem o Alfredo Menezes, né não? Coronel do Exército", diz Bolsonaro. "Tem um candidato que foi chefe da Suframa", insiste, diante dos apoiadores que insistem não conhecer o candidato. O Coronel Menezes, ex-superintendente da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), é candidato pelo Patriota.

No mesmo dia, Bolsonaro teria recebido no Palácio do Planalto o desembargador Ivan Sartori (PSD), candidato em Santos. Ele foi responsável por anular a condenação de 74 policiais no massacre do Carandiru. A visita não consta da agenda oficial de Bolsonaro, mas Sartori publicou uma foto ao lado de Bolsonaro. "Terça agradável em conversa com nosso presidente no Planalto, inclusive sobre nossa Santos e o porto. Obrigado pela receptividade, presidente", escreveu Sartori na rede social.

Na live desta quinta-feira, Bolsonaro também falou da ação que corre no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que trata do impulsionamento de notícias falsas por meio de redes sociais, caso revelado por reportagens do jornal Folha de S.Paulo em 2018, durante as eleições. "Lamentavelmente tem processo no TSE. O TSE está para julgar esse processo. Tenho certeza absoluta de que será arquivado esse processo, até por uma questão de justiça. Não teremos uma votação política, eu tenho certeza, junto ao TSE. E todo mundo está atento ao que acontece", disse Bolsonaro.

 

por Daniel Carvalho | Folhapress

Ministro da educação diz não ter responsabilidade sobre volta às aulas e desigualdade educacional

miltonribeiro1

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse que a volta às aulas presenciais e o aumento da desigualdade educacional no país com a pandemia não são responsabilidades de sua pasta, mas um "problema do Brasil".

As declarações foram feitas em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, publicada nesta quinta (24). Ele ainda afirmou que pretende mudar a educação sexual nas escolas brasileiras e atribuiu a homossexualidade a "famílias desajustadas".

Para especialistas e entidades educacionais, as declarações do ministro demonstram desconhecimento das responsabilidades do MEC e destacam que a fala de Ribeiro é preconceituosa, ofensiva e ilegal.

Para ele, o ministério não pode interferir na condução das políticas educacionais adotadas durante a pandemia. "A lei é clara. Quem tem jurisdição sobre escolas é estado e município. Não temos esse tipo de interferência", disse na entrevista.

Sobre o aumento das desigualdades educacionais com a suspensão das aulas presenciais, Ribeiro afirmou se tratar de um problema que "só foi evidenciado pela pandemia". "É estado e município que têm de cuidar disso aí. Nós não temos recurso para atender. Esse não é um problema do MEC, é um problema do Brasil".

"Não tem como, vai fazer o quê? É a iniciativa de cada um, de cada escola. Não foi um problema criado por nós. A sociedade brasileira é desigual e não é agora que a gente, por meio do MEC, vai conseguir deixar todos iguais", continuou.

Gregório Grisa, especialista em políticas educacionais pelo IFRS, destacou que a Constituição define como responsabilidade da União a "função redistributiva e supletiva, de forma a garantir equalização de oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica e financeira" aos estados e municípios.

"O ministro está equivocado sobre as responsabilidades do ministério que comanda. Ele fez quase um anúncio de improbidade administrativa ao se eximir de seu papel. Estamos diante da maior crise educacional da nossa geração e o MEC até o momento não anunciou nenhuma ação", afirmou Grisa.

Para a UNE (União Nacional dos Estudantes), é "inaceitável o ministro se eximir de suas responsabilidades". A entidade disse que, "enquanto estudantes sentem dificuldades de permanecer nos estudos", o MEC assiste em paralisia à situação.

Questionado sobre as ações para melhorar os resultados da educação básica no país, o ministro disse que quer uma revisão dos conteúdos ensinados nas escolas. "Fica gastando tempo assuntos que são laterais. As crianças têm de aprender outras coisas".

Ele disse ainda que quer uma revisão na educação sexual para que não haja "incentivo a discussões de gênero". "Quando o menino tiver 17,18 anos, ele vai ter condição de optar. E não é normal. A biologia diz que não é normal a questão de gênero. A opção que você tem como adulto de ser um homossexual, eu respeito, não concordo", afirmou.

Ribeiro ainda usou o termo "homossexualismo", que deixou de ser usado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) há 30 anos por não se tratar de uma doença. "Acho que o adolescente que muitas vezes opta por andar no caminho do homossexualismo tem um contexto familiar muito próximo, basta fazer uma pesquisa. São famílias desajustadas, algumas. Falta atenção do pai, falta atenção da mãe".

"Vejo menino de 12, 13 anos optando por ser gay, nunca esteve com uma mulher de fato, com um homem de fato e caminhar por aí. São questões de valores e princípios", continuou o ministro, que é pastor da Igreja Presbiteriana.

O GaDvs (Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual) informou que entrará com queixa criminal de crime de racismo homotransfóbico e ingressará com ação civil por dano moral coletivo.

"O ministro simplesmente ofendeu a honra de toda comunidade homossexual e trans na sua fala é isso é ilegal, civil e criminalmente, já que a honra é um direito fundamental. Embora um governo ultra conservador tenha agenda nesse sentido, não pode usar a estrutura do Estado para ofender pessoas, disseminar mentiras e ignorar a obrigação constitucional de combater todas as formas de discriminação", disse Paulo Iotti, diretor-presidente do grupo e doutor em direito constitucional.

Folha Press

Professores da rede estadual de Pernambuco decretam estado de greve

IMG 7593 e1533344682115

Contrários ao retorno das aulas presenciais em Pernambuco, professores da rede estadual deflagraram estado de greve em assembleia virtual realizada na tarde desta quinta-feira (24). A retomada das atividades, começando pelo ensino médio, foi anunciada pelo governo do estado na última segunda-feira (21). A previsão é de início das aulas presenciais no dia 6 de outubro para o terceiro ano do ensino médio; no dia 13 para o segundo ano e no dia 20 para o primeiro ano. Ainda não há definição de cronograma para o ensino fundamental e a educação infantil.

A assembleia virtual convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe) reuniu 1.105 participantes. Desses, 93% concordaram com o estado de greve. Uma nova assembleia, também online, foi marcada para a próxima quarta-feira (30), às 14h30. No encontro, os professores podem decretar greve. “A categoria é contrária à volta presencial e a favor da manutenção das aulas remotas. Entendemos que ainda existem riscos, apesar de os números da Covid-19 estarem diminuindo no estado”, disse a vice-presidente do Sintepe, Valéria Silva.

Diário de PE

Pesquisa aponta recuo na taxa de infecção da Covid-19 em todo o país

mmmmmm

Dados da quarta etapa da http://www.epidemio-ufpel.org.br/site/content/sala_imprensa/4-fase-do-epicovid19-mostra-desaceleracao-do-coronavirus-no-brasil.php?noticia=3149" target="_blank">pesquisa Epicovid19-BR, levantamento coordenado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), aponta que o ritmo de contágio do novo coronavírus está diminuindo no país. A testagem realizada no final de agosto constatou que 1,4% da população brasileira estava infectada com o vírus, sendo esse o menor percentual desde o início do levantamento, que começou em maio. 

A incidência encontrada é 63% inferior à constatada em junho deste ano, quando 3,8% dos brasileiros apresentavam infecção recente pela Covid-19. Todos os 26 estados e o Distrito Federal participam do estudo. A Epicovid19-BR é considerada a maior pesquisa a estimar a prevalência do novo coronavírus em todo o planeta. 

A infectologista, Joana D’arc, acredita o Brasil possivelmente já passou pelo pior momento de contágios do novo coronavírus. Mas ela alerta que, conforme observado em outros países, a curva de infecção deve voltar a subir no Brasil. 

“Talvez tenhamos passado pelo período mais crítico, mas a experiência constatada em outros países é de aumento [dos casos da Covid-19]. Alguns países que reabriram algumas atividades tiveram que retroceder por conta do aumento do número de casos e da mortalidade.”

Flexibilização

Carla Pintas, professora do curso de saúde coletiva, na Universidade de Brasília (UnB), reforça que a população brasileira, independentemente da situação epidemiológica em seu município, deve continuar tomando precauções para evitar o contágio do novo coronavírus, como o distanciamento social e a utilização de máscaras. Segundo ela, cabe a cada gestor municipal, com base na incidência local da Covid-19, decidir sobre a flexibilização das regras. 

“Com base em seus dados, o município deve avaliar continuamente como o retorno das atividades ocorrerá. A flexibilização deve ser baseada nos números locais”, defende. 

Desigualdade

A mais recente etapa da Epicovid19-BR foi realizada entre 24 e 27 de agosto e foram testadas 33.250 pessoas. Segundo os pesquisadores à frente do estudo, além de mostrar a tendência de queda na incidência da doença, a pesquisa mostrou que o coronavírus continua se espalhando pelos municípios do interior do país. 

Além disso, de acordo com o levantamento, os brasileiros mais pobres, especialmente pretos e pardos, têm mais chances de serem contaminados do que a população mais rica.

Covid-19: R$ 319 mi serão transferidos a municípios com povos e comunidades tradicionais

Ministro da Educação expõe ao Congresso estratégias de retorno às aulas presenciais

 

Fonte: Brasil 61