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Banco do Nordeste aplica R$ 1 milhão em sistema agroflorestal da cabruca no Sul da Bahia

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Até meados de setembro, o Banco do Nordeste já aplicou R$ 1,1 milhão para a produção de cacau via sistema agroflorestal da cabruca no Sul do Estado. A Bahia é o segundo maior produtor de cacau no país, atrás somente do Pará. A cacauicultura é considerada atividade prioritária no Programa de Desenvolvimento Territorial Banco do Nordeste (Prodeter) na região Itabuna e Ilhéus.

Em 2015, o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) reconheceu o cacau cabruca como um sistema agroflorestal e, em 2019, foi publicada a portaria que aprovava o zoneamento agrícola de risco climático para a cultura do cacau no Estado da Bahia. As medidas permitiram o enquadramento do sistema cabruca como sistema agroflorestal e, consequentemente, o acesso do produtor a linhas de crédito específicas.

Destinado a produtores familiares, o Pronaf Floresta oferece condições especiais com taxas de juros até 2,75% ao ano e prazo de até 20 anos para pagamento. Os produtores que não possuem enquadramento no Pronaf também podem financiar as lavouras por meio do FNE Verde Rural, com taxa de juros de 4,49% ao ano. O orçamento é construído junto à Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC) por meio do pacote tecnológico.

As agências Itabuna e Ilhéus são as principais responsáveis pelos financiamentos da cabruca. Até a última sexta-feira, 18, as duas unidades aplicaram R$ 761 mil para produtores familiares da cacauicultura no âmbito do Pronaf Floresta e R$ 431 mil via FNE Verde Rural. Os projetos visam a modernização da produção de cacau nas propriedades por meio de clonagem dos cacaueiros antigos e plantio de novas mudas com tolerância à vassoura de bruxa, doença que dizimou a lavoura nas décadas de 80 e 90 na região. 

O sistema cabruca, por definição, permite a retirada de parte do sub-bosque com a manutenção da vegetação nativa (vinte ou mais indivíduos de espécies nativas por hectare), com a manutenção de árvores de grande porte responsáveis pelo sombreamento do cacau. Ambientalmente harmônico, o modelo de plantio conserva espécies nativas ou exóticas quando instala a produção de cacau no bioma Mata Atlântica.

De acordo com o engenheiro agrônomo e técnico do Banco do Nordeste, Osvaldo Almeida, o sistema cabruca promove uma série de vantagens ao integrar o plantio e meio ambiente. “A cabruca promove a interação entre a conservação da biodiversidade e a produção agrícola em um bioma de difícil antropização como a Mata Atlântica. Como consequência, reduz a pressão sobre desmatamento para plantios convencionais e gera benefícios como a conservação de espécies da fauna e da flora, proteção aos mananciais hídricos, melhor uso dos solos, além da formação de corredores ecológicos, interligando fragmentos da Mata Atlântica. Esses fatores contribuem inclusive para que haja equilíbrio biológico entre as populações de pragas e doenças”, conta.

Para 2020, a projeção para a produção de cacau baiana é de 118 mil toneladas, alta de 12,4% comparada ao ano passado. Os dados são do Levantamento Sistemático de Produção Agrícola (LPSA) produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgadas pela Secretaria de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

Foto: Divulgação

Pandemia leva a Globo a cancelar entrevistas em estúdio e a propor alteração na composição do debate de primeiro turno

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De acordo com comunicado interno divulgado nesta segunda (21) pela direção de Jornalismo da Globo, com as restrições impostas pela pandemia, a Globo decidiu que só fará debates no primeiro turno das eleições municipais onde houver acordo entre os partidos para que apenas os quatro mais bem colocados candidatos na pesquisa eleitoral mais recente (Ibope ou DataFolha) participem dos debates. Pelos mesmos motivos, as entrevistas em estúdio com os candidatos também não serão feitas.

Abaixo o comunicado com todos os detalhes, no qual a Globo garante uma cobertura das eleições ainda mais extensa que em anos anteriores, com assuntos temáticos, abordando com mais intensidade aqueles de maior interesse do público revelados por pesquisas:

“Desde o início da pandemia, a Globo tem se esforçado ao máximo para esclarecer o público sobre como evitar o contágio pelo coronavírus. Como prestam um serviço essencial, seus jornalistas não pararam de trabalhar, mas seguem um rígido protocolo para evitar ao máximo que adoeçam.

No planejamento para cobrir as eleições municipais, acreditou-se que o país chegaria a outubro com taxas de contágio sob controle, o que, infelizmente, não ocorrerá. Há outro aspecto: o elevado número de candidatos a prefeito em quase todas as cidades, como Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, para citar apenas três, com dez ou mais candidatos. Isso impõe grandes desafios.

Para se ter uma ideia, com dez candidatos, considerando que cada um possa ser acompanhado de apenas dois assessores (no passado esse número era superior a dez), haveria 30 pessoas ligadas às campanhas no estúdio num debate de primeiro turno. Acrescentando a equipe da Globo minimamente necessária para realizar o evento com qualidade, esse número supera 200 pessoas, incluindo jornalistas, câmeras, produtores, profissionais da sala de controle técnico, tecnologia, comunicação, operações e segurança (num debate normal, com plateia e convidados, é o dobro disso). Não há protocolo sanitário que garanta a saúde aos profissionais da Globo e aos candidatos.

Além disso, a severidade da legislação eleitoral não permite que a Globo possa exigir que sejam cumpridas as medidas de precaução (realização de certo número de testes necessários anteriores ao debate, afastamento entre as campanhas no estúdio, respeito aos espaços delimitados pelos painéis de acrílico, posicionamento no estúdio, uso de máscara o tempo todo por assessores). Também não permite que o candidato seja impedido de participar do debate ou dele afastado caso não cumpra as medidas. Isso é grave. Recente ato oficial em Brasília mostrou que, mesmo medidas de precaução, como painéis de acrílico separando autoridades, uso de máscaras e presença limitada a um mínimo, não evitaram que um surto fosse atribuído ao evento.

A alternativa de fazer um debate de forma remota não é possível. Os candidatos precisam ser tratados de forma equânime e ter as mesmas condições, e o público precisa perceber isso. Um candidato pode injustamente ser acusado de estar com ponto eletrônico, de estar recebendo ajuda de assessores, por exemplo. A transmissão pode cair num momento importante do debate, e a Globo ser injustamente acusada de ser a culpada ou, da mesma forma, e também de forma injusta, o candidato ou sua campanha serem acusados de terem provocado a interrupção para fugir de um momento difícil.

Por tudo isso, a Globo decidiu que só fará debates no primeiro turno onde haja acordo entre os partidos para que apenas os quatro mais bem colocados candidatos na pesquisa eleitoral mais recente (Ibope ou DataFolha) participem dos debates. A Globo vai lutar por esse acordo. O debate de segundo turno permanece com a data prevista.

Da mesma forma, as entrevistas em estúdio com os candidatos também não serão feitas. A característica dessas entrevistas é terem tempos iguais para todos e mesmo grau de dificuldade. São feitas em muitos dias consecutivos, com os candidatos sentados próximos dos entrevistadores e dos câmeras. E os candidatos comparecem a elas com assessores. É impossível conhecer o nível de exposição de candidatos ao vírus durante uma campanha. Não se pode garantir como interagem com os eleitores nas ruas. Os estúdios da Globo são ambientes altamente controlados para evitar contágio de seus profissionais. O risco de submeter suas equipes ao coronavírus por dias seguidos de contatos com candidatos em permanente exposição às ruas é muito alto. Pelas mesmas razões elencadas sobre debates, não é possível realizá-las de maneira remota.

Essas medidas são válidas para todas as quatro emissoras Globo (Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Recife onde há eleições) e recomendadas a todas as suas afiliadas, que seguem o mesmo protocolo.

Fora esses pontos, a Globo fará uma cobertura das eleições ainda mais extensa que em anos anteriores, com assuntos temáticos, abordando com mais intensidade aqueles de maior interesse do público revelados por pesquisas, esmiuçará os planos dos candidatos, a viabilidade deles e como pretendem alcançá-los, os pontos polêmicos de cada candidatura, ouvindo diariamente os candidatos sobre os temas abordados, mas de forma segura. E divulgará pesquisas eleitorais do Ibope e/ou DataFolha.

O jornalismo fará o que tem feito ao longo de toda essa pandemia: oferecer informação de qualidade, mas seguindo todos os protocolos sanitários. E precisa dar o exemplo. Não pode cobrar dos outros o que não faz para si."

G1

Pelo segundo ano, Amazônia será tema de Bolsonaro em discurso na ONU

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Em meio à pandemia do novo coronavírus, a 75ª edição da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) será realizada este ano de forma virtual.

Nesta terça-feira (22), em Nova Iorque, começa o debate com a participação de líderes mundiais. Tradicionalmente, o Brasil é o primeiro país a fazer um pronunciamento. O presidente Jair Bolsonaro enviou uma declaração gravada. 

Assim como em 2019, quando discursou pela primeira vez na ONU, Bolsonaro deve falar sobre a Amazônia e as políticas ambientais do seu governo.   

“O presidente vai tocar na Amazônia. A princípio vai mostrar aquilo que estamos fazendo. Temos ainda a criação do Conselho [da Amazônia], a criação da operação Verde Brasil 2, um esforço do governo em combater as ilegalidades, o que não é simples, não é fácil e elas continuam a ocorrer, infelizmente”, afirmou a jornalistas, nesta segunda-feira (21), em Brasília, o vice-presidente Hamilton Mourão. Ele coordena as ações do governo brasileiro no combate ao desmatamento e às queimadas na Amazônia.  

A abertura oficial da Assembleia Geral será transmitida pela ONU, e pode ser acompanhada no link, a partir das 10h. O discurso do presidente Bolsonaro será transmitido pela TV Brasil, emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Pela ordem dos pronunciamentos informados pelo Palácio do Planalto, a primeira declaração será do novo secretário-geral da ONU, Volkan Bozkir. 

Em seguida, o atual secretário-geral, Antonio Guterres, apresentará o relatório anual sobre as atividades da organização. O tema do encontro este ano é "O futuro que queremos, as Nações Unidas que precisamos: reafirmar nosso compromisso coletivo com o multilateralismo - enfrentando a covid-19 por meio de uma ação multilateral efetiva".

Outro ponto a ser abordado no discurso de Bolsonaro será a pandemia do novo coronavírus. O presidente deve reiterar sua posição de que as consequências econômicas da crise devem ser tratadas com a mesma prioridade das questões de saúde. 
 

Agencia Brasil

TST julga dissídio coletivo e determina encerramento da greve

agencia correio

Na tarde desta segunda-feira (21), o Tribunal do Superior do Trabalho (TST) julgou o dissídio coletivo ingressado pelos Correios. A corte decidiu que manterá as cláusulas propostas pela empresa, entre elas vale alimentação/refeição, com a inclusão de outras cláusulas de caráter social. O tribunal também determinou a correção salarial em 2,6%.

Sobre os dias parados, foi decidido que metade do período será descontado em folha e a outra metade será compensada, a fim de beneficiar a sociedade, normalizando o mais rápido possível a entrega de cartas e encomendas.

Assim, o TST também determinou que os trabalhadores que aderiram ao movimento paredista retornem aos seus postos, nesta terça-feira (22), sob pena de multa diária de R$ 100 mil às entidades representativas, em caso de descumprimento.

Os Correios seguem executando o plano de continuidade do negócio, com a realização de mutirões de entrega, inclusive em fins de semana e feriados, com o objetivo de reduzir os efeitos da paralisação parcial dos empregados à população.

Adequação à realidade - Desde o mês de julho, os Correios buscaram negociar os termos do Acordo Coletivo de Trabalho 2020/2021, em um esforço para fortalecer as finanças da empresa e preservar sua sustentabilidade.

Ficou claro que é imprescindível que acordos dessa natureza reflitam o contexto em que são produzidos e se ajustem à legislação vigente.

A empresa agora empreenderá todos os esforços para recompor os índices de eficiência dos produtos e serviços, considerados essenciais, nesse momento em que a população brasileira mais precisa.

Ascom

Turismo: metade das operadoras vende viagens para novembro e dezembro

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Em agosto, metade das operadoras de turismo vendeu viagens para os meses de novembro e dezembro deste ano, segundo balanço divulgado pela Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa). As operadoras são empresas que montam pacotes e programas de viagens, que são comercializados pelas agências de turismo, e os membros da associação representam 90% dos roteiros de lazer vendidos no Brasil.

A associação avalia que o setor passa por uma retomada gradual e lenta, depois de ter sido duramente impactado desde março pela pandemia de covid-19, que exige o distanciamento social como principal medida de prevenção. Em abril, 54% das operadoras não realizaram nenhuma venda, enquanto em agosto o percentual foi de 21%.

O faturamento das empresas ainda segue bem abaixo de 2019, segundo o balanço divulgado. Para 40% das empresas, o faturamento em agosto teve uma perda de 90% em comparação com agosto do ano passado. Apesar disso, 87,5% das operadoras de turismo consideram que agosto foi melhor ou igual a julho.

A expectativa do setor é que o segundo semestre de 2020 tenha um faturamento menor que a metade do registrado no mesmo período em 2019. Essa é a previsão de 71% das operadoras, que lidam com a redução da capacidade de todos os serviços relacionados ao turismo, como voos, restaurantes, hotéis e outros serviços.

Ano que vem
A pesquisa da associação mostra, ainda, que 67% das operadoras venderam pacotes para o primeiro semestre de 2021. Entre as empresas consultadas, 29% declararam ter comercializado também para o próprio mês de agosto, 44% para setembro e 46% para outubro. Os percentuais superam o segundo semestre de 2021, que foi comercializado por 38% das empresas.

Um dos destaques do balanço é a redução do cancelamento de viagens. Em julho, 73% das operadoras tiveram vendas canceladas, enquanto em agosto o percentual caiu para 30%.

Destinos preferidos
O destino vendido com mais frequência foi o Nordeste, com embarques comercializados por 83% das operadoras. Em seguida, vieram Sudeste (80%), Europa (75%), Sul (74%), Centro-Oeste (70%), Norte (62%), América Central/Caribe (62%), América do Sul (55%), América do Norte (48%), Ásia (48%), Oceania (48%) e África (24%).

Os destinos mais procurados no Nordeste são Salvador e Porto de Galinhas, enquanto no Sudeste figuram Angra dos Reis e interior de São Paulo. No exterior, os embarques mais vendidos são para Portugal, Itália, Cancún, Punta Cana, Orlando, Miami,  Maldivas, Argentina e Peru.

Agência Brasil

 

Bandidos podem ter levado mais de R$ 2 milhões durante assalto a carro-forte neste final de semana

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O assalto teria acontecido na tarde do último sábado (19), por volta das 13 horas, na BR-110 entre as cidade de Jeremoabo e Santa Brígida, na região norte da Bahia.

Segundo informações da Polícia Militar, os bandidos, fortemente armados, interceptaram o carro-forte com veículos no meio da pista, renderam os seguranças e mandaram todos correrem. Em seguida, o bando usou dinamites para explodir o veículo blindado.

Informações extra oficiais dão conta que os bandidos levaram cerca de R$ 2,5 milhões em dinheiro, mas a polícia e nem a empresa confirmaram esse valor.

As Polícias Rodoviária Federal, Civil e Militar foram acionadas e realizaram buscas pela região, mas ainda não há informações sobre prisões ou a recuperação da quantia levada.

Operação Carro-Pipa vai integrar projeto para estimular inovação na Administração Pública

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A Operação Carro-Pipa (OCP), mantida pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) em parceria com o Exército Brasileiro, foi o projeto selecionado, dentre 27 inscritos, para integrar o Laboratório de Inovação e Coparticipação (coLAB-i) do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O objetivo é otimizar os recursos investidos no projeto, que leva água a regiões que sofrem com estiagem.

“A Operação Carro-Pipa é muito importante para atender uma parcela da população que não tem sequer acesso à água”, destaca o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. “Mas precisamos reduzir os custos e garantir água em quantidade e qualidade suficientes para que essas pessoas possam ter uma vida melhor. Essa cooperação será muito importante nesse sentido”, completou.

O MDR espera que as medidas a serem adotadas em conjunto com o coLAB-i possam reduzir os custos da Operação Carro Pipa, estimados em R$ 670 milhões por ano, além de garantir a perenidade e a qualidade do abastecimento.

Mais de 3 milhões de beneficiados

A Operação Carro Pipa integra o Programa Emergencial de Distribuição de Água Potável no Semiárido Brasileiro e tem como objetivo auxiliar populações rurais atingidas pela seca e estiagem. A ação federal é regulamentada pelas Portarias Interministeriais 1/2015 e 2/2015 e realizada a partir de cooperação técnica e financeira entre os Ministérios do Desenvolvimento Regional e da Defesa – para o atendimento às famílias no Semiárido nordestino e nas regiões norte de Minas Gerais e do Espírito Santo. A iniciativa atende, todos os anos, mais de 600 cidades em dez estados, beneficiando cerca de 3 milhões de pessoas.

A atuação do programa é, prioritariamente, em áreas rurais. Porém, a Defesa Civil Nacional também apoia, de forma complementar, iniciativas dos governos estaduais com a transferência direta de recursos ao Poder Público, que são os responsáveis pela execução e gestão da operação em áreas urbanas e em zonas rurais que não são atendidas pela iniciativa federal.

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O coLAB-i é uma iniciativa conjunta do TCU e do BID para disseminar a inovação na administração pública em benefício da sociedade. As ações são desempenhadas por meio do Instituto Serzedello Corrêa.

Ascom MDR

Bahia e outros 13 estados aprovam efetivação de Pazuello na Saúde

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Quatorze secretários estaduais de Saúde (ou outros representantes dos estados, como governadores) que responderam ao Painel disseram aprovar a efetivação de Eduardo Pazuello (Saúde) como ministro. O general deixou de ser interino para se tornar titular da pasta na quarta (16).

AP, PE, DF, MA, PB, PA, MS, MG, RS, GO, ES, SP, RN e BA ratificaram a escolha de Pazuello.

Os secretários dizem que a estabilidade ajuda o SUS e que Pazuello tem sido solícito e organizado no combate à pandemia.

Para eles, os principais desafios do ministro serão a manutenção do legado pós-Covid-19 e o apoio na resolução das filas de procedimentos represados em 2020, como as cirurgias eletivas. Como mostrou o Painel, o número de leitos de UTI mais que dobrou em diversos estados ao longo da pandemia.

 

Painel/Folha de S.Paulo/Foto: Paula Fróes/GOVBA

‘Fora, Bolsonaro’, grita jogadora de vôlei de praia em transmissão

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A jogadora de vôlei de praia Carol Solberg, 33, protestou contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) após conquistar a medalha de bonze na etapa de Saquarema (Rio de Janeiro) do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia.

“Só para não esquecer: fora, Bolsonaro!”, ela gritou após pegar o microfone das mãos da parceira, Talita, durante entrevista concedida ao canal SporTV. As duas venceram a dupla Josi e Juliana por 2 sets a 0 (21/19, 21/14) neste domingo.

Estampado na parte de cima dos uniformes das atletas estava o símbolo do Banco do Brasil, patrocinador da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV).

“O ‘fora, Bolsonaro’ está engasgado aqui na garganta. Ver esse desgoverno dessa forma, ver o pantanal queimando, 140 mil mortes e a gente encarando a pandemia desse jeito. É isso. Tá engasgado esse grito. E me sinto, como atleta, na obrigação de me posicionar”, disse ela ao blog Olhar Olímpico, do UOL, depois do protesto.

Carol Solberg é filha da ex-jogadora de vôlei Isabel, conhecida também pela postura engajada e uma das lideranças do movimento Esporte pela Democracia, criado neste ano.

Em entrevista à Folha em junho, Isabel contestou a ideia de atletas não devem se manifestar politicamente.

“Acho curioso como o esporte pode estar à margem, é como se não fôssemos cidadãos. E tem pessoas que defendem que devemos ficar neutros. Como ficar neutro se você vê uma injustiça? Os atletas muitas vezes batalham tanto, têm uma carreira curta, e quando têm um patrocinador pode ser uma empresa estatal ou mais alinhada ao governo, então se retraem”, afirmou.

O título de Saquarema, em etapa realizada sem a presença de público e que marcou a estreia da “bolha” criada pela CBV para retomar seus eventos, ficou com Ana Patrícia e Rebecca, que de virada venceram Duda e Ágatha. Essas duas duplas serão as representantes do Brasil nos Jogos de Tóquio.

Folha

MEC disponibiliza R$ 525 milhões para retorno das aulas presenciais

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O ministro da Educação, Milton Ribeiro, informou que o Ministério da Educação irá liberar R$ 525 milhões às instituições de ensino básico no país para um eventual "retorno às aulas" presenciais durante a pandemia do novo coronavírus.

De acordo com informações divulgadas pelo MEC, o dinheiro será repassado às instituições por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). O valor será usado para a compra de produtos de higiene, contratação de serviços especializados de ambiente, pequenos reparos e adequação das salas. Parte do recurso vai entrar como melhoria do acesso a alunos e professores.

"É uma ação bem deliberada de mudar essa rubrica orçamentária e auxiliar a escola lá na ponta para receber os alunos com uma condição mínima de segurança nesse possível retorno às aulas, que é o que vamos buscar", destacou o ministro, em audiência da Comissão Mista da Covid-19 do Congresso Nacional.

Segundo Milton Ribeiro, o MEC está na fase final da elaboração de um protocolo de biossegurança voltado às escolas da educação básica. Até a publicação desta matéria não foi informado a previsão de retorno das aulas presenciais. 

Fonte: MEC

Salário mínimo poderá passar dos atuais R$ 1.045 para R$ 1.069,55

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Governo Federal anunciou durante a semana uma revisão na estimativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2020. Com isso, houve um aumento de 2,09% para 2,35%, o que acarretou na modificação da projeção salarial para o ano que vem.

O piso salário mínimo passaria dos atuais R$ 1.045 para R$ 1.069,55.No fim de agosto, o presidente Jair Bolsonaro apresentou ao Congresso Nacional uma proposta de salário mínimo de R$ 1.067 para o ano que vem. Com esse valor, seria o segundo ano consecutivo em que o piso não apresentaria aumento real.

O valor de R$ 1.067 leva em conta uma alta de 2,09% do INPC. Na quarta-feira (16), a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia estimou um INPC de 2,35%. O valor do salário varia de acordo com a inflação do país. Como a previsão para a inflação deste ano teve um recuo, o salário também vai ter um reajuste menor.

No início do segundo trimestre de 2020, a previsão do governo era de que o INPC teria alta de 3,27%.Fim do aumento real no salário mínimo.

O aumento real do salário mínimo acima da inflação era garantido por Lei entre os anos de 2007 e 2019. Tudo dependia do registro de crescimentos na economia do país, dentro da política de valorização do salário mínimo das gestões dos governos petistas.

O cálculo considerava a inflação do ano anterior, medida pelo INPC. Juntamente da inflação, era acrescido o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.

A fórmula deixou de valer no ano passado e o governo de Jair Bolsonaro decidiu não criar outra política. Desta forma, o salário é reajustado somente pela inflação, seguindo o que manda a Constituição.

Teto de gastos para 2021O teto de gastos do governo para 2021 será de R$ 1,485 trilhão. O valor é baseado no teto deste ano, corrigido pela inflação nos 12 meses que se encerraram em junho.

De acordo com o projeto, ficam faltando R$453,715 bilhões para o pagamento de benefícios da Previdência, gastos com pessoal, e outros. A liberação desse dinheiro depende da aprovação de um crédito suplementar pelo Congresso.