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Funceb lança 8ª edição do Calendário das Artes e premiará 200 propostas virtuais em todo o estado

 thumbnail Foto Kelson Souza
Em tempos de combate à Covid-19 e isolamento social em todo estado e país, as Artes vivem um momento delicado, sem precedentes, com profissionais se reinventando para manter a Cultura ativa nas mais variadas formas. Com o intuito de potencializar essas iniciativas, a Fundação Cultural do Estado (Funceb/SecultBA) lança a 8ª edição do projeto Calendário das Artes, e vai premiar 200 propostas nos diversos territórios de identidade do estado que estimulem a produção, criação e fruição das artes através de plataformas virtuais. Inscrições online e gratuitas vão de 13 de maio a 1º de junho de 2020.

Calendário das Artes 2020 - 8° Edição é voltado para artistas baianos integrantes de todos territórios de identidade. O edital é um mecanismo de incentivo a projetos artístico-culturais de pequeno porte, podendo concorrer propostas inéditas nos seguintes segmentos: Artes Visuais, Audiovisual, Circo, Dança, Literatura, Música, Teatro e Artes Integradas (propostas que envolvem mais de uma destas áreas artísticas). A inscrição é gratuita e será feita por meio de preenchimento de formulário online.

Esta 8ª edição do Calendário das Artes se soma às demais iniciativas de políticas públicas no contexto de enfrentamento da Covid-19, atendendo a um dos princípios e objetivos orientadores da Política Estadual de Cultura que determina “a integração com as demais políticas públicas do Estado”.

Serão premiadas 28 propostas por Macroterritório da Bahia (6). De Salvador serão selecionadas 32 propostas. Ao total, 200 propostas serão selecionadas pela Fundação Cultural, disponibilizando recursos de R$ 500 mil em todo edital. Cada proposta será premiada no valor de R$ 2.500,00.

“O modelo desta premiação é um exemplo muito simbólico de estímulo à criação artística com a justa compreensão das diversidades territoriais. Com as restrições de circulação social, estes princípios tornam-se ainda mais importantes. A inscrição por Pessoa Física possibilita o alcance de um número maior de artistas e, mesmo as propostas individuais trarão em sua execução o envolvimento, tanto de profissionais da cena como das áreas técnicas. Vislumbramos neste cenário, alcançar, minimamente, 400 artistas na materialização das ideias premiadas”, mensura a diretora geral da Funceb, Renata Dias.

O resultado final da produção artística premiada será entregue no formato de conteúdo digital, registrados em vídeos que podem ser realizados com qualquer tipo de equipamento (celulares e/ou filmadoras). Os mesmos serão publicados nas plataformas virtuais institucionais da Funceb (Youtube, Redes Sociais), nas redes sociais da TVE, e em plataformas pessoais dos proponentes, de modo a ampliar a divulgação artística.

Nas sete edições do Calendário das Artes, a FUNCEB já disponibilizou mais de R$ 4 milhões para a execução de 317 projetos,  contemplando todos os 27 Territórios de Identidade do estado.

SERVIÇO
Calendário das Artes 2020 - 8° Edição
Como: premiação de 200 propostas em Artes Visuais, Audiovisual, Circo, Dança, Literatura, Música, Teatro e Artes Integradas.
Inscrições online: 13 de maio a 1ª de junho de 2020 (www.funceb.ba.gov.br)
Gratuito
 
Secom

Park Hotel realiza intervenção artística na fachada para transmitir mensagem de amor e otimismo

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Em tempos de pandemia, a arte tem sido para muitos o combustível ideal para atravessar esse período com esperança e otimismo. Pensando nisso, a direção do Park Hotel, localizado ao lado da pracinha de Boa Viagem na capital pernambucana, resolveu convidar o artista urbano e empreendedor social Rafa Mattos para realizar uma intervenção artística que leve uma mensagem de amor e solidariedade a todos que passem pela frente do hotel.

Com palavras e imagens que transmitem sensibilidade e cuidado, o trabalho de grafitagem de Rafa Mattos transforma o muro do Park Hotel para ajudar a colorir e ressignificar a paisagem urbana tal como foi feito pelo artista nos hospitais de campanha do Recife. “A ideia é levar um sentimento positivo, de conexão, acolhimento e união entre pessoas, incentivando-as a seguir o protocolo de segurança sanitária, usar máscara e se manter firmes na fé de dias melhores. No painel, retrato os colaboradores do hotel, como camareiras, recepcionistas, funcionários da limpeza e segurança, que dão vida a personagens com suas roupas e material de trabalho e muitos corações e regador do amor”, comenta.

De acordo com a diretora do hotel, Carolina Oliveira, a ideia veio de uma inquietação da própria direção e da equipe de funcionários. “O nosso desejo genuíno é compartilhar e transmitir um pouco de amor aos pernambucanos, aos profissionais da saúde e aos que realizam atividades essenciais. É o nosso jeito de agradecer a cada um deles e pedir que aqueles que podem fiquem em casa e se cuidem”, afirma.

Esse gesto de solidariedade não é a primeira iniciativa do Park Hotel desde o início da pandemia. O equipamento não só manteve as portas abertas como passou a receber hóspedes especiais durante esse período com tarifas reduzidas. Com a campanha “Cuidamos bem de quem cuida da gente”, ofertou tarifas especiais para profissionais da saúde com café da manhã, lavanderia industrial e estacionamento inclusos. Para isso, também contou com a consultoria de um médico infectologista, o qual norteou todas as medidas necessárias para atender às orientações e exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e demais órgãos governamentais.

“São novos tempos, desafiadores, e precisamos atravessá-los com solidariedade, criatividade e esperança, sempre atentos aos cuidados com a saúde de nossos colaboradores e hóspedes”, completa Carolina.

Com 193 apartamentos modernos e aconchegantes, o Park Hotel fica a apenas a 3,4 km do aeroporto, com localização privilegiada, cercado pela beleza natural da Praia de Boa Viagem e próximo aos principais centros empresariais, industriais e atrações turísticas.

ARTISTA - O Movimento Plante Amor Colha O Bem surgiu despretensiosamente em 2012 quando Rafa Mattos começou a deixar mensagens de amor no lixo urbano que cruzava o seu caminho. Uma simples reflexão sobre a importância de resgatarmos o amor em nosso cotidiano, feita com o desenho de um "regador com coração" e a frase "plante amor colha o bem". O Plante Amor Colha O Bem já é reconhecido em todo o Brasil como um legítimo movimento de amor, gentileza, amizade, solidariedade e união. “Defendemos a Afetividade e a Educação como as principais ferramentas de transformação social. Acreditamos que o amor é o sentimento maestro, regente de tudo o que há de bom em nós. E ao olharmos a vida pela ótica do amor, assumimos o compromisso de oferecer o melhor que temos, transformando não apenas a nossa vida, mas todo o nosso entorno”, afirma. Rafa Mattos leva sua arte afetiva ao público por meio de Palestras, Oficinas Criativas, Campanhas de Marketing / Endomarketing, Pintura de Murais, Dinâmicas de Grupo, Apresentações Artísticas, Projetos de Empreendedorismo Social e Ações Solidárias. O Trabalho de grafitagem é assinado pelo artista urbano Rafa Mattos

Serviço

Park Hotel

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Rachel Motta
#jornalista, #gerentedeprojeto

Bruno Covas é hospitalizado depois de reclamar de dores abdominais

Bruno Covas Foto Rovena Rosa Agência Brasil 900x615

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), precisou ser hospitalizado nesta quarta-feira (13), em São Paulo. Ele sentia dores abdominais desde terça e foi ao Sírio-Libanês para uma avaliação clínica, que apontou colite, uma inflamação no cólon, parte central do intestino grosso.

Foi isso o que indicaram os exames iniciais, de acordo com o boletim médico divulgado pelo hospital. “O paciente encontra-se clinicamente muito bem, em observação médica enquanto aguarda a conclusão de exames complementares”, diz o texto.

Covas, 40, está em tratamento para conter um câncer no sistema digestivo, entre o esôfago e o estômago, descoberto no passado. Ele é acompanhado pelas equipes médicas coordenadas por David Uip, Roberto Kalil Filho, Artur Katz e Tulio Eduardo Flesch Pfiffer.

Apesar dos problemas, o prefeito continua exercendo sua atividade. Em entrevista recente à Folha, ele afirmou que as dificuldades enfrentadas por São Paulo na pandemia do novo coronavírus não têm impedido suas sessões de imunoterapia.

“Continuo indo. As oito sessões de quimioterapia fizeram sumir dois dos três tumores. Um permaneceu, mudei o tratamento. Depois de três sessões, fiz uma nova bateria de exames e uma quarta sessão. Ela não tem a rapidez da quimioterapia, mas os médicos ficaram muito contentes com o resultado”, afirmou.

Folha de S.Paulo/Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Covid-19 avança mais rápido em cidades pequenas, aponta Fiocruz

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Não adianta um prefeito tomar uma medida isolada, de fazer ou não quarentena ou lockdown (isolamento total) se ele não considerar seus vizinhos.

A rápida disseminação em grandes centros urbanos, aliada ao fluxo de pessoas entre cidades grandes e pequenas, faz com que o avanço da covid-19 cresça em municípios de pequeno porte, com até 20 mil habitantes. 

Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontou, em duas semanas, aumento de 50% nos novos casos de coronavírus nessas áreas. Índice que, segundo os pesquisadores, revela uma situação preocupante em virtude da menor capacidade e disponibilidade dos serviços de saúde das cidades pequenas.

“A doença vai se difundindo através da rede de conexão das cidades. Pessoa mora em um município, trabalha no outro. A gente percebeu que o vírus se aproveitou dessa rede para se disseminar pelo Brasil, para os municípios menores”, explica o pesquisador epidemiologista da Fiocruz, Diego Xavier.

Dentre os municípios com mais de 100 mil habitantes, praticamente todos já apresentam casos da doença. Nas cidades com população entre 50 mil e 100 mil habitantes, 79% têm presença de casos.

Nos locais que têm entre 20 mil e 50 mil habitantes, 44% já registraram casos de Covid-19. Entre municípios com população entre 10 mil e 20 mil pessoas, esse percentual é de 22%. Já em cidades com até 10 mil habitantes, 9% registraram casos de coronavírus, segundo dados da Fiocruz.

Velocidade da pandemia

A pesquisa da Fiocruz avaliou a evolução temporal da presença de casos de coronavírus em dois períodos específicos – de 27 de março a 2 de abril e de 17 a 23 de abril. Do total de 758 regiões avaliadas, o número de locais com casos da doença saltou de 158 para 542. 

Arte: Agência do Rádio Mais
“Nos municípios menores, geralmente, você tem atenção básica. Se a pessoa sofre alguma complicação, o sistema de regulação de vagas vai encaminhar essa pessoa para um município maior, que tem suporte médico. O grande problema da doença é que ela chega justamente por esses municípios maiores e deixa essa população doente. Então, a rede que era pensada para atender uma região não vai dar conta, porque o volume de pessoas doentes está aumentando muito rápido”, alerta Xavier. 

Observada a proporção nesses recortes, os óbitos duplicam em uma semana no Brasil. Diferente do que ocorria desde o início da epidemia, quando o número de mortes dobrava, em média, a cada cinco dias. 

De 27 de março a 2 de abril, com exceção do interior da Bahia, norte do Mato Grosso, sul do Pará e Sul do país, as demais áreas já apresentavam mortes por covid-19. Já entre 17 e 23 de abril, houve crescimento dos locais onde ocorreram óbitos, tanto nas regiões que apresentaram no primeiro período, quanto em lugares mais interioranos do Brasil. 

O avanço dos óbitos trouxe a preocupação dos pesquisadores quanto às recomendações de isolamento social aplicadas por cada cidade.

“O vírus não considera limite político-administrativo. Não adianta um prefeito tomar uma medida isolada, de fazer ou não quarentena ou lockdown (isolamento total) se ele não considerar seus vizinhos. Os municípios não são ilhas. Existe uma rede de conexão. Então, a gente precisa considerar essa rede quando for pensar tanto em medida de isolamento, quanto em medida de relaxamento”, ressalta o pesquisador da Fiocruz Diego Xavier. 

“No Rio de Janeiro, por exemplo, existe uma conexão muito grande entre Baixada Fluminense e capital. Não dá para a prefeitura do Rio de Janeiro tomar medida sem considerar os municípios da Baixada. Outro exemplo é a região entre Juazeiro (BA) e Petrolina (PE). É praticamente uma região. Se há medida unilateral, vai influenciar na população vizinha”, exemplifica. 


 agenciadoradio.com.br/Foto: Divulgação

Para Fernando Bezerra Coelho, auxílio emergencial pode ser prorrogado

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O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) afirmou nesta terça-feira (12) que o governo federal poderá prorrogar o pagamento do auxílio emergencial a trabalhadores informais e às parcelas mais vulneráveis da população.

A decisão deve ser tomada em junho. Líder do governo no Senado, ele lembrou que o pagamento das três parcelas do auxílio emergencial custa R$ 100 bilhões aos cofres públicos, o que representa o total de recursos investidos no programa Bolsa Família durante três meses.

“Ainda é cedo para decidir, porque não sabemos quando vamos restabelecer as atividades produtivas, mas acredito que algum nível de prorrogação será necessário fazer. Não se sabe se por um, dois ou três meses, mas é uma decisão a ser tomada em meados de junho”, explicou o senador durante live em rede social. 

Fernando Bezerra Coelho acrescentou que a Caixa Econômica deve regularizar o pagamento do auxílio emergencial até o fim de maio, contemplando, no total, cerca de 150 milhões de pessoas. Hoje, mais de 50 milhões já receberam o benefício. “Até o final de maio, o auxílio estará regularizado, com o pagamento da primeira e da segunda parcela. Será feito um esforço extraordinário para essas milhões de famílias brasileiras que precisam desse auxílio neste momento.”

Já os estados e municípios devem receber nos próximos dias os recursos do FPE e FPM cujos valores referentes ao ano passado foram assegurados por medida provisória editada pelo governo federal. De acordo com o líder Fernando Bezerra coelho, no total, o governo está repassando R$ 130 bilhões para estados e municípios fazerem frente à pandemia do coronavírus. 

“O auxílio emergencial são R$ 70 bilhões de dinheiro vivo. Na outra ponta, são aproximadamente R$ 60 bilhões na forma de suspensão de pagamento de empréstimos junto à União ou de financiamentos junto à Caixa, Banco do Brasil e BNDES. Para Pernambuco, o governo federal deverá estar transferindo R$ 3,750 bilhões nos próximos quatro anos, seja para o governo do estado, seja para as prefeituras. Uma parte para a saúde já entrou. Mas uma outra parte são recursos de livre aplicação dos estados e municípios para fazer face aos efeitos da pandemia, como a retração da atividade produtiva que implica em queda de receita.”

ELEIÇÕES – O senador também se manifestou contra a prorrogação dos atuais mandatos de prefeitos e vereadores e o adiamento do calendário eleitoral. “A tese de prorrogação de mandatos não vinga, não vai ganhar corpo nem na Câmara dos Deputados, nem no Senado Federal. Estamos avaliando a curva de contágio, e acredito que, no máximo, haverá um adiamento das eleições por 30 dias, mas acredito que é possível sim manter o calendário eleitoral.”

Ascom Senador FBC

Bolsonaro quer cloroquina no SUS para pacientes com sintomas leves de covid-19

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O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (13) que vai conversar com o ministro da Saúde, Nelson Teich, para incluir o uso da cloroquina, e seu derivado hidroxicloroquina, no protocolo de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) de pacientes com sintomas leves de covid-19.

“O meu entendimento, ouvindo médicos, é que ela deve ser usada desde o início por parte daqueles que integram o grupo de risco. [Para] pessoas com comorbidades ou de idade, já deve ser usada a hidroxicloroquina”, disse Bolsonaro ao deixar o Palácio da Alvorada.

Para o presidente, “pode dar certo, pode não dar certo [a cura do paciente]”, mas enquanto não houver medicamento eficaz contra a covid-19, a cloroquina deveria ser utilizada. “Apesar de saberem que não tem confirmação científica da sua eficácia, mas como estamos em uma emergência, a cloroquina, que sempre foi usada desde 1955, e agora com a azitromicina, pode ser um alento para essa quantidade enorme de óbitos que estamos tendo no Brasil”, disse.

Originalmente a droga é indicada para doenças como malária, lúpus e artrite, mas tem sido usada e estudada, em associação com outros medicamentos, para o tratamento da covid-19.

No Brasil, o Ministério da Saúde incluiu em seus protocolos a sugestão de uso da cloroquina em pacientes hospitalizados com gravidade média e alta, mas mantendo a norma corrente na medicina de que cabe ao médico a decisão sobre prescrever ou não a substância ao paciente.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) não recomenda o uso da droga, mas autorizou a prescrição em situações específicas, inclusive em casos leves, a critério do médico e em decisão compartilhada com o paciente.

“Está sendo usado largamente no Brasil, mas não na rede SUS. Na rede SUS o médico tem uma cartilha, que é o protocolo, se ele usa algo diferente daquilo ele vai ser responsabilizado. E lá está escrito que é apenas para caso grave”, argumentou o presidente.
 

Agencia Brasil

“Grileiros sofreram uma derrota após Câmara não votar a MP 910”, ironiza Valmir

O deputado federal Valmir Assunção FOTO Luis Macedo

A Medida Provisória 910/19 sobre regularização fundiária no Brasil não foi votada na Câmara Federal e vence na próxima terça-feira (18). Essa MP é debatida por ativistas e grupos de meio ambiente como uma forma dos latifundiários terem as terras griladas legalizadas. Contrário à medida, o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) se pronunciou em vídeo, nos perfis oficiais de redes sociais, logo após a decisão do presidente da Casa Legislativa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), nesta terça-feira (12), para defender o pequeno agricultor, dizer que para regulamentar terra de pequeno agricultor já tem lei e alfinetar os ruralistas. “Grileiros sofreram uma derrota após Câmara não votar a MP 910”, ironiza. Assunção considera uma vitória dos movimentos de luta por terra e contra a grilagem, mesmo sabendo que a pauta pode vir em forma de projeto de lei na próxima semana.

“Alguns deputados querem colocar um debate dos que são contra ou a favor da regularização. Não é esse o debate. O que a maioria dos parlamentares federais quer fazer é legalizar as terras que foram griladas ao longo desses anos. O que eles querem fazer é aumentar a grilagem de terras. Daí ficam num debate dizendo que estão a favor do pequeno agricultor para legalizar, regularizar e regulamentar terra de pequeno agricultor. Só que para isso já tem lei. O que não tem é o orçamento no Incra para viabilizar essa estrutura para dar conta da demanda. O que não tem é técnico no Instituto para poder fazer esse trabalho. Ou seja, se alguém quer discutir regularização fundiária no Brasil coloque orçamento e técnicos no Incra”, descreve o deputado petista. 

Valmir defende que a medida preserve as reservas indígenas, quilombolas e mantenha direitos de outras minorias. Ele ainda critica o governo Bolsonaro por cortes em políticas rurais. “Quando se diz que através da regularização fundiária as pessoas terão recursos para investir na agricultura familiar é uma mentira. O governo Bolsonaro não libera recursos para a agricultura familiar, nem para produzir alimentos. A verdade é que ele quer, de todas as formas, aumentar a concentração de terras, regularizar a grilagem. Vamos lutar contra essa medida provisória e contra um possível projeto que o governo e os latifundiários montarão. Somos a favor do meio ambiente e da preservação da agricultura familiar e contra a violência no campo”, sintetiza.

Ascom/Vitor Fernandes (DRT-2430)

 

Live resgata história do cacau no Brasil e sua expansão pelo mundo

thumbnail Fernando Mendes é pesquisador da Ceplac no Pará Foto Divulgação

A história do cacau no Brasil e a importância de Portugal e Espanha para sua expansão no mundo. É sobre esse tema que o empresário Marco Lessa conversa com o pesquisador Fernando Mendes, chefe de pesquisa e extensão rural do Pará e do Amazonas da Ceplac - Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira.

A entrevista acontece na próxima quinta-feira (14), às 17h, durante live no perfil @chocolat.festival no Instagram. "É fundamental para quem trabalha com cacau e chocolate, e muito interessante para quem gosta, portanto 99% das pessoas (1% faz charme), conhecer a incrível história do fruto de ouro e alimento dos Deuses, o cacau, principalmente em nosso país e na América Latina", destaca Marco Lessa, idealizador do Chocolat Festival, maior evento do segmento no Brasil. As lives do Chocolat Festival acontecem sempre às quintas-feiras e trazem temas variados e curiosos sobre o universo do cacau e do chocolate.

 
 

Por Lívia Cabral
Jornalista - DRT/BA 2372

Valor investido pelo Ministério da Saúde para combater Covid-19 chega a R$ 11 bilhões

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As ações do Ministério da Saúde para minimizar o avanço da pandemia do novo coronavírus no Brasil representam, até o momento, um investimento de R$ 11 bilhões. O levantamento das iniciativas foi apresentado nesta segunda-feira (11) pelo ministro da Saúde, Nelson Teich, juntamente com o secretário executivo, general Eduardo Pazuello. 

Durante entrevista coletiva realizada nesta segunda, Teich destacou que o Brasil precisa passar a focar mais no tratamento das pessoas, ainda no início da aparição dos sintomas. E, segundo ele, ações como as que o Ministério da Saúde tem investido podem ajudar nesse propósito.

“Percebemos que é importante ter uma chegada da doença numa linha completa de cuidados. Focamos no doente crítico, que se encontra na UTI, que precisa de ventilação mecânica. Mas, a abordagem ideal contra a doença, certamente passa por você começar a intensificar a atuação no momento inicial em que as pessoas começam a ter os sintomas. Precisamos diagnosticar e tratar mais cedo. Talvez, mais importante do que diagnosticar, é começar a tratar o mais rápido possível”, destacou o ministro.

Entre as ações, estão repasses diretos de recursos para estruturação dos serviços de saúde, para aquisição de testes de diagnóstico, medicamentos, equipamentos respiradores, contratação de profissionais de saúde, aquisição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e habilitação de leitos de UTI para tratar pacientes contaminados com Covid-19. 

A Pasta investiu cerca R$ 224 milhões para aquisição e distribuição de 83 milhões de EPIs, como máscaras cirúrgicas, aventais, protetores faciais, luvas, sapatilhas e toucas, além de aproximadamente 535 mil litros de álcool em gel. Esses equipamentos são voltados para a proteção dos profissionais de saúde, que atuam diretamente no combate a pandemia dentro das unidades de saúde. 

Sobre as questões relacionada ao isolamento social e projetos que impedem a abertura de comércios em determinados locais, o ministro Nelson Teich afirmou que o momento é diálogo e definir a melhor estratégia para que ninguém saia prejudicado, desde que a saúde da população em geral seja preservada. 

“A discussão aqui é uma metodologia para entender qual é a melhor forma para cuidar das pessoas e proteger a sociedade. Quando você polariza esse tipo de discussão, isso é muito ruim. Porque em vez de sentar para uma discussão técnica e definir a melhor forma de cuidar das pessoas e de conduzir a sociedade, você caminha para discussões que parecem mais de interesse pessoal do que coletivo”, opina o Teich.

Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil registrou 168.331 pessoas diagnosticadas com Covid-19. O número de mortos por causa da doença, está em 11.519 de acordo com as análises realizadas nos últimos três dias.

Para mais informações sobre a Covid-19, acesse coronavirus.saude.gov.br.

Realizações e enfrentamento à pandemia sob olhar de um prefeito municipal

Iuro

Iura Kurtz é uma jovem liderança da região Norte do RS, eleito prefeito com o propósito de dar ao município de Marau maior protagonismo na região e com a ideia de modernizar a gestão pública, através do diálogo com todos os setores da sociedade, valorizando o espírito empreendedor e a pujança deste lugar e investindo os recursos públicos onde eles são mais necessários.

Marau é uma cidade do norte do RS, vizinha à cidade de Passo Fundo, com 44.161 pessoas (dados 2019). IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) de 0,774 (dados 2010). Média salarial de 2,4 salários mínimos. Esses dados demonstram uma cidade próspera e pujante, com forte presença de agroindústrias e setor metal mecânico.

Kurtz, no último ano do seu primeiro mandato, enfrenta grande desafio de governança: administrar o município com a turbulência, pressão e urgência de uma pandemia da COVID 19. Esta situação não é exclusiva do prefeito de Marau, mas um desafio de todos os gestores municipais de todo Brasil e em todo o mundo.

No RS, Marau foi uma das primeiras cidades onde apareceram casos da COVID e o número de infectados é alto, se comparado, proporcionalmente, com o número da população de outras cidades. Em 26 de março, foi notificado, oficialmente, o primeiro caso do COVID 19. O número de casos segue aumentando. O município já tem dois óbitos, o que coloca o gestor municipal numa atitude de extrema vigilância, zelo e cuidado, tendo de tomar as medidas cabíveis necessárias.

Na entrevista que segue, Iura Kurtz falará de suas realizações como gestor do município e dos desafios enormes de um prefeito no enfrentamento e combate à pandemia.

SITE NEIPIES: Tú és uma jovem liderança política na região Norte do RS. Vieste da comunicação (rádio e TV), já exerceste a função de Secretário de Esportes, Cultura e Lazer e mandato de vereador na cidade de Marau. Optaste por viver e morar sempre ali. O que mais te realiza como gestor desta cidade, nestes últimos 3 anos e cinco meses de mandato?

IURA KURTZ: A maior realização é poder proporcionar melhor qualidade de vida aos marauenses, através de ações, serviços e obras. Estar como Prefeito de uma cidade do porte de Marau, com um povo empreendedor e pujante, é sem dúvida um agradável desafio. Poder contribuir com o teu município, trabalhando dia e noite, é uma satisfação e faço sempre com alegria e disposição.

SITE NEIPIES: Com base no teu plano de Governo, conseguiste promover mudanças ou aperfeiçoar a gestão pública neste seu mandato, para que a administração estivesse mais atualizada com as necessidades da população?

IURA KURTZ: Com certeza. Durante todo o mandato realizamos e estamos realizando obras em praticamente todos os bairros e também no interior. A principal mudança que promovemos, no entanto, foi no diálogo com todos, com as entidades e associações. A população definitivamente faz parte do Governo. As portas da Prefeitura estão sempre abertas. Nós governamos sempre muito próximo das pessoas. E isso faz com que a gestão pública seja mais eficaz, pois ouvindo as necessidades e ideias do povo a construção de projetos se torna mais precisa e proporciona melhorias na vida dos marauenses.

SITE NEIPIES: As características empreendedoras e a pujança dos cidadãos marauenses continuam os alicerces da economia e da política hoje, no município?

IURA KURTZ: Eu costumo sempre falar que Marau é diferenciada especialmente pela pujança de sua gente, suas entidades e associações. Aqui temos um povo trabalhador e empreendedor que auxiliam no progresso dessa terra. Esse conjunto de fatores, aliado a uma gestão sempre próxima de todos, com inúmeras obras e realizações, faz com que nosso Município seja destaque em todo o Estado, em índices na saúde e na educação, por exemplo.

SITE NEIPIES: Quais foram ou são as realizações da tua administração que te deixam mais feliz e realizado?

IURA KURTZ: Em todas as áreas tivemos e estamos tendo importantes avanços. Na saúde, dobramos o número de atendimentos no mês, abrimos pela primeira vez na história de Marau uma unidade no período noturno, estamos construindo mais dois postos nos bairros. Na educação, reformamos escolas e creches, nos tornamos uma Cidade Educadora. Na infraestrutura, construímos novas praças nos bairros, asfaltamos centenas de ruas, estamos construindo uma nova Delegacia de Polícia e um Centro de Assistência Social. No interior, levamos de forma inédita internet de qualidade, instalamos câmeras de segurança e estamos duplicando um importante viaduto em Laranjeira. São inúmeras as realizações e todas elas, quando melhoram a vida das pessoas, nos satisfaz.

SITE NEIPIES: Qual está sendo seu maior aprendizado como gestor público municipal?

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IURA KURTZ: Todo dia é um aprendizado diferente. Eu trabalho dia e noite como Prefeito de Marau e sei da responsabilidade que é administrar uma cidade desse porte. A questão de saber que algumas vezes a tua decisão vai interferir diretamente na vida das pessoas é o maior desafio como gestor público. É por isso que sempre trabalhamos de forma planejada e com responsabilidade.

SITE NEIPIES: Qual foi a primeira atitude que tomaste como gestor municipal quando apareceram os primeiros casos do COVID 19?

IURA KURTZ: Nós investimos na contratação de mais leitos hospitalares aqui em Marau. Hoje temos 36 leitos disponíveis exclusivamente para o tratamento da COVID-19. Também estaremos repassando recursos para as entidades hospitalares de Passo Fundo, que é a referência na região, essencialmente na questão de UTI.

Entre outras ações está a contratação de uma UTI Móvel, que já está à disposição da população, exclusiva para COVID-19. Também vacinamos em casa mais de 5 mil idosos em Marau, evitando assim que os mesmos saíssem de casa. Aprovamos projeto para contratar até 30 novos profissionais de saúde, como médicos e enfermeiros. Criamos uma estrutura junto a uma Unidade de Saúde para receber os pacientes que apresentem sintomas.  São muitas ações em andamento.

SITE NEIPIES: Como administras a tensão entre a proteção da saúde e a manutenção dos serviços e a rotina que giram a economia?

IURA KURTZ: A pandemia é recheada de incertezas em todo o Mundo. A principal meta é proteger a vida das pessoas, mas ao mesmo tempo é necessário encontrar caminhos para a questão econômica. E isso não se faz apenas em um município. É essencial a união entre todas as cidades, especialmente em cada região. Por isso estamos sempre dialogando com outros Prefeitos e com o Governador do Estado. Assim se constrói medidas para serem colocadas em prática.

SITE NEIPIES: A que se deve o aumento de casos de COVID 19 no município de Marau? São os testes? Qual é a estratégia mais adequada para o controle da pandemia?

IURA KURTZ: Desde o início da Pandemia e antes da confirmação do primeiro caso em Marau, já estava em funcionamento a Unidade de Saúde exclusiva para sintomáticos respiratórios. O fácil acesso à atenção básica possibilitou também a identificação dos pacientes que posteriormente foram confirmados com a doença.

Também em Marau muitos pacientes que não se enquadravam nas regras básicas de testagem do Estado, procuraram a rede privada, sendo que os dois laboratórios particulares que realizam testes, são licenciados pelo Governo do Estado e, dessa forma, os resultados positivos são considerados nos cálculos do Estado. Em uma pandemia, é sempre difícil encontrar um resultado final da causa de incidência.

SITE NEIPIES: Como é divisão dos entes federados (União, Estados e municípios) no efetivo combate à esta pandemia?

IURA KURTZ: É importante esclarecer que hierarquicamente os municípios são obrigados a seguir as determinações do Estado. Quanto à questão de responsabilização, cada um tem a sua, desde o Presidente, o Governador e o Prefeito. O que o governo estadual precisaria auxiliar é na questão da fiscalização das medidas. Nesse ponto, acredito que necessite haver avanços.

SITE NEIPIES: As prefeituras tem sido assistidas como deveriam no combate à pandemia (recursos financeiros, testes, orientações)? Afinal, são elas que realmente executam as medidas junto à população.

IURA KURTZ: A Prefeitura de Marau projeta uma perda de R$ 13 milhões em seu orçamento de 2020 devido a pandemia, segundo cálculo da Secretaria de Fazenda. É um dado preocupante e por isso já estamos tomando medidas e readequando a questão orçamentária. O Congresso Nacional aprovou um repasse ao Município de R$ 5,7 milhões. Esse recurso ainda não chegou, mas auxilia um pouco a perda financeira que teremos.

SITE NEIPIES: Que mensagens deixas para os cidadãos marauenses e para os demais prefeitos neste momento tão difícil em que passa o Brasil e os municípios?

IURA KURTZ: Quero dizer ao povo de Marau que isso tudo vai passar. Neste momento o que cada um precisa fazer é ter conscientização, usar máscaras, lavar as mãos, evitar aglomerações e seguir as normas estabelecidas pelos especialistas em saúde. Mais do que nunca precisamos estar unidos para vencermos esse desafio. E espero que, em pouco tempo, a gente possa retomar a normalidade. É isso que todos queremos.

“Ministério da Educação precisa adiar o Enem ”, defende o secretário Jerônimo Rodrigues

secretário Jerônimo Rodrigues

A realização das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2020, um ano marcado pela pandemia do novo Coronavírus, é duramente criticada pelo secretário da Educação do Estado da Bahia, Jerônimo Rodrigues. Para o secretário, manter as provas, cujas inscrições foram abertas nesta segunda-feira (11) e seguem até 22 de maio, é uma “decisão autoritária e equivocada do Ministério da Educação”.

O secretário já oficiou o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC), solicitando o adiamento do Enem para 2021, pós-pandemia, para uma nova data a ser dialogada com estudantes e secretários estaduais de Educação.

“Realizar o Enem em ano de pandemia é um erro grave do MEC. É desconsiderar a realidade social da maioria dos estudantes. A Secretaria da Educação está disponibilizando conteúdos, mas a situação é mais difícil para aqueles que moram em áreas remotas, na zona rural, nos quilombos, nos distritos e até mesmo nas periferias dos municípios, por não terem acesso à internet”, ponderou Jerônimo Rodrigues.

Para o secretário, as condições de acesso ao Ensino Superior devem ser asseguradas para todos e que a realização do Enem, neste contexto, exclui ainda mais os menos favorecidos. “Adotaremos todas as medidas necessárias para tentar adiar a realização do Enem. Já conversamos com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e com o próprio Inep sobre o adiamento. Entretanto, as inscrições já estão abertas. Então, a nossa obrigação é assegurar que os estudantes baianos estejam inscritos, enquanto tentamos mudar essa decisão”, ressaltou Jerônimo Rodrigues, ao orientar as escolas a abrirem para o apoio aos estudantes que não têm acesso a computadores e à internet para que façam suas inscrições.

Por isso, a Secretaria da Educação do Estado da Bahia elaborou orientações sanitárias e de logística para as escolas atenderem aos estudantes. O documento está disponível no Portal da Educação e também está sendo enviado para todas os Núcleos Territoriais de Educação (NTE) e os gestores escolares. Segundo Jerônimo Rodrigues, 138 mil estudantes da rede estadual de ensino na Bahia devem fazer o Enem e destacou como fundamental a parceria com as prefeituras, os secretários municipais de Educação, o movimento estudantil e a imprensa para garantir que um maior número de estudantes faça a inscrição para o exame.

Fonte: Ascom/ Secretaria da Educação