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Dia Mundial da Hemofilia: um alerta para a hemofilia adquirida

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Foi a partir do surgimento de hematomas na perna que Tatiane Guimarães, de 36 anos, descobriu que havia desenvolvido hemofilia adquirida em 2018. Essa condição rara afeta a coagulação do sangue e pode causar graves hemorragias. Embora não existam muitos dados sobre a doença, estima-se que mais de 300 pacientes desenvolvam essa condição todos os anos no Brasil, e que grande parte não seja diagnosticada corretamente.

A hemofilia adquirida ainda é desconhecida pela maioria da população e, por vezes, até pela comunidade médica. Por isso, organizações, profissionais de saúde e pacientes aproveitam o Dia Mundial da Hemofilia, lembrado nesta sexta-feira (17), para alertar e conscientizar a todos sobre a doença.

Estudante de Serviço Social, Tatiane sofreu até ser diagnosticada com a condição. Isso porque, ao surgirem os primeiros sinais, acreditava que um “simples hematoma” não era indício de algo grave. Quando o quadro piorou, ela procurou ajuda médica e foi encaminhada para avaliação de hematologistas, especialistas que tratam doenças relacionadas ao sangue e a órgãos como medula óssea, gânglios linfáticos e baço. No entanto, a paciente voltou para casa com o parecer médico de trombose, formação de um coágulo sanguíneo em veias das pernas e das coxas e consequente inchaço e dor na região.

“Quando começou a aparecer manchas roxas na minha perna, a princípio não me importei. Depois, isso foi se agravando. Acho que houve uma demora no diagnóstico, porque a minha situação piorou e tive muitos hematomas e  sangramentos”, conta. 

Com sangramento externo, ela se dirigiu novamente a uma unidade de saúde em busca de socorro. Sem precisão no diagnóstico, a estudante foi encaminhada para outro hospital, onde ficou internada por alguns dias. Somente após dois meses, veio a comprovação médica de que estava com hemofilia adquirida. Ao começar o tratamento, Tatiane teve os sintomas da doença controlados – entre eles, o sangramento de mucosas, como nariz e boca e cortes na pele, que podem levar mais tempo que o normal para cicatrizar. 

O foco inicial dos médicos era controlar emergencialmente o sangramento por meio de medicações e, ao mesmo tempo, eliminar os anticorpos que dificultam o processo de coagulação.  

“Como os hematomas apareciam frequentemente, eu tomava muito remédio para dor. Era, praticamente, morfina e analgésicos a cada quatro horas. Por serem medicações muito fortes, tive que tomar outros remédios”, lembra ela. 

Arte: Agência do Rádio Mais

Grupo de risco 

Gerente médico da Novo Nordisk, empresa global de saúde com mais de 95 anos de inovação e referência nos cuidados com o diabetes, e focada também em obesidade e distúrbios hematológicos e endócrinos raros, Carlos Magno Leprevost explica que o tipo mais comum de hemofilia, a congênita, é um distúrbio genético e hereditário que, embora raro, é mais frequente entre pessoas do sexo masculino e geralmente diagnosticada na infância, ao contrário do que ocorre em pacientes como Tatiane.

O médico ainda reitera que, no caso da hemofilia adquirida, a condição pode afetar homens e mulheres, principalmente idosos acima de 65 anos. Pessoas com doenças autoimunes, como lúpus e esclerose múltipla, com algum tipo de câncer ou grávidas, fazem parte do grupo de risco e estão mais vulneráveis ao organismo desenvolver incapacidade de formar coágulos estáveis. 

“O principal desafio na hemofilia adquirida, por ser ultrarrara, é difundir conhecimento técnico e de qualidade para os profissionais médicos e pacientes. A partir do momento que  aumentarmos o conhecimento em relação à comunidade científica, mais diagnósticos serão feitos e mais pessoas terão acesso a um tratamento específico e eficaz”, esclarece Magno.

Além dos hematomas, o especialista da Novo Nordisk pondera que sangramentos espontâneos com aumento progressivo em áreas do corpo como tronco e costas também podem indicar hemofilia adquirida.

“Se não há um diagnóstico específico, não conseguimos lançar mão de uma terapia certeira. Esse é o principal ponto”, completa. 

Em virtude disso, a presidente da Federação Brasileira de Hemofilia (FBH), Tania Pietrobelli, ressalta a importância que tem o dia 17 de abril na luta para que a hemofilia adquirida e outras doenças raras sejam conhecidas no país.

“O Dia Mundial da Hemofilia é um motivo para lembrarmos a sociedade sobre as coagulopatias hereditárias, sobre a hemofilia, inclusive a hemofilia adquirida, que está começando a ser pensada neste momento. Acredito que essa data é extremamente importante para fazer com que toda a sociedade se una para divulgar informação”, destaca.

Para mais informações sobre diagnóstico, sintomas, tratamento e outras orientações a respeito da hemofilia, acesse o site da Novo Nordisk Brasil: www.mudandoahemofilia.com.br.  

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Medida Provisória permite compra de materiais de saúde sem necessidade de licitação

CCCCC

Em busca de flexibilizar ainda mais a aquisição de produtos de saúde essenciais para enfrentar a pandemia do coronavírus, o Governo Federal estabeleceu novas regras para compras de bens e contratações de serviços voltadas à emergência de saúde pública. A Medida Provisória n° 951, já publicada no Diário Oficial da União, permite a compra conjunta entre órgãos e entidades nas hipóteses de dispensa de licitação, por meio do Sistema de Registro de Preços (SRP). 

Outra alteração diz respeito ao prazo que as instituições tinham para manifestar interesse em participar das compras. Esse prazo que anteriormente era de 8 dias, com a nova MP, passa a ser de 2 a 4 dias úteis.

O enfrentamento à pandemia exige rapidez e a medida oferece aos órgãos e entidades uma solução mais ágil na compra de bens e serviços, inclusive de engenharia, além de insumos. Respiradores, máscaras, serviços laboratoriais, transporte de pacientes em ambulância e manutenção de equipamentos são itens que necessitam de celeridade e que, agora, poderão ser entregues de maneira mais eficiente.

A Lei de Emergência em saúde, em vigor desde fevereiro, já permitia dispensa de licitação para contratação de serviços ou compras de equipamentos para o enfrentamento da pandemia. Segundo o Ministério da Economia, foram realizadas mais de 1.350 dispensas na aquisição de insumos de saúde e outros bens e serviços para o combate à Covid-19. Com a dispensa de licitação valendo também para o Sistema de Registro de Preços, a expectativa agora é de redução drástica dos procedimentos isolados de compra, já que diferentes prefeituras e órgãos estaduais podem aderir à mesma ata.

Além de reduzir o tempo do processo de compra, o Sistema de Registro de Preços permite que a Administração Pública somente realize a compra ou contratação quando houver efetiva necessidade de atender a situação de emergência, evitando contratações desnecessárias.

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Com 70% das suas atividades paralisadas, setor da construção civil em Pernambuco estima prejuízo de R$ 6 bi nos próximos dois meses

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O ano de 2019 representou um pequeno alívio para a construção civil em Pernambuco. Após cinco anos acumulando resultados negativos, o setor verificou um crescimento de 1,1% no seu PIB ano passado - o número trouxe otimismo para os empresários do setor, que apostaram em um 2020 promissor. O sentimento, no entanto, durou pouco. Ao chegar a Pernambuco, a Covid-19 provocou, além dos impactos na saúde, a assinatura do Decreto 48.834, que paralisou 70% das atividades de construção civil em andamento no Estado. Como consequência, desde 22 de março, 40 mil trabalhadores estão fora dos canteiros, o que deve causar, nas contas do Sindicato da Indústria da Construção Civil em Pernambuco (Sinduscon-PE), um prejuízo de R$ 6 bilhões em 2 meses.

De acordo com o decreto estadual, as únicas atividades da construção civil autorizadas a funcionar são as obras públicas, as obras de empresas concessionárias de serviços públicos, atividades urgentes que precisem ser executadas para evitar risco grave ou de difícil reparação e atividades decorrentes de contratos de obras particulares relacionadas à Covid-19. “Ou seja, apenas 30% dos trabalhadores estão atuando, de forma excepcional, mas nem essas obras estão a pleno vapor. Estamos com dificuldades para conseguir os materiais, os trabalhadores estão com medo e se atrasam ou faltam. O ritmo está menor em todas as obras”, detalha o presidente do Sinduscon-PE, Érico Furtado.

A expectativa é que a situação seja revertida nesta sexta-feira (17), data em que se encerra o prazo estabelecido pelo governador para a suspensão das atividades. “O que nós precisamos é que o Governo do Estado nos deixe trabalhar. Sabemos que a saúde do trabalhador precisa ser mantida e estamos tomando todas as medidas de prevenção para garantir essa segurança. Orientamos e afastamos das obras todas as pessoas que estão em grupos de risco e temos como conservar a saúde dos demais dentro dos nossos canteiros”, reforça Érico.

A posição de retorno às atividades também é defendida por José Antônio de Luca Simon, representante do Sinduscon junto à Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), que destacou que determinações de paralisações parciais em obras da construção civil se repetem em apenas em outros três Estados do País, além de Pernambuco: Goiás, Piauí e Ceará. “Ao mesmo tempo que temos obras públicas e terraplanagem funcionando,somos impedidos em outros segmentos, como a incorporação. Precisamos de tratamento igualitário”, justifica.

Se o decreto não for revisto, o presidente do Sinduscon-PE acredita que medidas como a adesão à redução de carga horária ou à suspensão de contratos, elencadas na MP nº 927, poderão ser tomadas para evitar demissões do setor - embora estas não estejam descartadas. “Existem relatos de demissões, mas não estão sendo contabilizadas porque o Governo Federal parou de divulgar os dados. O que ocorre é que muitos empresários não gostam das inseguranças jurídicas causadas pelas medidas provisórias, uma vez que o Congresso Nacional pode alterar o texto. Entendemos que o momento é de crise, mas, para superá-la, precisamos de ponderação”, defende Érico Furtado.

Para ele, a solução de retomar o andamento das obras não só pode garantir a manutenção dos empregos como pode amenizar os efeitos causados pela paralisação das atividades. “O ritmo não irá voltar ao normal, porque o próprio consumo está prejudicado. Mas poderemos retomar nossos contratos, que têm prazo de entrega, e os nossos clientes ficarão mais animados. Esperávamos que o setor de construção representasse 2% do PIB de Pernambuco neste ano. Isso não vai mais acontecer. O retorno irá amenizar as perdas, mas, particularmente, só acredito em recuperação a partir do fim do ano que vem”, lamenta.

                       Petrolina

Vivenciando uma situação, em partes, muito parecida com o Recife, o setor da construção civil em Petrolina e municípios vizinhos também reclama o retorno às atividades. De acordo com o diretor de Obras Públicas e Privadas do Sinduscon, Albânio Venâncio, são grandes as perdas estimadas desde o último dia 22 de março quando o trabalho foi paralisado nos canteiros. "Com as obras privadas paralisadas e as públicas sendo priorizadas para a área de saúde, em função da pandemia do Coronavírus, a situação se agrava a cada dia com o crescimento do desemprego", ressaltou.

Nascimento prega ainda a imediata reabertura do setor com o atendimento pleno nos canteiros de obras de Petrolina e região de  todas as  normas de segurança da Organização Mundial de Saúde.

"Inclusive, nós lançamos em parceria com a Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE) uma cartilha com as orientações preconizadas para evitar a disseminação do novo coronavírus", concluiu. O documento está disponível no Facebook@sindusconpernambuco 

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CLAS Comunicação & Marketing

Pesquisadores descobrem remédio com 94% de eficácia contra coronavírus

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O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Marcos Pontes, anunciou que pesquisadores brasileiros descobriram um remédio que teve 94% de eficácia no combate a células infectadas pelo novo coronavírus. O medicamento foi aprovado após os testes in vitro e, agora, será testado em pacientes que estão hospitalizados por Covid-19. 

Marcos Pontes não quis revelar o nome do fármaco. Segundo ele, a medida é para evitar que população corra às farmácias antes de os testes clínicos em pacientes com coronavírus serem concluídos. A previsão do ministro é de que os resultados estejam disponíveis em um mês.

O processo até chegar ao medicamento foi conduzido por cientistas do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), que testou cerca de dois mil medicamentos e, destes, encontrou seis aptos a teste em células infectadas pelo coronavírus. Um deles, que não teve o nome revelado, reduziu em 94% a carga viral nas células. 

Segundo Marcos Pontes, o remédio é barato, tem pouquíssimos efeitos colaterais, é bem tolerado e poderia ser usado em pessoas de várias idades, caso os resultados sejam positivos. 

“Esse medicamento tem uma vantagem muito grande, porque ele tem muito pouco efeito colateral e ele pode ser utilizado em qualquer pessoa e desde o início do problema. Existe uma grande probabilidade que a molécula desse medicamento funcione. Aproximadamente no mês de maio, se os testes clínicos funcionarem perfeitamente, a gente vai ter uma ferramenta muito efetiva para combater essa pandemia aqui no Brasil.”

O ministro Marcos Pontes reforçou a parceria da pasta com o Ministério da Saúde. Segundo ele, os testes em pacientes internados por causa da Covid-19 já foram aprovados pelo Comitê de Ética do órgão comandado pelo ministro Mandetta. Os testes do medicamento serão feitos em 500 pessoas e em sete hospitais, sendo cinco no Rio de Janeiro, um em São Paulo e outro em Brasília. 

O protocolo estabelece que a adesão ao tratamento é voluntária e que o paciente deve assinar um termo de consentimento de que vai participar de um teste clínico. Segundo o MCTIC, os 500 participantes serão divididos em dois grupos: alguns vão tomar um remédio placebo e, outros, o medicamento em teste. Os pacientes não saberão qual das duas doses estarão tomando, tampouco os médicos, que vão aplicar os medicamentos de forma aleatória. Apenas a equipe do ministério que vai acompanhar os testes clínicos terá ciência. 

Os participantes vão tomar o remédio por cinco dias e serão acompanhados pela equipe por 14 dias. O objetivo é saber se a substância consegue inibir a ação do vírus no organismo. Caso os resultados sejam positivos, o medicamento pode ser recomendado para tratar casos de coronavírus, como já ocorre com a cloroquina, preconizada pelo Ministério da Saúde para ocorrências graves e críticas. 

Além das pesquisas que visam descobrir tratamentos para a Covid-19, o Ministério da Saúde já investiu cerca de R$ 12 bilhões em ações de combate à pandemia do coronavírus. O órgão adquiriu cerca de 10,8 mil respiradores no mercado nacional, distribuiu mais de 50 milhões de equipamentos de proteção individual para estados e municípios e planeja aumentar a capacidade de leitos de UTI e de testes para diagnóstico da doença. É o que explica o secretário executivo, João Gabbardo dos Reis. 

“Comprometido com a Covid-19 até o momento está em 12 bilhões de reais. Isso é o que o Ministério da Saúde já empenhou, transferiu para estados e municípios e recursos de aquisições para transferências para todos os estados.” 

Durante a coletiva, Marcos Pontes anunciou outras duas medidas para combater o coronavírus: uma máquina com inteligência artificial que dá o diagnóstico para o coronavírus em cerca de um minuto e o estudos de pesquisadores nacionais para elaborar uma vacina bivalente, ou seja, que protegeria contra o vírus Influenza e o novo coronavírus. 

Agência do Rádio

Mandetta cai e Nelson Teich assumirá o Ministério da Saúde

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O presidente Jair Bolsonaro demitiu o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que foi chamado ao Palácio do Planalto, na tarde desta quinta-feira (16/4), para ser informado da troca na pasta. Pouco depois, Mandetta confirmou a demissão pelo Twitter. 

Mandetta marcou uma entrevista para logo mais à tarde. Mais cedo, Mandetta, em live com profissionais da saúde, afirmou que sairia até sexta-feira
A demissão do ministro ocorre após semanas de embates com o presidente. Enquanto Bolsonaro defende maior abertura do comércio e circulação de pessoas, Mandetta acredita no isolamento social e nas recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para combater a pandemia de coronavírus.

Nelson Teich será o substituto

No lugar de Mandetta, Bolsonaro vai colocar o médico Nelson Teich. O presidente Jair Bolsonaro se reuniu de manhã com o oncologista. Em artigo publicado no começo deste mês, Teich defende que as pessoas fiquem em casa, com exceção de quem presta os serviços essenciais. 

"A opção pelo isolamento horizontal, onde toda a população que não executa atividades essenciais precisa seguir medidas de distanciamento social, é a melhor estratégia no momento", escreveu ele no artigo.

Em um trecho do artigo, o oncologista afirma que o isolamento voltado apenas para grupos considerados de risco é frágil. Esse é o modelo sugerido pelo presidente Jair Bolsonaro.

Conheça Nelson Teich, o novo ministro da Saúde

O novo ministro da Saúde é o médico oncologista Nelson Teich. Ele e sua esposa estiveram com o presidente Jair Bolsonaro em uma reunião na manhã desta quinta-feira (16/04), no Palácio do Planalto. Já falava-se que a equipe do presidente estava buscando um nome com o perfil mais técnico do que político para ocupar o cargo. A intenção era evitar desgastes ainda maiores que a demissão de Luiz Henrique Mandetta poderia gerar, por ser um ministro muito popular no momento. 

Nascido no Rio de Janeiro, Nelson Teich se formou em medicina pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e se especializou em oncologia no Instituto Nacional de Câncer (Inca). Atualmente, é sócio da Teich Health Care, consultoria de serviços médicos.

De acordo com perfil no Linkedin, ele já atuou como consultor da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, comandada por Denizar Vianna.

Novo coronavírus

Em recentes artigos, o novo ministro da Saúde, Nelson Teich, pontuou algumas posições sobre o novo coronavírus. Assim como Luiz Henrique Mandetta, defende o isolamento horizontal. Para ele, "toda a população que não executa atividades essenciais precisa seguir medidas de distanciamento social". Esta seria a melhor estratégia no momento.

Para justificar, Teich cita a falta de informações completas do comportamento do vírus e a possibilidade do Sistema de Saúde não ser capaz de absorver a alta demanda de pacientes.

"O isolamento horizontal é uma estratégia que permite ganhar tempo para entender melhor a doença e para implantar medidas que permitam a retomada econômica do país", defende.

CB/(foto: AAgência Brasil)

Bahia pode perder cerca de R$ 1,9 bilhão em arrecadação

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A queda na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) por conta do impacto na redução atividade econômica imposta pela pandemia do novo coronavírus é estimada em R$ 1,9 bilhão na Bahia, de acordo com estudo divulgado pelo Instituto dos Auditores Fiscais do Estado da Bahia (IAF). O valor de ICMS projetado considerando os indicadores divulgados pelo Relatório Focus/Bacen de 09 de abril de 2020 (PIB -1,96 e dólar 4,60), apontam uma queda de arrecadação em 2020, entre R$ 1,12 a 1,24 bilhão. Já em um cenário em que o PIB Brasil varie -5%, a perda de ICMS anual do Estado da Bahia pode variar de R$ 1,75 a R$ 1,94 bilhão.

De acordo com Ricardo Alonso Gonzalez, responsável pelo estudo e vice-diretor de Assuntos Econômicos e Financeiros do IAF, o ICMS sofre um forte impacto do PIB Brasil e do dólar, o que reflete diretamente na arrecadação. “É sabido que as variáveis macroeconômicas, de uma forma geral, exercem algum efeito sobre o comportamento econômico dos estados e da sua arrecadação tributária”, explicou, ressaltando a importância de ajuda Federal para minimizar os impactos negativos. “Teremos um período difícil com perda da principal fonte de arrecadação do Estado. O Governo Federal vai ter de agir e a ajuda precisa ser rápida e proporcional à queda”, alertou.

 
Assessora de Comunicação
Daniela Pereira

Prazo final para a entrega da declaração de Imposto de Renda é prorrogado para 30 de junho

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O prazo final para a entrega da declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) foi prorrogado por 60 dias. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (1°) pelo secretário da Receita Federal, José Tostes Neto. Com a medida, em vez de 30 de abril, a declaração poderá ser entregue até 30 de junho.

A Receita Federal, no entanto, estuda se o prazo do primeiro lote da restituição, previsto para 30 de maio, será mantido. As informações de Tostes Neto foram dadas durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto ao lado de outros integrantes da equipe econômica do governo.

Dados do último balanço divulgado pela Receita Federal, em 30 de março, apontam que mais de 8 milhões de declarações foram recebidas pelo órgão. O número corresponde a aproximadamente 25% do total. O governo federal espera que, este ano, 32 milhões de contribuintes façam a declaração.

A ideia de prorrogar o prazo para entrega da declaração já havia sido ventilada por Tostes Neto há cerca de duas semanas. O secretário afirmou que a Receita Federal avaliaria o adiamento do prazo por conta do avanço da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). 

Neto explicou que o órgão levaria em conta o impacto da crise nas condições do contribuinte de declarar o imposto.

Fonte: Agencia do Radio

Internas produzem 11 mil máscaras para evitar contágio de covid-19 no sistema penitenciário

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Seis internas do Instituto Penal Feminino Auri Moura Costa, na região metropolitana de Fortaleza, trabalham, desde o início do mês, para produzir 11 mil máscaras de proteção. Os materiais confeccionados serão destinados para uso interno do sistema penitenciário do estado, que conta com 17 unidades prisionais e 13 cadeias públicas. 

Esses itens, essenciais nesse período de pandemia de covid-19, são feitos de TNT e produzidos por alunas certificadas pelo SENAI nos cursos de corte e costura, oferecidos na unidade por meio do projeto “Sou Capaz”. Todo o material necessário para a fabricação das máscaras, como rolos de TNT, linha, clipe nasal e elásticos, foram doados pela instituição à Secretaria da Administração Penitenciária. 

“Nós levamos toda a matéria-prima para elas confeccionarem as máscaras. Isso será feito pelas detentas dos cursos que a gente administrou no SENAI. Fizemos o treinamento e capacitação, elas são preparadas para fazer isso”, explica o diretor regional do SENAI, Paulo André Holanda. Segundo ele, quatro mil internos foram qualificados apenas em 2019, em parceria com o governo do estado.

Para o secretário da Administração Penitenciária, Mauro Albuquerque, o apoio do SENAI e da Federação das Indústrias (FIEC) nessa ação contribui para evitar que a população carcerária e os profissionais da segurança pública tenham contato com o coronavírus. 

“A fabricação de máscaras para o combate de covid-19 é fundamental, assim como a parceria com a FIEC, que tem nos apoiado bastante com seu trabalho social. Nós adotamos dentro do sistema prisional uso de máscara para todos os agentes, advogados, servidores, visitantes, justamente para não ter risco de contaminação”, garante Albuquerque.

“Estamos fazendo de tudo para trabalhar higienização, triagem com equipes de saúde e observação e isolamento de setores para não acontecer a entrada do vírus dentro do sistema penitenciário”, completa ele.  

Paralelamente a essa ação, o SENAI está na linha de frente na produção de outros equipamentos de proteção. Na unidade de Maracanaú, a instituição produz e vai doar 30 mil máscaras de acetato do tipo “face shield”, que cobre boa parte do rosto e utiliza uma camada plástica semelhante à viseira de um capacete. Esse material é mais resistente e as placas de acetato são produzidas em impressoras 3D e, posteriormente, cortadas e montadas. A partir de um molde, é possível fabricar até três mil unidades por dia. 

No SENAI Parangaba, instrutores e alunos fazem trabalho semelhante e pretendem produzir três mil aventais e 30 mil máscaras de TNT, materiais que serão doados para a Secretaria Estadual de Saúde.

Já o SENAI Jacarecanga teve três salas transformadas em centrais de manutenção de respiradores mecânicos, equipamentos escassos no mercado e necessários para tratar pacientes com sintomas graves de covid-19. A unidade é um dos 35 pontos espalhados pelo país que fazem parte da iniciativa + Manutenção de Respiradores, parceria feita pelo SENAI e dez multinacionais. 

“Temos uma equipe multidisciplinar composta por engenheiros clínicos, pneumologistas, médicos intensivistas, fisioterapeutas e técnicos do SENAI, que atuam nessas áreas da eletrônica, mecânica, mecatrônica, hidráulica e pneumática”, explica Paulo André Holanda, diretor regional do SENAI. 26 aparelhos mecânicos desse tipo foram coletados e já estão sendo consertados para, em seguida, serem devolvidos ao sistema de saúde.

A ação nacional, que é gratuita e se estende a outros 18 estados, pode recuperar cerca de 3,6 mil ventiladores pulmonares que estão fora de operação no Brasil, seja porque foram descartados ou têm necessidade de manutenção. A estimativa é que cada ventilador recuperado poderá atender até dez pessoas. Os dados são da LifesHub Analytics e da Associação Catarinense de Medicina (ACM).
 

100 respiradores consertados pelo SENAI já estão disponíveis para uso

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O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, elogiou a iniciativa do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) para reparo de respiradores hospitalares, equipamentos utilizados para tratar pacientes com sintomas graves de covid-19. A Iniciativa + Manutenção de Respiradores, encabeçada pelo SENAI, conta com uma rede voluntária formada pela instituição e por empresas multinacionais. 

“599 ventiladores já haviam sido encaminhados para conserto. Desses, 90 estão em calibração e 100 respiradores já foram reparados e devolvidos para hospitais. Então, 100 desses [aparelhos] foram consertados e já podem entrar em funcionamento”, ressaltou Gabbardo.  

A corrida por esses equipamentos no mercado mundial tem aumentado preços e aberto concorrência entre países como Estados Unidos e Reino Unido, que passam pelo pico da covid-19 desde o início do mês. No Brasil, a estimativa é que 3,6 mil respiradores estejam fora de operação no Brasil, seja porque foram descartados ou têm necessidade de manutenção. Para cada ventilador recuperado, dez pessoas podem ser atendidas, segundo dados da LifesHub Analytics e da Associação Catarinense de Medicina (ACM).

A ação nacional, que é gratuita e se estende a 19 estados, conta com o apoio de montadoras e indústrias do aço e de mineração, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) da Universidade de São Paulo (USP), do Ministério da Saúde, do Ministério da Economia, da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e da Associação Brasileira de Engenharia Clínica (ABEClin). Atualmente, 35 pontos estão aptos para recolher e restaurar os equipamentos – em vinte unidades do SENAI e em 15 unidades de empresas parceiras. Em estados onde não há pontos de manutenção, o Ministério da Defesa tem apoiado a ação e realizado o transporte dos ventiladores mecânicos. 

O diretor geral do SENAI, Rafael Lucchesi, reforça que o setor industrial não tem medido esforços para reduzir os efeitos da crise e garante que as empresas parceiras foram preparadas pela instituição para fazer a manutenção correta dos equipamentos. 

“Essa rede está capacitada para, muito rapidamente, colocar em prontidão – ou seja, em pleno funcionamento – esses 3,6 mil aparelhos. Acreditamos que esse número pode chegar a cinco mil ventiladores e respiradores”, projeta Lucchesi. 

Além de liderar a recuperação de respiradores fora de operação no país, o SENAI também lançou o edital de inovação para a indústria, que investirá em projetos destinados a prevenir, diagnosticar e tratar a covid-19 e que sejam de aplicação imediata. Isso inclui, por exemplo, a aquisição e a produção de materiais essenciais para o enfrentamento da crise, como álcool em gel e máscaras.

“A nossa atuação será no suprimento de problemas, como os testes rápidos para a detecção da doença. No isolamento, ter uma gama ampla desses testes vai ser de grande importância, bem como a fabricação de ventiladores (respiradores). Estamos focando em ações que vão ao encontro das necessidades da sociedade, do país e da indústria brasileira”, aponta Rafael Lucchesi, que reforça a importância de “salvar vidas”.

O investimento disponível para empresas e startups chega a R$ 30 milhões, se somadas as duas chamadas da licitação, e cada projeto poderá captar até R$ 2 milhões. Para participar do edital de inovação, as proposições podem ser realizadas por meio do WhatsApp, no número (61) 99628-7337 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Essas e outras ações do SENAI fazem parte da campanha nacional “A indústria contra o coronavírus”, que também conta com a participação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Serviço Social da Indústria (SESI), o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e as Federações das Indústrias dos 26 estados e do DF. Mais informações podem ser acessadas nas redes sociais de cada entidade.

Arte: Agência do Rádio Mais
 

Bahia tem 884 casos confirmados de Covid-19

thumbnail Foto Elói Corrêa GOVBA

A Bahia registra 884 casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19), o que representa 8,86% do total de casos notificados. Até o momento, 5267 casos foram descartados e houve 28 óbitos, sendo 15 no município de Salvador e 13 nos municípios de Lauro de Freitas (2), Gongogi (1), Itapetinga (1), Utinga (1), Adustina (1), Araci (1), Itagibá (1), Uruçuca (1), Ilhéus (1), Belmonte (1), Vitória da Conquista (1) e Itapé (1). Um caso confirmado que anteriormente havia sido notificado como Bom Jesus da Lapa, tem como registro do provável local de infecção a cidade de Salvador. Um dos óbitos que estava sendo registrado em Ilhéus, é de uma paciente residente em Itapé.

Este número contabiliza todos os registros de janeiro até as 17 horas desta quarta-feira. Ao todo, 218 pessoas estão recuperadas e 99 encontram-se internadas, sendo 38 em UTI. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais.

Os casos confirmados estão distribuídos em 83 municípios do estado, com maior proporção em Salvador (58,71%). Quanto ao sexo dos casos confirmados, 494 (55,88%) foram do sexo feminino. A mediana de idade foi 42 anos, variando de 4 dias a 96 anos. A faixa etária mais acometida foi a de 30 a 39 anos, representando 28,28% do total. O coeficiente de incidência por 1.000.000 habitantes também foi maior nesta faixa etária (108,97/ 1.000.000 habitantes), indicando que o risco de adoecer passou a ser maior entre os adultos jovens, seguida da faixa de 50 a 59 anos (101,83/ 1.000.000 habitantes).

Ressaltamos que os números são dinâmicos e, na medida em que as investigações clínicas e epidemiológicas avançam, os casos são reavaliados, sendo passíveis de reenquadramento na sua classificação. Outras informações em saude.ba.gov.br/coronavirus.

Secom

Bolsonaro fala em "resolver questão da Saúde para tocar o barco"

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Os rumores de uma provável demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ganham cada vez mais força dentro do governo federal e nesta quarta-feira (15/4), o presidente Jair Bolsonaro admitiu a apoiadores que está fazendo a sua parte para dar um fim ao mal-estar gerado pelas divergências entre ele e Mandetta.

De acordo com o presidente, o “problema da Saúde” será resolvido e o país poderá “tocar o barco”. "Pessoal, estou fazendo a minha parte. Resolveremos a questão da Saúde no Brasil para tocar o barco", comentou o mandatário brasileiro nesta manhã, na saída do Palácio da Alvorada.

Desde que o país passou a registrar ocorrências de pessoas contaminadas pelo novo coronavírus, no fim de fevereiro, Bolsonaro e Mandetta entraram em conflito pela necessidade de isolamento social e fechamento de comércios como medida de prevenção contra o micro-organismo. Enquanto o ministro da Saúde sempre pregou que pessoas de todas as idades deveriam respeitar as quarentenas impostas por alguns estados e municípios, o presidente rebateu que apenas idosos deveriam permanecer confinados.

Desde então, Bolsonaro tornou pública a sua insatisfação com Mandetta. Chegou a dizer que “faltava humildade” ao ministro e que ele deveria “ouvir mais o presidente da República”. Por outro lado, Mandetta também desabafou. No último domingo (12/4), em entrevista ao Fantástico, disse que esperava uma “fala unificada” do Executivo federal e reclamou que o brasileiro “não sabe se escuta o ministro ou o presidente” no enfrentamento à crise.

Foto: Reprodução TV