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Com tumulto e aglomeração, Bolsonaro entrega proposta de privatização dos Correios à Câmara

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) entregou à Câmara dos Deputados, na noite desta quarta-feira (24), o projeto do Executivo para privatizar os Correios. Mas não sem causar tumulto.

O capitão saiu do Palácio do Planalto a pé, por volta das 19h40, e atravessou a Praça dos Três Poderes rumo ao Congresso. Tudo isso para entregar o documento em mãos ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Segundo o UOL, quando Bolsonaro passava pelo corredor onde fica a Presidência da Câmara, um tumulto fez com que a porta de vidro que separa esse corredor do Salão Verde se estilhasse. Não há informações sobre feridos.

Depois disso, mais de 20 pessoas se aglomeraram no gabinete de Lira para discutir o projeto. Bolsonaro esteve acompanhado do ministro das Comunicações, Fábio Faria, e também do ministro da Economia, Paulo Guedes, que chegou ao Congresso posteriormente.

uol/Foto: Pablo Valadares/ Câmara dos Deputados

João Roma toma posse no Ministério da Cidadania e cita ACM Neto: 'Sou muito grato'

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O deputado federal João Roma (Republicanos) tomou posse no ministério da Cidadania, nesta quarta-feira (24) e fez questão de mencionar o ex-prefeito de Salvador e padrinho político ACM Neto (DEM).

A cerimônia foi marcada pela posse do novo ministro da Secretaria-geral, Onyx Lorenzoni (DEM), que abriu espaço na pasta da Cidadania para a chegada de Roma. 

"Destaco especialmente a oportunidade de ter participado na transformação da cidade de Salvador, melhorando a vida daqueles que mais precisam, na gestão do então prefeito ACM Neto, a quem sou muito grato", disse durante o discurso.

Logo após o anuncio do nome de Roma para a Cidadania, o presidente nacional do Democratas, o ex-prefeito ACM Neto considerou "lamentável" o aceite de Roma ao convide do governo federal. 

Fonte: Bahia Notícias

Médicos fazem curso e avaliam a importância do livro caixa para o imposto de renda

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O livro caixa é o instrumento contábil que registra todos os recebimentos e pagamentos efetuados pelo autônomo ou profissional liberal de forma cronológica. A importância desta imprescindível ferramenta com foco na declaração do imposto de renda para os consultórios médicos foi o tema principal do curso oferecido, entre os dias 15 e 17 de fevereiro, pela Unimed Vale do São Francisco em parceria com o Sescoop/PE.

O curso online, ministrado na plataforma Zoom pelo professor Frederico Joffily, começou chamando atenção sobre a rapidez e precisão da Receita Federal no cruzamento de informações dos contribuintes brasileiros. Depois de lembrar a permissão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) do compartilhamento de dados financeiros entre o BACEN e a RFB, sem autorização da justiça, o professor tirou dúvidas sobre o sistema de informações enviadas à Receita Federal (Sped/NFe – NFS-e).

“O olhar da Receita Federal também está em todos os gastos que você faz”, alertou Joffily, explicando, passo a passo, como entender os detalhes de uma nota fiscal e diferenciar entre uma DIRF e e– Social (informações sobre retenções fiscais) e o SEFIP/e-Social, que é o documento que gera as informações para o Fisco a partir da folha de pagamento.

Para o médico cardiologista Fernando França, o curso foi extremamente proveitoso e oportuno. “Uma iniciativa imprescindível para todos nós médicos, profissionais liberais, que geralmente não nos interessamos muito pelo assunto e apenas delegamos ao contador tal ação”, ressaltou.

O cardiologista enfatizou ainda a importância do curso por esclarecer pontos relevantes sobre a Dmed, que é a declaração de serviços médicos e de saúde exigida das clínicas médicas, devendo constar nome e CPF de cada cliente que pagou por um serviço.

O diretor presidente da Unimed Vale do São Francisco, Francisco Otaviano, destacou também a qualidade do curso e enfatizou que a iniciativa vem ampliar os horizontes dos médicos cooperados que regularmente recebem capacitações nas mais diversas áreas de atuação.

Ao término do curso, o professor e consultor do Sescoop/PE, Frederico Joffily, concluiu o encontro remoto reafirmando que as melhorias tecnológicas na Receita Federal exigem mudanças de comportamento nos consultórios. “A partir deste ano, não será mais necessário baixar o programa ou aplicativo para celular do Carnê-Leão para registrar os rendimentos e gerar o DARF. O Sistema de Recolhimento Mensal Obrigatório (Carnê-Leão) já está disponível na versão web para utilização online agora para o ano-calendário 2021”, exemplificou.


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Agro Zoller fornece genética selecionada em Leilão Virtual Nelore Zoller

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O Leilão Nelore Zoller acontece no dia 27 de fevereiro e terá duas etapas. Às 9h15 (horário de Brasília), se inicia a etapa dos machos, e às 13h00 (horário de Brasília) a etapa das fêmeas. O leilão irá ofertar prenhezes, aspirações consagradas, bezerras, novilhas, além de lotes especiais de bezerros, garrotes e reprodutores Nelore e Nelore Mocho. O leilão tem a chancela da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), que representa a raça bovina de corte de maior importância no país.

“Mostraremos durante o leilão, o aprimoramento da nossa seleção, por isso, temos a expectativa de um grande evento. Teremos grandes destaques, mas sem dúvida o momento mais esperado será o Touro de Central GANDAK FIV Camparino, filho do Fenômeno Camparino em vaca Quark Col.”, afirma Raphael Zoller, proprietário da Agro Zoller.

A transmissão fica por conta do Canal Rural e será retransmitido pela Remate Web. A Programa Leilões é a leiloeira responsável, com assessoria da JCJ e a Carvalho Assessoria.

Mais informações sobre o leilão pelo telefone (41) 99951-0051 ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Leilões oficiais

Os criadores que oficializam seus leilões na ACNB demonstram visão e comprometimento, contribuindo em prol do fortalecimento e valorização da raça Nelore e de seu próprio negócio. Através da oficialização, o promotor do leilão contribui com o valor equivalente a 1 salário mínimo para a ACNB e, em contrapartida, tem o seu leilão divulgado entre todos os associados e toda a rede de relacionamentos da Associação, fortalecendo sua comunicação e ampliando o alcance de potenciais investidores. Os recursos arrecadados com a oficialização de leilões são integralmente aplicados pela ACNB, e pelas Associações Regionais do Nelore conveniadas, em ações de promoção da genética e da carne Nelore.

 

Irvin Dias

Senado vota nesta terça-feira PL para disponibilizar internet para alunos e professores da rede pública

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Líderes do Senado decidiram votar na terça-feira (23) proposta que assegura o acesso gratuito à internet para professores e alunos da educação básica pública, de famílias cadastradas nos programas sociais do Governo Federal e de comunidades indígenas e quilombolas.

O projeto (PL 3.477/2020) já aprovado na Câmara dos Deputados, determina que a União destine R$ 3,5 bilhões aos estados para essa finalidade. O dinheiro deve ser aplicado prioritariamente em ações voltadas para o ensino médio e fundamental, nesta ordem. Metade dos recursos podem ser investidos na compra de computadores, tablets ou celulares que possibilitem o acesso à internet.

Fonte: /Brasil 61

Vacina pode ser adaptada a variantes em 2 meses, diz infectologista da Fiocruz

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Em entrevista para a CNN neste domingo (21), o pesquisador da Fiocruz e infectologista Julio Croda disse que, caso fique comprovado que a resposta imunológica ao novo coronavírus foi afetada pelas novas variantes, uma atualização da vacina para que elas se tornem mais eficazes pode ser feita em dois meses. 

“Se precisar fazer qualquer mudança na vacina, essa mudança deve acontecer em dois meses. Todas as adaptações necessárias para que seja incorporado o material genético dessa nova variante na vacina da AstraZeneca e Oxford, ou o vírus inativado desta nova variante na vacina da Coronavac”, afirmou.

Croda está participando de um novo estudo, realizado em Manaus, onde quase toda a população de profissionais de saúde já foi vacinada, para compreender se houve ou não a preservação da eficácia das vacinas aplicadas. Ele acredita que no começo de março já encontrem os primeiros resultados. 

“Eu estou participando e ajudando um estudo na cidade de Manaus, em parceria com a Secretaria Municipal de Manaus e com a Fundação de Vigilância e Saúde - que é da Secretaria Estadual de Saúde do Amazonas - para avaliar a efetividade destas vacinas. A gente vai ter algumas respostas no começo de março. A gente espera que a vacina continue efetiva para esta nova variante".

Para isso, eles estaõ organizando bancos de dados de pessoas vacinadas, pessoas que testaram positivo para Covid-19, pessoas que internaram ou morreram e a partir daí, nos próximos meses, a equipe irá monitorar se quem tomou a vacina apresentou maior ou menor risco para a doença. 

"Eu acho que os dados que a gente gerar em Manaus, na prática, vai ser muito importante para todo o Brasil porque se essa variante se tornar predominante, a gente vai saber se a vacina funciona ou não e se a gente pode manter a utilização das vacinas atuais".

Fonte: CNN Brasil

Nordeste segue com chuvas fortes nesta segunda-feira (22)

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Nesta segunda-feira (22), o Nordeste brasileiro terá tempo instável e com risco de chuva forte em todo o litoral norte da região. Áreas de instabilidade no interior do continente também potencializam a formação de nuvens carregadas e pancadas isoladas de chuva nas demais áreas nordestinas, mas que ocorrem de maneira mais rápida e pouco volumosa.

A temperatura no Nordeste pode variar entre 15 e 33 graus. Em toda a região, os índices de umidade relativa do ar variam entre 30% e 100%.

As informações são do Somar Meteorologia.



Fonte:Brasil 61

Bolsonaro é uma das maiores ameaças aos direitos humanos na América Latina, diz Human Rights Watch

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O diretor-executivo da organização internacional não-governamental Human Rights Watch, Kenneth Roth, afirmou que Jair Bolsonaro representa uma das “maiores ameaças aos direitos humanos na América Latina”. Às vésperas da primeira reunião do ano do Conselho de Direitos Humanos da ONU, a partir de segunda-feira (22), o ex-procurador federal dos EUA e uma das vozes mais ativas no campo dos direitos humanos no mundo, o norte-americano disse que há “uma séria deterioração no campo dos direitos no Brasil”.

“E vemos isso tanto com Bolsonaro dando luz verde para ataques contra defensores do meio ambiente, abrindo caminho para as queimadas na Amazônia, vemos na deferência que ele concede à polícia que atira em suspeitos nas favelas, vemos em seus ataques contra a sociedade civil”, disse Rocht à coluna de Jamil Chade.

De acordo com o dirigente, o Brasil pode ser qualificado como uma “democracia que tem um líder autoritário que tem sido desastroso para tudo, desde pandemia à proteção de pessoas”.

“Mas trata-se de uma sociedade que está conduzindo uma autocorreção importante”, afirmou. “Ainda que ele (Bolsonaro) seja uma das maiores ameaças aos direitos humanos na América Latina, quero dar crédito às pessoas e as instituições democráticas por lutar de forma tão vigorosa até agora”, acrescentou.

Para a reunião do conselho da ONU, o Brasil será representado pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e pela ministra de Família, Mulheres e Direitos Humanos, Damares Alves. De acordo com o Itamaraty, em sua intervenção, Araújo “tratará dos persistentes desafios às liberdades fundamentais e aos direitos humanos no mundo hoje”.

Damares indicou que irá relatar o que o governo tem feito em sua resposta à pandemia da covid-19. A reunião, porém, será marcado por um tsunami de denúncias contra o Brasil por parte de governos estrangeiros, relatores da ONU e dezenas de ongs.

Fonte: Brasil 247/ Kenneth Roth, diretor-executivo da entidade Human Rights Watch (Foto: Reuters)

Atriz de Pé na Cova da Globo, Niana Machado morre aos 82 anos

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A atriz Niana Machado, que ficou famosa ao interpretar a Bá no seriado Pé na Cova, da Globo, morreu neste domingo (21) aos 82 anos. A informação foi confirmada por Miguel Falabella, criador da atração.

Ao publicar a notícia em seu Instagram, o ator e autor aproveitou para contar um pouco de sua história com a colega, que começou em 2009, nas gravações de Toma Lá da Cá.

"Querida Niana Machado, hoje fecham-se as cortinas para você e eu, longe de casa, passo em revista aquela tarde há muitos anos, quando uma figurante de Toma Lá Dá Cá chamou minha atenção. Marília deve ter ido te dar um abraço de boas vindas à imensidão, onde seu grito de 'Piranha!' vai certamente assustar os anjos mais conservadores", escreveu.

Na filmografia de Niana, seu primeiro trabalho creditado é o de "Toma Lá da Cá" e o último o de "Brasil a Bordo", de 2018, trabalho de Falabella com a Globoplay. A causa da morte não foi divulgada.

Foto: Reprodução / Globo

 

Janssen mantém no escuro voluntários de teste de vacina contra a Covid-19

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A vacina anti-Covid da Janssen seria excelente para o Brasil: dose única, refrigeração usual, 66% eficaz contra casos moderados e graves, estudo de fase 3 feito no país, entre as mais baratas do mercado. Nem os voluntários brasileiros do teste clínico Ensemble, porém, sabem se e quando poderão contar com ela.

A subsidiária da Johnson & Johnson anunciou os dados de eficácia há mais de três semanas, em 29 de janeiro, 12 dias depois de iniciada a vacinação por aqui com a Coronavac. Como a maioria dos cerca de 7.000 voluntários brasileiros já têm direito a imunizar-se, por serem profissionais de saúde, eles precisam saber se receberam a vacina ou placebo.

A Janssen não abriu ainda o duplo cego para todos os voluntários, ou seja, não informa quem tomou o quê. Pessoas que contribuíram com seu tempo para o estudo, com risco ainda que mínimo de reações adversas, mas que tenham recebido placebo, têm em princípio direito a ser vacinadas pelo patrocinador.

"Desde que foi publicado o resultado internacional do estudo nos Estados Unidos, que inclui o Brasil, a vacinação do grupo placebo se coloca, e principalmente a quebra da questão do cegamento. Muitos participantes estão sendo chamados para tomar outra vacina e não sabem se estão vacinados ou não", diz o médico Jorge Venâncio, coordenador da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep).

Esclarecimento: este repórter é parte interessada, tendo participado do teste que foi conduzido no Hospital Sírio-Libanês de São Paulo. Por outro lado, aos 63 anos, não integra nenhum grupo no alto da escala de prioridade para vacinação no SUS. No Sírio, voluntários recebem informação de que a abertura do grupo placebo deve acontecer em março, sem indicação de prazo.

A Folha precisou esperar uma semana para obter posição oficial da Janssen a respeito, e ela não foi esclarecedora. Após vários prazos descumpridos, a empresa se limitou a dizer, por assessoria de imprensa, que aguarda autorização da vacina por ao menos uma autoridade reguladora independente antes de resolver a questão do grupo placebo.

"Se a vacina da Janssen contra a Covid-19 estiver autorizada, será preparada uma emenda ao protocolo do estudo clínico descrevendo de que forma os participantes no braço do placebo receberão a vacina da Janssen contra a Covid-19. A emenda do protocolo da pesquisa precisa passar pelos processos de aprovação das autoridades regulatórias locais", informou.

"O tempo para essa autorização pode variar nos diferentes países, de acordo com cada processo de aprovação."

O pedido para uso emergencial foi apresentado nos EUA, no último dia 4, mas não no Brasil. Os dados submetidos pela Janssen serão debatidos pela FDA (agência americana de fármacos) na próxima sexta-feira (26). A farmacêutica diz que só fará solicitação equivalente à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) após aprovação pela FDA.

Na página de acompanhamento da Anvisa sobre licenciamento de vacinas, a da Janssen aparece com 22% de documentação com análise concluída. Outros 49% aguardam complementação, e 29% dos dados requisitados nem foram submetidos. A empresa diz manter "conversas" com Anvisa e Ministério da Saúde, mas não se está em negociação de fornecimento ao Brasil.

A Janssen tem compromisso com o governo americano de fornecer 100 milhões de doses até junho, com opção para compra de mais 200 milhões. A Casa Branca deu US$ 1 bilhão (R$ 5,5 bilhões) ao laboratório para desenvolver a vacina. O Brasil não é prioridade.

Segundo Venâncio, da Conep, houve várias reuniões com pesquisadores dos centros envolvidos para providenciar imediatamente a quebra do cegamento, já autorizada em princípio pela comissão. "O que eu entendi é que a Janssen está aguardando a aprovação pela FDA para fazer a vacinação, coisa que imagino seja questão de poucos dias", diz.

"Aguardar alguns dias para vacinação do braço placebo não é exatamente o ideal, mas não chega a ser uma coisa que faria diferença gigantesca. Agora, a quebra do cegamento tem de ser imediata, não tem lógica retardar, porque as pessoas estão sendo chamadas para tomar outra vacina, e elas vão acabar tomando e saindo da pesquisa."

Isso prejudicaria não só o participante como a própria pesquisa, porque vai haver uma debandada, segundo o coordenador da Conep. A partir daí não caberia medir mais a imunogenicidade, por exemplo, porque não haveria como saber de qual vacina seria o efeito.

Consultada sobre a posição da Conep, a Janssen disse que o protocolo original da pesquisa previa a abertura do cegamento só no término do estudo e que sua modificação teria de ser submetida à Conep e à Anvisa. Segundo a Anvisa, entretanto, essa submissão independe de autorização para uso emergencial:

"O pedido de uso emergencial no Brasil não depende da aprovação em outros países. Como a Janssen tem pesquisa sendo conduzida no Brasil o eventual pedido de uso emergencial seria analisado em até dez dias."

Em duas páginas de informações datadas de 18 de janeiro entregues aos participantes (no meu caso, durante entrevista presencial em 12 defevereiro, o 72º dia após tomar a injeção), os voluntários que já podem ser vacinados foram orientados a procurar a equipe de pesquisa para "discutir opções", o que "pode incluir a quebra do caráter cego".

"Se houver a quebra do caráter cego e soubermos que você recebeu placebo, será aconselhado que você receba a vacina autorizada" (ou seja, do SUS), diz a orientação. Em casos como o deste repórter, no entanto, essa opção ainda não existe, nem há como saber quando se materializará, pois o estoque garantido pelo governo federal mal dá para o primeiro grupo prioritário.

Resta o consolo de ter contribuído para o avanço da ciência e o desenvolvimento de uma vacina que tão cedo não vai beneficiar ninguém além da população dos EUA.

 

por Marcelo Leite | Folhapress/Foto: Divulgação

Indicado de Bolsonaro para Petrobras nega intervenção do presidente na empresa

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Indicado por Jair Bolsonaro (sem partido)para presidir a Petrobras, em meio à insatisfação do presidente com a política de preços da estatal, o general da reserva Joaquim Silva e Luna disse à Folha na tarde deste sábado (20) que a empresa está "no meio da sociedade" e que seus produtos finais, como combustível e gás, se destinam às pessoas.

Mesmo assim, o general nega a possibilidade de Bolsonaro intervir na estatal e na política de preços praticada pela empresa. "Jamais haverá ingerência do presidente. Ontem, na nossa conversa, ele não falou nada disso", afirmou Luna.

A conversa decisiva para sua indicação à presidência e ao conselho de administração da Petrobras ocorreu na sexta-feira (19), segundo o general, que atualmente é o diretor-geral de Itaipu Binacional. As primeiras conversas ocorreram durante o feriado de Carnaval, mas com o assunto girando mais em torno de "assuntos econômicos em geral", conforme o general.

"Fui indicado ontem [sexta] pelo presidente, ainda serei referendado pelo conselho de administração. Há um caminho, um processo. Seria precipitado falar de Petrobras. Ainda não posso falar como se já estivesse sentado na cadeira de presidente", disse.

Mesmo assim, o general expressou algumas impressões sobre a política de preços vigente.

"Existem os dados abertos: barril de petróleo a US$ 60, dólar muito alto. Estes dois fatores interferem na política de preços."

O diretor-geral da Itaipu deu um exemplo para ilustrar sua visão sobre a função de empresas estatais como a usina hidrelétrica e a Petrobras: "Uma empresa está no meio da sociedade. Itaipu investiu R$ 50 milhões em Foz do Iguaçu [PR] para combater a Covid-19. O rei que mora no castelo, quando sai do castelo, ele vai andar na rua."

Uma intervenção por Bolsonaro na Petrobras seria inviável, segundo o general.

"Mesmo se o presidente quisesse intervir, não tem como. A política de preços é responsabilidade da diretoria executiva. A decisão é colegiada. O presidente da Petrobras é um desses diretores."

por Folhapress